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ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Prof: Ranulfo Cardoso Jr.


COMO SURGIU ?

INTERSETORIALIDADE OBJETIVOS

ATIVIDADES
EDUCATIVAS

OPERACIONALIZAÇÃO
SAÚDE DA FAMÍLIA
VISITAS
DOMICILIARES

SISTEMA DE
AÇÕES INFORMAÇÃO
ESTRATÉGICAS
ATRIBUIÇÕES DE
DA ATENÇÃO
ESF
BÁSICA
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA

•COMO SURGIU E QUAL SEU OBJETIVO ?


• COMO ACONTECE A OPERACIONALIZAÇÃO DO PSF ?
• QUAL A IMPORTÂNCIA DE TRABALHARMOS OS SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO (S.I ) E QUAIS OS PRINCIPAIS S.I A SEREM TRABALHADOS
NO PSF ?
• QUEM COMPÕE A EQUIPE DE SAÚDE DA FAMILIA E QUAIS AS
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DESTA EQUIPE ?
• QUAIS AS PRINCIPAIS AÇÕES ESTRATÉGICAS A SEREM TRABALHADAS
NA ATENÇÃO BÁSICA ?
• COMO DEVEM SER RELIZADAS AS VISITAS DOMICILIARES E QUAIS OS
PRINCIPAIS CRITÉRIOS PARA VISITA DOMICILIAR ?
•COMO DEVEM SER REALIZADAS AS ATIVIDADES EDUCATIVAS E QUAIS OS
PRINCIPAIS GRUPOS A SEREM TRABALHADOS NO PSF ?
• COMO DEVEMOS TRABALHAR AS AÇÕES INTERSETORIAIS NO PSF E
QUEM SÃO NOSSOS PRINCIPAIS PARCEIROS ?
MODELOS TÉCNICOS ASSISTÊNCIAS

OBJETIVOS

Médico Sanitarista Vigilância e Saúde


Privatista

•Curar • Controlar certos • Identificar riscos,danos e


agravos em as necessidades reais da
determinados grupos população
• Ofertar Serviços com riscos maiores
de adoecer e morrer • Elaborar propostas
integrais de assistência a
• Produzir atendimento
saúde

SUJEITOS

•Médicos (Especialistas) • Sanitaristas • Equipe de Saúde


• Auxiliares • População
• Paramédicos
MEIOS DE TRABALHO

• Tecnologia Sanitarista • Tecnologia da


• Tecnologia Médica
comunicação social (Equipe
• Indivíduo • Alguns grupos básicos de saúde/população)
e especiais
• Planejamento e avaliação
das ações

FORMAS DE ORGANIZAÇÃO

• Demanda Espontânea • Campanhas Sanitárias • Operação dos problemas


sociais
• Atendimento ao • Programas Especiais
indivíduo • Ações especificas de
Promoção,Prevenção e
Recuperação
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO

• Demanda Espontânea • Campanha • Operação dos problemas sociais


Sanitária
• Atendimento ao • Ações especiais de
individuo • Programas Promoção,Prevenção e
Especiais Recuperação

ONDE ACONTECE

• Medicina Liberal • UBS • PACS/PSF


• Cooperativas Médicas • Centros de Saúde
• Serviços Públicos • Hospitais
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

COMO SURGIU ?

•Conferências Internacionais de Promoção a Saúde


•Experiência do PACS
• Reorientação do modelo assistencial,a partir da Atenção Básica
REVALORIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA
•Conceito de Saúde da OMS(a partir de 1949);
•Marc Lalonde: 1974, preocupa-se com os gastos
públicos
•Conferência de Alma Ata: estabelece as
estratégias da Atenção Primária de Saúde com
objetivo de alcançar “Saúde para Todos no Ano
2000” ;
•Conferência Internacional de Promoção da Saúde
no Canadá em 1986 “Carta de Ottawa”
• Pacto pela Saúde
Carta de Ottawa
Campos de ação:
• Elaboração e implementação de políticas
públicas saudáveis
• Criação de ambientes favoráveis à saúde
• Reforço de ação comunitária
• Desenvolvimento de habilidades pessoais
• Reorientação dos sistemas e serviços de saúde
HISTÓRIA NATURAL DE QUALQUER DOENÇA NO HOMEM

Inter-relações de Fatores ligados Reação do HOSPEDEIRO ao ESTÍMULO


ao Agente ao Hospedeiro e ao Primeiros Primeiras lesões Estágio Recuperação
Meio Ambiente estágios de discerníveis avançado da
Produção de Estímulo Patogênese doença

Período de Pré-patogênese Período de patogênese

Promoção da
saúde
• Moradia Proteção
adequada Específica
• Escolas
• Áreas de • Imunizaçã Diagnóstico Precoce e Pronto Reabilitação
lazer o Atendimento
• Alimentaç • Saúde
ão ocupacion • Inquérito para descoberta de casos na Limitações da Invalidez • Prestação de serviço hospitalar e
adequada al comunidade • Evitar futuras complicações e comunitário para reeducação e
• • Higiene • Exames periódicos treinamento a fim de possibilitar a
Educação seqüelas
e saúde pessoal e • Isolamento para evitar a propagação utilização máxima das capacidades
do lar de doenças restantes
• Prevenção • Educação ao público para oferecer
contra emprego ao reabilitado
acidentes • Fisioterapia
• Controle • Terapia ocupacional
de vetores

Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção Terciária


NÍVEIS DE APLICAÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS
OBJETIVOS DO PSF

•PRESTAR ASSISTÊNCIA INTEGRAL,CONTINUA,COM RESOLUBILIDADE E


BOA QUALIDADE AS NECESSIDADES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO
ADSCRITA.
• INTERVIR SOBRE OS FATORES DE RISCO AOS QUAIS A POPULAÇÃO
ESTÁ EXPOSTA.
• HUMANIZAR AS PRÁTICAS DE SAÚDE ATRAVÉS DO ESTABELECIMENTO
DE UM VÍNCULO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E A POPULAÇÃO.
• PROPORCIONAR O ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS ATRAVÉS DO
DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES INTERSETORIAIS.
• CONTRIBUIR PARA A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DO
PROCESSO SAÚDE/DOENÇA.
• FAZER COM QUE A SAÚDE SEJA RECONHECIDA COMO UM DIREITO DE
CIDADANIA,E PORTANTO,EXPRESSÃO DE QUALIDADE DE VIDA.
•ESTIMULAR A ORGANIZAÇÃO DA COMUNIDADE PARA O EFETIVO
EXERCÍCIO DE CONTROLE SOCIAL
OPERACIONALIZAÇÃO DO PSF

