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Renalde Elias Niquisse

Saimone Salomão Samisson

Kelvin Joaquim António

Horácio Rui

Chelta Paulino Fazenda

Arminda Brita

Narciso Vasco Tovela

Neuroanatomia: Sistema nervoso nos Animais e no Homem, Divisões do sistema nervoso,


Formação reticular e Doenças do sistema nervoso

Licenciatura em Ensino de Biologia

Universidade púnguè

Chimoio

2021
Narciso Vasco Tovela

Neuroanatomia: Sistema nervoso nos Animais e no Homem, Divisões do sistema


nervoso, Formação reticular e Doenças do sistema nervoso

Trabalho de Investigação Cientifica a


ser apresentado no Departamento de
Ciências Agronómicas e Biológicas, na
cadeira de Anatomia e Fisiologia
Animal e Humana, para fins avaliativos,
sob orientação de Prof.Doutor: Adriano
Chiombacanga Nafital

Universidade púnguè

Chimoio

2021
Índice
1.Introdução.................................................................................................................................4

1.1.Objectivos..............................................................................................................................4

1.2Geral........................................................................................................................................4

1.3.Específicos.............................................................................................................................4

1.4.Metodologia...........................................................................................................................4

2.Fundamentação teórica.............................................................................................................5

2.1.Sistema nervoso.....................................................................................................................5

2.2.Divisões do sistema nervoso..................................................................................................5

2.3.Sistema nervoso central (SNC)..............................................................................................5

2.4.Protecção do Sistema Nervoso Central..................................................................................6

Encéfalo....................................................................................................................................7

Medula Espinhal.......................................................................................................................9

Sistema Nervoso Periférico........................................................................................................10

3Terminações nervosas sensitivas.............................................................................................12

3.1.Terminações nervosas motoras............................................................................................12

4.Formação reticular..................................................................................................................13

4.1.Conexões da formação reticular...........................................................................................14

4.2.Funções da formação reticular.............................................................................................14

5.Neuroanatomia comparada.....................................................................................................15

5.1.Sistema nervoso das esponjas..............................................................................................15

5.2.Sistema nervoso dos cnidarios.............................................................................................16

5.3.Sistema nervoso dos platelmintos........................................................................................16

5.3.Sistema nervoso dos nematelmintos....................................................................................17

5.4.Sistema nervoso dos Anelídeo.............................................................................................17


5.5.Sistema nervoso dos moluscos.............................................................................................17

5.6.Sistema nervoso dos equinodermos.....................................................................................18

5.7.Sistema nervoso dos vertebrados.........................................................................................18

6.Doenças do sistema nervos.....................................................................................................19

7.Conclusão................................................................................................................................22

8.Referencias Bibliográficas......................................................................................................23
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1.Introdução
No presente trabalho aborda se sobre o sisma nervoso em geral, suas divisões, comparação do
sistema nervoso dos animais e algumas doenças relacionadas com o mesmo, visto que sistema
nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente, nervoso é um tecido
originário de um folheto embrionário denominado como ectoderme, mais precisamente de uma
área diferenciada deste folheto embrionário, a placa neural. Sistema nervoso é formado por
células altamente especializadas, os neurónios transmitem mensagens eléctricas interligando os
centros nervosos aos órgãos trabalham a base de electricidades, gerando impulsos nervosos.
A transmissão de informações no organismo pode ser feita por dois mecanismos, um químico
(harmónios) e um eléctrico (impulso nervoso), que se complementam, ele é dividido em duas
partes principais e cada com suas subdivisões, as partes que divide o sistema nervoso são o SNC
e SNP, o sistema nervoso central é constituído por encéfalo e medula espinhal, e o sistema
nervoso periférico que é dividido em nervos, terminações nervosas e gânglios.

1.1.Objectivos

1.2Geral
 Definir o sistema nervoso.

1.3.Específicos
 Identificar as divisões do sistema nervoso;
 Descrever as divisões do sistema nervoso;
 Comparar o sistema nervoso dos diferentes animais;
 Falar de doenças causadas por sistema nervos.

