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Parassimpatolíticos
Profa Dra Roberta Yamaguchi
SISTEMA NERVOSO
SN Central SN Periférico
86 | Capítulo Sete
Hemisfério cerebral: A
Córtex cerebral Diencéfalo Lobo frontal
Neurônios sensitivos (Aferentes)
Lobo parietal
Núcleos da base
Lobo temporal
Somáticos e Viscerais (Aferentes)
Tronco Mesencéfalo
encefálico Ponte Cerebelo
Medula
oblonga
Cervical
Entrada
Lobo occipital
Medula espinal
Torácica
Saída
Neurônios motores
(eferentes)
C
Somático Autônomo
psula interna
Lombar
Núcleo caudado
Cá (voluntário) (involuntário)
Tálamo
Músculo cardíaco,
Músculo
Putâmen músculo liso,
esquelé9co glândulas
Sacral
Vários
níveis da Neurônio motor Músculo Receptores
medula w - ; - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . . . , . . .ACh Nicotínicos
esquelético
espinal Nm
SISTEMA AUTONÔMICO
Parassimpático
. - / Gânglio
Cranial .6
Receptores
e ACh Muscarínicos
espinal ACh M
>
Glândulas
sudoríparas (Goodman e Gilman, 12ª Ed)
Receptores
Receptores
Nicotínicos Muscarínicos
Receptores colinérgicos
Receptores nicotínicos:
M1 M2 M3 M4 M5
Receptores colinérgicos
Receptores muscarínicos:
Respostas
Celulares
Receptores colinérgicos
Receptores muscarínicos:
Respostas
Celulares
Receptores colinérgicos
M1 M2
M3
M4
Nas glândulas exócrinas, e no músculo
liso do TGI, olho, vias aéreas, bexiga e No SNC (córtex e corpo estriado)
no endotélio vascular.
Resposta funcional: aumento da
Resposta funcional: secreção gástrica e locomoção
salivar, contração da musculatura lisa
gastrintestinal, acomodação ocular e
vasodilatação.
M5
No SNC (substância negra)
Vasodilatação Vasoconstrição
ação em M3 ação em M3 das
que ativa NO céls musculares
sintase
Ação da Ach no trato respiratório
Bronconstrição
Aumento da secreção de
muco
M3
Ação da Ach no TGI
Aumento da motilidade
M3
Fisiologia da Transmissão Colinérgica
Mitocôndria 1. Captação de
colina
2 2. Síntese ACh
Acetilcolina
3. Estocagem Ach
Colina Vesícula
acetiltransferase 4. Liberação Ach
4
3 5. Ação ACh em
1
colinoceptores
Colina 6 Receptor 6. Degradação
Colinérgico
Acetato ACh pela AChE
Acetilcolinesterase (AChE) 5
CH3 CH3
Colina acetiltransferase H3C
CH3 CH3
Acetil CoA
CH3
2 Colina Acetilcolina
CH3
Farmacologia da Transmissão Colinérgica
Mitocôndria
1. Captação de
colina
2
2. Síntese ACh
Acetilcolina
3. Estocagem Ach
Colina Vesícula
acetiltransferase 4. Liberação Ach
Hemicolínio 5. Ação ACh em
-
3 4
1 colinoceptores
6. Degradação
Colina ACh pela AChE
6 5
Receptor
Colinérgico
Acetato
Acetilcolinesterase (AChE)
Farmacologia da Transmissão Colinérgica
Vesamicol
-
Mitocôndria
1. Captação de
colina
2
2. Síntese ACh
Acetilcolina
3. Estocagem Ach
Colina Vesícula
acetiltransferase 4. Liberação Ach
5. Ação ACh em
3 4
colinoceptores
1
6. Degradação
Colina ACh pela AChE
6 5
Receptor
Colinérgico
Acetato
Acetilcolinesterase (AChE)
Farmacologia da Transmissão Colinérgica
Mitocôndria
1. Captação de
colina
2
2. Síntese ACh
Acetilcolina
3. Estocagem Ach
Colina Vesícula
4. Liberação Ach
-
acetiltransferase
5. Ação ACh em
3
4 colinoceptores
1
6. Degradação
Colina ACh pela AChE
6 5
Receptor
Colinérgico
Acetato
Toxina botulínica e
Acetilcolinesterase (AChE)
β-bungarotoxina
Farmacologia da Transmissão Colinérgica
Mitocôndria
1. Captação de
colina
2
2. Síntese ACh
Acetilcolina
