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Discente:
Quelimane
2023
Suzete Acácio António
Quelimane
2023
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I. Introdução
1.1 Objectivos
Geral:
Específicos:
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Índice
I. Introdução .................................................................................................................. 3
1.1 Objectivos ............................................................................................................... 3
II. Revisão de literatura..................................................................................................... 5
2. 1 Conceitualização .................................................................................................... 5
2.1.1 Heredograma .................................................................................................... 5
2.2 Necessidades educativas especiais.......................................................................... 6
2.3 Historial dos diferentes modelos de aprendizagem ................................................ 7
2.4 herodrorama e necessidades educativas especias.................................................... 9
2.4.1 Deficiência músculo-esquelética ...................................................................... 9
2.4.2 Deficiência visual ........................................................................................... 10
2.4.3 Deficiência auditiva ........................................................................................ 10
2.4 Ensinar compreendendo os diferentes ritmos de aprendizagem ........................... 11
III. Conclusão ............................................................................................................ 12
IV. Referências Bibliográficas ................................................................................... 13
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II. Revisão de literatura
2. 1 Conceitualização
2.1.1 Heredograma
Fote: Acioli,2020.
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A montagem de um heredograma obedece a algumas regras:
Em cada casal, o homem deve ser colocado à esquerda, e a mulher à direita,
sempre que for possível.
Os filhos devem ser colocados em ordem de nascimento, da esquerda para a
direita.
Cada geração que se sucede é indicada por algarismos romanos (I, II, III, etc.).
Dentro de cada geração, os indivíduos são indicados por algarismos arábicos, da
esquerda para a direita. Outra possibilidade é se indicar todos os indivíduos de
um heredograma por algarismos arábicos, começando-se pelo primeiro da
esquerda, da primeira geração.
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2.3 Historial dos diferentes modelos de aprendizagem
As concepções pedagógicas são as responsáveis por orientar o trabalho pedagógico
definindo a didáctica a ser adoptada, o tipo de avaliação a ser realizado e o relacionamento
entre professor e aluno. São elas as responsáveis em reconhecer ou não diferentes formas
de aprender no ambiente escolar. As concepções pedagógicas que pautaram a educação até
meados do século XX foram concepções liberais humanistas, primeiramente a Tradicional
Católica e em seguida a Tradicional Leiga. Ambas com concepções de mundo europeu e
de homem europeu. Para a concepção Tradicional de Educação, a ênfase estava no
professor, o aluno era visto enquanto um adulto em miniatura, recebendo do professor o
conteúdo.
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A partir desse novo olhar sobre o sujeito contextualizado, pensa-se em uma nova
educação para a promoção da aprendizagem dos ditos diferentes. Essas concepções podem
ser vistas pela Pedagogia Libertadora e pela Pedagogia Histórico-crítica. As concepções
pedagógicas críticas partem dos pressupostos das diferenças e da desigualdade
socioeconômica existentes em sala de aula, o que faz com que elas desenvolvam
metodologias que em um primeiro momento servem para reconhecer as diferenças e em
seguida promover o aprendizado de todos de forma diferenciada.
O autor ainda diz que, Aceitar que os alunos são diferentes uns dos outros é fácil.
Difícil é tratar educativamente essas diferenças e ajudar para que elas enriqueçam o
processo de ensino-aprendizagem. Antes de tudo é uma questão de posicionamento
filosófico, ético ou ideológico: até que ponto a equipe escolar está de acordo em aceitar
que cada um dos alunos tem o direito a que o ensino se adapte o máximo possível a suas
possibilidades e limitações? .
A aprendizagem deve acontecer partindo da base cultural que a criança leva à escola,
para então o professor organizar sua metodologia de ensino em que reconheça os diferentes
ritmos de aprendizagem existentes na sala de aula. Conforme Vygotsky (1989), não se
deve estudar o produto, mas, sim, seu processo. É por isso que é preciso entender o
desenvolvimento cultural da criança e o modo pelo qual ela adquire o conhecimento, pois a
aprendizagem é uma sucessão linear de experiências e descobertas vivenciadas. “A
aprendizagem é um processo e não um acúmulo de informações factuais.
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Os conceitos científicos (referem-se aos conhecimentos sistematizados). Ao trabalhar
em sala de aula é necessário lidar com as actividades de aprendizagem, as quais devem
estar de acordo com os diferentes ritmos de aprendizagem das crianças.
Como proceder
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2.4.2 Deficiência visual
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a deficiência visual engloba duas
grandes categorias: a Cegueira e a Ambliopia. Neste sentido, podemos considerar uma
pessoa cega como sendo aquela que não possui potencial visual mas que pode, por vezes,
ter uma perceção da luminosidade. A ambliopia, também conhecida por baixa visão,
significa uma reduzida capacidade visual - qualquer que seja a origem - e que não melhora
através de correção ótica.
Como proceder
Escrever com (Atenção) uma cor que contraste com a cor do quadro (ex.:
branco/preto);
Conferir ao estudante o (Atenção) tempo necessário para que possa realizar tarefas
que exijam maior esforço visual, como a leitura;
Como proceder
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Fale de (Atenção) forma clara e com um ritmo pausado mas natural.
Portanto, é preciso que se reduza o círculo daqueles que não valorizam as diferenças
e se amplie o círculo aqueles que valorizam as habilidades e competências individuais. O
intuito de diferenciar e destacar os ritmos de aprendizagem não é separar as crianças em
hierarquias, mas reconhecer e promover as diferenças entre os grupos para assegurar a
igualdade nos diferentes ritmos de aquisição, pela diversificação dos procedimentos
metodológicos empregados no processo pedagógico. Vale salientar que se tem nas mãos
um grande desafio, o de reconhecer as diferenças individuais no ambiente educacional
(sala de aula) e possibilitar aos alunos aprendizagem significativa.
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III. Conclusão
Conclui-se que, O termo diferença está em geral refericiado às características físicas,
sensoriais, cognitivas e emocionais que particularizam e definem cada indivíduo.
Entretanto para muitos autores como ORÇO et al., (2018); (Maria et al., 2010) &
OZOBRA et ali, (2014), Apontam-se como principais diferenças individuais no processo
de ensino e aprendizagem o temperamento comportamental do individuo, comportamento
social, género, classe social, etnia etc. os mesmos ainda acreditam que as diferenças
individuais podem ir mais além do que se pode imaginar olhado para a heterogeneidade
dos indivíduos e o meio ao qual estão inseridos.
Com tudo, vale ressaltar que a aprendizagem pela perspectiva das diferenças
individuais, como já visto, não ocorre de forma padronizada e homogeneizada, mas de
forma individualizada.
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IV. Referências Bibliográficas
André, M. (Org.).( 1999). A pedagogia das diferenças em sala de aula. 7. ed. São Paulo:
Papirus.
Aran, A. P. ( 2002). Introdução. In: Sacristán, J. G.; Alcudia, R.; Del Carmen, M. et al.
Atenção à diversida- de. Artmed: Porto Alegre.
Maria, A. N. A., Santos, D. E. A., Moraes, G. S. D. E., Bezerra, G., & Santos, D. O. S.
(2010). Diferenças individuais na sala de aula de eja.
Saviani, D. (2000). Escola e democracia. 33. ed. São Paulo: Autores Associados.
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