Você está na página 1de 13

Índice

1. Introdução.................................................................................................................................2

1.1. Objectivos.............................................................................................................................2

1.2. Geral..................................................................................................................................2

1.3. Específicos........................................................................................................................2

2. Metodologias............................................................................................................................2

3. Conceitos da Gramática............................................................................................................3

3.1. Tipos de Gramática...........................................................................................................3

4. Partes Constituintes da Gramática............................................................................................5

5. Métodos de Ensino e Aprendizagem da Gramática.................................................................6

5.1. Dedução da regra ou da noção..........................................................................................6

5.2. Indução..............................................................................................................................7

6. Algumas Técnicas de Ensino de Gramática Implícita..............................................................7

7. Actividades para o Ensino e Aprendizagem da Gramática......................................................8

8. Requisitos do Professor para a Prática dos Exercícios Gramaticais......................................10

9. Importância do Ensino e Aprendizagem da Gramática..........................................................11

10. Conclusão...........................................................................................................................12

11. Referências Bibliográficas..................................................................................................13


3

1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Didáctica do Português três, tem como abordagem a gramática
no processo de ensino e aprendizagem, O termo gramática até certo ponto é ambíguo pois por
um lado representa o conhecimento básico que o falante de uma língua possui, e por outro lado
refere-se a teoria explícita elaborado pelo linguista com objectivo de descrever a competência do
falante e onde dentro da mesma abordagem iremos realçar acerca dos principais conceitos da
gramática e das suas características e também iremos mencionar as principais partes constituintes
da gramática e os tipos da gramática.

Portanto, pretendemos descrever como ocorre o processo de ensino e aprendizagem da


gramática, para tal, traçamos os seguintes objectivos:

1.1. Objectivos

1.2. Geral
 Definir o conceito gramática na concepção de vários autores.

1.3. Específicos
 Identificar os tipos de gramática;

 Mencionar as partes constituintes da gramática;

 Descrever as técnicas para o ensino e aprendizagem da gramática.

2. Metodologias
Para a materialização do presente trabalho, usou-se o método bibliográfico, cingido na consulta
de várias obras de temáticas relativas ao tema em estudo.

Erodia
4

3.Conceitos de Gramática

A gramática pode ser entendida como um manual de regras de bom uso da língua, cujas normas
são baseadas na linguagem dos escritores. Essas regras devem ser seguidas por aqueles falantes
que querem se expressar de modo adequado (Travaglia, 2006, p. 24).

Para Possenti (1996, p. 34) Gramática é a descrição da estrutura e funcionamento da língua. Ela
descreve os padrões da língua contidos em um corpus oral ou escrito. Neste caso, um indivíduo
que sabe gramática é aquele que é capaz de diferenciar as categorias, funções e relações de
expressões de uma língua.

Gramática pode ser definida como um conjunto de regras que o falante aprendeu e usa de forma
não arbitrária. Essa gramática é conhecida como gramática internalizada (Perini, 2006, p. 23).
Em relação à gramática internalizada, não é necessário que o falante passe por um
processo de sistematização ou escolarização, “mas da activação e amadurecimento
progressivo, na própria actividade linguística, de hipóteses sobre o que seja a linguagem e
de seus princípios e regras” (Franchi, 1991 apud Travaglia, 2006, p.27).

Na aquisição de uma língua estrangeira, a gramática internalizada tem um papel importante no


momento em que o saber internalizado sobre a língua materna e os mecanismos da linguagem
constituem uma preliminar na construção do saber sobre a LE (Perini, 2006, p. 25).

Na concepção do grupo o termo gramática não tem uma definição única, podendo significar o
conhecimento de regras, análise de estruturas sintácticas e classificação de termos que orientam o
falante para o que ele deve ou não dizer; podendo também significar o conhecimento implícito
que o falante-ouvinte tem da língua; ou a teoria que o linguista elabora a partir da hipótese
descritiva da gramática que o falante-ouvinte possui internamente da sua língua.

2.1. Tipos de Gramática


Para se trabalhar com a gramática da língua, é necessário saber que há vários tipos de gramática
e que ao trabalhar com diferentes tipos, ter-se-á diferentes resultados em sala de aula. (Travaglia,
2006).

