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Um aprendia “tudo”, outro não aprendia “nada”.

Um brilhava
como estrela, outro se escondia na sombra. Um só tirava nota
dez, outra metia as mãos pelos pés. Um imitava os professores,
outro ocultava o pensamento. Um só recebia elogios, outro,
quieto num canto, ninguém via. Um e outro eram amigos, quem
diria! Um dia alguém percebeu tantos contrastes. Olhou um e
outro com outros olhos. Percebeu que um só conseguia ser ele
porque o outro o olhava diferente. (BILÁH BERNARDES, 2011)

Anamnese:
✓ Criança com histórico de adoção com processo natural, sem dificuldades
segundo anamnese apresentada;
✓ Relatado complicações na gestação com parto sem maiores
intercorrências;
✓ Engatinhou e andou por volta de 10 meses;
✓ Inserido no contexto escolar aos 6 anos;
✓ Escolaridade atual: 5º ano do Ensino Fundamental
o Ciep Dr. Ernesto Cheguevara;
Queixa:
Dificuldade de aprendizagem e atraso no desenvolvimento.
Laudo de Déficit Intelectual Leve pela neuropediatria em 16.04.2019 (Dra.
Gabrielly Leitão/CRM 52-113454-0) – CID 10: F70.0
Indicação:
Dificuldade de aprendizagem com duas reprovações no 4°ano do ensino
fundamental;
Instrumento utilizado para avaliação da leitura e escrita:
Anamnese, registros, relatórios anteriores, Técnicas projetivas, EOCA,
Provas Operatórias, atividades de identificação para avaliação e rastreio à
intervenção dos problemas de leitura, escrita e cálculos matemáticos em
crianças em idade escolar, objetos e materiais diversos como auxiliadores
complementares da avaliação.
Foram observados:
✓ Aspectos cognitivos, psicomotores, afetivos, sociais;
✓ Processos lexicais e fonológicos;
• Não foram apresentados registros e materiais escolares para análise.
Edna Miranda – Psicopedagoga – ABPP 1448/RJ
Neuropsicopedagoga, Especialista em Neurociência Pedagógica e psicomotricidade
Avaliação, estimulação infantil, tratamento neurodistúrbios e dificuldades de aprendizagem
Aspectos Cogniticos e Psicomotores
Representação gráfica com maturação neurológica encefalocaldal e
paradistal; desenvolvimento de habilidade temporal abaixo do esperado sem
déficit na orientação espacial.
Articula o pensar com fazer, planeja e organiza sem resistência a
intervenção e auxílio.
Ótima coordenação motora, viso motora e óculo manual, com dominância
direita em bom desempenho; Lateralidade e esquema corporal sem prejuízos
apresentando-se destro de pé e mão.
Noção monetária e das operações matemática.
Alteração importante no teste de compressão oral;
Abraão apresenta conhecimento do alfabeto com maturidade, grafismo
adequado, memória operacional lexical e semântica esperada para a idade e
educação sistemática; habilidades metafonológicas (preditor de desempenho em
provas de leitura) sendo deficiente apenas para produção de rima, respondendo
bem a identificação, segmentação silábica, síntese e análise fonêmica.
Avaliação de atenção e estímulo na fluência leitora em normalidade com
desenvolvimento da aprendizagem para os processos visuais, processamento
ortográfico, fonológico e articulatório motor da fala.
Domínio na manipulação e identificação de fonemas com resultado
adequado para competência de leitura silenciosa.
Quanto aos aspectos motores, apresenta dominância bem definida, boa
postura, tonicidade motora refinada adequada com desenvolvimento psicomotor
compatível com a idade biológica – pré-requisito a escrita. Apresenta
consciência céfalocaudal e proximodistal, domínio da lateralidade sem prejuízos
na coordenação e equilíbrio.
Edna Miranda – Psicopedagoga – ABPP 1448/RJ
Neuropsicopedagoga, Especialista em Neurociência Pedagógica e psicomotricidade
Avaliação, estimulação infantil, tratamento neurodistúrbios e dificuldades de aprendizagem
Resultados obtidos:
Observada presença de fixação oral, não manifestada durante o período
da avaliação, onde foram observados sinais claros de onicofagia.
Como conclusão das provas operatórias, a criança apresentou pequeno
atraso do nível cognitivo (operatório concreto); defasagem em relação a idade
biológica, significando os reflexos na educação sistemática.
A deficiência da compreensão oral possui indicativo de déficit de atenção,
podendo estar associado ao processamento auditivo ou a defasagem cognitiva
(o conteúdo sistemático neste caso, estaria acima de sua compreensão
cognitiva) - Nível cognitivo operatório concreto, alfabético, com domínio da leitura
e escrita; não descartada hipótese diagnóstica de TDAH do tipo desatento a ser
investigado.
Se apresentou hiperacomodativo expressando sinais de autoexigência,
repressão e vínculo afetivo inadequado a figura de quem ensina/educa a ser
investigado e acompanhado pelo psicólogo.
Conduta sugerida
✓ Parecer audiométrico – Processamento auditivo;
✓ Parecer oftalmológico – Ortóptica;
✓ Acompanhamento Psicológico;
✓ Acompanhamento Psicopedagógico – estimulação das habilidades
cognitivas;
✓ Reavaliação em seis meses;
Rio de Janeiro, 02 de julho de 2019.
Edna Miranda Coelho da Silva
Psicopedagoga
ABBP1448/RJ

