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ANATOMIA MACROSCÓPICA DO TELENCÉFALO

3 Pólos: Frontal, Occipital e Temporal.


3 Faces: Súpero-lateral (convexa), Medial (plana) e Inferior (base).

Face Súpero-Lateral

Lobo Frontal
Lobo Temporal
Lobo Parietal e Occipital
Lobo da Ínsula
a. Sulco central da ínsula
b. Sulco circular da ínsula

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Hélio Pinheiro – FCM 2008.2
Face Medial

Lobo Occipital
Lobo Frontal e Parietal

Face Inferior

Lobo Temporal
Sulco do hipocampo
Lobo Frontal

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Hélio Pinheiro – FCM 2008.2
Limites Dos Ventrículos Laterais

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Hélio Pinheiro – FCM 2008.2
Núcleos Da Base
Face lateral até a superfície ventricular: Córtex da ínsula, cápsula extrema, claustrum, cápsula externa, putâmen, lâmina
medular lateral, parte externa do globo pálido, lâmina medular medial, parte interna do globo pálido, cápsula interna,
tálamo, III ventrículo.

Núcleos da base: Núcleo caudado, núcleo lentiforme, claustrum, corpo amigdalóide, núcleo de accumbens e núcleo basal de
Meynert.

Fibras do centro branco medular do cérebro:


Associação: Unem áreas corticais atravessando o plano mediano para unir áreas simétricas entre os hemisférios:
corpo caloso, comissura do fórnix, comissura anterior.
Projeção: Unem o córtex cerebral a centros sub-corticais, dispondo-se em dois feixes: o fórnix (córtex do hipocampo
ao corpo mamilar) e a cápsula interna (núcleo lentiforme do núcleo caudado e tálamo)

Corpo estriado: núcleo caudado, putâmen, globo pálido.


Núcleo lentiforme: putâmen, globo pálido.

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Hélio Pinheiro – FCM 2008.2
MENINGES - LÍQUOR
Dura-Máter

Pregas
Seios
Seios Venosos

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Hélio Pinheiro – FCM 2008.2
Aracnóide

Líquor

Corno inferior e parte central

Tecto

Tecto

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Espaço Localização Conteúdo
Epidural (Extradural) Dura-máter e periósteo do canal Tecido adiposo e plexo venoso
vertebral vertebral interno.
Subdural Dura-máter e aracnóide (virtual) Pequena quantidade de líquido.
Subaracnóideo Aracnóide e pia-máter LCR.

Anestesia nos espaços meníngeos

Raquidiana: Anestésico é introduzido no espaço subaracnóideo entre L2-L3, L3-L4 ou L4-L5. Perfurando em seu trajeto a
pele, tela subcutânea, ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, dura-máter e aracnóide.

Epidurais (peridurais): Anestésico é introduzido no espaço epidural, onde atinge os forames intervertebrais e se difunde para
as raízes dos nn. espinhais, feito geralmente na região lombar.

Drenagem venosa

O sangue proveniente das veias do encéfalo e bulbo ocular é drenado para os seios da dura-máter e destes para as veias
jugulares internas.

Petroso superior Sigmóide v. Jugular int.

Cavernoso Intercavernoso Cavernoso

Petroso inferior v. Jugular int.

Hidrocefalia

Comunicantes: Resultam em excesso na produção de LCR ou deficiência em sua absorção. Ocorre mais frequentemente a
processos patológicos dos plexos coróides, seios da dura-máter e granulações aracnóideas.

Não comunicantes: Resultam de obstruções no trajeto do LCR. Ocorre no forame interventricular (provocando dilatação do
ventrículo lateral correspondente), aqueduto cerebral (provocando dilatações no ventrículo lateral e III ventrículo), forames
de Luschka e Magendie (provocando dilatações de todo sistema ventricular), incisura da tenda que impede a passagem do
LCR do compartimento infratentorial para o supratentorial (provocando dilatação de todo o sistema ventricular).

Hipertensão craniana

Havendo suspeita de hipertensão craniana, deve-se fazer sempre um exame de fundo de olho. O nervo ótico é envolvido por
um prolongamento do espaço subaracnóideo, levando a compressão do nervo óptico. Isso causa obliteração da veia central
da retina, que passa em seu interior, o que resulta em ingurgitamento das veias da retina com edema da papila óptica.

Hernias Intracanianas

Hénia do giro do cíngulo: Um tumor em um dos hemisférios pode causar hérnia do giro do cíngulo, fazendo protusão para o
lado oposto.

