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LAUDO PERICIAL

PROCESSO:
AUTOR:
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ELABORADO POR
ENG. ROGÉRIO GRAHL
PERITO JUDICIAL
LAUDO PERICIAL

SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS...................................................................................................2
2. OBJETO DA PERÍCIA.............................................................................................................. 2
3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL....................................................................................................2
4. ANALÍSE TÉCNICA E CIENTÍFICA.........................................................................................2
4.1. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES E DO LOCAL AVALIADO.......................................2
4.2. ENQUADRAMENTO POR CATEGORIA PROFISSIONAL..................................................4
4.3. ENQUADRAMENTO POR EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS.......................................5
ELIMINAÇÃO OU NEUTRALIZAÇÃO DA NOCIVIDADE...............................................................5
AVALIAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS........................................................................................5
4.3.1. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: AGENTES QUÍMICOS..........................................6
4.3.2. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: ELETRICIDADE....................................................8
4.3.3. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: FRIO......................................................................9
4.3.4. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: UMIDADE............................................................10
4.3.5. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: TEMPERATURAS ANORMAIS..........................11
4.3.6. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: RUÍDO.................................................................12
4.3.7. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: TREPIDAÇÃO / VIBRAÇÃO...............................16
4.3.8. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: RADIAÇÃO IONIZANTE.....................................19
4.3.9. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES........................21
4.3.10. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: BIOLÓGICOS..................................................23
4.4. ENQUADRAMENTO POR EXPOSIÇÃO A ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS. 25
4.4.1. ANEXO 2: ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS..............26
4.4.2. ANEXO 3: ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A ROUBOS
OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE
SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL..............................................................................27
4.4.3. ANEXO 4: ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA.. .28
5. PARECER CONCLUSIVO......................................................................................................29
6. RESPOSTAS DOS QUESITOS..............................................................................................31
6.1. QUESITOS DO AUTOR......................................................................................................31
6.2. QUESITOS DO RÉU........................................................................................................... 31
TERMO DE ENCERRAMENTO.....................................................................................................35

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LAUDO PERICIAL

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Dando início a vistoria pericial conforme agendado por este perito, estavam presentes as
partes conforme abaixo:
TÍTULO NOME
Autor
Advogado do Autor
Réu Instituto Nacional do Seguro Social – INSS (ausente)
E de acordo com o despacho do juízo, abaixo seguem as empresas vistoriadas:
Empresa
Endereço
Data / Horário
Participantes

2. OBJETO DA PERÍCIA
De acordo com o despacho do Juízo, segue o objeto da perícia:
Evento Despacho

3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A legislação utilizada na elaboração deste laudo pericial segue abaixo:
 Lei 8.213/1991.
 Decretos nº 53.831, de 1964, e nº 83.080, de 1979.
 Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997.
 Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999.
 Ocupações previstas nos Anexos dos Decretos n° 53.831, de 1964, e n° 83.080, de
1979, código 2.0.0.
 Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014.

4. ANALÍSE TÉCNICA E CIENTÍFICA


Para fins de Análise Técnica e Científica deste Laudo Pericial, a seguir faremos
inicialmente o detalhamento das atividades exercidas pelo autor de acordo com a petição
inicial e em seguida a análise das atividades especiais, levando em consideração a forma
de exposição, a forma de avaliação, o enquadramento e a tecnologia de proteção.

4.1. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES E DO LOCAL AVALIADO


Baseado nas informações prestadas pelo autor, segue no quadro abaixo o detalhamento
das atividades e operações exercidas.
ATIVIDADES

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AGENTES NOCIVOS AGENTES DESCRIÇÃO

EXPOSIÇÃO
SIMILARIDADE

ATIVIDADES
AGENTES NOCIVOS
EXPOSIÇÃO
SIMILARIDADE

ATIVIDADES
AGENTES NOCIVOS
EXPOSIÇÃO
SIMILARIDADE

ATIVIDADES
AGENTES NOCIVOS
EXPOSIÇÃO
SIMILARIDADE

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4.2. ENQUADRAMENTO POR CATEGORIA PROFISSIONAL


A despeito de tais considerações técnicas, certo é que a atividade profissional, para fins
previdenciários, se regulamenta pela legislação vigente na data do desempenho do
trabalho. Assim, até o advento da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, é possível o
reconhecimento de atividade especial por categoria profissional, de modo que basta a
comprovação de que o segurado exerceu efetivamente determinada atividade prevista no
rol dos decretos para fazer jus ao cômputo privilegiado (Quadro II do Anexo III do Decreto
nº 53.831, de 1964, e Quadro II do Anexo ao Regulamento aprovado pelo Decreto nº
83.080, de 24 de janeiro de 1979).
PERÍODO / FUNÇÃO
Data limite 28/04/1995
Decreto nº 53.831/64
Decreto nº 83.080/79
O autor exerceu atividades consideradas especiais no enquadramento por Categoria
Profissional.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64
83.080/79

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4.3. ENQUADRAMENTO POR EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS


Conforme a legislação previdenciária, a concessão da aposentadoria especial dependerá
da comprovação da exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo
período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. A análise dos agentes
nocivos será realizada conforme abaixo:
 Até 05/03/1997 serão analisados em conformidade com os Decretos n°53.831, de
1964, e n°83.080, de 1979;
 De 06/03/1997 a 05/05/1999 serão analisados conforme o Anexo IV do Decreto
n°2.172, de 1997;
 Após 06/05/1999 serão analisados conforme o Anexo IV do Decreto n°3.048, de 1999.

