Você está na página 1de 18

DOCUMENTO TÉCNICO

Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16


LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

2017

LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E


PERICULOSIDADE

(Laudo Técnico Pericial para caracterização de Insalubridade e ou


periculosidade nas atividades desenvolvidas pelo Sr. JOÃO NETO ALVES
BARROS, nos períodos que o mesmo trabalhou na Empresa nos Setores e
Funções especificadas neste Laudo, citando as condições de exposição
Ocupacional existente nos setores onde trabalhou na Empresa exposto a
riscos ocupacionais).

EMPRESA: CASAL – Cia de Abastecimento


D’agua e Saneamento do Estado de Alagoas

SETOR: OPERACIONAL
FUNÇÃO:
 OPERADOR DE BOMBAS – 12/07/1985 à 31/12/1986.
 SUPERVISOR DE OPERAÇÃO – 01/01/1987 à 31/12/2003.
 ASSIST. DE ENGENHARIA – 01/01/2008 à 31/12/2008.

Realização: 1
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

1- Introdução

Este documento, Laudo Pericial, visa atender aos seguintes Requisitos Legais:
 Lei 6.514 de 22 de Dezembro de 1977 aprovada pela Portaria 3.214 de 08 de Junho de
1978:NR – 15 e NR-16 Identificação de Atividades e Operações Insalubres e Perigosas;

1.1- Conceitos

1.1 - Constituição da República Federativa do Brasil -

۩ . Título II / Capítulo II - Atividades penosas, insalubres ou perigosas, serão contempladas com adicional de
remuneração na forma da lei.

1.2- CLT - Consolidação das Leis do Trabalho

۩. Lei 6.514/77- NR 15- Atividades ou operações insalubres são aquelas que por sua natureza, condições ou
método de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados
em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição efeitos.

۩..Artigo 194 - O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade, cessa com a eliminação do risco à saúde
ou integridade física.

۩..Artigo 195 - Define que a caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão pela perícia a cargo de Médico de Trabalho ou Engenheiro do
Trabalho, registrados no MT B.

1.3- Portaria 3.214/78 - Aprova as Normas Regulamentadoras

۩.. NR 15 - Atividades e Operações Insalubres


Ruído contínuo ou itermitente - ANEXO 1
Ruídos de impacto - ANEXO 2
Calor - ANEXO 3
Radiações ionizantes - ANEXO 5
Trabalho sob condições hiperbáricas - ANEXO 6
Radiações não ionizantes - ANEXO 7
Vibrações - ANEXO 8
Frio - ANEXO 9
Umidade - ANEXO 10
Agentes químicos com limites de tolerância - ANEXO 11
Poeiras minerais - ANEXO 12
Agentes químicos (sem limites de tolerância) - ANEXO 13
Agentes biológicos - ANEXO 14
۩.. NR 16 - Atividades e operações Perigosas.
Explosivos - ANEXO 1 da Norma Regulamentadora nº 16 da Portaria 3214/78
Inflamáveis - ANEXO 2 da Norma Regulamentadora nº 16 da Portaria 3214/78
Eletricidade - Lei nº7.639/85, regulamentada pelo Decreto nº 93.412, de 14.10.86
Radiações ionizantes ou substâncias radioativas - Portaria nº 3.393, de 17.12.87

Realização: 2
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

2- Identificação da empresa

Razão Social CASAL – Cia. de Saneamento de Alagoas.


Endereço Rua Barão de Atalaia, 200
Bairro Centro
Cidade Maceió
Estado Alagoas
CEP 57.082-000
Telefone (082)
C.N.P.J – MF 12.294.708/0001-81
Grau de Risco 03 (Três)
Cód.Atividade (CNAE) 3600.6.01
Atividade Principal Captação, tratamento e distribuição de
água.
Período de Inspeção / Agosto/2017
Elaboração

3 – objetivo

O Laudo Técnico, com base nos fundamentos da Higiene do Trabalho (Identificação, Análise,
Avaliação e Controle dos Agentes de Riscos Ambientais) e nos requisitos legais vigentes, tem como

objetivo verificar se as atividades desenvolvidas pelo trabalhador ora periciado da CASAL,


caracterizam-se ou não como Insalubres ou periculosas, e em caso afirmativo, será determinado o
grau de insalubridade das mesmas.
Este Laudo se destina a avaliação das Funções aqui especificadas, que exerce suas
atividades nos seguintes setores e condições explícitas neste Laudo:

 OPERADOR DE BOMBAS – 12/07/1985 à 31/12/1986.