Para Travaglia (2006, p. 34), os três conceitos de gramática trabalhados anteriormente implicam
pelo menos três tipos básicos de gramática:
5

1. A gramática normativa: consiste no estudo das normas da língua padrão. É ela que regula
as normas de bem falar e escrever, prescrevendo o que se deve e o que não se deve usar na
língua.

2. A gramática descritiva: é aquela que explicita como uma determinada língua funciona. Essa
gramática pode ser trabalhada com qualquer variedade da língua.

3. A gramática internalizada: aquela que utilizamos intuitivamente desde a mais tenra idade
até a vida adulta. Neste caso, a criança a aprende baseando-se em regras que ela internalizou
ao ouvir os falantes com os quais convive.

Segundo o autor acima citado, além desses três tipos há outros tipos que estão relacionados à
explicação da estrutura e do funcionamento da língua.

 A gramática implícita: é aquela que o indivíduo possui internamente, a qual vai sendo
aprimorada à medida que se amplia a situação comunicativa. Esse uso é inconsciente e
por isso permite que o falante utilize a língua de modo automático. Relaciona-se com a
gramática de uso, a qual veremos mais adiante.

 Gramática explícita ou teórica: refere-se os estudos linguísticos que tentam explicitar a


estrutura, a constituição e o funcionamento da língua. Portanto todas as gramáticas
normativas e descritivas são gramáticas explícitas ou teóricas.

 Gramática reflexiva: é responsável por revelar as actividades de observação e reflexão


sobre a língua. Por meio de observação e levantamento de evidências linguísticas, ela
tenta mostrar como é a gramática implícita do falante.

Neves (2007, p. 27), diz que para além desses tipos, há outros frequentemente citados e que são
definidos pelos seus objectos de estudo e seus objectivos, tais como:

1. Gramática contrastiva ou transferencial, refere-se a descrição de duas línguas


simultaneamente.

2. Gramática geral é a comparação do “maior número possível de línguas, com o fim de


reconhecer todos os factos linguísticos realizáveis e as condições em que se realizarão.
6

3. Gramática universal é aquela que, por meio da comparação, investiga quais


características linguísticas são comuns a todas as línguas.

4. Gramática histórica estuda a sequência de fases evolutivas de uma língua.

5. Gramática comparada analisa a sequência de fases evolutivas de vários idiomas,


tentando encontrar pontos comuns.

Rosa

4. Partes Constituintes da Gramática


Segundo Travaglia (2006, p. 24), A gramática divide-se em: Fonética e Fonologia, Morfologia,
Sintaxe, Semântica, Ortografia, entre outras áreas.

 Fonética e Fonologia: Fonética é o estudo dos aspectos acústicos e fisiológicos dos sons
da fala, no que se refere à produção, articulação e variação. Por outras palavras, a
Fonética estuda a realização dos sons da fala. Enquanto a Fonologia estuda o sistema dos
sons de uma língua, no que se refere à sua função na comunicação. Ela preocupa-se com
os sons em termos do seu valor distintivo, ou seja, se permitem ou não distinguir o
significado das palavras.

 Morfologia: Compreende o estudo das palavras e os elementos que as constituem. São


atribuídos a esse conjunto de informações: a análise da estrutura, a formação e os
mecanismos de flexão referentes às palavras. Assim sendo, fica a cargo da morfologia
apontar acerca de todos os aspectos relativos aos substantivos, adjectivos, advérbios,
pronomes, conjunções, enfim, todas as chamadas classes de palavras.

 A sintaxe por sua vez, tem como foco principal a análise estrutural dos termos que
compõem as orações e os períodos, tendo em vista as relações que se estabelecem entre
estes. Compreende, portanto, o estudo dos termos essenciais da oração (sujeito e
predicado), termos integrantes desta (complementos verbais, complemento nominal e
agente da passiva) e os termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e
vocativo).
7

 A Semântica estuda o significado, isto é, as relações de sentido e a interpretação de uma


palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão num determinado texto. Nesse
campo de estudo analisam-se, também, as mudanças de sentido que ocorrem nas formas
linguísticas em função do contexto da sua utilização.

 Ortografia é a escrita correcta das palavras, incluindo o uso dos acentos e dos sinais de
pontuação. Escrever correctamente implica obedecer às regras ortográficas padronizadas.