1.4.Metodologia
Para a realização do presente trabalho, usou-se a metodologia cientifica baseada na consulta
bibliográfica de varias fontes, tais como: obras físicas tanto online que tratam sobre a temática
em estudo, analisadas de uma forma profunda e uma posterior compilação.
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2.Fundamentação teórica

2.1.Sistema nervoso
O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é
perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro
do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições. (SOBOTTA, 2008).
O sistema nervoso é um tecido originário de um folheto embrionário denominado como
ectoderme, mais precisamente de uma área diferenciada deste folheto embrionário, a placa
neural. (SOBOTTA, 2008).
Sistema nervoso é formado por células altamente especializadas, os neurónios transmitem
mensagens eléctricas interligando os centros nervosos aos órgãos trabalham a base de
electricidades, gerando impulsos nervosos. (SOBOTTA, 2008).
A transmissão de informações no organismo pode ser feita por dois mecanismos, um químico
(harmónios) e um eléctrico (impulso nervoso), que se complementam.

2.2.Divisões do sistema nervoso

O Sistema nervoso pode ser dividido de várias formas, sendo a classificação mais comum aquela
que divide o sistema nervoso em:
 Sistema nervoso central (SNC), aquele que está contido no interior do chamado “estojo
axial” (canal vertebral e crânio), ou seja, o encéfalo e a medula espinhal;
 Sistema nervoso periférico (SNP), aquele que é encontrado fora deste estojo ósseo, que
se relaciona com o esqueleto apendicular, sendo os nervos (axônios) e gânglios
(formações de corpos neuronais ganglionares dispersas em regiões do corpo ou mesmo
dispostas ao longo da coluna vertebral, como os gânglios sensitivos).

2.3.Sistema nervoso central (SNC)


Recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de
ordens, é devido em duas partes fundamentais que são encéfalo e medula espinhal. Formada pelo
encéfalo e medula espinhal (estruturas localizadas no esqueleto axial, dentro do crânio e do canal
medular). Esta porção é especializada na recepção e interpretação de estímulos, de comando
desencadeadora de respostas (SOBOTTA, 2008).
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Figura 01.
SOBOTTA, Atlas de Anatomia Humana, volume 1 / editado por R. Putz e R. Pabst, Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

2.4.Protecção do Sistema Nervoso Central


Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa craniana, protegendo o
encéfalo e coluna vertebral, protegendo a medula espinhal e por membranas denominadas
meninges, situadas sob a protecção esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e
pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido por um
líquido denominado líquido cefalorraquidiano ou líquor. (MACHADO, 2006).
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Figura 02 MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2ª. ed. São Paulo: Editora Athteneu, 2006.

Encéfalo

O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana Essa parte é
formada por bilhões de neurônios  e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o
tronco encefálico; tálamo, hipotálamo, mesencéfalo, cerebelo, ponte e bulbo. (SNELL, 2011).

Figura 03. SNELL, Richard S. Neuroanatomia clínica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 2011.
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Cérebro

É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois ocupa
a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas: o hemisfério
direito e o hemisfério esquerdo. Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de
reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tacto,
paladar, fala, escrita. Ademais, é sede dos actos conscientes e inconscientes, da memória, do
raciocínio, da inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do
corpo. Formado por dois hemisférios o esquerdo e direito que são unidos pelo corpo caloso.
(SNELL, 2011).

Cerebelo

Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos precisos


do corpo, além de manter o equilíbrio importante na aprendizagem motora.

Figura 04. SNELL, Richard S. Neuroanatomia clínica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 2011.

Funções do cerebelo

 Controlo postural e regula o tônus muscular, ou seja, regula o grau de contracção dos
músculos em repouso.
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 Equilíbrio

 Coordenação de movimentos voluntários

 Linguagem

 Leitura

Tronco Encefálico

Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos nervosos do


cérebro para a medula espinhal e vice-versa. Além disso, produz os estímulos nervosos que
controlam as actividades vitais como os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os
reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição. É formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pelo
bulbo, mesencéfaloe esta relacionado com o processamento de informações visuais e auditivas,
coordenação das respostas motoras reflexas, ponte é responsável pelo controle da respiração,
controle primário do sono, controle da deglutição e da bexiga, controle da audição, paladar;
controle do equilíbrio e expressão facial, e por fim o bulbo responsável por conduzir os impulsos
nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. Participa do controle da circulação,
respiração, digestão e excreção. A região do bulbo que controla os movimentos respiratórios e os
cardíacos chama-se nó vital. Se uma pessoa recebe uma forte pancada nesse local poderá morrer
instantaneamente, devido à paralisação dos movimentos respiratórios e cardíacos.

