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A educação no contexto da modernidade

A educação no contexto da modernidade, compreende a educação européia nos séculos


XVII e XVIII, principalmente, em relação às diferentes percepções pedagógicas e à
formação do homem moderno. Apresenta os educadores iluministas e outros teóricos
que influenciaram e construíram visões sobre a educação moderna

A educação na atualidade

“A Educação na Atualidade”, abarca os processos educacionais do século XX e XXI.


Divide-se, dessa forma, em duas grandes seções, em que a primeira apresenta aspectos
relacionados ao século XX como o liberalismo, a sociedade de consumo, a produção de
ciência e tecnologia, as novas concepções de natureza, sujeito e sociedade e as
imbricações com a educação. A segunda parte, que trata da educação no século XXI,
traz para a reflexão não somente as questões atuais, mas as perspectivas educacionais
que colocam a educação na centralidade das questões sociais e culturais.

Considerado o século das crianças, dos deficientes, das mulheres, das massas e das
técnicas, o século XX foi um período marcado por grandes disparidades sociais
resultantes da excessiva concentração de renda. Época dramática e conflituosa, porém
apresenta um caráter inovador na vida social, tanto nos aspectos político-econômicos
quanto culturais. Os choques entre as potências imperialistas, decorrentes da
colonização, culminam no conflito armado da I Grande Guerra (1914- 1918). Após a I
Guerra, inicia-se a penetração do capital americano e o começo da ascensão dos EUA,
cuja influência econômica torna-se marcante. Duas grandes marcas do século foram as
doutrinas totalitárias do Fascismo de Mussolini, na Itália em 1922 e do Nazismo de
Hitler na Alemanha em 1933.

O individualismo, ética do prazer e da afirmação de si, foi uma peculiaridade


exacerbada, a partir de comportamentos cada vez mais narcisistas. O homem do século
XX desfez as pontes com o passado, inebria-se de futuro e, sobretudo, de presente,
daquele aqui-agora que é visto como o vértice da história e o melhor dos mundos
possíveis (CAMBI, 1999). Pode ser considerado o século do “homem novo”, de um
modelo antropológico novo, guiado pela idéia de felicidade, a qual é medida pelo
consumo, pela acumulação de experiências, de bens e relações. Para Cambi (1999) são
destaques desse período: - a aventura das “escolas novas” e do ativismo; - a presença
das grandes filosofias-ideologias; - o modelo totalitário de educação; - o crescimento
científico da pedagogia.

A educação no século XXI

O século XX, marcado por inúmeras descobertas científicas e tecnológicas, incita ao


novo século que se descortina a questionar ainda mais sobre as questões educacionais.
Caracterizado por um mundo globalizado e pela emergência de uma nova sociedade, o
século XXI supõe uma série de transformações nos mais variados setores da vida
humana, a essa nova sociedade convencionou-se chamar de sociedade do conhecimento.
O impacto da mundialização obrigou os países a reformar seus sistemas educativos.
Carnoy (2003) examina os diferentes tipos de reformas educacionais empreendidas
pelos países – as que deram ênfase ao ajuste estrutural, as que procuraram o caminho da
descentralização da gestão e do financiamento ou as que optaram pela privatização.

A mundialização, associada às novas tecnologias da informação e aos


mecanismos inovadores suscitados por elas, está em via de implicar uma
renovação na organização do trabalho, na produção de bens e serviços,
nas relações internacionais e, inclusive, na cultura local. Nenhuma
população está isenta dos efeitos de tal revolução que transforma o
próprio princípio das relações humanas e da vida social. Dois dos
fundamentos essenciais da mundialização são a informação e a inovação
que, por sua vez, exigem uma elevada porcentagem de matéria cinzenta.
As indústrias da informação, internacionalizadas e com acentuado
crescimento, produzem bens e serviços cognitivos. A circulação maciça
de capitais, atualmente operantes, baseiase na informação, comunicação e
saber relativamente aos mercados mundiais. E como o saber é altamente
transferível presta-se facilmente à mundialização (2003, p.22).