PSICOPEDAGOGICO

 teve
início em Setembro de 2020. Através dos relatos da mãe Juliana que observara já no
primeiro ano de vida da filha que ela não atendia quando chamada e nem mantinha o
contato visual, não interagia com outras pessoas e nem brincava adequadamente com os
brinquedos, perdendo o interesse rapidamente ou ficando irritada facilmente quando
contrariada ou não atendida. Assim, o atendimento psicopedagógico realizado com a
criança, visa trabalhar o brincar auxiliando no desenvolvimento da interação social, das
brincadeiras simbólicas, brincadeiras sonoras e estimulação motora. Os atendimentos são
realizados duas vezes por semana, o primeiro atendimento é individual com 45 minutos
de duração e o segundo atendimento é realizado em dupla com a irmã Ana Luisa, com
duração de 1 hora.
Foi sugerido a confecção de um quadro com fotos dos membros da família que
moram na casa para auxiliar no reconhecimento dessas pessoas e da estrutura familiar.
Além disso, a família foi orientada a colocar espelhos nos ambientes em que a Ana Luisa
tivesse mais acesso e que ficasse na altura dela para que ela pudesse, através dos
reflexos no espelho, observar seu próprio corpo, seus movimentos e expressões.
Buscando trazer a importância da rotina para crianças pequenas, pois com ela é possível
trazer mais organização para o dia a dia e menos estresse infantil foi sugerido também a
criação de um mural com a rotina diária. Assim, através desse mural, a Ana Luisa poderia
acompanhar o que aconteceria durante o seu dia e que a repetição desses hábitos a
auxiliaria a compreender os acontecimentos diários tornando o ambiente mais saudável.
Nos atendimentos iniciais, a Ana Luisa apresentou comportamentos pouco
adequados como se jogar no chão, jogar objetos e chorar ou gritar quando orientada a
esperar sua vez para participar da brincadeira, esperar para pegar um brinquedo ou
quando não gostava do brinquedo oferecido e também, ao final da sessão quando era
solicitada que guardasse o brinquedo. Nos atendimentos em dupla com a irmã Ana Julia,
a criança pega os brinquedos da irmã, mas não aceita que a Ana Julia faça o mesmo,
reagindo com choro, grito ou batendo na irmã. Para diminuir a frequência desses
comportamentos, nos atendimentos individuais são realizadas atividades em uma ordem
planejada, sempre orientando a criança a sentar e esperar pelas orientações do
profissional. Observou-se uma melhora nos comportamentos citados acima, mas a
criança ainda pode ficar irritada principalmente quando não atendida e ainda desiste muito
rápido das brincadeiras sugeridas precisando ser sempre estimulada a continuar. É
resistente a ajuda física, como, por exemplo, ser auxiliada no uso correto da tesoura.
No decorrer dos atendimentos observou-se uma evolução em relação a atenção
compartilhada principalmente através do contato visual. Mas o ato de apontar para um
objeto para demonstrar interesse ainda é uma habilidade a ser trabalhada.
Em relação a linguagem, quando solicitada que repita verbalmente um comando a
criança apresenta um pouco de resistência, mas consegue pedir algo quando está mais
descontraída. Consegue expressar seus desejos através da fala e, apesar de ainda
utilizar do choro ou grito para conseguir o que deseja ou em situações que se sinta
contrariada está aprendendo a ser acalmar e se desculpar pelo seu comportamento.
Reconhece as cores, algumas letras, números e formas geométricas. Consegue
brincar de faz de conta usando a massinha de modelar como comidinha e o bloco de
madeira como telefone ainda de forma superficial sem criar uma história para a
brincadeira. Predominantemente utiliza a mão direita para pegar no lápis.
E, a Ana Luisa gosta das brincadeiras de imitar animais, mas não tem muita
curiosidade em se observar no espelho. Com estímulo consegue imitar ações que lhe
foram solicitadas seguindo comandos verbais e gestuais. Os comportamentos positivos
são reforçados com elogios, sorrisos, aplausos, polegar para cima e outros.
Estou inteiramente a disposição para fornecer alguma informação adicional, para
esclarecer alguma dúvida e para auxiliar no que for necessário.
Atenciosamente,
São Paulo, 24 de Maio de 2021.
__________________________________________________
Keila Farias de Barcelos
Psicopedagoga Clínica e Institucional
CBO 2394-25