 SUPERVISOR DE OPERAÇÃO – 01/01/1987 à 31/12/2003.
 ASSIST. DE ENGENHARIA – 01/01/2008 à 31/12/2008.

Realização: 3
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

4- Desenvolvimento do processo pericial

O procedimento pericial obedeceu a seguinte seqüência de atividades:

1. Conhecimento dos serviços realizados;


2. Conhecimento de todo o processo desenvolvido na empresa;
3. Informações junto ao pessoal / trabalhadores que detêm conhecimento das atividades e
operações desenvolvidas;
4. Análise das informações coletadas.
5. Medições, Análise e Avaliação dos Riscos envolvidos de acordo com dados, documentação e
avaliações.
6. Análise quanto ao enquadramento legal, em relação à Insalubridade e a periculosidade.
7. Conclusões.

4.1- Conhecimento das atividades e Processos

Tem como atividade principal Captação, tratamento e distribuição de água.

4.1.1- Fatores ambientais nos Postos de trabalho

Os fatores ambientais causam reações no organismo do trabalhador em curto, médio ou longo


prazo, reduzindo sua capacidade funcional e ou laboral. Os fatores extressores ambientais mais
comuns no ambiente de trabalho são: o ruído, temperaturas extremas (frio ou calor), a qualidade do
ar e a iluminação. Os níveis desses agentes são aceitáveis até o limite em que não interfiram na
capacidade do operador em trabalhar com segurança e eficiência.

4.2 - Reconhecimento dos Postos de trabalho

As atividades de perícia e as informações relativas às funções, características dos postos e da


organização do trabalho foram obtidas por meio de observação livre e questionamentos, e perícias
realizadas, ocorreram durante o horário de expediente da empresa e foram acompanhadas pelo
Gerente, e pelas chefias dos setores. Os representantes disponibilizaram todas as informações
necessárias e também todos os documentos solicitados.

Realização: 4
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

4.2.1 - METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.

Sistema de Coleta Equipamento Utilizado Metodologia Analítica


Agente de Vazã Volume Labora Técnica de Limite de
Risco Metodologi Amostrador o Amostrado Identificaç tório Quantificação
a de
Marca Model Análise do Método
(L) ão de
Avaliação (L) o
Min Ma Análise
x
Calor Foi realizada
( Físico) avaliação Termometro
quantitativa de Globo
através de Seco e HT-30 ----- ---------------- ---------
Termômetro -------------- ------ --- ---- Úmido
de Globo Digital
Seco e
úmido
Digital
Ruído Medição
Instantânea Medidor de
(Físico) de Níveis de Pressão
Pressão -------------- ------ --- --- sonoro- MSA Tipo 2 ---- Medições Pontuais ----------
Sonora- MóduloDecib
Norma do elímetro.
MTE, ANSI
SI, 25-1991

4.2.2 - GRUPOS SIMILARES DE EXPOSIÇÃO (GSE)

São apresentados os resultados de exposição ocupacional dos empregados dentro do conceito de Grupo Similar de
Exposição (GSE)1.
O Grupo Similar de Exposição (GSE), até recentemente denominado Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) 2, é a
base para a avaliação detalhada da exposição do empregado. Na sua forma conceitual, um GSE é um grupo de
trabalhadores com idênticas probabilidades de exposição a um determinado agente. O grupo é similar no sentido
de que a distribuição de probabilidade de exposição é a mesma para todos os membros do grupo (todos os
membros do grupo não precisam ter exposições idênticas num único dia). Devido à homogeneidade ou
similaridade estatística, um pequeno número de amostras selecionadas aleatoriamente pode ser usado para
definir o perfil de exposições dentro do grupo. Portanto, o GSE forma a base da Higiene Ocupacional quantitativa.