Medula Espinhal

A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na parte
superior está conectada ao tronco encefálico. A medula espinal, que se aloja no interior da
coluna, é um cordão cilíndrico que possui como função transmitir mensagens vindas do encéfalo
para outras partes do corpo e levar os estímulos recebidos até o encéfalo. É da medula que
partem os nervos conhecidos como espinhais.

Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os
actos involuntários (reflexos).
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Sistema Nervoso Periférico

O nervoso periférico é formado por nervos que se origina no encéfalo e na medula espinhal.

Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que
existem dois tipos de nervos:  os cranianos e os raquidianos. (MACHADO, 2006).

 Nervos Cranianos, distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é


transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do
pescoço.

 Nervos Raquidianos, são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. Inervam o
restante do corpo (musculature esquelética e pele). São formados de neurónios sensoriais,
que recebem estímulos do ambiente; e neurónios motores que levam impulsos do sistema
nervoso central para os músculos ou para as glândulas.

Figura 05.MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2ª. ed. São Paulo: Editora Athteneu, 2006.
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De acordo com a sua actuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em sistema
nervoso somático e sistema nervoso autónomo, (MACHADO, 2006).

 Sistema Nervoso Somático, regula as acções voluntárias, ou seja, que estão sob o controle
da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
 Sistema Nervoso Autónomo, actua de modo integrado com o sistema nervoso central e
apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento
dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.

De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o sistema nervoso
simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por sua vez, contrai
a pupila e diminui os batimentos cardíacos, (MACHADO,2006).

Enfim, a função do sistema nervoso autónomo é regular as funções orgânicas, para que as
condições internas do organismo se mantenham constantes.

Figura 06.MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2ª. ed. São Paulo: Editora Athteneu, 2006.
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3.Terminações nervosas sensitivas

A pele é uma área rica em terminações nervosa do tipo sensitiva pois ela mantém contacto
permanente com o meio externo. A cabeça é um local rico em movimentos e permite a relação
do animal com o meio externo sendo também rica em terminações nervosa do tipo
sensitivas(SNELL,2011).

Figura 07. SNELL, Richard S. Neuroanatomia clínica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 2011.

3.1.Terminações nervosas motoras

Somáticas
 Terminam em músculo estriado esquelético;
 Formam a placa motora;
 Fibra é sempre colinérgica;
 Movimentos voluntários.
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VISCERAIS
 Terminam e músculo liso, cardíaco e glândulas;
 Não existe placa motora ( varicosidades);
 Fibra é colinérgica ou adrenérgica.

4.Formação reticular

Denomina-se formação reticular a uma agregação mais ou menos difusa de neurónios de


tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central
do tronco encefálico. (MACHADO,2006).

A formação reticular tem, pois, uma estrutura que não corresponde exactamente à substância
branca ou cinzenta, sendo, de certo modo, intermediária entre elas. Trata-se de uma região muito
antiga do sistema nervoso. (MACHADO,2006).

Cito-arquitetônicas mostram que a formação reticular não tem estrutura homogénea, podendo-se
delimitar grupos mais ou menos bem definidos de neurónios, que consistem os núcleos da
formação reticular que são: Núcleos do rafe; Lócus ceruleus; Substância cinzenta periquedutal; .

Figura 08.MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2ª. ed. São Paulo: Editora Athteneu,
2006.
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4.1.Conexões da formação reticular


 
A formação reticular possui conexões amplas e variadas. Além de receber impulsos que entram
pelos nervos cranianos, ela mantém relações nos dois sentidos com o cérebro, cerebelo e a
medula.

Conexões com o cérebro


A formação reticular projecta fibras para todo o córtex cerebral, por via talâmica e
extratalâmica. 

Conexões com o cerebelo


Existem conexões nos dois sentidos, entre o cerebelo e a formação reticular.  

Conexões com a medula


Dois grupos principais de fibras ligam a formação reticular à medula (fibras rafe-espinhais e trato
retículo-espinhal).  

Conexões com núcleos dos nervos cranianos


Os impulsos nervosos que entram pelos nervos cranianos sensitivos ganham a formação reticular
através de fibras que a ela se dirigem.