MAIOLUISAPSICOPEDAGOGICO

Devolutiva Pedagógica

       Objetivando a socialização das informações segue a baixo, o informe  resultado da analise e


avaliação:O paciente inicialmente foi encaminhado pela professora com a queixa: Dificuldade
de aprendizagem; adquirir conceitos -está em fase de aprendizado-;apresenta comportamento
fora do comum para sua idade;apresenta um bom relacionamento na sala e no pátio os colegas
o rejeita;apesar de demonstrar interesse nas atividades,não consegue ler de forma
convencional;não reconhece algumas letras e não distingue letras de números;não
compreende comandos dados pela professora em todas as áreas do conhecimento[...]SEGUE
EM ANEXO A FICHA  DE ENCAMINHAMENTO/DESCRIÇÃO DA PROFESSORA DO ANO DE 2015.

Atendimento iniciado em julho, e, com um encontro semanal de 40 minutos de analise


diagnóstica. Para diagnóstico foram PLANEJADOS/utilizados os seguintes recursos avaliativos:

·         Entrevista com o professor;Sessão lúdica;Entrevista Operatória Centrada na


Aprendizagem- EOCA;Verificação de atividades pedagógicas;Desenhos projetivos:
casa/família/árvore;Testes de psicomotricidade;Provas operatórias;

Mediante a dificuldade encontrada em se utilizar  seqüencialmente os instrumentos da


avaliação psicopedagógica,a partir de observações,de fala,comportamentos e conversas com o
paciente,podemos afirmar que:Reconhecem as partes do seu corpo, unha, cabeça [...] Numa
contação de histórias, e a mesma história ouvida pelo aluno no computador/LIVRO, lido ,ele
não foi capaz de interpretá-la ou recontá-la;possui dificuldades neste contexto,embora
relembre e relate fatos reais que aconteceu com ele no cotidiano,não  é capaz de fazer relato
por exemplo da aula ,do atendimento anterior, mas  no que diz respeito a eventos da vida
diária [...]Pondo em dúvida se são reais ou fantasias. Há uma oscilação conceitual de uma
aprendizagem convencional, não consegue reter informações; não reconhece os termos
maior/menor, grande/pequeno, não conhecem ainda cores, formas; sabe o nome de pai, mãe
e irmãos, com intervenção realiza atividade de associação [LIGAR],embora não consiga
descrever da roupa e cores  das mesmas,em atividades no computador muita dificuldade
motora,em utilizar o mouse, reconhece partes de seu corpo,embora não saiba descrever
/relatar,sua conversa não tem fundamentos, seqüência lógica e conexão com a realidade na
maioria das vezes.