Hénia do úncus: Um aumento da pressão no compartimento supratentorial empurra o úncus que faz protusão através da
incisura da tenda, comprimindo o mesencéfalo. Ocorrendo uma rápida perda da consciência ou coma profundo.

Hérnia das tonsilas: Um processo expansivo na fossa posterior do crânio pode empurrar as tonsilas do cerebelo através do
forame magno. Também quando se faz uma punção lombar em pacientes com hipertensão craniana, havendo uma súbita
diminuição da pressão liquórica no espaço subaracnóideo espinhal, causando penetração das tonsilas através do forame
magno. O quadro é de morte por lesão dos centros repiratórios e vasomotor devido a compressão do bulbo.

Hematoma extradural: Resulta em acúmulo de sangue nas meninges sob a forma de hematomas (a. meníngea média). O
hematoma cresce separando a dura-máter do osso, e empurra o tecido nervoso para o lado oposto. Morte em poucas horas.

Hematoma subdural: O sangramento se dá no espaço subdural, geralmente em consequencia de ruptura de veia cerebral. O
crescimento do hematóma é lento e a sintomatologia aparece tardiamente.
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VASCULARIZAÇÃO DO SNC

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Carotídeo interno
Vértebro-basilar
Polígono de Willis

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Vascularização do encéfalo

Artéria carótida interna: Após um trajeto longo no pescoço, penetra pelo canal carotídeo do osso temporal, atravessa o seio
venoso, perfura a dura-máter e a aracnóide no início do sulco lateral, próximo a substância perfurada anterior, divide-se em
dois ramos terminais: a. cerebrais média e anterior

Artérias vertebral e basilar: As aa. Vertebrais esquerda e direita destacam-se das aa. Subclávias correspondentes, sobem no
pescoço dentro dos forames transversos das vétebras cervicais, perfuram a membrana atlanto-occipital, a dura-máter e
aracnóide, penetrando pelo forame magno, percorrendo pela face anterior do bulbo. Ao nível do sulco bulbo pontino
fundem-se para formar a a. basilar

Polígono de Willis

Estruturas: circunda o quiasma óptico, tuber cinéreo, fossa interpeduncular e a substância perfurada anterior.

Anastomose: A a. comunicantes anterior é pequena e anastomosa as duas aa. Cerebrais anteriores adiante do quiasma
óptico. As aa. Comunicantes posteriores unem de cada lado as carótidas internas com as cerebrais posteriores
correspondentes. Deste modo elas anastomosam o sistema carotídeo interno ao vertebral.

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CONSIDERAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS
Alterações da motricidade
Nas alterações da motricidade decorrentes de lesões do sistema nervoso pode haver ausência (arreflexia), diminuição
(hiporreflexia) ou aumento (hiper-reflexia) dos reflexos músculo-tendinosos, como, por exemplo, o reflexo patelar. Pode
ainda haver o aparecimento de reflexos patológicos. Assim, quando se estimula a pele da região plantar, a resposta reflexa
normal consiste na flexão plantar do hálux. Contudo, em casos de lesão dos tractos córtico-espinhais, ocorre a flexão dorsal
do hálux (sinal de Babinski).
Paralisias com hiporreflexia e hipotonia são denominadas paralisias flácidas. Caracterizam a chamada síndrome do
neurônio motor inferior ou periférico, que resulta de lesão dos neurônios motores da coluna anterior da medula (ou dos
núcleos motores dos nervos cranianos). Nestes casos, ocorre também em pouco tempo atrofiada musculatura inervada por
perda da ação trófica dos nervos sobre os músculos. Paralisia com hiper-reflexia e hipertonia são denominadas paralisias
espásticas. Ocorrem na síndrome do neurônio motor superior ou central, onde a lesão localiza-se nas áreas motoras do
córtex cerebral ou nas vias motoras descendentes, em especial no tracto córtico-espinhal. Neste caso, a atrofia muscular é
muito discreta, pois os músculos continuam inervados pelos neurônios motores inferiores e o sinal de Babinski é positivo.