•TERRITÓRIO:Área ; Microáreas ; Microáreas de Risco; Mapeamento


• FAMÍLIA E DOMICILIO
•ADSCRIÇÃO DA CLIENTELA
•UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA IDEAL
• TRABALHO MULTIDISCIPLINAR E INTEGRAL
• DEMANDA ORGANIZADA
•PROMOÇÃO DA SAÚDE
• INTERSTORIALIDADE
• REFERÊNCIA & CONTRA – REFERÊNCIA
•INTERCORRÊNCIAS NO PSF
•CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
•INDICADORES DE SAÚDE
• PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DAS EQUIPES
3. OPERACIONALIZAÇÃO DO PSF

3.1.TERRITÓRIO

É o espaço geográfico que configura-se em muito mais do que um simples espaço


físico.Todo território traz consigo,além dos acidentes geográficos, outras fronteiras
delimitadas pelas características culturais,sócio-econômicas, e ambientais.
3.2. ÁREA

Área é o conjunto de microáreas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde.O


modelo de atenção adotado e a área pode assumir diversas configurações.

• Área , no Programa de Agentes Comunitários ou Saúde (PACS) – é o conjunto de


microáreas contíguas, ou não, cobertas por uma equipe do PACS ( 1
introdutor/supervisor e,no máximo,30 Agentes Comunitários de Saúde) dentro de um
mesmo segmento territorial.
• Área, no PSF – é o conjunto de áreas contíguas sob a responsabilidade de uma
ESF, onde residem em torno de 2.400 a 4.500 pessoas.
• Outros ( demanda espontânea, oferta programática etc.)

MODELO MICROÁREA ÁREA

PACS Território onde habitam


Entre 400 e 750 pessoas
Conjunto de microáreas
cobertas por no máximo30
Correspondentes à Agentes comunitários de
Atuação de 1 ACS saúde e um
instrutor/supervisor,
Dentro de um mesmo
segmento territorial

PSF Território onde habitam


Entre 400 e 750 pessoas
Conjunto de microáreas
Cobertas por 1 equipe de saúde da
família. Responsável
pelo
Correspondentes à
Atendimento de 2400 a
Atuação de 1 ACS 4500 pessoas.

Outros Área de abrangência de


3.3. MICROÁREA

Espaço geográfico delimitado, onde residem cerca de 400 a 750 pessoas e


corresponde a área de atuação de um ACS.

3.3.1. MICROÁREA DE RISCO


Espaço geográfico onde a população está mais vulnerável a apresentar
problemas de saúde.
Ex.: Residências próximas a canal, esgoto a céu aberto, comunidade exposta
ao uso de drogas, elevado número de adolescentes
3.4. FAMIÍLA E DOMICÍLIO

Conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica


ou normas de convivência que residem na mesma unidade domiciliar, inclui
empregado(a) doméstico(a) que reside no domicilio, pensionistas e agregados
(BRASIL, 1988)
Domicilio –designa o “local de moradia estruturalmente separado e independente,
constituído por um ou mais cômodos”. A separação fica caracterizada quando o
local de moradia é limitado por paredes ( muros ou cercas, entre outros )
• Também são considerados domicílios: prédio em construção, embarcação,
carroça, vagão, gruta e outros locais que estejam servindo de moradia para a
família ( BRASIL, 1988)
3.5. ADSCRIÇÃO DA CLIENTELA

•“Adscrever a clientela” significa responsabilizar a equipe da unidade de saúde


pelos sujeitos que vivem na área geográfica definida para essa US.
•A partir desse conceito de responsabilização, devemos adscrever uma
população a uma equipe de saúde, uma unidade ou um serviço, numa lógica
numérica que permita que a oferta de serviço seja adequada às necessidades da
população
•A adscrição é realizada através do cadastro das famílias, por microárea através
das fichas do Sistema de Informação na Atenção Básica ( FICHA A – SIAB ).
•É necessário utilizar envelopes para cada família ( por microárea e
numeração das famílias ), onde possam ser armazenados os prontuários
individuais e/ou a Ficha ( Ficha de Cadastramento das Famílias )
FICHA - A (SIAB)
CADASTRO DAS FAMILIAS
3.6. POPULAÇÃO QUE DEVE SER ADSCRITA A UMA ESF

Cada ESF é responsável pelo acompanhamento de 600 a 1000 famílias ou


2400 a 4500 pessoas. O MS recomenda não alocar mais do que três ESF por
unidade de saúde, o que significa algo em torno de 10.000 pessoas adscritas para
cada USF.
3.8. UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA IDEAL
• O espaço físico deve considerar as particularidades locais
• A estrutura física da unidade deve contar, minimamente, com uma sala de
espera adequada para essa população, consultórios clínicos para os
profissionais de nível superior,sala de vacinas, sala de pequenos procedimentos
e curativos e sanitários, observando a legislação vigente
• A unidade deverá contar com local adequado para armazenar medicamentos,
sala para atendimentos coletivos, atividades de educação em saúde e para
reuniões com a comunidade em suas unidades.
3.9. TRABALHO MULTIDISCIPLINAR E INTEGRAL

• Melhor levantamento e conhecimento dos problemas, facilitará o diagnóstico.


• Melhor e maior intervenção para os diagnósticos e/ou problemas detectados.

3.10. QUEM É RESPONSAVEL PELA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA EQUIPE

• Todos os gestores e profissionais de saúde são direta e efetivamente


responsáveis pela promoção da saúde na Saúde da Família. Na proposta de
Saúde da Família todo contato configura-se como uma oportunidade para a
promoção da saúde.
3.12. QUAL O ESPAÇO DE ATUAÇÃO DA ESF ?