Anamnese com a mãe: Esta foi conturbada, sem concluir o objetivo da mesma, pois,
aparentemente 90% da família tem algum comprometimento cognitivo,sua mãe,não conseguia
relatar nenhum fato relacionado a sua saúde ,sua gravidez e nascimento de DAVI,nem tão
pouco o seu desenvolvimento escolar e comportamental na vida diária,relatos sempre sem
nexos,ambos com aparência inadequada,neste período não foi possível contato com o pai,pois
estava viajando.  O objetivo não foi alcançado.

Provas projetivas.  Não foi possível alcançar os objetivos aos que as provas propõem  pois o
comportamento do aprendente,bem como a maturidade cognitiva não foi possível seguir o
planejamento psipedagógico,pois as consignas a El sugerida/dirigida não eram compreendida o
que tornou impossível uma finalização precisa deste trabalho mediante aos  poucos
objetivos  alcançados diante dos instrumentos de avaliação utilizados, nos remete a

uma suspeita de déficit cognitivo [Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam
apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as
metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais,
compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as
ações de autocuidado. A capacidade de argumentação desses alunos também é afetada e
precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e fazer com que a
pessoa adquira independência em suas relações com o mundo. O que visivelmente é
compreensível ele não ter pelo contexto familiar o qual está inserido. [ necessitando urgente
de uma avaliação neurológica e acompanhamento psicológico,em atividades básicas como
nomeação oral de objetos diversos, DAVI identifica corretamente, exemplo: boneco ele
responde ,EMBORA RAPIDAMENTE MUDE DE FOCO, entre tantas outras[...]Como se
diagnostica a Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo? Enquanto o diagnóstico do
funcionamento cognitivo é normalmente realizado por técnicos devidamente habilitados
(psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, etc.), Para diagnosticar a Deficiência Intelectual, os
profissionais estudam as capacidades mentais da pessoa e as suas competências adaptativas.
Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso cognitivo comum à maior parte dos
cientistas que se dedicam ao estudo da deficiência intelectual.

Coloco-me a disposição para outros esclarecimentos.

                                                                             

       Atenciosamente,

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Sílvia Carneiro Silvestre de Oliveira

Psicopedagoga CBO 2394-25  Especialista em AEE

/silviabbcc@yahoo.com.br Várzea Nova– BA 11/12/2015/3659-2133


DEVOLUTIVA

Em nível de socialização das informações do atendimento psicopedagógico segue abaixo o


informe resultante da análise e avaliação.

            O paciente foi encaminhado para acompanhamento psicopedagógico


em  15/07/2015,pelo professor com a queixa de que:O aluno tem desenvolvimento lento e tem
dificuldade de compreender os conteúdos ,no entanto consegue em alguns casos dá respostas
coesas.È um aluno que estar em fase de desenvolvimento e adaptações a série em que se
encontra.

            Mostrou-se muito quieto e de poucas palavras,teve iniciativa na realização das


atividades.

            Em exames neurológicos realizados em Salvador dia 01/10/2012 foi medicado,em


pesquisa,pela anamnese com a  mãe que relata seu comportamento agressivo
momentaneamente e sem motivo aparente – um transtorno bipolar[    ],relatou a mãe ainda
que seu filho dorme em média 2 horas por noite,fato que o deixa mais nervoso. Necessita-se
de um acompanhamento/reavaliação neurológica e psicológico permanente/periodicamente,
para certificação da suspeita,bem como uma avaliação fonoaudiólogico.

            No período de atendimento psicopedagógico foram realizados um encontro semana de


40 minutos de duração de análise diagnóstica e intervenção. Para o diagnóstico foram criados
os seguintes recursos  avaliativos:

·          Sessão lúdica;

·         Entrevista Operatória Centrada na Aprendizagem- EOCA ;

·         Entrevista com o professor;

·         Anamnese com a mãe;

·         Informação social;

·         Provas operatórias;

·         Provas projetivas;

·         Provas pedagógicas.

Observa-se na avaliação diagnóstica que o comportamento do aprendente até então reflete


questões múltiplas resultantes da construção e constituição do sujeito  e das relações
estabelecidas com os familiares e com o mundo.

No aspecto corporal encontre-se dentro dos limites da normalidade para a sua idade
cronológica.