3. Estocagem Ach
Colina Vesícula
acetiltransferase 4. Liberação Ach
5. Ação ACh em
3 4
colinoceptores
1
-
6. Degradação
Colina
5 ACh pela AChE
6 Receptor
Colinérgico
Acetato
Antagonistas
Acetilcolinesterase (AChE) (muscarínicos e
nicotínicos)
Farmacologia da Transmissão Colinérgica
Mitocôndria
1. Captação de
colina
2
2. Síntese ACh
Acetilcolina
3. Estocagem Ach
Colina Vesícula
acetiltransferase 4. Liberação Ach
5. Ação ACh em
3 4
colinoceptores
1
6. Degradação
Colina ACh pela AChE
6 5
Receptor
Colinérgico
Acetato
-
Anticolinesterásicos
Acetilcolinesterase (AChE)
Farmacologia da Transmissão Colinérgica
Mitocôndria
Acetilcolina
Colina Vesícula
acetiltransferase
Colina Receptor
Colinérgico
Acetato
AChE
Parassimpatomiméticos - transmissão
colinérgica por:
(1) ativar os colinoceptores (agonistas de ação direta)
(2) inibir a degradação de ACh endógena pela AChE
(agonistas de ação indireta).
Ação direta
Usados na clínica
Parassimpatomiméticos
1. Ésteres da colina
Acetilcolina (ACh)
Ação nicotinica e muscarínica. Ação de
curta duração devido a degradação pela
AChE.
Praticamente sem aplicações
terapêuticas.
Acetil-b-metilcolina ou
metacolina (MCh)
Derivado da ACh com ação
muscarínica > nicotínica. Menor
hidrólise pela AChE (ação
prolongada). Ação mais intensa no
sistema cardiovascular.
Parassimpatomiméticos
1. Ésteres da colina
Carbacol (CCh)
Ação muscarínica e nicotínica.
Ação nicotínica significativa em
gânglios autonômicos. Totalmente
resistente a hidrólise pela AChE
ou colinesterases inespecíficas
(ação prolongada).
Betanecol (BCh)
Derivado da ACh com ação
muscarínica >>> nicotínica.
Ações intesnsas no trato
gastrintestinal e na motilidade
vesical. Totalmente resistente a
hidrólise pela AChE (ação
prolongada).
Parassimpatomiméticos
2. Alcalóides naturais
Muscarina
Ação altamente seletiva em
receptores muscarínicos.
Extraída do cogumelo Amanita Amanita muscaria Muscarina
muscaria.
Pilocarpina
Ação altamente seletiva em
receptores muscarínicos.
2. Alcalóides naturais
Arecolina
Ação altamente seletiva em
receptores muscarínicos.
Extraído da areca ou bétale
(sementes da Areca catechu).
Areca catechu
Parassimpatomiméticos
Sistema cardiovascular:
Sistema gastro-intes3nal:
- contração musculatura
gastro-intestinal e
secreção intestinal (M3)
- secreção de HCl no
estômago (M1).
Parassimpatomiméticos
Efeitos farmacológicos:
Vias urinárias:
- contração da musculatura
da bexiga urinária (M3) –
peristaltismo ureteral e
frequência urinária
Parassimpatomiméticos
Efeitos farmacológicos:
Olho:
- miose por contração da
musculatura constritora da
íris (M3)
- acomodação visual (perto)
por contração da
musculatura ciliar (M3)
Parassimpatomiméticos
Efeitos farmacológicos:
- ↑ secreção (M3)
Parassimpatomiméticos
Efeitos farmacológicos:
SNC:
- ↑ estado de alerta;
- tremor;
- hipotermia, etc.
(M1-M5)
Parassimpatomiméticos – uso clínico
ACh
Constrição da pupila
(miose)
Intoxicação por amanita
• Salivação
• Lacrimejamento Muscimol, ácido ibotenico e muscarina
• Náuseas e vômitos
• Cefaleia
• Distúrbios visuais
• Cólicas abdominais
• Diarreia
• Broncoespasmo
• Bradicardia
• Hipotensão
• Choque
Parassimpatomiméticos
Ação Indireta
Anticolinesterásicos: são fármacos que atuam inibindo as
colinesterases, intensificando a transmissão colinérgica.