4.2.Funções da formação reticular

As análises das conexões da formação reticular nos mostram que estas são extremamente amplas.
Isso nos permite concluir que a formação reticular influencia quase todos os sectores do sistema
nervoso central, o que é coerente com o grande número de conexões.
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As suas principais funções


Controle da actividade eléctrica cortical e regulação do sono.

A formação reticular é capaz de activar o córtex cerebral a partir do SARA, sistema activador
reticular ascendente. A acção se faz através de conexões da formação reticular com os núcleos
inespecíficos do tálamo. A formação reticular contém mecanismos capazes de regular o sono de
maneira activa.

O sono, do ponto de vista electroencefalográfico, não é homogéneo, comportando vários


estágios. Entre estes está o sono paradoxal (REM), assim denominado porque embora o
indivíduo se encontre profundamente adormecido, seu traçado electroencefalográfico é
dessincronizado, semelhante ao do indivíduo acordado. Durante o sono paradoxal há um
relaxamento muscular e os olhos se movem rapidamente e é nessa fase que ocorrem os sonhos.
O sono paradoxal é activamente desencadeado a partir de grupos neuronais situados na formação
reticular, entre os quais o locus cerúleos.  . (MACHADO, 2006).
 

5.Neuroanatomia comparada
Estudo evolutivo de sistemas nervosos de diversos animais.

Tipos de sistema nervoso


O sistema nervoso nos animais, pode ser:
 Difuso: rede que se propaga em todas direcções;
 Ganglionar: formandos gânglios cerebroides anteriores nos vermes ou ventrais nos
artrópodes;
 Tubular dorsal: em forma de tubo dorsal o qual possui um cérebro anterior como nos
vertebrados
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5.1.Sistema nervoso das esponjas

As esponjas não possuem células nervosas, consequentemente tecido nervoso, nem sistema
nervoso. A função de integração nesses animais é realizada pela actividade eléctrica, lenta, difusa
do epitélio e percorre poucos milímetros e faz com que os miócitos da pinacoderme e
coanoderme se contraiam. (WARREN, 2001).

5.2.Sistema nervoso dos cnidarios


Os cnidários são os primeiros animais a apresentar neurónios, as células nervosas. Porém, o seu
sistema nervoso é bastante simples. É caracterizado por ser do tipo difuso, as células nervosas
formam uma rede que fica em contacto directo com as células sensórias e contrateis. (WARREN,
2001).

Figura 09. <http://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/>

5.3.Sistema nervoso dos platelmintos


Planarias, um tipo de platelminto, possuem uma corda nervosa dupla que percorre todo o
comprimento do corpo e se funde com a cauda. Estas cordas nervosas são conectadas por nervos
transversais, como os degraus de uma escada. Estes nervos ajudam a coordenar os dois lados do
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animal. Dois grandes gânglios na extremidade da cabeça funcionam de modo semelhante a


um cérebro simplificado. (WARREN, 2001).

Fotorreceptores nos ocelos desses animais provêem em informação sensorial sobre luz e


escuridão. Porém, os ocelos não são capazes de formar imagens. Os platelmintos foram os
primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem um processo de cefalização. A partir dos
platelmintos até os equinodermos, o sistema nervoso é ganglionar ventral, com excepção dos
nematelmintos que possuem cordão nervoso periesofágico. (WARREN, 2001).

Figura 10. <http://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/>

5.3.Sistema nervoso dos nematelmintos


Do tipo ganglionar, é formado por dois cordões longitudinais, um dorsal e outro ventral.

5.4.Sistema nervoso dos Anelídeo


O sistema nervoso é do tipo ganglionar. É composto por um par de gânglios cerebrais, de onde
partem dois cordões nervosos ventrais. Ao longo dos cordões, há um par de gânglios em cada
anel. (WARREN, 2001).
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5.5.Sistema nervoso dos moluscos

A maioria dos Moluscos, tais como Bivalves e lesmas, têm vários grupos de neurónios


intercomunicantes chamados gânglios. O sistema nervoso da lebre-do-mar (Aplysia) tem sido
utilizado extensamente em experimentos de neurociência por causa de sua simplicidade e
capacidade de aprender associações simples. (WARREN, 2001).