Na área cognitiva, realiza operações simples, regras, pensamento estruturado, percebendo


uma oscilação  entre o estágio pré-operatório  e  operações concretas.Possui dificuldades
quanto a competência lingüística,principalmente quanto a escrita/fala –amalero para
amarelo-.Escrita:ser rigi/ para ser rico.
Sua mãe o descreve como: menino muito estressado, nervoso,não faz amizade com ninguém
gosta da escola não resiste ao freqüentá-la  brincar nem é sozinho não sabe brincar,não
consegue nem brincar com sua irmã de cinco anos.Em 2012 foi encaminhado para
psicóloga,não conversa com ninguém ,não para quieto,não dorme a noite há cinco anos.Não
sabe nada em matemática ,relatou que seu filho sente vontade de bater nas pessoas sem
mentiras aparente,dores  de cabeça bastante/irritação.Não consegue amarrar
cadarço,dificuldade em colocar seu almoço.Participa de atividades no CRAS- Centro de
Referencia de Assistência Social .Só realiza as atividades escolares em casa isolado.

     No nível afetivo–social, foi percebido baixa auto-estima ,além de sentimentos de rejeição
pelos colegas de sala (afirma que os colegas não gostam dele).Não há vínculo algum com
professora e com a aprendizagem -não soube falar o nome da sua professora.

     No aspecto pedagógico foi perceptível um déficit considerável nas atividades de lectoescrita,
ainda escreve misturando  letras cursivas com manuscrita ,não tem noção de
pontuação,quando e o que escreve com letra maiúscula,ortografia,troca de
letras.Exemplo;troco/trogo -o/u [...].Possui Facilidade/habilidades em realizar cálculos mental e
aparente dificuldade em sistematizar os cálculos.Estando assim com o nível abaixo da série que
se encontra.

      O paciente traz um histórico de vida marcada por um contexto neurológico ainda não
devidamente tratado uma ausência de vínculo com a aprendizagem,dificuldade de se
relacionar com as pessoas ,configurando-se uma carência psico-afetiva.O meio social em que
convive que não possibilitou contrações enriquecedora quanto ao seu mundo.

      Para reversão do quadro que se encontra faz-se necessário que sejam


estabelecidas ,estímulos significativos entre – psicopedagogo---Psicólogo---fonoaudiólogo---
neuropediatra---pedagogo –para que o paciente estruture novas formas de pensar,com a ajuda
de uma equipe multiprofissional.   Coloco-me a disposição para outros esclarecimentos.

                                                                        

                                                                                                                 Atenciosamente,

       

Devolutiva Pedagógica

Em nível de socialização das informações sobre o paciente segue abaixo a descrição resultante
da análise e avaliação.

O aluno foi encaminhado para o atendimento psicopedagógico pela professora com a queixa; O
aluno tem dificuldade de dicção, baixa visão ,ainda não possui controle esfincteriano resolvido.

Durante a sessão lúdica, o aprendente não conseguiu realizar a atividade - costurando


macarrão, desafio: confeccionar corrente com cordão+macarrão, sua visão é subnormal (o
estrábico corresponde à perda do paralelismo entre os olhos. Existem três formas de
estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro), mas podem
ser também divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do
que o outro).)[... O estrabismo é corrigido com óculos ou cirurgia. O protetor ocular ou oclusor
visa o tratamento ou a prevenção da ambliopia, não interferindo no desvio. Esses
procedimentos são realizados pelo médico oftalmológico. Opera-se o estrabismo que não é
corrigido com óculos ou a parte que os óculos não conseguem corrigir. O estrabismo que se
corrige com óculos é chamado de acomodativo e está relacionado, em geral, à necessidade de
correção do grau de hipermetropia. Somente os desvios latentes e os intermitentes pequenos
é que são passíveis de serem auxiliados pelo Ortoptista com exercícios chamados ortópticos.
Pelas implicações de perda de visão, bem como pela possibilidade de ser manifestação de
outras doenças, os pacientes com estrabismo devem ser examinados por um oftalmologista se
houver suspeita de desvio ocular.]Manuseou livros demonstrando gosto pela leitura.Por conta
do seu déficit visual,não foi possível detectar,relatar seu nível na lectoescrita.