5. Métodos de Ensino e Aprendizagem da Gramática

5.1. Dedução da regra ou da noção


Por aprendizagem gramatical dedutiva entende-se que as regras gramaticais são explicadas antes
de se conhecer as aplicações práticas. Isso significa que a dedução consiste em passar do
conhecimento geral para o particular, a regra primeiro e a aplicação dos exercícios depois
(INDE-MINED, 2008, p. 251).

Este método é aconselhável para o ensino da gramática explícita, auxiliada pela técnica de
síntese gramatical, que parte da análise e comparação até à dedução da regra gramatical.
A síntese gramatical consiste na apresentação de variados exemplos relacionados com as
vivências dos alunos e que os levem a deduzir as noções e as regras.

Por exemplo, a partir de uma imagem, o professor pode levar os alunos a formarem várias frases,
das quais, em conjunto, vão seleccionar a frase-chave.

Exemplo:

O Isac joga à bola.


A professora Zarita escreve no quadro.

O Isac pratica a acção de jogar à bola, por isso é o sujeito. Igualmente, a professora Zarita pratica
a acção de escrever no quadro. Ela também é sujeito.

Então, o que é o sujeito?

O sujeito é o elemento sobre o qual se fala.


8

Desta forma, uma aula de reflexão sobre as regras e o funcionamento da língua deve partir de um
contexto comunicativo, o qual pode ser um objecto, um ambiente, uma imagem ou um texto.
Esse contexto deve ser vivido pelos alunos para, em seguida, dele destacarem-se as frases ou os
vocábulos conducentes à dedução da regra, noção ou conceito pretendido.

5.2. Indução

Segundo INDE-MINED (2008), a abordagem indutiva, ou implícita, se caracteriza pelo facto de


os alunos serem incentivados a analisar cognitivamente alguns exemplos da estrutura-alvo, de
modo a descobrir as suas regras e generalizações.

A aprendizagem gramatical indutiva consiste numa reflexão sobre a aplicação do caso antes
mesmo de conhecerem as regras, ou seja, primeiro os exemplos práticos e depois a regra. A
indução consiste em passar do particular para o geral.

Conforme Possenti (1996, p. 40), no ensino explícito realizado em conjunto com a aprendizagem
indutiva significa que a partir do resultado da aplicação de vários casos, o professor e/ou alunos
formulam explicitamente a regra: os casos são primeiramente apresentados e a regularidade só é
formulada num segundo momento.

Isac
6. Algumas Técnicas de Ensino de Gramática Implícita
Tendo em conta alguns dos aspectos discutidos acima, a seguir apresentam-se algumas técnicas
de ensino da gramática de acordo com (INDE-MINED, 2008, p. 238).

a. Uso de objectos (material concretizador)

Na sala de aulas, o material concretizador não somente vivifica a sala, mas também proporciona
às crianças uma dimensão motora: trabalho com as mãos na sua aprendizagem da língua.
Algumas estruturas que poderiam beneficiar desta técnica são os possessivos, quantificadores,
demonstrativos, entre outras.

b. Uso de diálogo

O diálogo é uma técnica muito antiga usada para a apresentação e prática de estruturas
gramaticais. Pode ser usado para tempos verbais e advérbios de tempo, entre outros.
9

c. Uso de textos

Os textos podem ser usados para extrair ou ilustrar um determinado ponto gramatical, por
exemplo, tempos verbais, construções passivas, preposições, advérbios, etc.

d. Uso de mapas e outras gravuras

Os mapas e/ou gravuras são úteis para a prática de exercícios estruturais de forma interactiva,
alguns dos quais podem ser de completamento de informação e quebra-cabeças. Mapas ou
gravuras podem ser usadas para o ensino e prática de preposições, formação de perguntas,
imperativos.

e. Uso de gráficos, quadros e tabelas

No ensino da gramática, o uso de gráficos, quadros ou tabelas é muito útil, pois ajuda a clarificar
relações que, muitas vezes, não são bem visíveis em explicações linguísticas. Algumas estruturas
que se podem ensinar recorrendo-se a esta técnica são os advérbios, os tempos verbais, entre
outras.