4.2.3 - IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS SIMILARES DE EXPOSIÇÃO

Os grupos similares de exposição aos riscos – GSER foram compostos em função da exposição dos trabalhadores
aos riscos (físicos e/ou químicos) presentes nas atividades e locais de trabalho, ficando assim distribuídos na
Matriz de Exposição Ocupacional:

Realização: 5
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

5.0 – MATRIZ DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL:

MATRIZ DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

GSE- GRUPO SIMILAR DE Cargo/Funções que compõem o grupo: Característica dos Processos
EXPOSIÇÃO: 01 nas Áreas de Trabalho:

Produção.
Unidade de Produção :
EE 04 Água Branca Operador de Bombas: ( Área Operacional)
Ambiente em sua maioria,
Data: 12/07/1985 à 31/12/1986. desprovido de refrigeração
Setor: artificial,com ventilação natural
Operacional e iluminação natural e artificial
através de lâmpadas
fluorescentes., paredes de
Atividade: Jornada de Trabalho: 8 horas – [X]Administrativo [ ] Revezamento alvenaria e telhas de fibra-
Operador de Bombas Exposição Habitual e Permanente.- 44 h/semanais. cimento.

Cargo/Função/Nº de Funcionários Descrição das Atividades

Exerce suas atividades de modo habitual e permanente na operação de bombas em


estação elevatória, ligar e desligar conjunto de moto bombas , manobrar registros e
OP. de Bombas
verificar o funcionamento, alinhar o sistema conforme a amperagem padrão de
(Área Operacional)
trabalho e fazer a leitura da voltagem e amperagem do quadro de comando da casa
de bombas.

Área (s) de Permanência Agente de Risco Nível de Limites de Conclusão Conclusão


Atuação / na Área Exposição Tolerância Quanto ao Tipos de Controle Quanto à
Função ou (%jornada) aos Agentes (NR-15) Ambiente Forma de
Cargo de Risco(1) Trabalho

01- Área de Estimativa: I – Geral: Procedimentos


produção. específicos de execução das
atividades. Não foi verificado
a Utilização de Equipamentos
F1- F1-TWA= F1 – de proteção individual EPI’s :
- Op. de F1-Ruído TWA= Protetor Auricular com Nível F1-
85,0 dB
1 – 100% (Físico) dB(A) de Redução de Ruído- nem
Bombas (A) os Epi’s necessários para o
uso e manuseio de produtos
químicos.
(Área A1 – Acidente Permanente NA A1- A1-
Operacional) com Periculoso II – Geral: O Programa de Periculoso
Eletricidade Higiene Ocupacional
estabelece treinamentos e
ações para minimizar os
efeitos.
Análise, Avaliação e Controle
dos Agentes de Risco
Ambientais, subsidiando a
elaboração do PPRA e
PCMSO.

Nota : (NEN) Nível de Exposição Normatizado/TWA;(1)Resultados oriundos do Relatório Técnico de Avaliação da Exposição Ocupacional.

Realização: 6
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

MATRIZ DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

GSE- GRUPO SIMILAR DE Cargo/Funções que compõem o grupo: Característica dos Processos
EXPOSIÇÃO: 01 nas Áreas de Trabalho:

Produção.
Unidade de Produção :
UNSERT Supervisor de Operação: ( Área Operacional)
Ambiente em sua maioria,
Data: 01/01/1987 à 31/12/2003. desprovido de refrigeração
Setor: artificial,com ventilação natural
Operacional e iluminação natural e artificial
através de lâmpadas
fluorescentes., paredes de
Atividade: Jornada de Trabalho: 8 horas – [X]Administrativo [ ] Revezamento alvenaria e telhas de fibra-
Supervisor de Operação Exposição Habitual e Permanente.- 44 h/semanais. cimento.

Cargo/Função/Nº de Funcionários Descrição das Atividades

Exerce suas atividades de modo habitual e permanente na montagem, instalação ,


reparação e manutenção de bombas submersas e conjunto motobombas; identificar
defeitos em bombas, retirar do local da instalação e emitir parecer técnico e efetuar
Sup. de Operação
os reparos necessários; abrir bombas para fazer o concerto da mesma; lubrificação e
(Área Operacional)
montagem de bombas com uso de óleos, graxas e solventes, além de manutenção
nos quadros elétricos e redes exposto a uma tensão superior a 250 volts.