Sugere-se acompanhamento no AEE- Atendimento Educacional Especializado em 2016 e


acompanhamento olftalmológico.

        Coloco-me a disposição para outros


esclarecimentos.                                                                                        

                                                                                                                                  

                                                                                     Atenciosamente,

 Devolutiva Pedagógica

                Em esclarecimentos das atividades psicopedagógicas realizadas com o paciente, segue


abaixo o informe, resultado da análise e avaliação.

                O aprendente foi encaminhado pelo professor com a queixa: Durante todo o processo
de investigação o aprendente mostrou apático, interesse momentâneo ao realizar as atividades
propostas nas terapias. Em alguns jogos pedagógicos consegue a partir da explicação
compreender as estratégias e resolver o que lhes é proposto nos jogos. Muito calado e ansioso
(rói unhas)- Roer as unhas por uma série de motivos, entre eles curiosidade, tédio, para
diminuir o estresse, por hábito ou por imitação. Roer as unhas é a mais comum das "manias"
infantis, que também incluem chupar o dedo, colocar o dedo no nariz, enrolar os
cabelos e ranger os dentes. 

          É também a mania que mais tende a continuar na vida adulta.


Crescer pode gerar ansiedade no INDIVÍDUO, e muitas das tensões e pressões que a criança
sente são invisíveis aos olhos dos adultos http://brasil.babycenter.com/a25007781/crian
%25C3%25A7as-que-roem-as-unhas#ixzz44DbRU1zp                                                                            
                                                  

       Mora com a avó materna tem pai, mãe e irmão mais novo que moram em Salvador.
Percebe-se um pré-adolescente solitário, disse ter só dois amigos, pois os demais lhe
perturbam, chamam-no de magrelo, sobre bulliyng na escola, (Pesquisa realizada em 2008 em
seis estados brasileiros apontou que 70% de 12 mil alunos consultados afirmaram ter sido
vítimas de violência escolar. Entre as formas mais comuns, está o bullying, comportamento que
inclui atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente,
adotadas por um ou mais estudantes contra outro.)

            Compreende-se que agressões físicas ou perseguições psicológicas são tão antigas


quanto a cartilha, mas somente nos últimos anos, com a popularização da palavra bullying, é
que vêm sendo de fato levadas a sério. O termo designa um tipo de violência escolar, quase
sempre interpretada por um grupo contra um indivíduo. É caracterizada por insultos, apelidos
provocativos e humilhações. Todo este contexto pode estar provocando um comportamento
grosseiro com a avó, ele aparentemente não se conforma em morar distante dos pais e irmão.

                Possui aparente dificuldade (medo) na matemática, leitura e interpretação da mesma


– necessitando de um acompanhamento e avaliação do fonoaudiólogo e psicólogo. Ele lê
convencionalmente com dificuldades na fluência, pressupõe que o hábito pela leitura não é
uma Constancia na sua vida estudantil e familiar. Mediante sua grande dificuldade com a
matemática, foi solicitado à compra de uma tabuada para orientação de estudo.

                Durante o período de atendimento semanal de 40 minutos de análise


psicopedagógica e intervenção, foram utilizados os seguintes instrumentos:Sessão
lúdica;Provas projetivas;EOCA;Anamnese com a avó materna;Provas operatórias;Testes de
psicomotricidade;Jogos e atividades;Jogos pedagógicos.

Mediante a estes instrumentos, o aprendente demonstrou grande dificuldade na matemática,


e défict afetivo materno e paterno,necessitando urgente de  um atendimento psicológico,para
averiguar seus sentimentos de rejeição e ansiedade que o leva a roer unhas

Colo-me a disposição para outros esclarecimentos.

Atenciosamente,
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Sílvia Carneiro Silvestre de Oliveira

Devolutiva Pedagógica

           

            Em nível de socialização das informações segue abaixo descrição dos resultados da
análise avaliativa psicopedagógico.