A educação, diante dos inúmeros desafios necessários, apresentase como uma utopia
necessária. E é com base nesse pressuposto que Jacques Delors estabeleceu as quatro
aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão, de algum modo, para
cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a viver juntos, e aprender a ser. Esses quatro saberes a se adquirir são
apresentados, aparentemente, divididos. Porém cabe ressaltar que essas quatro
aprendizagens não podem, no entanto, dissociar-se por estarem imbricadas, constituindo
interação com o fim único de uma formação holística do indivíduo.

A tarefa de delinear na educação esses quatro pilares não é nada fácil frente a todo um
contexto incerto e inesperado. Simon Schwartzman (1994), ao prefaciar a obra de
Guiomar Namo de Mello, intitulada “Cidadania e Competitividade: Desafios
Educacionais do Terceiro Milênio”, observa que na contemporaneidade a questão
educacional, mais do que o resultado de um amadurecimento pessoal, corresponde a um
consenso crescente entre os especialistas a respeito da natureza dos problemas
educacionais em países e regiões menos desenvolvidas, e dos principais caminhos para
sua superação.

Educação no Período colonial


A educação nesta fase, transmitia conhecimentos e técnicas acumuladas na
prática produtiva, indultava o seu código de valores políticos, morais culturais e
sociais e dava uma visão idealista do mundo e dos fenómenos da natureza, isto é, pela
iniciação e rito, pelo dogma e superstição, pela religião e magia, pela tradição, o
indivíduo era preparado para aceitar a exploração como uma lei natural e assim
reproduzi-la no seu grupo etário, na sua família, na sua tribo, etnia e raça (Boletim da
República, 1983). Na antiguidade, a educação do africano, particularmente do
moçambicano, era feita de acordo com o sistema tribal, do clã e familiar para que o
indivíduo pudesse dotar-se de uma identidade que lhe permitisse não apenas conviver
no meio mas também contribuir para o seu próprio meio. O currículo tradicional, era
composto de elementos falatórios como o caso de cantos, anedotas, adivinhas, histórias
e mitos e por outro lado por elementos práticos que dependiam do tipo de trabalho com
a tribo e o clã se identificavam (ex. pesca, caça, tapeçaria, etc.).
3.2.Objectivos da edução no período Anti-Colonial
A educação no período anti-colonial visava formar o homem ou o indivíduo para o
mundo que o cercava através do forte ensino baseado nos valores da tribo, nas
actividades do clã e no ofício da família, isto é, identificar o homem ou individuo com o
que era local. Para o indivíduo conhecer as técnicas de caça, de construção das
‘’cavernas’’.
 Para o indivíduo transmitir às novas gerações as suas experiências, conhecimentos e
valores culturais, desenvolvendo as capacidades e aptidões do indivíduo, de modo a
assegurara reprodução da sua ideologia e das suas instituições económicas e sociais; O
indivíduo deve aceitar a exploração como uma lei natural e reproduzi-la no seu grupo
etário, na sua família, na sua tribo, etnia e raça (Boletim da República, 1983).
3.3.A educação no período Colonial
Moçambique passou por momentos críticos na era colonial em todos
aspetos, particularmente
 na educação dos indígenas.  Na era colonial muitos moçambicanos tiveram dificuldades
de ter acesso a educação, visto que, a educação de qualidade estava reservada para os
colonos e seus filhos. O sistema de educação colonial em Moçambique, era coerente
com os objectivos económicos, políticos e culturais do sistema, onde impôs uma
condução que visava a reprodução de exploração e de opressão e a continuidade das
estruturas colonial capitalistas de dominação. A educação tinha por função modelar
o homem servil, despersonalizando alienado das realidades do seu povo; ela devia
favorecer a formação de um homem tão estranho ao
seu próprio povo que pudesse vir a ser, mais tarde, instrumento do poder colonial para a
dominação dos seus irmãos; também estava confiada a formação de mão-de-obra barata
(GOMEZ, 1999:59).O sistema de ensino colonial foi sofrendo reformas, mas adequadas
as circunstâncias histórico económicas e a conjuntura política internacional.
A formação do indígena e a criação da figura jurídico- político ”assimilado” impunham
-se como necessidade de força de trabalho qualificada para a maior exploração capitalista.
Aqui desenvolveu-se o sistema de educação paralela, para filhos da classe dominante
e para indignas (boletim da Republica, 1983), isto é, a educação dividia-se em dois
grupos ou seja em dois ensinos: «Ensino oficial, destinado aos filhos dos colonos ou dos
assimilados e o rudimentar destinado às indignas» (MAZULA, 1995:80)
3.4.A educação nas Zonas Libertadas