Os cefalópodes, tais como lulas e polvos, possuem cérebros relativamente complexos. Estes


animais também apresentam olhos sofisticados. Como em todos os invertebrados, os axônios dos
cefalópodes carecem de mielina, o isolante que permite reacção rápida nos vertebrados. Para
obter uma velocidade de condução rápida o bastante para controlar músculos em tentáculos
distantes, os axônios dos cefalópodes precisam ter um diâmetro avantajado nas grandes espécies
de cefalópodes. Por este motivo, os axônios da lula são usados por neurocientistas para trabalhar
as propriedades básicas da acção potencial(WARREN, 2001).

5.6.Sistema nervoso dos equinodermos

Possui um anel nervoso perifaringeano e cinco nervos raquidiais de onde partemos nervos
periféricos. (WARREN, 2001).

5.7.Sistema nervoso dos vertebrados

O sistema nervoso dos animais vertebrados é frequentemente dividido em Sistema nervoso


central  (SNC) e Sistema nervoso periférico  (SNP). O SNC consiste no encéfalo e na medula
espinhal. O SNP consiste em todos os outros neurónios que não estão no SNC. A maioria do que
comumente se denomina nervos (que são realmente os apêndices dos axónio de células nervosas)
são considerados como constituintes do SNP. O sistema nervoso periférico é dividido em sistema
nervoso somático e sistema nervoso autónomo. (WARREN, 2001).

O sistema nervoso somático é o responsável pela coordenação dos movimentos do corpo e


também por receber estímulos externos. Este é o sistema que regula as actividades que estão sob
controlo consciente. (WARREN, 2001).

O sistema nervoso autónomo é dividido em sistema nervoso simpático,  sistema nervoso


parassimpático e sistema nervoso entérico. O sistema nervoso simpático responde ao perigo
iminente ou stress, e é responsável pelo incremento do batimento cardíaco e da pressão arterial,
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entre outras mudanças fisiológicas, juntamente com a sensação de excitação que se sente devido
ao incremento de adrenalina no sistema. (WARREN, 2001).

O sistema nervoso parassimpático, por outro lado, torna-se evidente quando a pessoa está
descansando e se sente relaxada, e é responsável por coisas tais como a constrição pupilar, a
redução dos batimentos cardíacos, a dilatação dos vasos sanguíneos e a estimulação dos sistemas
digestivo e genitourinário. (WARREN, 2001).

O papel do sistema nervoso entérico é gerenciar todos os aspectos da digestão, do esófago ao


estômago, intestino delgado e colo.

6.Doenças do sistema nervos

O sistema nervoso é essencial para o funcionamento do nosso organismo, pois é ele quem
comanda diversas atividades que ocorrem em nosso corpo. Por isso, quando somos acometidos
por doenças do sistema nervoso, muitos de nossos sentidos e funções podem ser comprometidos,
em maior ou menor grau. (Keith L, 2001).

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O acidente vascular cerebral  (AVC), também conhecido como derrame cerebral, pode acontecer
devido a um entupimento ou rompimento dos vasos que transportam sangue ao cérebro.

Os principais sintomas da doença, que deve ser tratada imediatamente, normalmente são:


dormência ou paralisia da face, do braço ou da perna em apenas um lado do corpo, dor de cabeça
intensa e dificuldades motoras, cognitivas, na visão e na fala.
O AVC é uma doença que não tem cura, porém sua causa deve ser diagnosticada e tratada o mais
rápido possível para diminuir os riscos e a gravidade das sequelas, além de prevenir novos
eventos. (Keith L, 2001).
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Epilepsia

A epilepsia é um distúrbio que ocorre no cérebro e, geralmente, é decorrente de pequenas lesões


que acometem a região. Essas lesões podem ter várias causas como: herança genética, uso
excessivo de álcool e drogas, traumas e até mesmo outras doenças do sistema nervoso.

É importante frisar que nem toda convulsão significa que o paciente é portador de epilepsia,
porém esse é um dos sintomas mais comuns do distúrbio. Outros sintomas que a doença costuma
apresentar são: perda da consciência, incontinência urinária, desconforto estomacal. (Keith L,
2001).