7. Actividades para o Ensino e Aprendizagem da Gramática

Travaglia (2007, p. 62) sistematiza o ensino da gramática propondo quatro tipos de actividades,
as quais respectivamente contemplam: a gramática teórica, a gramática de uso, a gramática
normativa e a gramática reflexiva.

Para ele, “uma das formas de sistematizar o ensino de gramática é fazer um levantamento dos
tipos de recursos que seriam interessantes estudar e fazer um ordenamento dos mesmos para a
sua abordagem progressiva. E para cada recurso se faz um levantamento dos diferentes aspectos
a serem tratados.

Segundo o autor, a gramática teórica é explícita e sistematiza a teoria a respeito da língua. “Ela é
construída a partir de uma metalinguagem “apropriada estabelecida segundo as teorias e modelos
da ciência linguística para esse fim” (Travaglia, 2006. p. 215).

Por exemplo: Sublinhe os artigos presentes nas frases abaixo:

a) Os Cinco senhores me trouxeram muitas uvas.


10

b) Quatro rapazes levaram meus livros até o taxi.


c) Um aluno me perguntou de quem é este livro.

A gramática teórica privilegia aqueles exercícios que contêm as informações sobre a língua
relacionadas nos manuais e compêndios gramaticais, como, por exemplo, conceitos e
classificações.

A gramática de uso é aquela gramática que não é consciente e que está implícita e ligada à
gramática internalizada do falante. No processo de ensino / aprendizagem as actividades que
priorizam este tipo de gramática tentam desenvolver o automatismo de uso dos mecanismos da
língua (Travaglia, 2006, p. 217).

Para este autor, essas actividades são essenciais para que o aluno consiga internalizar as regras,
construções e princípios de uso da língua. Assim, poderá estabelecer uma interacção
comunicativa em qualquer situação.

Para ilustrar este tipo de actividade, recorreremos ao estudo do adjectivo como exercício de
substituição simples com concordância.

Professor: Tenho uma prima cruel.


Aluno: Tenho uma prima cruel.
Professor: inglês
Aluno: Tenho uma prima inglesa.

A gramática de uso também é útil para qualquer actividade que inclua a produção ou
compreensão textual. Ao pedir que o aluno transcreva um texto oral, a gramática já está sendo
trabalhada, mesmo que as nomenclaturas dos livros teóricos não apareçam (Travaglia, 2006, p.
219).

A gramática normativa é o conjunto de leis acerca dos elementos da língua. É este tipo de
gramática que determina o que deve ser ou não usado (Gonçalves & Diniz, 2004, p. 52).

Nos exercícios que apresentam a gramática normativa, notamos a exposição de regras de uso de
acordo com a norma culta procurando, por exemplo, possibilitar a identificação e explicação de
possíveis erros que venham ocorrer no texto falado e/ou escrito.
11

Por exemplo: Assinale as alternativas correctas:


a) A realização desse projecto implica em muitos gastos.
b) A realização desse projecto implica muitos gastos. Certo
e) Os meninos foram na missa.
f) Os meninos foram à missa. Certo
i) Esqueci-me o nome dele.
j) Esqueci-me do nome dele. Certo

Gramática reflexiva, não consiste apenas na reflexão baseada no conhecimento intuitivo para o
consciente domínio de recursos da língua, mas também no trabalho sobre os recursos linguísticos
que o aluno ainda não domina inconscientemente (Gonçalves & Diniz, 2004).

Actividades que envolvam esse tipo de gramática promovem a aquisição de novas habilidades
linguísticas, proporcionando, assim, um ensino produtivo e não somente uma reflexão.

Por exemplo:

1. a) Aluno estudioso passa de ano.


b) Aluno que estuda passa de ano. certo

2. a) Um homem corajoso enfrenta o perigo.


b) Um homem que tem coragem enfrenta o perigo. certo

Essas frases poderiam ser usadas na mesma situação de comunicação sem diferença de sentido?

Nas actividades em que predominam a gramática reflexiva há uma tentativa de se comparar


possibilidades de certas ocorrências linguísticas do assunto estudado.

Segundo Travaglia (2006, p. 224) no programa de ensino língua portuguesa deve haver um
destaque nos conhecimentos da língua, que representam uma gramática teórica. Porém, essa
atitude não impede que seja realizado simultaneamente um trabalho de reflexão.