• Unidade de Saúde da Família / Comunidade;


• Atuar: Consultas individuais;
Atividades educativas
Visitas domiciliares
Capacitação e reuniões
Planejamento e avaliação das ações da ESF na USF
PRINCIPAIS ÁREAS ESTRATÉGICAS DE ATUAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

• Saúde da Criança
• Saúde da Mulher
• Controle da Hipertensão
• Controle da Diabetes Melittus
• Controle da Tuberculose
• Controle da Hanseníase
• Ações de Saúde bucal
COMO GARANTIR A INTEGRAÇÃO NA REDE, A REFERÊNCIA E CONTRA –
REFERÊNCIA

• Papel de gestão local – Organização dos níveis de atenção


•Protocolos ( Referência e Contra – referência )
• Participação dos profissionais de saúde
• Centrais de marcação de consultas e exames
• UBS – Porta de entrada do SUS
CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

•Educação permanente
• Curso introdutório
• Treinamento em serviço
4. EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA E SUAS ATRIBUIÇÕES

• MÉDICO
•ENFERMEIRO
•CIRURGIÃO DENTISTA
• AUXILIAR E/OU TÉCNICO DE ENFERMAGEM
• AUXILIAR DE CIRURGIÃO DENTISTA E/OU TÉCNICO DE HIGIENE DENTAL
• AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE (ACS)
MÉDICO
M
É
D
I
C
O

•Consulta clínica com demanda organizada e pronto atendimento médico


nas urgências e emergências;
•Visita domiciliar e/ou consulta clínica no domicílio;
•Fomentar a criação de grupos educativos e participar dos grupos;
•Planejar e avaliar as ações de saúde;
•Encaminhar o usuário aos serviços de maior complexidade, por meio de
um sistema de referência e contra-referência;
•Solicitar exames complementares;
•Verificar e atestar óbito;
•Participar de reuniões e realizar capacitações de forma interdisciplinar na
ESF;
•Fomentar o sistema de informação de todos os programas de acordo com
solicitação do sistema de saúde;
• Programar e supervisionar insumos;
b) ENFERMEIRO
ENFERMEIRO

•Realizar consultas de enfermagem em demanda organizada seguindo os


passos da sistematização da consulta ( Anamnesse,queixa principal,
exame físico, diagnostico de enfermagem e/ou conduta de enfermagem ),
conforme protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e as
disposições legais da profissão;
• Realizar cuidados diretos de enfermagem nas urgências e emergências
clinicas, fazendo a indicação parta continuidade da assistência prestada;
Visita domiciliar e/ou consulta clínica no domicílio;
• Fomentar a criação de grupos educativos e participar dos grupos;
• Planejar e avaliar as ações de saúde;
• Encaminhar o usuário aos serviços de maior complexidade, por meio de
um sistema de referência e contra-referência;
• Solicitar exames complementares conforme protocolo do Ministério da
Saúde;
• Participar de reuniões;
•Fomentar o sistema de informação de todos os programas de acordo com
solicitação do sistema;
• Supervisionar e coordenar ações para capacitação dos ACS e de
auxiliares de enfermagem, com vistas ao desempenho de suas funções
• Programar e supervisionar insumos.
c) CIRUGIÃO DENTISTA
CIRUGIÃO DENTISTA

•Realizar consultas clínicas nas USF e comunidade quando necessário,


realizando o diagnóstico, prescrição de medicamentos e outras orientações
necessárias;
• Realizar cuidados de urgência e emergência em relação a saúde bucal, fazendo
a indicação para continuidade da assistência prestada;
• Visita domiciliar e/ou consulta clínica no domicilio;
• Planejar e avaliar as ações de saúde;
• Solicitar exames complementares conforme protocolo do Ministério da Saúde;
• Participar de reuniões e realizar capacitações de forma interdisciplinar na ESF;
• Fomentar o sistema de informação de todos os programas de acordo com
solicitação do sistema de saúde;
• Programar e supervisionar insumos;
• Realizar levantamento epidemiológico para traçar o perfil de saúde bucal da
população adstrita;
• Supervisionar o trabalho do ACD e THD;
• Emitir laudos pareceres e atestados sobre assuntos de sua competência.
d) AUXILIAR DE ENFERMAGEM
AUXILIAR DE ENFERMAGEM

• Realizar procedimentos de enfermagem dentro das suas competências técnicas


e legais
• Realizar procedimentos de enfermagem nos diferentes ambientes, USF e nos
domicílios, dentro do planejamento de ações traçado pela equipe;
• Preparar o usuário para consultas médicas e de enfermagem, exames e
tratamentos na USF;
• Zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependências da
USF, garantindo o controle de infecção;
• Realizar busca ativa de casos, como TUBERCULOSE, HANSENIASE e demais
doenças de cunho epidemiológico;
• No nível de suas competências, executar assistência básica e ações de
vigilância epidemiológica e sanitária;
• Realizar ações de educação em saúde aos grupos de patologias especificas e ás
famílias de risco, conforme planejamento da USF;
• Realizar visita domiciliar quando necessário.
e) TÉCNICOS DE HIGIENE DENTAL (THD)