Tipos de colinesterase humanas
Acetilcolinesterase (AchE)
Tem alta afinidade pela Ach.
É encontrada em sinapses colinérgicas.
Butirilcolinesterase (BuChE)
Tem baixa afinidade pela Ach.
Está presente no cérebro, fígado, músculo,
TGI, pele e plasma.
Está ausente nas sinapses colinérgicas
Parassimpatomiméticos
Ação Indireta
Edrofônio
Mecanismo de ação
AChE
Esterásico Aniônico
AChE
fosforilada
inativa
AChE
carbamilada
Parassimpatomiméticos
Reativação da colinesterase
Pralidoxima
Centro esterásico fosforilado Grupo (=NOH) possui alta afinidade pelo átomo
fósforo à atrai o grupo fosfato do Diflo
Atropina (parassimpatolítico):
É usada para ↓ os efeitos do excesso de Ach nos receptores muscarínicos.
Parassimpatomiméticos
Efeitos farmacológicos:
Sistema cardiovascular:
- vasodilatação (M3)
- bradicardia (M2);
- hipotensão.
Parassimpatomiméticos
Efeitos farmacológicos:
Sistema gatrintestinal:
- ↑ motilidade (M3);
- diarréia.
Parassimpatomiméticos
Efeitos farmacológicos:
Vias urinárias:
- incontinência urinária
(M3)
Parassimpatomiméticos
Efeitos farmacológicos:
Olho:
- Miose
- visão turva
- ↓ pressão intra-ocular
- lacrimejamento
Parassimpatomiméticos
Efeitos farmacológicos:
- Sistema respiratório:
- contração da
musculatura traqueo-
bronquial
(broncoconstrição) (M3)
- secreção traqueo-
bronquial (M3).
Parassimpatolíticos
São fármacos que bloqueiam a ação da ACh nos
tecidos inervados pelos nervos parassimpáticos
Escopolamina:
Ipratrópio:
Sistema cardiovascular:
Sistema gatrintestinal:
Vias urinárias:
- relaxamento muscular;
- ↓ frequência urinária
(bloqueio M3).
Parassimpatolíticos
Efeitos farmacológicos:
Olho:
Sistema
cardiovascular
Circulação
Oculares
TGI
Outros m. lisos
Trato Respiratório
- Despolarizantes
- Competitivas não despolarizantes
Curare
Agentes bloqueadores da JNM
Ação paralisante
Despolarização mais
prolongada
Paralisia flácida
Propriedades farmacológicas
Gânglios autônomos e medula suprarrenal
D-tubocurarina
Queda pressão
arterial e taquicardia
Propriedades farmacológicas
Gânglios autônomos e medula suprarrenal
Despolarizantes
Suxametônio
Hiperes9mulação
vagal e simpá9ca
Bradicardia,
hipertensão e
taquicardia
Propriedades farmacológicas
Mastócito
Tubocurarina
Produz histamina
Broncoespasmo,
hipotensão,
secreções brônquicas
Propriedades farmacológicas
Mastócito
Suxametônio,
mivacúrio,
atracúrio
Produz histamina em
menor intensidade
Usos terapêuticos
Relaxamento muscular
- Toxina botulínica
- Reduzem a contração muscular
Toxinas Clostridium
Toxina tetânica
1. Estimulantes ganglionares
2. Bloqueadores ganglionares
Agonistas dos receptores nicotínicos
1. Estimulantes ganglionares
SNC
Cardiovascular
Aumento da FC
Aumento da PA
Estimulação dos gânglios simpáticos
Medula suprarrenal
Ativação dos quimiorreceptores dos corpos aórticos e carotídeos
Agonistas dos receptores nicotínicos
1. Estimulantes ganglionares
TGI
2. Bloqueadores ganglionares
Efeitos farmacológicos:
Uso clínico:
São utilizados com frequência em estudos experimentais sobre o sistema
nervoso autônomo, mas possui pouca importância clínica.
Obrigada