Área (s) de Permanência Agente de Risco Nível de Limites de Conclusão Conclusão


Atuação / na Área Exposição Tolerância Quanto ao Tipos de Controle Quanto à
Função ou (%jornada) aos Agentes (NR-15) Ambiente Forma de
Cargo de Risco(1) Trabalho

01- Área de Estimativa: I – Geral: Procedimentos


produção. específicos de execução das
F1-Ruído F1- F1-TWA= F1 – atividades. Não foi verificado
(Físico) TWA= a Utilização de Equipamentos F1-
85,0 dB
dB(A) de proteção individual EPI’s :
(A) Protetor Auricular com Nível
- Sup.
1 – 100% de Redução de Ruído- nem
Operacional
A1 – Acidente os Epi’s necessários para o
com Permanente NA A1- uso e manuseio de produtos A1-
Eletricidade Periculoso químicos. Periculoso
(Área
Operacional) II – Geral: O Programa de
Higiene Ocupacional
Q1- Óleos, Permanente NA Q1- estabelece treinamentos e Q1-
Graxa, Insalubre ações para minimizar os Insalubre
Solventes efeitos.
Análise, Avaliação e Controle
dos Agentes de Risco
Ambientais, subsidiando a
elaboração do PPRA e
PCMSO.
Nota : (NEN) Nível de Exposição Normatizado/TWA;(1)Resultados oriundos do Relatório Técnico de Avaliação da Exposição Ocupacional.

Realização: 7
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

MATRIZ DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

GSE- GRUPO SIMILAR DE Cargo/Funções que compõem o grupo: Característica dos Processos
EXPOSIÇÃO: 01 nas Áreas de Trabalho:

Produção.
Unidade de Produção :
UNSERT Assistente de Engenharia: ( Área Operacional)
Ambiente em sua maioria,
Data: 01/01/2008 à 31/12/2008. desprovido de refrigeração
Setor: artificial,com ventilação natural
Operacional e iluminação natural e artificial
através de lâmpadas
fluorescentes., paredes de
Atividade: Jornada de Trabalho: 8 horas – [X]Administrativo [ ] Revezamento alvenaria e telhas de fibra-
Assist. de Engenharia. Exposição Habitual e Permanente.- 44 h/semanais. cimento.

Cargo/Função/Nº de Funcionários Descrição das Atividades

Alem de exercer atividades administrativas, exercia de modo habitual e permanente


a montagem, instalação, reparação e manutenção de bombas submersas e conjunto
motobombas; identificar defeitos em bombas, retirar do local da instalação e emitir
Assistente de Engenharia parecer técnico e efetuar os reparos necessários; abrir bombas para fazer o concerto
(Área Operacional) da mesma; lubrificação e montagem de bombas com uso de óleos, graxas e
solventes, além de manutenção nos quadros elétricos e redes exposto a uma tensão
superior a 250 volts.

Área (s) de Permanência Agente de Risco Nível de Limites de Conclusão Conclusão


Atuação / na Área Exposição Tolerância Quanto ao Tipos de Controle Quanto à
Função ou (%jornada) aos Agentes (NR-15) Ambiente Forma de
Cargo de Risco(1) Trabalho

01- Área de Estimativa: I – Geral: Procedimentos


produção. específicos de execução das
F1-Ruído F1- F1-TWA= F1 – atividades. Não foi verificado
(Físico) TWA= a Utilização de Equipamentos F1-
85,0 dB
dB(A) de proteção individual EPI’s :
(A) Protetor Auricular com Nível
- Ass. de
1 – 100% de Redução de Ruído- nem
Engenharia
A1 – Acidente os Epi’s necessários para o
com Permanente NA A1- uso e manuseio de produtos A1-
Eletricidade Periculoso químicos. Periculoso
(Área
Operacional) II – Geral: O Programa de
Higiene Ocupacional
Q1- Óleos, Permanente NA Q1- estabelece treinamentos e Q1-
Graxa, Insalubre ações para minimizar os Insalubre
Solventes efeitos.
Análise, Avaliação e Controle
dos Agentes de Risco
Ambientais, subsidiando a
elaboração do PPRA e
PCMSO.
Nota : (NEN) Nível de Exposição Normatizado/TWA;(1)Resultados oriundos do Relatório Técnico de Avaliação da Exposição Ocupacional.