• Sob a supervisão do cirurgião dentista,realizar procedimentos preventivos,


individuais ou coletivos, nos usuários para o atendimento clínico, como
escovação supervisionada, evidenciação de placa bacteriana, aplicação tópica de
flúor, selantes, raspagem, alisamento e polimento, bochechos com flúor, entre
outros.
• Realizar procedimentos em atividades restauradoras sob supervisão do
cirurgião dentista;
• cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;
• Acompanhar e apoiar o desenvolvimento dos trabalhadores da equipe de Saúde
da Família no tocante à saúde bucal.
• Participar de atividades educativas;
• Realizar visitas domiciliares quando necessário
f) ATENDENTE DE CONSULTÓRIO DENTÁRIO (ACD)
• Proceder à desinfecção e esterilização de materiais e instrumentos
utilizados;
• Sob supervisão do cirurgião dentista ou do THD, realizar procedimentos
educativos e preventivos aos usuários, individuais ou coletivos, como
evidenciação de placa bacteriana, escovação supervisionada, orientações de
escovação, uso de fio dental;
• Preparar e organizar o instrumental e materiais (sugador, espelho, sonda,
etc.)necessários pra o trabalho;
• Istrumentalizar o cirurgião dentista ou THD durante a realização de
procedimentos clínicos ( trabalho a quatro mãos )
• Cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;
• Agendar o paciente e orientá-lo quanto ao retorno e à preservação do
tratamento;
• Acompanhar e desenvolver trabalhos com a equipe de saúde da família no
tocante à saúde bucal.
• Participar de atividades educativas;
• Realizar visitas domiciliares quando necessário
g) AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
• Realizar mapeamento de sua área;
• cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro
• identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco;
• Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde,
encaminhando-as e até agendando consultas, exames e atendimento
odontológico, quando necessário;
• Realizar ações e atividades, no nível de suas competências, nas área
prioritárias de atenção básica;
• Realizar, por meio de visita domiciliar,
Etapa acompanhamento
Formativa II/Módulo II: mensal de todas as
famílias sob sua responsabilidade;
• Estar sempre bem informado, e informar aos demais membros da equipe, sobre
a situação das famílias acompanhadas, particularmente aquelas em situações de
risco;
• Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção
de saúde e na prevenção de doenças;
• Promover a educação e a mobilização comunitária, visando desenvolver ações
coletivas de saneamento e melhoria do meio ambiente, entre outras;
• Traduzir para a ESF a dinâmica social da comunidade, suas
necessidades,potencialidades e limites;
• Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que possam ser
potencializadas pela equipe.

ATENÇÃO
O recepcionista, auxiliar de serviço, telefonista e vigilante devem estar
capacitados para exercerem suas atividades em UBSF, portanto as ESF
precisam trabalhar em conjunto com estes trabalhadores e realizar capacitações
de acordo com a necessidade e filosofia do PSF
5.RESPONSABILIDADES\AÇÕES ESTRATÉGICAS MÍNIMAS DA ATENÇÃO
BÁSICA
5.1 AÇÕES DE SAÚDE DA CRIANÇA
AÇÕES DE SAÚDE DA CRIANÇA

A) Realizar a puericultura nos menores de 2 anos de idade, com


prioridade aos menores de 1 ano de idade, levando em
consideração os grupos de risco

B) Principais atividades a serem realizadas na puericultura:


 Acompanhamento do C\D;
 Orientação do Aleitamento Materno e para o desmame;
 Combate as Carências nutricionais;
 Realização do Esquema Básico de Vacina;
 Assistência nas IRA´s , Doenças Diarreicas e outra doenças
prevalentes na infância;
 Solicitação de exames
 Garantir acesso ao atendimento especializado ou hospital se
necessário;
 Alimentação do Sistema de Informação(SISVAN; SIAB ETC);
 Buscar faltosos a puericultura e vacinação;
 Aprazamento das consultas

Atenção: A puericultura deve ser realizada pelo enfermeiro e médico


mediante prontuário individual da criança e a utilização do cartão da
criança.
5.2. AÇÕES DE SAÚDE DA MULHER
AÇÕES DE SAÚDE DA MULHER
a) PRÉ-NATAL
•Diagnóstico precoce da gravidez;
•Cadastramento de gestantes no 1º. Trimestre;
•Classificação do risco gestacional, se necessário encaminha a referência;
•Consultas mensais até o 6º. Mês, quinzenal entre o 7º. e 8º. mês e semanal
até os 10 dias após a DPP;
•No mínimo 6 consultas: 1 no 1º trimestre; 2 no 2º trimestre e 3 no 3º
trimestre (2 com medico);
As condutas e/ou intervenção estão relacionadas:
•Orientação alimentar
•Imunização
•Suplementação de ferro
•Solicitação de exames laboratoriais e especializados;
•Prescrição de medicamentos, no caso da consulta de enfermagem
prescrever o que é padronizado pelo Ministério da Saúde ou conforme
legislação de enfermagem;
•Encaminhamentos ao serviço de referência S/N;
•Alimentação e análise do sistema de informação SIAB; SIS PRÉ-NATAL);
•Busca ativa dos faltosos e aprazamentos.
•Encaminhar a Atividade Educativa
Atenção: As consultas de pré-natal de baixo risco devem ser realizadas por médico
e enfermeiro da UBSF, que devem estabelecer um cronograma de atendimento de
acordo com a demanda. A gestante deverá ter no mínimo 6 consultas entre estas 02
devem ser com o médico. As consultas devem ser registradas em prontuários
individuais e cartão da gestante.
b) EXAME EM GINECOLOGIA
EXAME EM GINECOLOGIA

•Rastreamento de todas as mulheres (25 a 59 anos);


•Aprazamento das mulheres(ACS; Consultas dos profissionais)
•Durante a consulta o profissional deverá realizar:
- Histórico da Usuária:
Levantamento de Dados
Exame físico da mama, abdome e genitália e posteriormente realizar coleta de
exame citopatológico;
- Diagnóstico
- Intervenções:
Ações de Promoção da Saúde:
Ações Proteção Específica:Avaliação de vacinação (dT, rubéola, hepatite);
Cuidados higiêncicos
Uso do preservativp
Ações de pronto atendimento/medicação: Encaminhamento se necessário;
Realização de exames
Ações de reabiltação
•Aprazamentos.
•Alimentação do Sistema de Informação(SIAB; SIS-COLO)
Atenção: O profissional deverá registrar todas as informações da consulta em
prontuário individual e no cartão da mulher.
c) PLANEJAMENTO FAMILIAR:
PLANEJAMENTO FAMILIAR

•Planejar turno de atendimento;


•1ª consulta com o médico;
•Consultas subseqüentes com o enfermeiro;
•Realizar as consultas com as seguintes responsabilidades:
•Fornecimento de métodos contraceptivos;
•Prevenção das DST e gravidez indesejada;
•Avaliar situação vacinal (dT, rubéola, hepatite);
•Avaliar estado nutricional;
•Solicitações de exames de rotina se necessário;
•Encaminhamentos se necessário (citopatológico e outros);
•Alimentação do Sistema de Informação;
•Prescrição de medicamentos se necessário;
•Alimentação do Sistema de Informação(cartão da mulher; formulários
específicos)
•Encaminhar para grupos educativos.