Alterações da sensibilidade
 Algia: Dor
 Algesia: Dor
 Analgesia: Ausência de sensibilidade a dor
 Anestesia: Ausência de todo tipo de sensibilidade
 Alodínea: Aumento na sensibilidade da dor; dor em resposta a um estímulo normalmente não doloroso.
 Aloestesia: Percepção de um estímulo sensorial num outro local exceto aquele em que ele foi aplicado
 Disestesia: Sensações pervertidas anormais desagradáveis ou dolorosas, quer espontâneas quer após um estimulo
normalmente não doloroso; acompanham frequentemente parestesias.
 Hiperpatia: Percepção excessiva da dor provocada por estimulações mínimas, ou dor espontânea
 Hiperalgesia: Percepção excessiva da dor provocada por estimulações mínimas, ou dor espontânea
 Hipoalgesia: Diminuição da sensibilidade a dor
 Hipoestesia: Diminuição da sensibilidade a dor
 Hiperestesia: Aumento da sensibilidade
 Parestesia: Sensações anormais vivenciadas na ausência de estimulação específica. (ex., frio, calor, formigamento,
pressão, etc.)
 Astereognosia: Incapacidade de reconhecimento de objetos pelo tato
 Palestesia: Percepção de vibração
 Cinestesia: Percepção do movimento

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Lesões Da Medula
Lesões da coluna anterior: Ocorre mais freqüentemente na poliomielite (paralisia infantil), cujo vírus destrói especificamente
os neurônios motores da coluna anterior. Neste caso aparece uma síndrome do neurônio motor inferior no território
muscular correspondente à área da medula que foi lesada. Podem ocorrer enormes deformidades por ação de grupos
musculares cujos antagonistas foram paralisados. Quando a destruição se dá nos neurônios responsáveis pelos movimentos
respiratórios, pode haver morte por insuficiência respiratória.

Tabes Dorsalis: Na Tabes Dorsalis, conseqüência da neuros-sífilis, ocorre lesão das raízes dorsais, especialmente da divisão
medial destas raízes. Como esta divisão contém as fibras que formam os fascículos grácil e cuneiforme, estes são também
destruídos. Como conseqüência, temos: Perda da propriocepção consciente, perda do tato epicrítico, perda da sensibilidade
vibratória e esterognosia.

Hemissecção da medula: A hemissecção da medula produz no homem um conjunto de sintomas conhecido como síndrome
de Brown-Séquard. Os sintomas mais característicos resultam da interrupção dos principais tractos, que percorrem uma
metade da medula. Todos os sintomas aparecem somente abaixo do nível da lesão.
Sintomas que se Manifestam do Mesmo Lado da Lesão (Tractos não Cruzados na Medula).
a) paralisia espástica com aparecimento do sinal de Babinski, em virtude da interrupção das fibras do tracto córtico-
espinhal lateral;
b) perda da propriocepção consciente e do tato epicrítico em virtude da interrupção das fibras dos fascículos grácil e
cuneiforme.
Sintomas que se Manifestam do Lado Oposto ao Lesado (Tractos Cruzados)
a) perda da sensibilidade térmica e dolorosa a partir de um ou dois dermátomos abaixo do nível da lesão, em
conseqüência da interrupção das fibras do tracto espino-talâmico lateral;
b) ligeira diminuição do tato protopático e da pressão por comprometimento do tracto espino-talâmico anterior.
Este comprometimento, em geral, é pequeno porque as fibras da raiz dorsal que levam esta modalidade de sensibilidade dão
ramos ascendentes muito grandes, que emitem colaterais em várias alturas antes de fazer sinapse na coluna posterior e
cruzar para o lado oposto.

Seringomielia: Trata-se de uma doença na qual há formação de uma cavidade no canal central da medula, levando a uma
destruição da substância cinzenta intermédia central e da comissura branca. Esta destruição interrompe as fibras que
formam os dois tractos espino-talâmicos laterais, quando eles cruzam ventralmente ao canal central. Ocorre, assim, uma
perda da sensibilidade térmica e dolorosa de ambos os lados, em uma área que corresponde aos dermátomos relacionados
com as fibras lesadas. A perda da sensibilidade térmica e dolorosa com persistência da sensibilidade tátil e proprioceptiva é
denominada dissociação sensitiva.

Transecção da medula: Imediatamente após um traumatismo que resulte na secção completa da medula, o paciente entra
em estado de choque espinhal. Caracteriza-se pela absoluta perda da sensibilidade, dos movimentos e do tônus nos
músculos inervados pelos segmentos medulares situados abaixo da lesão. Há ainda retenção de urina e de fezes.

