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CAPÍTULO 2
Quais gramáticas existem?
1- gramática como conjunto de regras de uma língua
2 - conjunto de normas que regulam o uso da norma culta
3 - uma perspectiva de estudo de fatos da linguagem
4 - uma disciplina de estudo
5 - um compêndio descritivo-normativo sobre a língua
CAPÍTULO3
- A urgência de explorar a gramática sem equívocos
Fatos linguísticos estão sempre atrelados às histórias dos povos e seus esforços de
expansão territorial e política.
Com o tempo, foi-se atribuindo um papel de instrumento controlador da língua aos
compêndios da gramática.
Alguns equívocos que a autora aponta são:
- língua e gramática são a mesma coisa
- basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso
- explorar nomenclaturas e classificações é estudar gramática
- a norma prestigiada é a única linguísticamente válida
- toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada
- o respaldo para aceitação de um novo padrão gramatical está prioritariamente nos
manuais de gramática
CAPÍTULO 4
Língua e Gramática não são a mesma coisa
“É preciso saber que tipos de sequências textuais devem ser adotadas” : narrativas,
descritivas, expositivas, argumentativas. É importante também saber que gênero de texto é
mais adequado à situação de interpretação em foco. Nas atividades é improtante destacar
previamente que tipo de texto se espera: uma carta, um e-mail, uma justificativa, um
comentário… “o fato de indicar que gênero se trata já implica a consciência de uma
diferenciação formal e funcional”.
Por isso, os alunos devem saber como cada tipo de gênero funciona e se estrutura, “que
grau de flexibilidade essa composição aceita, quais são as partes obrigatórias e as partes
opcionais”.
Por fim, a autora pontua que o maior problema nos cursos de língua (materna ou
estrangeira) é o fato de ensinar apenas a gramática, tendo em vista que ensinar uma língua
é mais do que ensinar gramática. “A língua excede a gramática” (Ilari e Basso, 2006)
CAPÍTULO 5
“Não basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso.”
Pois a gramática e a língua são distintas. Logo, pensar que para saber uma língua é
necessário conhecer a gramática, somente, é um erro, uma concepção simplista.
O léxico de uma língua, as regras de uso e contexto, entre outros, ressaltam que a
gramática não é exclusiva. Ainda que ninguém fale, leia ou escreva sem a gramática. Mas
ela é insuficiente pois a interação verbal requer
- o conhecimento do mundo ou do real
- o conhecimento das normas de textualização
- o conhecimentos das normas sociais de uso da língua
Regras como: que tipo de texto, que estratégias de interação com o interlocutor queremos
adotar, quais precauções que devemos adotar para evitar mal entendidos, o que vamos
explicitar e o que vamos deixar implícito; se vamos parafrasear, fazer alusão ou citar outro
texto.
o implícito tem a ver com o conhecimento que o interlocutor já possui e que dá sentido para
o texto
● o conhecimentos das normas sociais de uso da língua
Sobre normas sociais que regulam o comportamento: é necessário reconhecer quando e
como se pode falar.
Portanto, ser comunicativamente bem-sucedido é muito mais que uma questão de saber
gramática , de saber analisar frases e reconhecer as funções sintáticas de seus termos.
Por isso tudo a autora defende que apenas o conhecimento linguístico não basta, para o
sucesso da interação verbal.
CAPÍT U LO6