Índice

1. Introdução......................................................................................................................3

1.2. Objectivos...............................................................................................................3

1.2.1. Objectivo Geral................................................................................................3

1.2.2. Objectivos específicos......................................................................................3

1.2.3. Metodologia.....................................................................................................3

2. Conceitos Básicos do Andaimes...................................................................................4

2.1. Exemplos de Situações em que o Andaime é Utilizado:........................................4

2.2. Teoria de Andaimes................................................................................................4

2.3. Construtivismo........................................................................................................5

2.4. Estratégias Modelar no Processos de Pensamento e Aprendizado de Andaime....6

3. Andaimes na educação..................................................................................................7

3.1. A Importância de andaime na educação.................................................................7

3.2. Andaime na sala de aula.........................................................................................7

4. Conceitos relacionados com andaimes cognitivos........................................................7

4.1. Próximo da Zona de Desenvolvimento...................................................................8

4.2. Região de sensibilidade da instrução......................................................................8

4.2.1. Características principais.................................................................................8

4.2.2. Elementos do andaime cognitivo.....................................................................9

4.2.3. Etapas para aplicar andaimes...........................................................................9

4.2.4. Tipos de andaimes cognitivos........................................................................10

5. Conclusão....................................................................................................................11

6. Bibliografia..................................................................................................................12
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1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Didáctica do Português Língua Estrangeira
que aborda assunto inerente ao andaime que é um processo dirigido pelo professor que
quebra grandes tarefas em tarefas menores, mais agenciáveis, e usa uma estrutura ou
ferramenta para completá-los. Onde o conceito de andaime acaba sendo uma metáfora
que os autores usam para explicar o fenómeno pelo qual o educador serve como suporte
para o aluno adquirir e desenvolver uma série de estratégias que lhe permitem adquirir
determinado conhecimento.

1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral

 Conhecer os objectivos básicos dos andaimes.

1.2.2. Objectivos específicos

 Distinguir as diferentes etapas para aplicar andaimes;
 Identificar as características principais dos andaimes;
 Apontar as propostas teóricas para situações em que o andaime é utilizado.

1.2.3. Metodologia
Segundo GIL (2002:10) ―metodologia como sendo a explicação minuciosa,
detalhada, exacta de toda acção desenvolvida no método, (caminho) do trabalho.

Para elaboração deste trabalho recorreu-se aos métodos biográfico que consistiu na
consulta de obras bibliográficas e internet, método descritivo que constitui na discrição
de informações recolhidas nas diferentes obras onde cada autora está devidamente
referenciada no final de trabalho.


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2. Conceitos Básicos do Andaimes

O “andaime” é um processo de aprendizagem em que um adulto estimula o
desenvolvimento de uma criança, ajudando apenas quando necessário. Isso permite que
a pessoa relacione o conhecimento anterior com novos conhecimentos, habilidades e
uma compreensão mais profunda de algo.

O psicólogo e pioneiro LEV VYGOTSKY (1931) disse que um andaime eficaz

ocorre no que ele chamou de “zona de desenvolvimento proximal” (ZDP). A ZDP é a
diferença entre o que uma criança pode fazer e aprender por si mesma e o que ela pode
fazer e aprender com a ajuda de uma pessoa mais experiente.

O andaime permite que uma pessoa resolva um problema ou alcance uma meta que está
um pouco além de suas habilidades actuais. Qualquer um pode se beneficiar desse
processo, já que todos têm uma ZDP diferente. Vários estudos observaram o impacto do
andaime no desenvolvimento infantil. Os resultados mostram que os pais que usaram
esse processo para incentivar a resolução de problemas em seus filhos de 3 anos tiveram
um impacto directo nas funções executivas das crianças quando completaram 4 anos de
idade.

2.1. Exemplos de Situações em que o Andaime é Utilizado:

 Quando as crianças aprendem a andar, elas geralmente seguram a roupa ou a
mão de um adulto. Só quando desenvolverem força e equilíbrio suficiente é que
elas começarão a andar por conta própria.
 Essas estratégias simples podem ajudar seu pequeno a aprender um pouco mais
do que ele teria aprendido sozinho. A hora da brincadeira oferece uma óptima
oportunidade para o desenvolvimento de habilidades sócio afectivas, então pense
no método andaime como uma escada que pode levar seu filho a novos níveis de
habilidades.