O I Congresso da FRELIMO (Setembro de 1962) determinou a criação de escolas em


zonas onde fosse possível. Foram definidas funções específicas para a educação: a
escola devia satisfazer o conhecimento verdadeiro que se adquire através da descoberta
da natureza, da sociedade e das leis que as regem; e fornecer soluções para os problemas que surgem
na vida quotidiana da comunidade, aprendendo da comunidade.
No entanto, por outro lado, marcava o início de novos desafios, uma etapa decontradiçõ
es de outro tipo. Não se tratava apenas, de conduzir militarmente e luta pela liquidação
total e completa do colonialismo, mas de iniciar ao mesmo tempo o processo de
construção e consolidação de unidade nacional, numa dimensão político cultural mais
abrangente para a edificação de uma Nação.
Satisfazer as necessidades da sociedade fornecendo
(...) soluções para problemas
 que surgem na vida quotidiana da comunidade. [Com base no conhecimento
científico], a escola deve saber extrair todas as experiências da comunidade a
fim de estudá-las e interpretá-las para mais tarde voltar a devolvê-las à
comunidade já mais desenvolvidas na forma de conteúdo (FRELIMO, 1970:21).
Da citação acima exposto, conclui-se que a aprendizagem da língua correspondia à
aquisição do domínio do “código” como sistema for mal, como um conjunto de regras
que possibilitam combinar as categorias abstractas da língua. A língua era, desse
ponto de vista, um sistema de comunicação sempre obediente ao sistema de significação
então circulante nos meios administrativos ligados ao poder. Rama (1985:79) expressa
melhor a ideia: “A letra apareceu como a alavanca de ascensão social, da
responsabilidade política e da incorporação aos centros do poder”.
Objectivos da educação nas zonas libertadas
 Nas zonas libertadas um slogan da FRELIMO era educar ao homem para ganhar aGuer
ra, criar nova sociedade e desenvolver o país; A novidade foi de ''criação de novas
escolas com centro de Aprendizagem, um espaço onde o conhecimento era
sistematizado, elaborado e transmitido'', a educação Colonial era um processo de
alienação ou moralização dos indígenas, isto é, preparação de futuros trabalhadores
rurais e artífices» (MAZULA,1995:79).Preparação da criança para vida social, isto para
os não indígenas, «Formar indígenas a consciência de cidadão português e prepará-lo
para a luta da vida, tornando-se mais útil à sociedade e a si próprio. Nacionalizar o
indígena das colónias, difundindo entre eles a língua e os costumes portugueses»
(Idem).Colonizar as culturas ditas tradicionais e substituí-las com as modernas, formar
os moçambicanos em verdadeiros portugueses, formar bons trabalhadores agrícolas e
artífices que viriam garantir rendibilidade da economia colonial
Educação no período Pós-Colonial ou Pós-Independência
Moçambique tornou-se um país independente a 25 de Junho de 1975. No dia 24 de
Julho do mesmo ano, a educação e outras instituições socioeconómicas consideradas
conquistas do povo foram nacionalizadas. O Estado assumiu inteiramente a
responsabilidade da planificação e gestão da educação. O que o Estado herdou do
sistema colonial foi uma reduzida rede escolar, um sistema educacional com objectivos
alienantes, enraizado em práticas e métodos autoritários. 
Com a nacionalização, o ensino passou a ser laico em seusobjectivos e foi colocado ao
serviço de interesses políticos, animados pela utopia de formar o ‘homem novo’, um
cidadão ideológica, científica, técnica e culturalmente preparado para realizar as tarefas
do desenvolvimento socialista do País. De acordo com dados da UNESCO, na altura da
independência, cerca de 90% da população moçambicana, do total de cerca de onze milhões,
era analfabeta: não sabia falar, ler e escrever a Língua Portuguesa. Esta, com a
proclamação da independência, passou a ser a língua oficial, por razões históricas que
anteriormente foram mencionadas. Os contactos dos novos governantes com a
população, tal como no tempo do domínio colonial, eram e ainda são mediados por
intérpretes ou tradutores. A educação no período da Independência iria determinar a
geração Pós-independência e o futuro da própria nação. Houve uma extensão da rede
escolar para um maior numero de moçambicanos que durante o período colonial não
teve acesso as disciplinas escolares. Esta educação visava a Unidade Nacional baseada
numa educação revolucionária aberta e científica. A educação tradicional foi vista neste
novo processo de reestruturação curricular como conservadora de valores ultrapassados,
foi considerado como sendo primitivo e inadequado para as necessidades modernas da
sociedade moçambicana. O Homem Novo, era totalmente anti-tradicionalista, semelhante
ao ideal moderno iluminista que devia seguir apenas a luz da razão e buscar-se na
técnica, e a tradição era visto como um obscurantista como um perigo para o progresso
pela FRELIMO, as línguas nacionais, foram excluídas do SNE e foram expostas ao
confinamento das ideias. A educação nacionalista, contribuiu para dar ao moçambicano
''uma dimensão metafísica e ao mesmo tempo ter tentado concretizar estas qualidades
numa realidade concreta e enquadrá-las numa luta pela liberdade'' (CASTIANO,
2005:81)
Segundo Mazula, após a independência o governo moçambicano tinha o principal
objectivo «a formação do Homem Novo, com plena consciência do poder da sua
inteligência e da força transformadora do seu trabalho, na sociedade e na natureza;
Homem Novo livre de concepção supersticiosa e subjectiva» (MAZULA, 1995:110).