Compressão da medula por um tumor: Entende-se, pois, que, quando um tumor comprime a medula de fora para dentro, as
fibras originadas nos segmentos sacrais são lesadas em primeiro lugar. Quando o tumor comprime de dentro para fora, estas
fibras são lesadas por último ou são preservadas.

Cordotomias: O processo consiste na secção cirúrgica do tracto espino-talâmico lateral, acima e do lado oposto ao processo
doloroso. Neste caso haverá perda de dor e de temperatura do lado oposto, a partir de um dermátomo abaixo do nível da
secção. Em caso de tratamento de dores viscerais, é imprescindível a cirurgia bilateral, em vista do grande número de fibras
não cruzadas, relacionadas com a transmissão deste tipo de dor.

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Lesões Do Bulbo
Lesões da base do bulbo (hemiplegia cruzada com lesão do hipoglosso): Lesão da pirâmide compromete o tracto córtico-
espinhal e como este se cruza abaixo do nível da lesão, causa hemiparesia do lado oposto ao lesado. Quando a lesão se
estende dorsalmente, atingindo os demais tractos motores descendentes, o quadro é de hemiplegia. A lesão do hipoglosso
causa paralisia dos músculos da metade da língua situada do lado lesado, com sinais de síndrome de neurônio motor interior,
que no casos se manifesta principalmente por hipotrofia destes músculos. Como a musculatura de uma das metades da
língua está paralisada, quando o doente faz a protrusão da língua, a musculatura do lado normal desvia a língua para o lado
lesado.

Síndrome da a. cerebelar inferior posterior (Síndrome de Wallemberg): A artéria cerebelar inferior posterior, ramo da
vertebral, irriga a parte dorso lateral do bulbo. Lesões desta região freqüentemente decorrem de trombose da artéria, o que
compro-mete várias estruturas, resultando sintomatologia complexa.
a) lesão do pedúnculo cerebelar inferior - incoordenação de movimentos na metade do corpo situada do lado
lesado;
b) lesão do tracto espinhal do trigêmeo e seu núcleo - perda da sensibilidade térmica e dolorosa na metade da face
situada do lado da lesão;
c) lesão do tracto espino-talâmico lateral - perda da sensibilidade térmica e dolo-rosa na metade do corpo situada
do lado oposto ao da lesão;
d) lesão do núcleo ambíguo- perturbações da deglutição e da fonação por paralisia dos músculos da faringe e da
laringe.

Lesões Da Ponte
Lesão do nervo facial: Estes músculos perdem o tônus, tornando-se flácidos e, como isto ocorre com o músculo bucinador,
há, freqüentemente, vazamento de saliva pelo ângulo da bocado lado lesado. Como a musculatura do lado oposto está
normal, resulta desvio da comissura labial para o lado normal, particularmente evidente quando o indivíduo sorri. Há
também paralisia do músculo orbicular do olho, cuja porção palpebral permite o fechamento da pálpebra.

Lesão da base da ponte (síndrome de Millard-Gubler): A lesão do nervo abducente causa paralisia do músculo reto lateral do
mesmo lado da lesão, o que impede o movimento do olho em direção lateral (abdução do olho). Como o olho não afetado se
move normalmente, os movimentos dos dois olhos deixam de ser conjugados. É por isso que o indivíduo vê duas imagens no
objeto, fenômeno denominado diplopia.

Lesão da ponte ao nível da emergência do nervo trigêmeo: Lesões da base da ponte podem comprometer o tracto córtico-
espinhal e as fibras do nervo trigêmeo, determinando um quadro de hemiplegia cruzada com lesão do trigêmeo. A lesão do
tracto córtico-espinhal causa hemiplegia do lado oposto com síndrome do neurônio motor superior. A lesão do trigêmeo
causa as seguintes perturbações motoras e sensitivas do mesmo lado:
a) perturbações motoras - lesão do componente motor do trigêmeo causa paralisia da musculatura mastigadora do
lado da lesão. Por ação dos músculos pterigóideos do lado normal, há desvio da mandíbula para o lado paralisado;
b) perturbações sensitivas - ocorre anestesia da face do mesmo lado da lesão, no território correspondente aos três
ramos do trigêmeo. A lesão se pode estender ao lemnisco medial, determinando a perda da propriocepção consciente e do
tato epicrítico do lado oposto ao lesado.

