Você está na página 1de 2

Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Disciplina: Direito da

Criança, do Adolescente e do Idoso


Professor: Esley Porto
Aluno: Moisés Joabson Santos de Siqueira

AVALIAÇÃO DA 1ª UNIDADE TEMÁTICA

Disserte, resumidamente, sobre os direitos fundamentais da criança e do adolescente, dispostos


no início do ECA.

O Estatuto da Criança e do Adolescente pode ser entendido como uma constituição


que prevê a garantia de direitos fundamentais a crianças e adolescentes. É por meio desse
documento que se faz presente a cobrança do poder público por políticas e direitos que
valorizem a infância e a adolescência. No Estatuto, os direitos estão divididos em capítulos,
mas na vida estão misturados entre si.
Um dos exemplos de garantias fundamentais é o direito à vida e à saúde. Os cuidados
começam bem cedo e continuam até a adolescência. O acompanhamento médico da mãe
durante toda a gravidez é essencial. Após o nascimento, ele precisa ser feito na fase de bebê,
criança e adolescente. Depois, alimentos saudáveis, cuidados com o corpo e exercícios
precisam estar no dia a dia da criança e do adolescente. Ademais, adolescentes podem se sentir
estimulados a consumir bebida alcoólica e cabe ao poder público a contenção da prática. Por
exemplo, por lei, bebidas alcoólicas não podem ser ingeridas antes dos 18 anos e políticas do
tipo influenciam no controle do bem-estar da juventude.
Ademais, o direito à liberdade, ao respeito e à dignidade são direitos de toda a criança
e adolescente, devendo ser respeitados de forma igualitária como garantias fundamentais. Tal
garantia influencia na segurança da formação de opinião, respeito e diálogo. Já o direito à
convivência familiar e comunitária também está garantido no ECA. Cada família tem a sua
configuração. É de suma importância propiciar um ambiente saudável e de respeito.
O direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer está presente no Estatuto, onde
estimular a vida escolar, atrações gratuitas, bibliotecas e exposições são exemplos de garantias.
Esportes e atividades físicas também devem fazer parte da vida de todos, sendo estimulados por
políticas públicas e nas escolas. O direito à profissionalização e à proteção no trabalho também
está incluso. Todo o adolescente tem direito a se profissionalizar desde que com respeito ao fato
de estarem em desenvolvimento e com treinamento adequado.
Logo, uma ótima maneira de entrar no mercado de trabalho é fazendo um curso
profissionalizante. A lei prevê que o adolescente pode trabalhar, mas na condição de aprendiz.
Até os 14 anos, ele tem direito de receber uma bolsa de aprendizagem. Acima dos 14 anos,
continua sendo aprendiz, mas com alguns direitos trabalhistas. Trabalhar seguindo as normas de
segurança é essencial para adultos e adolescentes. Todos os direitos e garantias previstos no
ECA são direitos humanos e é dever da família, do poder público e da sociedade zelar pela
proteção e pelo desenvolvimento pleno de crianças, adolescentes e jovens em qualquer lugar do
Brasil.

Você também pode gostar