Atenção: Todas as consultas devem ser registradas em prontuários individuais


e no cartão da mulher.
5.3. CONTROLE DA TUBERCULOSE
EPIDEMIOLOGIA DA TUBERCULOSE

TUBERCULOSE
•22 PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO ALBERGAM
80% DOS CASOS MUNDIAIS
•NO BRASIL ESTIMA-SE 129.000 CASOS/ANO
•INDIA – 1° LUGAR
•BRASIL – 15° LUGAR (NO MUNDO)
1° LUGAR ( AMÉRICA DO SUL)
Transmissão, Patogênese e Clínica da
Tuberculose
➨ A propagação está ligada: às condições
de vida da população; ao caso índice
(doente bacilífero); ao tipo de ambiente e
ao tempo de exposição

➨ Sua prevalência é maior nas periferias


das grandes cidades

➨ A infecção pode ocorrer em qualquer


idade

➨ Nem todas as pessoas expostas ao bacilo


TUBERCULOSE
SINAIS E SINTOMAS

•TOSSE COM EXPECTORAÇÃO POR MAIS DE 15 DIAS


•FEBRE (VESPERTINA)
•PERDA DE PESO
•INAPETÊNCIA
 CLASSIFICAÇÃO
DA
TUBERCULOSE

• Pulmonar

• Extra-Pulmonar: Ganglionar
Meninge
Renal
Óssea
Definição de Caso de
“ Tuberculose
¨Caso de tuberculose¨, todo indivíduo com
diagnóstico confirmado por baciloscopia
ou cultura e aquele em que o médico, com
base nos dados clínico-epidemiológicos e
no resultado de exames complementares,
firma o diagnóstico de tuberculose
“Caso novo” é o doente com tuberculose
que
✔ Nunca se submeteu a tratamento

✔ Fez uso de tuberculostáticos por menos de 30 dias

✔ Fez tratamento para tuberculose há 5 anos ou mais


DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE

CLINICO ?(Suspeita de TB)

BACILOSCOPIA

RX (Tuberculose)

* método auxiliar de diagnóstico PPD ou


Mantoux
DIAGNÓSTICO TUBERCULOSE

BACILOSCOPIA RX
2 amostra em jejum em
dias seguidos
Prova Tuberculínica (PPD)

Injeção intradérmica da tuberculina.


Formação de pápula de inoculação.

Resultados
0 a 4 mm = não reator (NR)
5 a 9 mm = reator
fraco(RF)
l0 mm ou mais = reator
Leitura 72 a 96
forte(RF)

Mensuração Correta horas


Prova Tuberculínica (PPD)

Injeção intradérmica da tuberculina.

• não reator = não infectados


• reator fraco= outras micobactérias
ou vacinados com BCG
• reator forte = infectados, doentes ou
não vacinados recentes com BCG
a 6as
Prova Tuberculínica (PPD)

Injeção intradérmica da tuberculina.

• não reator = não infectados


• reator fraco= outras micobactérias
ou vacinados com BCG
• reator forte = infectados, doentes ou
não vacinados recentes com BCG
a 6as
TRATAMENTO DA TUBERCULOSE

Para efeito de indicação de esquemas terapêuticos, considera-se sem


tratamento anterior ou virgem de tratamento (VT) os pacientes que nunca se
submeteram à quimioterapia antituberculosa, ou a fizeram por apenas 30
dias.
dias

SITUAÇÃO ESQUEMA INDICADO

Sem tratamento anterior (VT) Esquema I


Com tratamento anterior:
Recidiva após cura com o Esquema IR (Reforçado)
Esquema I
Retorno após abandono do
Esquema I
Tuberculose meningoencefálica Esquema II
TRATAMENTO DA TUBERCULOSE
ESQUEMA I – 2RHZ / 4RH
INDICADO NOS CASOS NOVOS DE TODAS AS
FORMAS DE TUBERCULOSE
PULMONAR E EXTRA PULMONAR

Peso do doente
Fases do Drogas Mais de 20 kg Mais de 35 kg Mais de
tratamento Até 20 kg e até 35 kg e até 45 kg 45 kg

mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia


R 10 300 450 600
1ª fase H 10 200 300 400
(2 meses – Z 35 1000 1500 2000
RHZ)
R 10 300 450 600
2ª fase H 10 200 300 400
(4 meses –
Siglas:
RH)Rifampicina = R – Isoniazida = H – Pirazinamida = Z - Etambutol
= E - Estreptomicina = S - Etionamida = Et
CONTROLE DA TUBERCULOSE

•Busca ativa dos casos


•Consulta médica e de enfermagem;
•Diagnóstico clínico e laboratorial:
•Orientação sobre o diagnóstico e tratamento;
•Entrega de medicamentos;
•Solicitação de exames de rotina, inclusive anti-HIV e baciloscopia de controle;
•Controle dos contactantes (em consulta ou visita domiciliar) com solicitação de
BK para os SR e Rx quando necessário;
•Atendimento das intercorrências;
•Encaminhamento a referência se necessário,
•Busca dos faltosos;
•Tratamento Supervisionado (DOTS) S\N
•Aprazamento;
•Medidas preventivas: Vacinação BCG
Quimioprofilaxia
Ações educativas
•Alimentar Sistema de Informação (SINAN; SIAB).

Atenção: As consultas devem ser registradas em prontuários individuais e


cartão do usuário.
5.4. CONTROLE DA HANSENÍASE
EPIDEMIOLOGIA DA HANSENÍASE

HANSENIASE
•62% CASOS – CONTINENTE
ASIÁTICO
•INDIA – MAIOR NUMERO DE
CASOS
•BRASIL REPRESENTA MAIS DE
80% DOS CASOS NOVOS DA
AMERICAS – 2° PAIS DO MUNDO
 Pelas vias aéreas superiores através da
tosse e espirro;
 A principal fonte de transmissão da TRANSMISSÃO
doença é a pessoa doente que ainda
não recebeu tratamento
medicamentoso;
 A hanseníase não se passa por abraços,
aperto de mão e carinho. Em casa ou
no trabalho, não é necessário separar
as roupas, pratos, talheres e copos;
 O contato direto e prolongado com a
pessoa doente sem tratamento em
ambiente fechado, como pouca
ventilação e ausência de luz solar,
aumenta a chance de infecção. A
maioria das pessoa resistem ao bacilo e
não adoece
SINAIS E SINTOMAS DA
HANSENÍASE
DIAGNÓSTICO DA HANSENÍASE