Relação da Didáctica Geral com outras ciências


Para a compreensão de como a Didáctica Geral se relaciona com outras ciências é
necessário voltarmos ao conceito da própria ciência.
Segundo Piletti (2004), “Didáctica é uma disciplina técnica e que tem como objecto
específico a técnica de ensino (direcção técnica da aprendizagem) ” (p. 42). Isto é
mesmo dizer que a Didáctica é a parte da pedagogia que tem como objecto de estudo o
ensino em sua relação com a aprendizagem em processos de estímulos, direcção e
encaminhamento, no decurso da aprendizagem, na formação do homem.
Para Tavares (2011), “a Didáctica é a parte da Pedagogia que utiliza estratégias de
ensino destinadas a colocar em prática as directrizes da teoria pedagógica, do ensino e
da aprendizagem ” (p. 13). Indo mais além, é uma disciplina pedagógica concentrada no
estudo dos processos de ensino e aprendizagem, que busca a formação e o
desenvolvimento instrutivo e formativo dos estudantes.
Todavia, por si só, a didáctica nada pode fazer para alcançar os objectivos que ela
pretende visualizar sem o apoio de outras ciências que possam complementar as suas
abordagens e desenvolvimento das suas teorias. Por isso, ela se relaciona com algumas
ciências tais como: Sociologia, Biologia, Psicologia e Filosofia.
Relação com a Sociologia
A sociologia tendo como seu objecto de estudo a sociedade, na Didáctica, Araújo
(2012) defende que ela”indica as formas de trabalho que permitem desenvolver a
solidariedade, a liderança, a responsabilidade no contexto de interacções sociais, pois a
aprendizagem acontece no contexto socialmente construído o que implica reconhecer o
papel dessas relações na educação dos alunos” (p. 36).
Relação com a Biologia
A Biologia, dentro da sua área de especificidade, orienta de certa forma o
desenvolvimento físico e os índices de fadiga dos alunos, a nutrição (boas práticas de
ingestão adequada de alimentos e nutrientes fundamentais para uma boa saúde e para
resistência a doenças). A herança (processo pelo qual um indivíduo adquire
características semelhantes à dos progenitores) também tem o seu peso na aprendizagem
dos alunos.
Relação com a Psicologia
Tendo em consideração de que o objecto de estudo da psicologia é o comportamento e
as actividades mentais de todos animais e o da Didáctica o ensino e aprendizagem do
homem, nota-se que a Psicologia fornece fundamentos para alguns aspectos da
aprendizagem do aluno.
Nesta perspectiva, Araújo (2012) ainda enfatiza que “a Psicologia indica as
oportunidades que melhor favorecem a expansão desenvolvimento da personalidade
bem como os processos a efectivação da aprendizagem que melhor garantem a
efectivação da aprendizagem” (p. 35). Por exemplo, aspectos ligados a motivação para
que o aluno se interesse pela matéria.
Noutras vertentes, os alunos com necessidades educativas especiais precisam de uma
educação “especial” e um acompanhamento psicológico adequado, isto é, o professor
deve estar munido de ferramentas da Psicologia para lidar com os alunos com
necessidades educativas especiais. A selecção dos conteúdos e meios didácticos
apropriados para a mediação da aula, devem ter em conta o desenvolvimento psíquico