2.2. Teoria de Andaimes

Os estudos de BRUNER (1976). Sobre aprendizagem levaram à sua pesquisa e
ao desenvolvimento final da famosa teoria dos andaimes na educação, que identifica a
importância de fornecer aos alunos apoio suficiente nos estágios iniciais de
aprendizagem de um novo assunto.
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Um 'andaime' garante que as crianças não sejam deixadas por conta própria para
entender algo. O suporte, ou andaime, é retirado quando o aluno está pronto, como o
andaime que sustenta os trabalhadores que estiveram construindo ou reparando um
prédio, que é retirado quando a construção é concluída.

Por exemplo, se um aluno está aprendendo um novo conceito em uma aula de

álgebra, ele pode observar isso sendo feito passo a passo por um colega mais avançado
em um pequeno grupo ou por um professor. Esse suporte é o 'andaime' de que ele
precisa temporariamente.

2.3. Construtivismo
A teoria do construtivismo de BRUNER afirma que os alunos devem ser activos
no processo de aprendizagem. Essa aprendizagem experiencial permite que os alunos
processem melhor seus novos conhecimentos e habilidades. O construtivismo também
se baseia na ideia de que os alunos constroem sua aprendizagem com base em
conhecimentos anteriores e que o raciocínio desempenha um papel importante no
processo de aprendizagem.

Segundo BORTONI-RICARDO & FERNANDES DE SOUSA há dois conceitos

básicos incluídos nessa perspectiva:

i) A teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal, cunhada por VYGOTSKY em seus

estudos sobre o desenvolvimento das crianças, a qual se refere ao espaço entre aquilo
que o sujeito consegue fazer de modo independente e as funções que só consegue
realizar com a mediação de alguém mais capaz.

ii) A teoria de GUMPERZ (1998) acerca das convenções de contextualização que

seriam os traços linguísticos utilizados pelo falante para sinalizar o seu discurso – assim,
as pistas de contextualização são utilizadas tendo em vista a monitorização da
compreensão por parte dos ouvintes.

Por conseguinte, os eventos relacionados à andaimagem em sala de aula relacionam-se

ao evento: Iniciação-Resposta-Avaliação (IRA), o qual se configura pela fala do
professor através de perguntas ou problematizações (iniciação), as respostas elaboradas
pelos alunos (resposta) e, por fim, a avaliação ou correcção dessas respostas.
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Neste sentido, os andaimes são estratégias que facilitam a aprendizagem,

constituindo interação professor-aluno em sala de aula, sobretudo na forma de
elaboração de prefácio de uma pergunta, de sobreposição da fala do professor à do
aluno auxiliando-o na elaboração de seu enunciado, de sinais de retorno
(backchanneling), comentários, reformulações, reelaboração e paráfrase e,
principalmente, expansão do turno de fala do aluno. (BORTONI-RICARDO &
FERNANDES DE SOUSA).

Logo, o professor, nesse processo de mediação, desempenha o papel de facilitador da

aprendizagem, construindo “andaimes” necessários ao alcance dos objectivos da aula de
língua portuguesa.
2.4. Estratégias Modelar no Processos de Pensamento e Aprendizado de Andaime
 Escolha uma habilidade ou conceito alvo: Identifique uma habilidade ou
conceito específico que você deseja ensinar ou reforçar por meio de estratégias
de reflexão. Pode ser qualquer coisa, desde a resolução de problemas em
matemática até a análise de um texto na literatura.
 Modelar o processo de pensamento: Execute a tarefa você mesmo enquanto
verbaliza seu processo de pensamento em voz alta. Explique cada passo, decisão
e raciocínio por trás de suas acções. Certifique-se de fazer uma pausa e destacar
os pontos-chave que demonstram estratégias de pensamento eficazes.
 Demonstrar auto-regulação: Mostre explicitamente como você monitora e
regula seu próprio pensamento. Discuta estratégias para superar desafios,
gerenciar frustrações ou ajustar estratégias quando necessário. Isso ajuda os
alunos a desenvolver habilidades metacognitivas e a se tornarem aprendizes
mais independentes.
 Convidar a participação dos alunos: Envolva gradualmente os alunos,
incentivando-os a pensar junto com você ou contribuir com seus pensamentos.
Faça perguntas abertas que promovam o pensamento crítico e a discussão.
Incentive-os a compartilhar suas ideias, observações e abordagens alternativas.
 Fornecer prática guiada: Dê aos alunos oportunidades de praticar a habilidade
ou conceito com o seu apoio. À medida que trabalham de forma independente ou
em pequenos grupos, forneça orientação, ofereça sugestões e faça perguntas
investigativas para estruturar seu pensamento. Monitore seu progresso e forneça
feedback construtivo.
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 Promover candidatura independente: Gradualmente, libere a responsabilidade

para os alunos, permitindo que eles apliquem a habilidade ou conceito de forma
independente. Incentive-os a usar estratégias de reflexão em voz alta enquanto
lidam com novos problemas ou se envolvem em tarefas complexas. Ofereça
suporte contínuo e feedback conforme necessário.