EXAME CLÍNICO (basicamente clínico)

BACILOSCOPIA (Quando necessário)


ESTESIOMETRIA
Sensibilidade quantificada

Monofilamento lilás – 2g
FORMAS DE
HANSENÍASE
• Paucibacilar: Indeterminado
 (menos de 5 manchas) Tuberculóide

• Multibacilar: Dimorfa
 (mais de 5 manchas) Virchorviana
HANSENÍASE

INDETERMINADA

TUBERCULÓIDE DIMORFA
V
I
R
C
H
O
W
I
A
N VIRCHOWIANA
VIRCHOWIANA A
TRATAMENTO DA HANSENÍASE

•O tratamento da hanseníase é medicamentoso,


conhecido como Poliquimioterapia(PQT),
padronizado pela OMS;
• O esquema de tratamento irá depender da
forma clínica da doença, da idade da pessoa e
da tolerância aos medicamentos
TRATAMENTO
•Medicamentoso ( TB/HANSEN)

TRATAMENTO DA HANSENÍASE

Paucibacilar Multibacilar
(6 meses) (12 meses)
ESQUEMAS DE TRATAMENTO
ESQUEMA PAUCIBACILAR (PB) – 6 doses
mensais supervisionadas de rifampicina (600
mg) mais a dapsona (100 mg) auto-
administrada, em até 9 meses;

ESQUEMA MULTIBACILAR (MB) – 12 dose


mensais supervisionadas de rifampicina (600
mg)e clofazimina em até 18 meses, mais a
dapsona e clofazimina auto-administrada e
supervisionada.
CONTROLE DA HANSENÍASE
•Busca ativa dos casos
•Consulta médica e de enfermagem;
•Diagnóstico clínico (prioridade) e laboratorial (se
necessário);
•Orientação sobre o diagnóstico e tratamento;
•Entrega de medicamento e dose supervisionada na UBSF;
•Solicitação de exames de rotina;
•Avaliar Grau de Incapacidades;
•Controle dos contactantes (exame dermatoneurológico; vacinação BCG e
BK se necessário);
•Orientação de Prevenção de Incapacidade (PI);
•Atendimento das intercorrências;
•Encaminhamento S/N (fisioterapeuta, especialista, atendimento básico
(curativos);
•Busca de faltosas e tratamento supervisionado S/N;
•Aprazamentos;
•Alimentar Sistema de Informação.(SIAB; SINAN)

Atenção: As consultas devem ser registradas em prontuários individuais e


cartão do usuário.
5.5. CONTROLE DA HIPERTENSÃO
CONTROLE DA HIPERTENSÃO

•Busca Ativa de casos


•Consultas com médico e enfermeiro trimestrais;
•Diagnóstico clínico (médico);
•Orientação sobre o diagnóstico (H. A.);
•Orientação alimentar;
•Fornecimento de medicamento através de acompanhamento;
•Solicitação de exames de rotina;
•Encaminhamento a referência S/N;
•Priorizar as intercorrência;
•Acompanhamento domiciliar S/N;
•Avaliar esquema de vacinação (dT, hepatite, ...).
•Alimentar Sistema de Informação. (HIPER-DIA; SIAB; ...).

Atenção: Todas as consultas devem ser registradas no prontuário do usuário e


no cartão.
5.6. CONTROLE DA DIABETES MELITTUS
CONTROLE DA DIABETES MELITTUS

•Busca ativa de casos


•Fornecimento de medicamento através de acompanhamento;
•Diagnóstico laboratorial;
•Orientação sobre diagnóstico (Diabetes);
•Fornecimento de medicamento através de acompanhamento;
•Solicitação de exames de rotina e controle da glicemia capilar nas UBSF;
•Orientação alimentar;
•Cuidados com os MMII e curativos;
•Encaminhamento a referência S/N;
•Priorizar as intercorrência;
•Acompanhamento domiciliar S/N;
•Avaliar esquema de vacinação (dT, hepatite, ...).
•Alimentar Sistema de Informação. (HIPER-DIA; SIAB; ...).

Atenção: Todas as consultas devem ser registradas no prontuário do usuário e no cartão


5.7. SAÚDE BUCAL

•Consultas clínicas com demanda organizada e espontânea quando necessário;


•Orientação sobre tratamento clínico;
•Solicitação de exames S/N;
•Encaminhamentos S/N;
•Prescrição de medicamentos S/N;
•Avaliar situação vacinal;
•Priorizar as intercorrências;
•Procedimentos coletivos;
•Levantamento Epidemiológico;
•Planejar e realizar atividades relacionadas a saúde escolar;
•Capacitar ACS;
•Realizar atividades educativas de saúde bucal.
VISITAS DOMICILIARES

Objetivo:
•Avaliar história familiar no domicilio.
•Elaborar plano assistencial;
•Permitir maior aproximação da equipe de saúde e
família;
•Conhecer problemas relacionados ao processo saúde-
doença de indivíduos famílias e comunidades;
•Realizar diagnósticos de uma realidade e dos
2) VISITAS DOMICILIARES

• Puérpera
• Tuberculose/Hanseníase
• Gestantes e crianças faltosas ( Pré – Natal e puericultura )
• Pós – Operatório
• Acamados
• Acompanhar o trabalho do ACS
PRÁTICA EDUCATIVA EM
SAÚDE
OBJETIVOS

• Contribuir para o entendimento que a saúde é uma construção


coletiva permanente;
• Promover o crescimento dos indivíduos, famílias e comunidade
com vistas a melhoria da qualidade de vida ;
• Refletir de forma critica construtiva o processo de saúde-
doença;
• Conhecer os saberes, valores, crenças, tabus e preconceito dos
indivíduos, famílias e comunidades para construção da melhoria
da qualidade de vida
• Identificar problemas que interfiram na saúde da população;
• Intervir sobre os problemas de saúde;
PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES
EDUCATIVAS

• Por quê? (necessidades levantadas)


• Sobre o que? ( Priorize as necessidades)
• Para quem? (Conhecer o perfil)
• Para quê? ( Objetivos)
•Como? ( Recursos metodológicos)
3) ATIVIDADES EDUCATIVAS