Mirione

8. Requisitos do Professor para a Prática dos Exercícios Gramaticais


Para o professor orientar aulas de ensino-aprendizagem da gramática com sucesso, ele precisa de
reunir, entre outros, os seguintes requisitos INDE/MINEDH, 2015, p. 250):
12

 Alto domínio sobre as questões gramaticais que vai leccionar;


 Capacidade de explicar, de forma clara e simples, as questões gramaticais;
 Capacidade de utilizar adequadamente os termos técnicos necessários e conhecer bem o
seu significado;
 Capacidade de levar os alunos a descobrir por si, através da análise de textos estudados
ou de exercícios, as regras gramaticais;
 Capacidade de não obrigar os alunos a decorarem as regras que não compreenderam.

9. Importância do Ensino e Aprendizagem da Gramática

De acordo com INDE/MINEDH (2015, p. 253), O ensino da gramática é de grande importância


para o desenvolvimento mental da criança. A criança, embora domine a gramática de sua língua
muito antes de entrar na escola, pois organiza sua fala de acordo com a necessidade, esse
domínio é inconsciente, ou seja, mesmo usando o tempo verbal coreto ao se expressar, não
saberá rejeitar uma palavra quando isso lhe for solicitado.

 Ela ajuda na melhoria da comunicação, no desenvolvimento das capacidades de análise e


de raciocínio sobre as regras e princípios do funcionamento da língua.

 O domínio da gramática promove o aperfeiçoamento das competências linguística e


comunicativa, para poder falar, ler e escrever com a devida correcção linguística
(ortografia, morfologia, sintaxe, etc.) e, sobretudo, para a adequação ao contexto e à
situação imediata de comunicação.

Na verdade, é através do conhecimento consciente da gramática da nossa língua que poderemos


ter maior segurança na forma como escrevemos e falamos. Conseguimos, assim, modelar o
nosso discurso exactamente como desejamos, adequado ao contexto e atingindo os nossos
objectivos. É também através deste estudo que podemos compreender o que lemos e ouvimos de
modo mais aprofundado, interpretando os vários textos em todas as suas camadas.
13

10. Conclusão
Após feito a pesquisa sobre a gramática, constatou-se que gramática pode ser entendida como
um manual de regras de bom uso da língua, cujas normas são baseadas na linguagem dos
escritores. Essas regras devem ser seguidas por aqueles falantes que querem se expressar de
modo adequado. Após feito a pesquisa sobre gramática, constatamos que o professor precisa de
aplicar metodologias que levam o aluno a estruturar e memorizar palavras numa frase de modo a
criar um desenvolvimento gramatical qualitativo e quantitativo. E também percebemos que
gramática implícita é o saber gramatical, aprendido intuitivamente pelo aluno, resulta do
domínio prático das formas práticas da língua e gramática explícita é quando o aluno já é capaz
de descrever e de explicar as regras a que obedece a organização e o funcionamento da língua.
Esta capacidade surge no segundo nível de escolaridade e afirma-se nos níveis de escolaridade
subsequentes.

Por fim e de uma forma resumida, também percebemos que gramática pode ser definida como
um conjunto de regras que o falante aprendeu e usa de forma não arbitrária
14

11. Referências Bibliográficas

GONÇALVES, P. & DINIZ, M. J. (2004). Português no ensino Primário: estratégias e


exercícios. Maputo: INDE;

INDE/MINEDH (2015). Programas das Disciplinas do 3.º Ciclos do Ensino Básico. Maputo:
INDE;

INDE-MINED (2008). Plano Curricular do Ensino Secundário Geral. Maputo: INDE

NEVES, M. H. M. (2007). Gramática na escola. 8 ed. São Paulo: Contexto;

PERINI, M. A. (1991). Para uma nova gramática do português. 5 ed. São Paulo: Ática;

POSSENTI, S. (1996). Por que (não) ensinar gramática na escola? Campinas: Mercado de
Letras;

TRAVAGLIA, L. C. (2006) Gramática e interacção: uma proposta para o ensino de gramática.


5ª ed. São Paulo: Cortez.

Você também pode gostar