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Lesões Do Mesencéfalo
Lesão da base do pedúnculo cerebral (síndrome de weber): Urna lesão da base do pedúnculo cerebral, geralmente
compromete o tracto córtico-espinhal e as fibras do nervo oculomotor, A lesão do tracto córtico-espinhal, determina
hemiparesia do lado oposto.Dá lesão do nervo oculomotor resultam os seguintes sintomas no lado da lesão:
a) impossibilidade de mover o bulbo ocular para cima, para baixo ou em direção medial por paralisia dos músculos
retos superior, inferior e medial;
b) diplopia;
c) desvio do bulbo ocular em direção lateral(estrabismo divergente), por ação do músculo reto lateral não contra
balançada pelo medial;
d) ptose palpebral (queda da pálpebra), decorrente da paralisia do músculo levantador da pálpebra, o que
impossibilita também a abertura voluntária da pálpebra;
e) dilatação da pupila (midríase) por ação do músculo dilatador da pupila (inervado pelo sistema nervoso simpático),
não antagonizada pelo constritor da pupila cuja inervação paras simpática foi lesada.

Lesão do tegmento do mesencéfalo (síndrome de benedikt): Uma lesão no tegmento do mesencéfalo compromete o nervo
oculomotor, o núcleo rubro e o lemnisco medial, espinhal e trigeminal:
a) lesão do oculomotor
b) lesão dos lemniscos medial, espinhal e trigeminal- anestesia da metade oposta do corpo, inclusive da cabeça, esta
última causada por lesão do lemnisco trigeminal;
c) lesão do núcleo rubro - tremores e movimentos anormais do lado oposto à lesão

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NERVOS CRANIANOS
Componentes Funcionais Dos nn. Cranianos

Propriocepção,
Gerais
Exterocepção
Somáticas
Visão, audição e
Especiais
equilíbrio
Fibras Aferentes

Gerais Dor visceral

Viscerais

Especiais Olfato e paladar

mm. estriados
Somáticas esqueléticos
miotômicos

Fibras Eferentes mm. lisos,


Gerais m. cardíaco,
glândulas
Viscerais
mm. estriados
Especiais esqueléticos
branquioméricos

Colunas Dos Núcleos Dos nn. Cranianos


- Tracto mesencefálico do
trigêmeo,
Gerais - Sensitivo principal,
- Tracto espinhal do
trigêmeo.
Somáticas
- Coclear ventral e dorsal,
Especiais - Vestibular inferior,
superior, medial elateral.
Fibras Aferentes

Viscerais - Tracto solitário.

- Oculomotor,
- Troclear,
Somáticas - Abducente,
- Hipoglosso.

- Edinger-Westphal,
Fibras Eferentes - Lacrimal,
Gerais - Salivatório superior,
- Salivatório inferior,
- Dorsal do vago.
Viscerais
- Motor do Trigêmeo,
Especiais - Facial,
- Ambíguo.

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PONTE

FEVG, FES

QUIASMA ÓPTICO BULBO OLFATÓRIO

PONTE FASE FAVE

SULCO BULBO-PONTINO SULCO BULBO-PONTINO

FEVE

PONTE
SULCO BULBO-PONTINO

FASG

FAVE, FAVG, FASG, FEVG

SULCO BULBO-PONTINO

PONTE
FASE

FEVE

BULBO

BULBO

BULBO BULBO FEVE, FEVG


FEVE, FEVG

FEVE, FEVG

FAVE, FAVG, FASG


FES FAVE, FAVG, FASG

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- Núcleo olfatório anterior

- Núcleo geniculado lateral

- Oculomotor nucleus,
- Edinger-Westphal nucleus

- Núcleo troclear

- Principal sensory trigeminal


nucleus,
- Spinal trigeminal nucleus,
- Mesencephalic trigeminal
nucleus,
- Trigeminal motor nucleus

- Núcleo abducente

- Núcleo facial,
- núcleo solitário,
- núcleo salivatório superior

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- Núcleo vestibular

- Núcleo coclear

- Núcleo ambíguo,
- núcleo salivatório inferior,
- núcleo solitário

- Núcleo ambíguo,
- núcleo vagal motor dorsal,
- núcleo solitário

- Núcleo ambíguo,
- núcleo acessório espinhal

- Núcleo hipoglosso

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Inervação Da Língua

Glossofaríngeo:
Sensibilidade geral no 1/3
anteriores
Facial: Sensibilidade
gustativa nos 2/3 anteriores

Hipoglosso: Motricidade

Trigêmeo: Sensibilidade
geral nos 2/3 anteriores

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