• Hipertensos
• Diabéticos
• Gestantes
• Adolescentes
• Planejamento Familiar
• Idosos
•Saúde mental
• Grupo de mães de desnutridos
Educação e Saúde:
Importância do pré-natal
Sexualidade
Nutrição
Desenvolvimento da gestação
Modificações corporais e emocionais
Sinais e sintomas do parto
Planejamento familiar
Direito da mãe
Importância da paternidade
Aleitamento materno
Importância da consulta puerperal
Cuidado com o recém-nascido
Importância do acompanhamento do crescimento
e desenvolvimento da criança
4) CAPACITAÇÕES

• ACS
• Auxiliar de enfermagem
• Pessoal de apoio
5) REUNIÕES

• Estatísticas
• Planejamento e avaliação das ações
• ACS
• Conselho local de saúde / Intersetorialidade
• Equipe de Saúde da Família
• Comunidade
SISTEMA DE INFORMAÇÃO

OBJETIVOS
Identificar problemas individuais e coletivos
• Propiciar diagnósticos
• Subsidiar busca de possíveis alternativas
• Propiciar elementos p/ análise
• Organizar ações e serviços de saúde
PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
•SIA – Sistema de Informação Ambulatorial
•SISVAN – Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional
•SINAN – Sistema de Notificação e Agravos
•SIS- PRÉ-NATAL- Sistema de Informação do Pré-Natal até o 4º mês de gravidez
ou 120 de Idade Gestacional
•SIS-COLO – Sistema de Informação do Citopatológico do colo do útero
•FICHAS DO HIPER-DIA – Informações de Hipertensos e Diabéticos
•SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica:
- Ficha A – Cadastro das Famílias
- Ficha D – Ficha Diária de Atendimento
- Ficha B – Específicas do ACS : B-GES
B-TB
B- HAN
B-DIA
B- HÁ
- Ficha C – Cartão da Criança
- Relatório SSA2 – Situação de Saúde e Acompanhamento das Famílias(ACS)
- Relatório PMA2 – Produção de Marcadores para Avaliação(Equipe de Saúde)
•Prontuários Individuais
•Envelopes da Família
•Outras Fichas de Vigilância Epidemiológicas(Dengue, Diarréia, Controle das DST´s)
1. PROPOSTA PARA ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS DE UMA UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE (POSTO DE SAÚDE CONVENCIONAL E UNIDADE DE SAÚDE
DA FAMÍLIA)

a) SALA DE RECEPÇÃO  Espaço adequado para receber e acolher os usuários e,


sempre que possível, uma TV com videocassete, para transmissão de filmes com
informações sobre cuidados com a saúde. Este espaço deve ser bastante acolhedor
para que o usuário, família e comunidade recebam uma assistência humanizada.

Equipamentos:

•1 mesa tipo escritório ou bancada


•4 arquivos de aço para pasta suspensa
•4 cadeiras
•Bancos para usuários
•1 quadro para murais
•1 bebedouro com filtro
•Quadros educativos
•Cestos de lixo
•Horário e cronograma de funcionamento
•Ambiente claro e ventilado
•Mapa da área

Área: 30 m²
b) SALA DE ATENDIMENTO BÁSICO  Ambiente destinado à ações básicas de
enfermagem (injeções, curativos, retirada de pontos). Atendimento de pequenas
emergências, infusões venosas, manutenção de usuário em período de observações.
Ambiente deve ser ventilado e iluminado com balcão com pia.

Equipamentos e Instrumentos:

•1 mesa para exame / tratamento (maca)


•1 escada de dois degraus
•1 suporte para soro
•1 braçadeira
•1 armário vitrine
•4 cadeiras
•2 baldes cilíndricos porta-detrito com pedal
•1 carrinho de curativo
•1 tenciômetro com estetoscópio adulto
•1 foco com haste flexível
•1 Glicosímetro
•2 depósitos de plástico retangulares com tampa
•6 máscaras de nebulização infantil e adulto
Instrumentais:

•3 tesouras para retirada de pontos


•1 tesoura reta 14 cm
•6 pinças de dissecção dente de rato 14 cm
•6 pinças KELLY reta
•4 cubas rim
•2 cubas retangulares
•2 tambores médios

Área: 16 m²
c) SALA DE VACINAÇÃO  Ambiente destinado ao serviço de imunizações
(esquema básico e vacinas especiais). Ambiente deve ser ventilado e iluminado
com pia de lavar mãos.

Equipamentos

•1 refrigerador 260 litros


•2 cadeiras
•1 mesa tipo escritório com gametas
•1 mesa mayo
•1 armário vitrine ou armário de prateleira
•1 termômetro de geladeira
•Arquivo de mesa para cartões de vacinação
•Gelox
•4 Isopores médios
•1 Caixa plástica com tampa

Área: 6 m²
d) SALA DE TRIAGEM  Ambiente para triar os usuários para consulta
médica, consulta de enfermagem entre outros. Pia de lavar mãos.

Equipamentos e Instrumentos

•1 mesa de escritório com gavetas


•2 cadeiras
•1 balança antropométrica adulto
•1 balança infantil
•1 antropômetro
•1 tenciômetro com estetoscópio
•1 termômetro auxiliar
•1 mesa para exame (maca)
•1 escadinha com 2 degraus
•1 bancada para balança infantil
•Cesto de lixo

Área: 6 m²
e) ESPAÇO PARA NEBULIZAÇÃO  Sala, espaço para realizar nebulização,
pode ser aberta ou fechada.

Equipamentos e Instrumentos

•1 nebulizador de três ou quatro saídas


•1 mesa ou bancada para nebulizador
•Caixa plástica com tampa para armazenar máscaras de nebulização
•Mesa de apoio para caixa de máscaras
•Cadeiras ou bancada de assento
•Espaço com tomada elétrica
f) DOIS CONSULTÓRIOS  Ambientes para consultas e/ou atendimento
médico e de enfermagem, deve ser iluminado, ventilado e com pias de lavar
mãos.