Realização: 8
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

7.0- CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS

Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo com sua Natureza
e a padronização das Cores Correspondentes.

Grupo 1 Grupo2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo5


Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul
Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos de
físicos químicos Biológicos ergonômicos acidentes
Poeiras Vírus
Ruídos Esforço físico intenso
Arranjo físico inadequado
Fumos Bactérias
Vibrações Levantamento e transporte manual
Máquinas e equipamentos sem proteção
de peso
Névoas Protozoários
Radiações
ionizantes Ferramentas inadequadas ou defeituosas
Exigência de postura inadequada
Neblinas Fungos
Radiações não Iluminação inadequada
Controle rígido de produtividade
ionizantes Gases Parasitas
Eletricidade
Imposição de ritmos excessivos
Frio Vapores Bacilos
Probabilidade de incêndio ou explosão
Trabalho em turno e noturno
Calor Substâncias, compostos ou
produtos químicos Armazenamento inadequado
Jornadas de trabalho prolongadas
Pressões
anormais Animais peçonhentos
Monotomia e repetitividade

Umidade Outras situações de risco que poderão contribuir


Outras situações causadoras de
para a ocorrência de acidentes
stress físico e/ou psíquico

8.0- QUADRO ANALÍTICO DE ENQUADRAMENTO LEGAL FRENTE A APOSENTADORIA


ESPECIAL PARA AGENTES DE RISCOS QUÍMICO.

Identificação do Segurado Parâmetros de Avaliação Enquadramento (*)


De 29/04/95 até
GHE Cargos/Funções Exposição Modo de Até 28/04/95 05/03/97 Anexo Lei N° 6.514,
Decreto nº83.080 I-Decreto Portaria N° 3.214,
a(os)Agente(s) Exposição
(anexo I e II) nº83.080, Cod. NR-15, Anexo 13
de Risco(s) Decreto nº53.831 1.0.0 Anexo ao
/Agente(s) Decreto nº
Nocivo(s) 53.831

01 - Supervisor de Operação Óleo Mineral Habitual


- Ass. de Engenharia Graxa e e Atende Atende Atende
Solventes Permanente

Realização: 9
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Função: OPERADOR DE BOMBAS Setor: OPERACIONAL


Atividades:

Exerce suas atividades de modo habitual e permanente na operação de bombas em estação elevatória, ligar e desligar
conjunto de moto bombas , manobrar registros e verificar o funcionamento, alinhar o sistema conforme a amperagem
padrão de trabalho e fazer a leitura da voltagem e amperagem do quadro de comando da casa de bombas.

EPI’s: N.A.

Agentes Avaliados:

- Risco de Acidente com Eletricidade

Exposição aos Agentes:

Habitual e Permanente X Eventual ou intermitente

A utilização dos EPI’s citados acima neutraliza (m) ou elimina (m) a insalubridade?

Sim Não Não Aplicável X


As atividades exercidas pelo trabalhador caracterizam o recebimento de insalubridade?

Sim Não X
As atividades exercidas pelo trabalhador caracterizam o recebimento de Periculosidade?

Sim X Não

As atividades são executadas em áreas de risco?

Sim X Não

Enquadramento:

Salubre: Insalubre: Periculoso X

Grau:

10% SM 20% SM 40% SM 30% SB X


SM = Salário Mínimo
SB = Salário Base

Realização: 10
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Função: SUPERVISOR DE OPERAÇÃO. Setor: OPERACIONAL

Atividades:

Exerce suas atividades de modo habitual e permanente na montagem, instalação , reparação e manutenção de bombas
submersas e conjunto motobombas; identificar defeitos em bombas, retirar do local da instalação e emitir parecer técnico
e efetuar os reparos necessários; abrir bombas para fazer o concerto da mesma; lubrificação e montagem de bombas
com uso de óleos, graxas e solventes, além de manutenção nos quadros elétricos e redes exposto a uma tensão superior
a 250 volts.