Este paciente foi encaminhada para uma avaliação pelo professor com a queixa: O aluno é
repetente 2 anos no quarto ano, atualmente no 5º ano e todo um rendimento satisfatório, pois
tem dificuldade em leitura e de compreender os conteúdos. Quando uma frase ou palavra é
ditada para que o aluno a escreva o seu nível de escrita é silábico sem valor-sonoro, quando faz
pelo quadro é um bom copista. É um excelente aluno em comportamento e devido a sua idade
o encaminha para uma observação.

     Apesar da queixa relatada mostra-se interessado pelas atividades  propostas.A principio na


sessão lúdica, jogo no computador, confirma-se a queixa explicitada. Revelou nunca ter
manuseado um computador, compreendeu a consigna dada e gostou do jogo de matemática
online, CONFIRMA-SE que AINDA não lê; Embora em outros momentos teve dificuldade em
compreender o que lhes é solicitado. Sua fala tem coerência, embora o que escreveu não é
incoerente na fala.

            Constata-se no aspecto afetivo-social autoestima baixíssima. Além de sentimentos de


desproteção pelo pai, extremamente calado, olhar sem vida/brilho, tristeza aparente e
permanente no rosto, ausência total de sorriso sempre apático, cabeça baixa, e as vezes cabeça
apoiada nos braços sobre a mesa. Só responde algo quando lhes é questionado. Segundo relata
sua mãe o mesmo já tentou contra sua própria vida, sobe na parede com medo, seu pai é
alcoólatra, provoca-o diariamente com brincadeiras de mau gosto e recebe muitas criticas
pejorativa do pai e do irmão mais velho, por gostar de dançar, de apresentações
coreográfica/teatral, segundo seu pai a dança não é para homem ,o mesmo sente-se
humilhado. Possui vínculo positivo com sua mãe que o protege contra estas agressões familiar.
Seu emocional desestabilizou muito mais após a morte de seu avô materno o qual
venerava. Assim sugiro um acompanhamento psicológico urgente,bem como uma avaliação
fonoaudiológica e neurológica.

Vínculo negativo com a aprendizagem e da pessoa que ensina, em desenhos


projetivos,especificamente na paisagem da sala de aula,-desenhou ELE e uma professora( esta
do ano anterior) -no entanto estuda com um PROFESSOR.

            Constata-se uma inibição de grande relevância de fundo emocional e ou de ordem das


relações, falta de vínculo afetivo com o docente, fatores estes que estão interferindo
significativamente no seu insucesso escolar e de vida diária.

           No aspecto pedagógico apresenta dificuldades próprias - tipo:O que escreve está
distante do real/convencional;tanto palavras soltas como frases.Algumas dificuldades não
foram possíveis de serem identificadas,por isso as indicações dos profissionais supracitados na
busca de um diagnóstico que ajude o aprendente a avançar na vida escolar e diária.Pois vários
fatores estão impedindo que ELE estabeleça vínculo com o conhecimento,devido a falta de
construção com as aprendizagens.Enquanto que na área cognitiva detectaram-se dificuldades
de lectoescrita,embora tenha facilidade e boa memória em decorar textos e coreografias,
(segundo relato de sua mãe),toca na fanfarra.

          Assim, faz-se necessário para 2016 urgentemente uma avaliação com o neuropsicólogo e
fonoaudiólogo para comprovação ou descarte de algo a mais do que a defasagem
idade/série /conhecimento.

 Coloco-me a disposição para outros esclarecimentos.

            Atenciosamente,

Devolutiva Pedagógica

            Objetivando a socialização das informações pertinentes aos interessados –


escola/família – segue abaixo o informe resultante da análise e avaliação da paciente que foi
encaminhado pela professora com a seguinte queixa:
           

Mediante queixa supracitada, a paciente caracteriza-se com muita timidez, sofre bullying na
escola.

            O período de atendimento foi de uma vez semanal com a duração de 40 minutos de
análise diagnóstica e intervenção psicopedagógica. Foram utilizados os seguintes recursos:

Estes não foram utilizados de forma integral, visto que sua família passou por conflitos
emocionais, os quais atrapalharam sua freqüência nas terapias, prejudicando uma melhor
interpretação de suas dificuldades na sala de aula.