Equipamentos e Instrumentos

•1 mesa de escritório com gavetas


•2 cadeiras
•1 mesa para exame
•1 escadinha com dois degraus
•1 armário fechado com prateleiras
•1 estetoscópio e tenciômetro
•Abaixadores de língua
•Negatoscópio (Sala do Médico)
•Mesinha de apoio
•1 detector ultrassônico (fetal)
•1 fita métrica (obstétrica)
•1 otoscópio
•1 estetoscópio de pinar
•1 lanterna clínica
•1 para unidade
•Cestos de lixo
•Cestos com pedal
g) CONSULTÓRIO GINECOLÓGICO  Ambiente reservado para realização
de exame preventivo de câncer de colo de útero e de mama, deve ser iluminado
com sanitário e pia de lavar mãos.

Equipamentos e Instrumentos

•1 mesa de escritório
•2 cadeiras
•1 mesa ginecológica
•1 escada com dois degraus
•1 biombo duplo
•1 banqueta giratória cromada
•1 balde com pedal
•1 foco com haste flexível
•1 armário vitrine
•1 mesa de mayo retangular ou carrinho de curativo
•2 baldes cilíndricos de inox ou plástico
•Espéculos pequenos
•Espéculos médios •Spray
•Espéculos grandes •Escovinha da paz
•Pinças descartáveis •Espátula ayre
•2 cubas redondas pequenas
•Batas descartáveis ou tecido Área: 9m²
•Recipientes de plásticos (porta-lâmina)
h) Consultório Odontológico  Ambiente destinado ao serviço de odontologia.

Equipamentos e Instrumentos

•Amalgamador
•Aparelho Fotopolimerizador
•Cadeira odontológica
•Compressor
•Equipo odontológico com pontas
•Estufa ou autoclave
•Mocho
•Refletor
•Unidade auxiliar
•Alveolótomo
•Alavanca inox adulto
•Alavanca inox infantil
•Alavanca Seldim adulto
•Aplicador para cimento (duplo)
•Aplicador para hidróxido de cálcio
•Bandeja de aço
•Brunidor
•Cabo para bisturi
•Cabo para espelho
•Caixa inoxidável com tampa
•Condensador Hollemback 01 e 02
•Condensador Earnes
•Condensador Clev-dent
•Corrente para prender guardanapo
•Cureta alveolar
•Cureta de periodontia Gracey (vários nº.s)
•Escavador de dentina nº. 05 e nº. 11,5
•Escavador para pulpotomia
•Esculpidor Hollemback 3s
•Espátula de cera nº. 7
•Espátula de cimento nº. 24
•Espelho bucal
•Espelho de mão e de parede
•Extrator de tártaro 1/10
•Fórceps infantis e adultos (vários nº.s)
•Frasco de Dappen
•Gengivotómo de Kirkland
•Gengivótomo de Orban
•Lamparina
•Limpador de brocas
•Maco escova
•Macro modelo
•Estojos de Inox (tipo marmita)
•Óculos de proteção
•Lima óssea
•Pinça clínica
•Pinça Halstead (mosquito) curva e reta
•Pinça para algodão
•Placa de vidro
•Porta agulha
•Porta amálgama
•Porta matriz
•Removedor de brocas
•Seringa Carpule
•Sindesmótomo
•Sonda exploradora
•Sonda periodontal milimetrada
•Tesoura cirúrgica reta e curva
•Tesoura íris
•Tesoura standart

Área: 16 m²
i) FARMÁCIA  Ambiente destinado a armazenamento e distribuição da
farmácia básica e material de atendimento básico. Ambiente iluminado e
ventilado.

Equipamentos

•Prateleiras de alvenaria ou 03 estantes prateleiras abertas


•1 armário de aço fechado com clave
•Bancada de apoio para entrega de medicamentos e/ou necessidade dos
profissionais de saúde

Área: 6 m²
k) COPA  Ambiente destinado a preparo de soro reidratante, chás e outros
alimentos para equipe e/ou usuário do serviço.

Equipamentos

•1 mesa de copa com 4 cadeiras


•1 refrigerador cap. 260 litros
•1 fogão
•1 armário
•1 filtro

Área: 6 m²
l) SANITÁRIOS  Dois sanitários (M e F) para uso dos usuários e 1
sanitário para uso da equipe de saúde. O banheiro do usuário deve estar
localizado na entrada ou área externa da unidade de saúde.

Área: 6 m²
m) SALA PARA PREPARO DE MATERIAL E UTILIDADES  Ambiente
destinado a preparo, esterilização e guarda do material.

Equipamentos

•1 Autoclave vertical
•1 Mesa ou bancada para preparo de material
•1 Armário tipo guarda roupa
•2 cadeiras
•Depósitos plásticos ou de inox

n) GUARDA DE MATERIAL E INSUMOS  Ambiente destinado a guarda de


lençóis, toalhas, batas, etc.

Área 1 m²
o) SALA DE REUNIÃO  Ambiente reservado para realização de reunião e
atividade educativa

Equipamentos

•Mesa para reunião


•Cadeiras
•Quadro (lousa)
•TV – Vídeo/DVD
p) ÁREA DE LIXO CONTAMINADO  Espaço destinado ao lixo contaminado
da unidade de saúde. Deve ser uma área externa no final da unidade, onde deve
ser construído um espaço com portão de grade, azulejo e ponto de água.

Área: 2 m²
INFORMAÇÕES IMPORTANTES NA ESTRUTURA DO AMBIENTE DA USF

• Ambientes iluminados e ventilados


• Cestas de lixos ( resíduos ) e cestos para material contaminado com tampa e
pedal
• Nas paredes não deve ter cartazes e nem cortinas
• Recepção ( horário de funcionamento, cronograma de atividades, mapa da área,
relógio de parede e TV )
• Sala de atendimento básico
• Acesso dos usuários a farmácia
• Espaço físico para realizar Nebulização ( especifico )
• Saída do lixo contaminado.
ESCOLAS
CRECHES PASTORAL DA CRINÇA

IGREJAS INTERSETORIALIDADE GRUPOS


EDUCATIVOS

OUTRAS SECRETARIAS
LIDERAÇAS
COMUNITÁRIAS CLUBE DE MÃES
“FELIZ DAQUELE QUE TRANSFERE O QUE
SABE
E APRENDE O QUE ENSINA¨

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