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Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0011993-75.2014.5.03.0152


em 29/04/2015 10:57:14 e assinado por:
- AGMAR ALVES PINTO FILHO

Consulte este documento em:


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usando o código: 15042910571424700000008655010

15042910571424700000008655010
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LAUDO TÉCNICO PERICIAL

I– DOS DADOS FUNCIONAIS

CARGOS  Capineiro e auxiliar de


jardinagem, em 01-02-2014;
ADMISSÃO  23-10-2013;
DEMISSÃO  07-11-2014.

II– DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

II.1 – DA COLETA DE DADOS

O Perito obteve os dados necessários para elaboração do


laudo realizando visita e inspeção técnica nas dependências
da Vale Fertilizantes, Distrito Industrial III, Uberaba-MG,
ex-ambiente de trabalho do reclamante, local em que foram
procedidas as avaliações pertinentes.
Utilizou-se da experiência profissional e avaliações do
PPRA, anexo 01; bem como das faculdades que lhe confere
o artigo 429 do CPC, lançando mão de todos os meios
necessários para o desempenho do mister que lhe foi
atribuído, obtendo informações, solicitando documentos etc.
A Sra. Jaqueline Imaculada Costa (engenheira)
acompanhou a diligência realizada em 14abril2015, sendo
que, reclamante e Sr. Marlon da Silva Júnior (líder) prestaram
as informações necessárias.

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Esclarecendo, ainda, que, os advogados do reclamante e


da reclamada foram previamente avisados, por email, do dia,
hora e local da diligência.

III– DAS ATIVIDADES HABITUAIS E DO


LOCAL DE TRABALHO

Que, o reclamante laborou nos cargos de capineiro e


auxiliar de jardinagem, atuando nas áreas verdes/jardins da
Vale Fertilizantes, DI III, Uberaba-MG; que, quando
capineiro, cabia ao reclamante realizar capina com enxada,
rastelar com rastelo e podar com foice; que,
aproximadamente, nos últimos 2 meses no cargo de
capineiro, cabia ao reclamante realizar coleta de lixo gerado
nas áreas da Vale Fertilizantes; que, quando auxiliar de
jardinagem, cabia ao reclamante roçar, com roçadeira costal
(cerca de 3 dias/semana), abastecer a roçadeira com
gasolina, realizar capina com enxada, rastelar com rastelo e
podar com foice.

IV– DAS CONSIDERAÇÕES DE ORDEM


TÉCNICA

IV.1 – PESQUISA DAS ATIVIDADES E


OPERAÇÕES INSALUBRES

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1 – ANEXO N º 1, NR 15 (avaliação quantitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador a níveis de


ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância
fixados no quadro constante do Anexo no 1 e no item 6 do mesmo
Anexo.”
1.Da constatação: Que, o reclamante laborou exposto
aos ruídos de 69,45 dB(A), quando capineiro, e 81,36 dB(A),
quando auxiliar de jardinagem, estando, pois, abaixo do
limite de tolerância permitido=85 dB(A), não caracterizando,
portanto, a insalubridade por este agente.

2 – ANEXO N º 2, NR 15 (avaliação quantitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador a níveis de


ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2
e 3 do Anexo no 2.”
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatado ruído de impacto.

3 – ANEXO N º 3, NR 15 (avaliação quantitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador a exposição


ao calor com valores I.B.U.T.G superiores aos limites de tolerância
fixados nos Quadros nos 1 e 2.”
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatado calor artificial.

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4 – ANEXO N º 4, NR 15

“Iluminação”
Anexo revogado.

5 – ANEXO N º 5, NR 15

“Radiações Ionizantes” – O Ministério do Trabalho, através


da Portaria 3.393/87, passou a considerar como periculosas
as atividades com radiações ionizantes, adotando-se o
critério de avaliação qualitativa.

6 – ANEXO N º 6, NR 15 (avaliação qualitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador aos


trabalhos sob condições hiperbáricas.”
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatada condição hiperbárica.

7 – ANEXO N º 7, NR 15 (avaliação qualitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador a radiações


não ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção
realizada no local de trabalho.”
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatada radiação não ionizante artificial.

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8 – ANEXO N º 8, NR 15 (avaliação quantitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador a vibrações


consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho.”
1.Da constatação: Que, na realização da roçada
mecânica – roçadeira costal, existia vibração=3,48m/s2,
estando, pois, abaixo do limite de tolerância=5,00m/s2,
não caracterizando, portanto, insalubridade por este
agente.