Após o diagnóstico da doença, o paciente deve realizar o tratamento e contar com


acompanhamento médico para quo diagnóstico da doença, o paciente deve realizar o tratamento
e contar com acompanhamento médico para que possa viver uma vida normal e realizar suas
atividades de forma controlada. (Keith L, 2001).

Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é mais uma das doenças do sistema nervoso que faz com que o corpo não
responda correctamente aos comandos do cérebro. Isso ocorre devido a determinadas lesões nos
nervos e medula espinhal causadas pelo sistema imunológico. (Keith L, 2001).

Dentre os sintomas mais comuns da esclerose múltipla estão: formigamentos e dormências no


corpo, visão dupla ou embaçada, falta de equilíbrio, contracções musculares, fadiga, cansaço,
perda de força e problemas cognitivos. (Keith L, 2001).

Apesar de não ter cura, a doença tem tratamento, o que ajuda a retardar o seu avanço e possíveis
sequelas.
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Doença de Alzheimer

Sendo uma das doenças do sistema nervoso mais conhecidas pela população.

Os sintomas mais comuns da doença são: perda de memória, confusão mental, falta de noção do
tempo, mudanças de comportamento e falta de discernimento.

O Alzheimer não tem suas causas conhecidas e é uma doença que, na grande maioria das vezes,
acomete pessoas idosas. O problema não tem cura, mas conta com algumas opções de
tratamentos que visam retardar seu avanço e promover a qualidade de vida do paciente. (Keith L,
2001).

Doença de Parkinson

A doença de Parkinson também é uma das doenças do sistema nervoso que afetam


principalmente a população idosa.

Trata-se de uma doença degenerativa e progressiva, que é causada pela diminuição da produção


de um neurotransmissor chamado dopamina, muito importante para o funcionamento do cérebro.
Dentre os sintomas iniciais mais relatados pelos portadores da doença estão: rigidez muscular e
nas articulações, tremores, falta de equilíbrio e lentidão para se mover.

O tratamento do Mal de Parkinson associado à realização de actividades tratamento do Mal de


Parkinson associado à realização de actividades físicas pode controlar satisfatoriamente os
sintomas da doença que não tem cura e promover uma boa qualidade de vida ao paciente. (Keith
L, 2001).
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7.Conclusão

Durante a realização do presente trabalho concluis se que o sistema nervoso é responsavel por
perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro
do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições, Receber informações – do
próprio corpo ou do meio ambiente através de impulsos nervosos aferentes ou sensoriais que
chegam até os centros Nervosos, Associar as informações de diferentes centros nervosos
interpretando-as, Armazenar informações adquiridas (memória), e este é dividido em sistema
nervoso central e sistema nervoso periférico, o primeiro sistema é constituída por encéfalo que é
possuem três regiões nomeadamente Cérebro que é área de comando geral das actividades do
animal. Possui áreas motoras e sensoriais, inteligência e memória (telencéfalo, diencéfalo e
mesencéfalo, cerebelo, ponte e bulbo, e vimos detalhadamente as outras regiões do encéfalo, a
medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral, vimos
também o sistema nervoso periférico e sistema nervoso comparado que é o estudo evoluitivo do
sistema nervoso dos diferentes animais e por fim vimos algumas doenças do sistema nervoso.
23

8.Referencias Bibliográficas
 AMABIS, J. M. & MARTHO Gilberto Rodrigues: Fundamentos da Biologia Moderna,
Editora Moderna, 4ªed. São Paulo 2008.
 CARNEIRO, J. Histologia básica. 8ed.,Rio de Janeiro, 1999

 MACHADO, Angelo. Neuroanatomia Funcional: Athteneu. 2ª. Ed. São Paulo, 2006.

 JACOBE, S.W; FRANCONE, C.A; Anatomia e Fisiologia Humana. 5ª Ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.
 NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 3ª ed. Porto Alegre: Armed, 2003.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 4ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
 SOBOTTA, Atlas de Anatomia Humana, volume 1 / editado por R. Putz e R. Pabst,
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
 TORTORA, G.J. Corpo Humano – Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 8ª Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
 SNELL, Richard S. Neuroanatomia clínica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
 WARREN, B., RANDALL, D., FRENCH, K. Fisiologia Animal (Eckert): Mecanismos
e Adaptações. 4ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. 729p.
 CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3ª ed. Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 2004. 579p.

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