3. Andaimes na educação

Scaffolding são uma abordagem na educação em que os professores orientam os alunos

dividindo tarefas complexas em tarefas menores e mais realizáveis e fornecendo a eles
as ferramentas ou estruturas necessárias para realizá-las. Essa abordagem permite que os
alunos aprimorem suas habilidades, conhecimento e compreensão, ao mesmo tempo em
que ganham independência, com feedback, suporte e estrutura contínuos fornecidos
durante todo o processo. BELLAND, BR (2017).

3.1. A Importância de andaime na educação

 O andaime é importante porque permite que os professores identifiquem os
alunos que precisam de intervenções e suporte mais significativos, minimiza os
efeitos dos desafios das funções executivas e fornece feedback, suporte e
estrutura contínuos do início ao fim.
 O andaime também ajuda os alunos a desenvolver habilidades, conhecimento e
compreensão e aumenta a independência ao concluir tarefas.

3.2. Andaime na sala de aula

O andaime na sala de aula envolve dividir grandes tarefas em tarefas menores e mais
agenciáveis e usar estruturas ou ferramentas para completá-las.

Por exemplo, um professor pode usar organizadores gráficos, esboços, listas de

verificação de auto edição ou rubricas de avaliação para ajudar os alunos a concluir as
tarefas. O professor fornece feedback, suporte e estrutura contínuos e ajusta o andaime
conforme necessário para atender às necessidades de cada aluno.

4. Conceitos relacionados com andaimes cognitivos

De acordo Gutiérrez, F. (2005). O andaime foi proposto inicialmente para

descrever como pais e professores apoiavam as crianças enquanto aprendiam a construir
pirâmides com blocos de madeira.
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Esse conceito é baseado nas idéias de Vygotsky , que enfatizou o papel do aspecto
social da aprendizagem.

Desse modo, como em um andaime real, é necessário fazer um desmantelamento

progressivo do auxílio, sempre levando em consideração que ele deve ser gradualmente
modificado até que o aprendiz atinja autonomia na sua execução.

4.1. Próximo da Zona de Desenvolvimento

O andaime cognitivo é especialmente baseado no conceito de “ zona de
desenvolvimento próximo ”, que se refere à distância entre o desenvolvimento real de
uma pessoa e seu potencial desenvolvimento. Essa zona de quase desenvolvimento é
determinada pela resolução de um problema com a ajuda de um adulto ou de um casal
mais experiente.

Com base nisso, o andaime é entendido como uma das maneiras pelas quais esse par
adulto ou especialista presta seu apoio ao aprendiz, uma vez que nem todos os tipos de
interacção entre uma criança e um adulto implicam necessariamente um andaime.

4.2. Região de sensibilidade da instrução

Outro conceito relacionado é o de “região de sensibilidade à instrução”, o que
significa que o tutor deve pedir ao aluno mais do que ele é capaz de dar no momento,
sem ser excessivo demais para desmotivá-lo.

4.2.1. Características principais

 Suporte temporário: O andaime deve ser removido gradualmente, não deve ser
indefinido.
 Contingente com os problemas: Este valor é dado enquanto o aprendiz
enfrenta os problemas. Não é simplesmente dar instruções e para a pessoa
enfrentar os problemas por si mesmo.
 Habilidades de aprendizagem: O andaime implica que o aprendiz consegue
adquirir a habilidade que está sendo ensinada e pode usá-la independentemente.
 Reconhecimento de complexidade: Essa técnica não busca apenas simplificar a
tarefa, pois o reconhecimento e o enfrentamento da complexidade da tarefa em
si podem levar à autonomia em sua resolução no futuro.
 Participação do Aprendiz: O andaime deve envolver a participação ativa do
aprendiz para concordar com a tarefa a ser executada e determinar os critérios de
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sucesso para essa tarefa. Para que a aprendizagem seja significativa e possa levar
à autonomia, a mesma pessoa deve ser capaz de reconhecer quando está usando
a habilidade com sucesso.

4.2.2. Elementos do andaime cognitivo

O andaime possui vários elementos importantes para sua aplicação.