9 – ANEXO N º 9, NR 15 (avaliação qualitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador ao frio


considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho.”
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatada câmara frigorífica ou ambiente similar.

10 – ANEXO N º 10, NR 15 (avaliação qualitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador a umidade


considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho.”
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatada umidade.

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11 – ANEXO Nº 11, NR 15 (avaliação


quantitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador a agentes


químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância
fixados no Quadro no I.”
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatado vapor ou gás.

12 – ANEXO Nº 12, NR 15 (avaliação


quantitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador a poeiras


minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância
fixados neste Anexo.”
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatada poeira mineral.

13 – ANEXO N º 13, NR 15 (avaliação qualitativa)

“Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos,


consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho.”
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatado agente químico.

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14 - ANEXO N º 14, NR 15 (avaliação qualitativa)

“Atividades ou operações que exponham o trabalhador a agentes


biológicos.”
1.Da fundamentação acerca dos riscos biológicos:
Os riscos biológicos podem ser propagados através de
várias formas e grupos de agentes.
Os microorganismos são grupos de diversos organismos
microscópicos, incluindo bactérias, fungos, algas, vírus e
protozoários.
A sua transmissão pode ocorrer pelo contato direto ou
indireto, por vetores ou pelo ar, ocorrendo, frequentemente,
na comunidade e em serviços médicos.
A transmissão pelo ar é feita pela inalação do ar
contaminado, sendo um modo importante para a
transmissão de certos patógenos, como a tuberculose.
Fonte. Vendrame, Antônio Carlos F. Curso de Introdução à Perícia Trabalhista,
p 237-239.

2. Da fundamentação legal:
Os critérios técnicos da pesquisa da exposição aos
agentes biológicos são definidos pelo Anexo 14, NR 15,
Portaria 3.214/78 do MTb, o qual classifica a insalubridade
pela avaliação qualitativa.
Com relação ao tópico lixo urbano – fonte geradora de
risco biológico –, o Anexo 14 classifica insalubridade em
grau máximo (40%) para os trabalhos de coleta e
industrialização do lixo urbano.

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A norma regulamentadora não faz qualquer distinção


quanto a origem do lixo urbano. Portanto, a coleta do lixo
urbano, independentemente de sua procedência, caracteriza
a insalubridade em grau máximo.
3. Da constatação:
Que, cabia ao reclamante realizar coleta de lixo nas áreas
da Vale Fertilizantes.
4. Da adoção de medidas de prevenção e controle:
A insalubridade por agente biológico é inerente à
atividade, isto é, não existem medidas coletivas que eliminem
o agente, tão pouco neutralização com fornecimento de
EPI.
5. Do tempo de exposição:
O tempo de exposição é fundamental no conceito de
insalubridade, sobretudo quando envolvem agentes, tais
como ruído, calor, agentes químicos, etc., os quais têm
limites de tolerância. Entretanto, no presente caso, em que o
agente insalubre é caracterizado por avaliação qualitativa,
envolvendo agentes biológicos, o tempo de exposição deixa
de ser tão importante, eis que o contato habitual, mesmo
que por pequeno período de tempo da jornada, caracteriza o
risco normatizado.
Possível contaminação por agentes biológicos independe
do tempo de exposição.
6. Da conclusão:
Que, foi constatada insalubridade em grau máximo
(40%), por cerca de 2 meses, quando capineiro.

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IV.2 – PESQUISA DAS ATIVIDADES E


OPERAÇÕES PERIGOSAS

1 – ANEXO N º 1, NR 16 (avaliação qualitativa)

Atividades ou operações perigosas que exponham o trabalhador aos


riscos gerados pelo explosivo.
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatado explosivo.