EPI’s: N.A.

Agentes Avaliados:

- Risco Químico – Uso e Manipulação de Óleos, Graxa e Solventes.


- Risco de Acidente com Eletricidade

Exposição aos Agentes:

Habitual e Permanente X Eventual ou intermitente

A utilização dos EPI’s citados acima neutraliza (m) ou elimina (m) a insalubridade?

Sim Não X Não Aplicável

As atividades exercidas pelo trabalhador caracterizam o recebimento de insalubridade?

Sim X Não

As atividades exercidas pelo trabalhador caracterizam o recebimento de Periculosidade?

Sim X Não

As atividades são executadas em áreas de risco?

Sim X Não

Enquadramento:

Salubre: X Insalubre: Periculoso X

Grau:

10% SM 20% SM 40% SM 30% SB X


SM = Salário Mínimo
SB = Salário Base

Realização: 11
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Função: ASS. DE ENGENHARIA. Setor: OPERACIONAL

Atividades:

Alem de exercer atividades administrativas, exercia de modo habitual e permanente a montagem, instalação, reparação
e manutenção de bombas submersas e conjunto motobombas; identificar defeitos em bombas, retirar do local da
instalação e emitir parecer técnico e efetuar os reparos necessários; abrir bombas para fazer o concerto da mesma;
lubrificação e montagem de bombas com uso de óleos, graxas e solventes, além de manutenção nos quadros elétricos e
redes exposto a uma tensão superior a 250 volts.

EPI’s: N.A.

Agentes Avaliados:

- Risco Químico – Uso e Manipulação de Óleos, Graxa e Solventes.


- Risco de Acidente com Eletricidade

Exposição aos Agentes:

Habitual e Permanente X Eventual ou intermitente

A utilização dos EPI’s citados acima neutraliza (m) ou elimina (m) a insalubridade?

Sim Não X Não Aplicável

As atividades exercidas pelo trabalhador caracterizam o recebimento de insalubridade?

Sim X Não

As atividades exercidas pelo trabalhador caracterizam o recebimento de Periculosidade?

Sim X Não

As atividades são executadas em áreas de risco?

Sim X Não

Enquadramento:

Salubre: X Insalubre: Periculoso X

Grau:

10% SM 20% SM 40% SM 30% SB X


SM = Salário Mínimo
SB = Salário Base

Realização: 12
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

10.0 - CONCLUSÃO
O presente Laudo deverá ser utilizado exclusivamente para fins de avaliação de
Insalubridade e/ou Periculosidade do funcionário João Neto Alves Barros da
empresa CASAL – Cia de Saneamento de Alagoas, o qual dou o seguinte parecer
técnico sobre os riscos listados abaixo.

* QUANTO À INSALUBRIDADE *:
Nos termos do artigo 189 da CLT, são consideradas atividades ou operações insalubres, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 15 - Portaria 3.214/78 do MTE), aquelas que,
por sua natureza ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

A – RUÍDO :

Não houve a mensuração do risco ruído nem a empresa repassou dados que pudessem
serem aqui colocados para avaliação, sendo assim não tem como colocarmos valores para
quantificar o ruído existente na área de trabalho do funcionário.

SETOR :

Setor Operacional (Área de Máquinas).

FUNÇÃO: Operador de Bombas, Sup. de Operação, Ass. de Engenharia.

B – AGENTES QUÍMICOS :

As atividades realizadas pelo funcionário ora periciado, nas Funções abaixo


especificadas, Caracterizam Insalubridade de acordo com a NR – 15, Anexo n° 13 .
Portanto, esse funcionário Faz jus à percepção de adicional de insalubridade por exposição
e manipulação de produtos químicos (Óleos, Graxa e Solventes).

FUNÇÃO: Supervisor Operacional , Ass. de Engenharia (Área Operacional).

 Períodos exposto ao Risco Químico:

 SUPERVISOR DE OPERAÇÃO – 01/01/1987 à 31/12/2003.


 ASSIST. DE ENGENHARIA – 01/01/2008 à 31/12/2008.