 Em primeiro lugar, destaca-se a avaliação dinâmica, da qual depende a

personalização do processo de andaimes. Esse tipo de avaliação procura
determinar o nível atual e potencial de desempenho e as práticas institucionais
mais apropriadas para a pessoa.
 Também é importante fornecer a quantidade adequada de apoio, que é
determinada a partir da avaliação dinâmica e requer o ajuste das estratégias, das
sub-atividades em que se vai trabalhar e do momento em que o apoio é
oferecido. Isso pode envolver a retirada gradual ou adicionar ou aprimorar o
suporte existente.
 Por meio da intersubjetividade, os estagiários buscam reconhecer a solução
apropriada para problemas semelhantes ao problema principal antes que possam
executar a tarefa de forma independente. O aluno aprende o que está fazendo (ou
propõe) como apropriado para executar a tarefa de maneira apropriada e
independente.

4.2.3. Etapas para aplicar andaimes

Em relação à aplicação, uma série de etapas foi proposta para aplicar
adequadamente esse conceito:

 Recrutamento: Nesta etapa, aquela que o professor ou especialista deve captar

a atenção do aprendiz e motivá-lo para a tarefa.
 Redução dos níveis de liberdade: A tarefa é simplificada e o número de etapas
para alcançar a solução é reduzido.
 Manutenção de gerenciamento: O tutor mantém a motivação do aprendiz e o
orienta a dar os passos, por exemplo, propondo novos passos e reforçando as
realizações.
 Destacar as características essenciais: O tutor deve especificar quais partes da
tarefa são necessárias para considerar que isso foi feito satisfatoriamente.
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 Controle de Frustração: O aprendiz deve achar que é menos stressante

executar a tarefa com o tutor do que sem ajuda, portanto, você deve controlar a
frustração do aprendiz. Deve ser levado em consideração para não gerar
dependência.
 Demonstração: O tutor deve apresentar uma versão “idealizada” sobre como
resolver a tarefa, para que o aprendiz imite-a.

4.2.4. Tipos de andaimes cognitivos

O andaime pode ser de vários tipos, com vantagens e desvantagens específicas que
devem ser levadas em consideração pelos professores ou tutores.

 Andaimes individuais: É composto por um tutor que trabalha individualmente

com um aluno. Este é um dos tipos de andaimes que mostra os melhores
resultados em termos de resultados de aprendizagem. No entanto, é difícil
aplicar na vida real devido a restrições de recursos que impedem um professor
de se dedicar a um único aluno.
 Andaimes de pares: O apoio é fornecido por colegas que possuem habilidades
semelhantes ou superiores. O ponto positivo desse tipo de andaime é que é uma
segunda opção para obter apoio individualizado, mas isso não implica
necessariamente que o tutor seja um especialista ou tenha domínio da
capacidade de ensinar.
 Andaimes colectivos: É especificado que esse processo ou método de
aprendizagem não precisa ocorrer apenas no contexto escolar ou académico. A
interacção entre educador e aprendiz também pode ocorrer dentro de casa ou
mesmo entre grupos de pares. Esses casos são o que consideraríamos como
andaimes colectivos.
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5. Conclusão
Nesta nota conclusiva, é importante referir que o andaime permite que uma
pessoa resolva um problema ou alcance uma meta que está um pouco além de suas
habilidades actuais. Qualquer um pode se beneficiar desse processo, já que todos têm
uma ZDP diferente. Vários estudos observaram o impacto do andaime no
desenvolvimento infantil. Os resultados mostram que os pais que usaram esse processo
para incentivar a resolução de problemas em seus filhos de 3 anos tiveram um impacto
directo nas funções executivas das crianças quando completaram 4 anos de idade.

Portanto, graças a essa função de “andaime” ou apoio do educador, a criança é capaz de

adquirir conhecimentos, realizar uma tarefa ou atingir objectivos académicos, que não
poderia alcançar sem ele.
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6. Bibliografia
BORTONI-RICARDO, S. M.; FERNANDES DE SOUSA, M.A.. Andaimes e pistas de
contextualização.
BELLAND, BR (2017). Andaime instrucional na educação STEM . Springer
GUTIÉRREZ, F. (2005). Teorias do desenvolvimento cognitivo . Espanha: McGraw-
Hill.
PASCUAL, L. (2010). Educação, família e escola: desenvolvimento infantil e
desempenho escolar . Edições Homo Sapiens.
VAN DE POL, J., Volman, M. e Beishuizen, J. (2011). Padrões de ensino contingente
na interação professor-aluno. Aprendizado e Instrução
WOOD, D., Bruner, JS e Ross, G. (1976). O papel da tutoria na resolução de
Problemas. Jornal de Psicologia Infantil e Psiquiatria,pp 89–100.