2 – ANEXO N º 2, NR 16 (avaliação qualitativa)

Atividades ou operações perigosas que exponham o trabalhador aos


riscos gerados pelo inflamável.
1.Da constatação:
Que, quando auxiliar de jardinagem, cabia ao reclamante
abastecer máquina roçadeira costal com gasolina por meio
de um galão plástico.
2.Da fundamentação legal:
O Anexo 02, NR 16, Portaria 3.214/78 do Ministério do
Trabalho consigna periculosidade por inflamável para a
operação de abastecimento de gasolina (= líquido
inflamável):
“3. São consideradas áreas de risco:

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ATIVIDADES
q) abastecimento de
inflamáveis

ÁREA DE RISCO
toda a área de operação,
abrangendo, no mínimo,
círculo com raio de 7,5 metros
com centro no ponto de
abastecimento e o círculo
com raio de 7,5 metros com
entro na bomba de
abastecimento da viatura e
faixa de 7,5 metros de largura
para ambos os lados da
máquina.” (Destaque do perito).
3.Da frequência e tempo de exposição ao risco:
O reclamante abastecia roçadeira cerca de 1-4 vezes/dia,
cerca de 1-2min./vez e cerca de 3 dias/semana. Para
classificar o trabalho como de risco, não é necessário que o
trabalhador fique oito horas por dia e todos os dias exposto
ao risco. Até mesmo porque, o sinistro proveniente do
agente periculoso inflamável não marca hora, a quantidade
de tempo de exposição e nem escolhe as suas vítimas,
podendo ocorrer numa fração de segundo.

4.Da adoção de medidas de prevenção e controle:


A condição de periculosidade por inflamável é inerente à
atividade do trabalhador, tendo em vista que o risco não é
eliminado com a adoção de medidas de segurança
individuais ou coletivas.

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5.Da conclusão:
Que, foi constatada periculosidade por inflamável,
quando auxiliar de jardinagem.

3 – DECRETO N o 93.412, de 14 de outubro de


1986 (avaliação qualitativa)

Atividades ou operações perigosas que exponham o trabalhador aos


riscos gerados pela energia elétrica.
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatada energia elétrica.

4 – PORTARIA Nº 518, de 4 de abril de 2003


(avaliação qualitativa)

Atividades ou operações perigosas que exponham o trabalhador aos


riscos gerados pela radiação ionizante ou substância radioativa.
Realizada a avaliação técnica do ex-local de trabalho e das
atividades desempenhadas pelo reclamante, não ficou
constatada radiação ionizante ou substância radioativa.

V– DAS RESPOSTAS AOS QUESITOS

RECLAMADA

I. Quanto ao adicional de periculosidade:

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I.I Trabalho próximo a produtos elétricos

-Quais as fontes de energia que o reclamante manteve


contato?
R. Não foi constatada operação com energia
elétrica do Decreto 93.412/86.

-Qual a atividade era exercida?


R. Não foi constatada atividade com energia
elétrica.

-A empresa mantém em seus registros as Ordens de


Serviços conforme exigência da NR-01. O reclamante se
recorda dessa Ordem de Serviços?
R. Quanto ao determinado pelo Juízo,
gentileza, verificar consideração técnica do
subitem IV.1 retro.

-Todo trabalho com eletricidade exercido na Vale é


obrigatório à abertura de Permissão de Trabalho. Há
alguma evidencia de trabalho realizado com o
nome/assinatura do reclamante?
R. Já explicado retro.

-Quais as atribuições do cargo do reclamante?


R. Constam informadas no item III retro,
gentileza, verificar.

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-De acordo com a NR-10 as áreas de risco elétrico deve


ser protegidas com invólucros e somente trabalhadores
habilitados, capacitados, qualificados e autorizados
podem adentrar e/ou aproximar de tais fontes perigosas.
O reclamante se enquadra em algum item mencionado?
R. Já explicado retro.

I.II Trabalho próximo a produtos inflamáveis

-Quais as atribuições do cargo do reclamante?


R. Constam informadas no item III retro,
gentileza, verificar.

-Em qual momento o reclamante afirma que trabalhou


em proximidade com produtos inflamáveis? Visto que
sua atividade consistia zelar pela limpeza e pela
manutenção de jardins e de matas.
R. O reclamante, quando auxiliar de
jardinagem, realizava abastecimento da
roçadeira com gasolina, conforme
esclarecido no subitem IV.2.2 retro.

-Em se tratando de adicional de periculosidade, confere


aos trabalhadores se dedicarem a essas atividades de
operações de forma permanente ou permanecendo de
forma integral em áreas de risco com abastecimento de
inflamáveis.
R. A mesma resposta do quesito anterior,
gentileza, verificar.

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-Pode-se afirmar que o reclamante realizava o que foi


exposto?
R. Já explicado retro.

II. Quanto ao adicional de insalubridade:

II.I Trabalhar em contato direto com vários produtos


químicos

-Quais as atribuições do cargo do reclamante?


R. Constam informadas no item III retro.

-Citar os supostos produtos químicos que o reclamante


diz ter contato direto?
R. A rotina de trabalho do reclamante não
envolveu contato com agentes químicos
normatizados.