da criança. Essa avaliação (do desenvolvimento psíquico da criança) é fornecida pela
psicologia. A psicologia na educação não se limita na sala de aula, mas se estende para
todos os intervenientes do Processo do Ensino – Aprendizagem, ajudando na elaboração
dos currículos e na resolução dos problemas fora e dentro da sala de aula.
Relação com a Filosofia
Segundo Araújo (2012) a “Filosofia actua na interacção das demais ciências que servem
de base a Didáctica, coordenando-as numa visão que tem por fim explicar o educando
como um ser completo que necessita de atendimento adequado, personalizado, deforma
que se possam efectuar os propósitos de educação” (p. 36).
Relação com as Didácticas Específicas
Ainda Araújo (2012) defende que “a Didáctica geral estabelece relação com as
Didácticas especiais ou seja, Metodologias de Ensino de disciplinas específicas
(Didáctica de Geografia, Didáctica de Matemática, línguas, etc.) ” (p. 32).
De facto, as metodologias das diferentes disciplinas analisam as questões de ensino de
uma determinada disciplina, onde enquanto a Didáctica geral tem um objecto de
natureza geral, a específica se abstrai das particularidades das distintas disciplinas e
generaliza as manifestações e leis especiais do ensino e aprendizagem nas diferentes
disciplinas e formas de ensino.
De modo geral, as Didácticas ou Metodologias específicas são uma base importante
para a Didáctica geral, e esta, por sua vez, generaliza os resultados de estudo sobre o
ensino das disciplinas específicas.
Conclusão
Terminado o trabalho, conclui-se que antes do colonialismo a educação era transmitida
através de fontes orais. Com chegada dos portugueses, a educação, verificou mudanças,
o português passou a impor regras de ensino, onde só participavam do ensino qualificad
o osfilhos dos mesmos e os assimilados. Como os portugueses tinham dificuldades na
comunicação com os indígenas, viram uma necessidade de ensinar a língua para melhor
se comunicarem com os indígenas.
No período pós colonial o efectivo dos alunos nas escolas cresceu e a educação atingiu
assim o seu auge. Os mais de 10 milhões de analfabetos começaram a se alfabetizar
visto que a educação no período colonial só era garantida para os colonos e já neste
momento ficou garantida para todos moçambicanos e de uma forma igual.
 Nas escolas começaram a se introduzir novas disciplinas e já nesse período a educaçãoe
stava dividida em ensino primário, secundário e superior, Portanto os moçambicanos
começaram a ser educados para tomar consciência dos seus direitos que não era
valorizados pelos colonos, tirar a mentalidade colonial, formar intelectuais, quadros
políticos e económico para desenvolver o país
Bibliografia
Boletim da República, 3º Suplemento, Publicação Oficial da República Popular de
Moçambique, 1983, 1992
GÓMEZ, Miguel B., Educação de Moçambique : 1962-1984
,Livraria Universitária, Maputo, Moçambique, 1999
INDE/MINED , Plano Curricular de Ensino , INDE/MINED Moçambique, 2003
MAZULA, Brazao,  Educação, Cultura, e Ideologia em Moçambique : 1985, Edições
Afrontamento e Fundamento bibliográficas de Língua Portuguesa, 1995
RAMA, A. (1985).  A cidade das letras. Tradução de Emir Sader. São Paulo:
Brasiliense

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