            Durante as atividades e jogos realizados nas sessões, a aprendente mostrou-se


questionadora, teve iniciativa, gosta de arte (desenho e pintura). Nas questões direcionadas à
lectoescrita

, aparentemente possui dificuldade na escrita espontânea, não tem firmado ainda a resolução
das operações matemáticas de forma convencional.

            Os dados colhidos até agora são insuficientes para uma avaliação mais precisa. Assim,
faz-se necessário que o processo avaliativo tenha continuidade e que seja realizada uma
avaliação médica (neurológico-psicológica), para diagnostico ou descarte de possíveis
alterações neurológicas e/ou psicológicas que gerem problemas relativos à dificuldade de
assimilação dos conteúdos pedagógicos e.

            A priori sugere-se continuidade ao atendimento psicopedagógico em 2016, após as


providências solicitadas acima.

Colo-me a disposição para outros esclarecimentos.

Atenciosamente,

_________________________

Sílvia Carneiro Silvestre de Oliveira                                                  

Psicopedagoga CBO 2394-25   / Especialista em AEE                                        

 /silviabbcc@yahoo.com.br  Várzea Nova– BA, 17/12/2015  (74)3659-2133

Informe Psicopedagógico (Valido por 6 meses)

Este documento objetiva alcançar informações sobre a paciente Flavia Laranjeira de Souza, 8
anos, a mesma foi encaminhada pela docente com a seguinte queixa: Apresenta dificuldades
para compreender os conteúdos e guardar informações principalmente as que necessitam de
leitura, escrita e interpretação. Com muita dificuldade compreende somente o que é dito
diretamente a ela. A mesma esquece muito rápido o que esta fazendo.

No período supre citado foram realizados atendimentos semanal com a duração de 40 minutos
de análise diagnósticos e intervenção psicopedagógico. Os seguintes recursos foram utilizados:I
– Enquadramento com o pai e a mãe II – Sessão Lúdica III – E. O.C.A IV – Anamnese com a mãe
V –Protocolo de informações Social com a paciente VI – Provas Operatórias – PIAGET – Inclusão
de Classe / Classificação e Conservação de Comprimento.VII – Provas Projetivas (Jorge Visca)
Desenham em episódios, quebra-cabeça.VIII – Provas Pedagógicas, Lecto escrita, frases
inacabadas, ditado Emilia Ferreiro, leitura de livros infantis.

       Foi possível verificar situações com a queixa apresentada pela professora. A paciente foi
diagnosticada, ao realizar o teste do pezinho com o traço falsêmico ou alteração genética,
doença hereditária, não é contagiosa e não tem cura. Os motivos são multifatoriais segundo
pesquisa, em crianças o traço falsêmico provoca retardo do crescimento e maturação sexual,
dificuldade de aprendizado e memorização, interferindo assim, em seu desempenho escolar.

No aspecto corporal, a analise feita foi perceptível ter consciência do seu próprio corpo.
Quanto à lateralidade obedeceu bem aos comandos demonstrando domínio correto. Na
orientação temporal apresenta noção de tempo.

Na área cognitiva detectou-se que a paciente está no desenvolvimento de conservação.


Reconhece letras e números, cores, faz leitura imagética, sabe a função de objetos, tem
iniciativa, questionadora, esperta.

      Não ler convencionalmente, embora compreenda leitura de outras. Repete sempre não
lembro, eu vivo esquecendo. Após desenho, na oralidade descrevendo o não existe coerência.
Escreve silabando coerentemente e escreve letras aleatórias estando na hipótese pré-silábica,
dificuldades no raciocínio lógico matemático.

No aspecto pedagógico nada foi visível como entrava para o estabelecimento de vínculo com o
conhecimento. Quanto ao nível efetivo-social, acharam-seque é uma criança feliz, bem
assistido pela família e na escola pela professora, incluso positivo com a aprendizagem. Segue
abaixo recomendações à família e à escola: Encaminhar a aprendente para Sala de Recursos
Multifuncional para o Atendimento Educacional Especializado, objetivando estimular várias
formas de aprender, através de um conjunto de procedimentos específicos mediadores dos
processos de apropriação e produção de conhecimentos, que pode ser por curto, médio e
longo prazo.

Colo-me a disposição para outros esclarecimentos.

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