-Quais as atividades executadas com os produtos


químicos listados acima?
R. A mesma resposta do quesito anterior.

-Durante a atividade de pulverização de inseticidas,


usavam-se os equipamentos de proteção individual que
constam na ficha de controle de EPI´s conforme
assinatura do mesmo?
R. A rotina de trabalho do reclamante não
envolveu pulverização de inseticidas.

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-Há correlação com as atividades que fora contratado


para realizar?
R. Já explicado retro.

II.II Trabalhar com sobrecarga de peso

-Quais as atribuições do cargo do reclamante?


R. Constam informadas no item III retro.

-Quais os materiais utilizados que correspondem a


sobrecarga?
R. Foge ao escopo pericial.

-Qual o peso dos materiais utilizados? Durante a jornada


de trabalho correspondente a um dia, quais as atividades
executadas ao longo deste dia?
R. Foge ao escopo pericial.

II.III Trabalhar molhado?

-Quais as atribuições do cargo do reclamante?


R. Constam informadas no item III retro.

-Qual o tipo de material utilizado que corresponde a


deixar o reclamante molhado?
R. O reclamante não laborou com umidade
excessiva.

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-Qual o tipo de equipamento de proteção individual


utilizado para mitigar possíveis respingos de água
utilizada na atividade.
R. Não foi constatada umidade excessiva.

II.IV Trabalhar a níveis de ruído acima do permitido?

-Quais os tipos de equipamentos da área que emitem


ruído?
R. Não foi verificado ruído acima do LT
permitido, conforme, tecnicamente,
esclarecido no subitem IV.1.1 retro.

-O reclamante pode citar o nível de decibéis expostos,


com base em Laudo Ambiental de Dosimetria?
R. Gentileza, verificar consideração técnica
do subitem IV.1.1 retro.

-A empresa fornece a proteção auditiva com atenuação


de 20 dB, conforme ficha de controle de entrega de
equipamentos de proteção individual do reclamante.
R. Não foi verificado ruído acima do LT
permitido.

RECLAMANTE – não apresentou quesitos.

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VI– DA CONCLUSÃO

Tendo em vista os dados coletados no presente trabalho


e considerando o disposto na Portaria 3.214/78 do
Ministério do Trabalho, Normas Regulamentadoras
(NR’s) 15/16 e seus anexos, Decreto 93.412/86 e Portaria
518/03, conclui o Perito:

INSALUBRIDADE

AGENTES BIOLÓGICOS

Que, foi constatada insalubridade em grau máximo


(40%) por agentes biológicos – Anexo 14 da NR 15 –,
por cerca de 2 meses, quando capineiro, pelos motivos
técnicos expostos no subitem IV.1.14 (agentes biológicos)
retro.

PERICULOSIDADE

INFLAMÁVEL

Que, foi constatada periculosidade por inflamável


– Anexo 02 da NR 16 –, quando auxiliar de jardinagem,
pelos motivos técnicos expostos no subitem IV.2.2
(inflamável) retro.

Que, finalmente, vem solicitar de V. Exa. que arbitre os


honorários periciais em cinco salários mínimos, devido à
diligência, pesquisas, levantamentos, apuração dos dados e
elaboração do laudo; que, não está sendo computado no
pleito eventual trabalho suplementar.

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Que, os enquadramentos foram feitos com base na lei


6.514 de 22 de dezembro de 1977, nas Normas
Regulamentadoras aprovadas pela Portaria 3.214 de 08 de
junho de 1978 e na legislação complementar aplicável às
questões de insalubridade.
Que, até prova em contrário, o Perito considerou como
de boa fé, todas as informações verbais ou escritas utilizadas
na elaboração do presente trabalho técnico; que, no entanto,
a responsabilidade última quanto à sua veracidade é dos
próprios autores ou informantes.
Que, este laudo foi elaborado especificamente para o
Processo em questão. É vedado o aproveitamento (total ou
parcial) em outros trabalhos sem autorização expressa deste
profissional ou do(a) MM(a) Juiz(a).

Todos os dados obtidos e avaliados encontram-se no


presente laudo, ficando à disposição de V. Exa. para os
devidos fins.

Belo Horizonte/Uberaba - MG, 29 de Abril de 2015.

AGMAR ALVES PINTO FILHO


PERITO JUDICIAL
CREA / MG 57 830/D

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