Realização: 13
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

* QUANTO À PERICULOSIDADE *:

A – RISCOS PERICULOSOS :

I. Nos termos do artigo 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 16 - Portaria 3.214/78 do MTE), aquelas que, por
sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em contato permanente com inflamáveis ou
explosivos e caracterizem condições de risco acentuado, ou que estejam enquadradas na Lei
7.369/85 e Decreto 93.412/86-Atividades e Operações Perigosas relacionadas com Eletricidade.
II. Bem como Cita o Decreto Nº 93.412 de 14 de outubro de 1986 que:
Art. 1º - São atividades em condições de Periculosidade de que trata a Lei Nº 7.369 de 20 de
setembro, aquelas relacionadas no Quadro de Atividades/Área de Risco, conforme abaixo descrito.

Existe Sim o risco de vida acentuado ensejando a PERICULOSIDADE com base nas Leis e
Artigos acima citados e em anexo, nas funções especificadas neste Laudo do funcionário João
Neto Alves Barros, por trabalhar em tempo habitual e permanente em área de risco (casa de
máquinas) e executando serviços envolvendo eletricidade.

Setor Operacional (Área de Máquinas).

FUNÇÃO: Operador de Bombas, Sup. de Operação, Ass. de Engenharia.

 Períodos Trabalhados Exposto ao Risco de Eletricidade:

 OPERADOR DE BOMBAS – 12/07/1985 à 31/12/1986.


 SUPERVISOR DE OPERAÇÃO – 01/01/1987 à 31/12/2003.
 ASSIST. DE ENGENHARIA – 01/01/2008 à 31/12/2008.

12.0 - RESPONSÁVEL TÉCNICO

___________________________________
WELINGTON WAGNER MEDEIROS
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9

Maceió, 16 de agosto de 2017.

Realização: 14
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

13.0 – ANEXO

NORMA REGULAMENTADORA - NR 15

Anexo – 1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente

Nível de ruído Máxima exposição diária


dB (A) PERMISSÍVEL

85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e trinta minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

1. Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para os fins de aplicação de limites de tolerância, o ruído que
não seja ruído de impacto.

2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de
pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem
ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro
deste Anexo. (115.003-0 / I4)

4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária
permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.

5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.

Realização: 15
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis,
devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:

...................... C
C1 + C2 + C3 +
.....+ n
T1 T2 T3 Tn

exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.

Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn
indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo.

7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente,


superiores a 115 dB (A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.

Anexo - 2 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor

1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG
definido pelas equações que se seguem:

Ambientes internos ou externos sem carga solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

Ambientes externos com carga solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

onde:

tbn = temperatura de bulbo úmido natural

tg = temperatura de globo

tbs = temperatura de bulbo seco.

2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de
globo e termômetro de mercúrio comum.

3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais
atingida.

Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no
próprio local de prestação de serviço.

1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro 1.

QUADRO 1 (115.0065 / I4)


Realização: 16
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Regime de Trabalho Intermitente com TIPO DE ATIVIDADE


Descanso no Próprio Local de
Trabalho (por hora) Leve Moderada Pesada
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o trabalho sem a
adoção de medidas adequadas de acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30
controle

2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.

3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro 3.

Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em
outro local (local de descanso).

1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com o
trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.

2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro 2.

QUADRO 2 (115.007-D / I 4)

M (Kcal/h) Máximo IBUTG


175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula:

Mt x Tt + Md x Td
M= ———————
60

sendo:

Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho.

Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.

Md = taxa de metabolismo no local de descanso.

Realização: 17
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Portaria 3.214/78 – NR-15 e NR-16
LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
Td = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.

IBUTGm é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:

IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td
IBUTGm = ———————————
60

sendo:

IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.

IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.

Tt e Td = como anteriormente definidos.

Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo T t + Td = 60
minutos corridos.

3. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro 3.

4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.

QUADRO 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE

TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h


Sentado em Repouso 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: 125
datilografia).
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: 150
dirigir).
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente 150
com os braços.
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma
movimentação. 175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com
alguma movimentação. 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos
(ex.: remoção com pá). 440
Trabalho fatigante 550

Realização: 18
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS Agosto/ 2017
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR – Nº A14318-9

Você também pode gostar