ELIMINAÇÃO OU NEUTRALIZAÇÃO DA NOCIVIDADE


Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual – EPI, desde
que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na
NR-06 do MTE, havendo ainda a necessidade de que seja assegurada e devidamente
registrada pela empresa. Os requisitos das NR-6 e NR-9 referentes aos EPI são:
I - A hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-9, ou seja, medidas de proteção
coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de
EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade
técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em caráter
complementar ou emergencial;
II - As condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo,
conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;
III - O prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV - A periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante
recibo assinado pelo usuário em época própria;
V - A higienização.

AVALIAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS


A seguir apresentaremos a Tabela – Avaliação do Agente Nocivo, onde serão indicados
os agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à
saúde ou à integridade física no qual o autor esteve exposto.

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4.3.1. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: AGENTES QUÍMICOS


EXPOSIÇÃO
Agentes Químicos Decreto / Código
53.831/64 –
3.048/99 -
53.831/64 –
3.048/99 -
53.831/64 –
3.048/99 -
HPA’s – Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos 53.831/64 –
3.048/99 -
Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticas (HPA’s) e seus derivados são compostos de
grande interesse devido seus efeitos deletérios à saúde. Estes compostos são encontrados
associados ao material particulado atmosférico e são formados durante a combustão de
compostos orgânicos. A queima de biomassa é uma das principais fontes de material
particulado atmosférico. O Brasil é atualmente o maior produtor mundial de cana-de-açúcar
e a produção de cana no país utiliza queima da palha de modo a facilitar a colheita manual,
liberando quantidade significativa de material particulado, além de várias espécies gasosas.
Estudos sobre os efeitos da queima da palha da cana-de-açúcar evidenciam a influência
dessa atividade na qualidade do ar e na saúde da população e apontam que os aerossóis
provenientes da queima são pelo menos tão prejudiciais à saúde quanto aos originados pelos
automóveis. Os HPA’s são originados durante os processos de combustão incompleta de
materiais orgânicos (palha da cana-de-açúcar) e constituem uma classe numerosa de
compostos, que apresentam conhecida atividade carcinogênica e mutagênica.
AVALIAÇÃO Qualitativa
ENQUADRAMENTO Até 05/03/1997 nos Anexos dos Decretos nº 53.831/64 e 83.080/79. De 06/03/1997 em
diante, no Anexo IV do Decreto nº 2.172/97 ou do Decreto nº 3.048/99. Os agentes
cancerígenos que estiverem listados no Grupo 1 da LINACH e com registro no CAS, serão
analisados de forma qualitativa nos períodos trabalhados a partir de 08/10/2014 (data da
publicação da Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014, no DOU).
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Agentes
Químicos, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64
3.048/99

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4.3.2. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: ELETRICIDADE


EXPOSIÇÃO
AVALIAÇÃO Avaliação Quantitativa.
ENQUADRAMENTO Tensões acima de 250V. Até 05/03/1997 no código 1.1.8 do Quadro anexo ao Decreto nº
53.831/64. Trabalhos permanentes em instalações ou equipamentos elétricos com riscos de
acidentes.
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo –

CONCLUSÃO Eletricidade, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.


DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.8

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4.3.3. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: FRIO


EXPOSIÇÃO Identificar a fonte artificial de frio.
AVALIAÇÃO Quantitativa, medida em graus Celsius, ou qualitativa, nas operações definidas no Anexo I do
Decreto nº 83.080/79.
ENQUADRAMENTO Até 05/03/1997, abaixo de 12º C, conforme Anexo do Decreto nº 53.831/64 e sem limite
para as atividades em câmaras frias e fabricação de gelo, conforme Anexo I do Decreto nº
83.080/79, no código 1.1.2. Para períodos posteriores a 05/03/1997 não há enquadramento
legal na legislação previdenciária para o referido agente, embora há previsão legal na
legislação trabalhista de acordo com o Anexo 9 da NR15.
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Frio, de
forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente. Para períodos posteriores a
05/03/1997 não há enquadramento legal na legislação previdenciária para o referido agente,
CONCLUSÃO embora há previsão legal na legislação trabalhista de acordo com o Anexo 9 da NR15,
portanto, o autor exerceu atividade insalubre.
DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.2
NR15 Anexo 9

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4.3.4. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: UMIDADE


EXPOSIÇÃO Identificar a fonte artificial de umidade.
AVALIAÇÃO Qualitativa
ENQUADRAMENTO Até 05/03/1997 código 1.1.3 do Anexo do Decreto nº 53.831/64 para trabalhos em contato
direto e permanente com água.
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo –
Umidade, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.3
NR15 Anexo 10

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4.3.5. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: TEMPERATURAS ANORMAIS


EXPOSIÇÃO Até 05/03/1997: calor proveniente de fontes artificiais.
Após 05/03/1997: temperatura do ambiente de trabalho acima do limite de tolerância
estabelecido pela Portaria nº 3.214/78, do MTE.
AVALIAÇÃO EQUIPAMENTO UTILIZADO: Termômetro de Stress Térmico, modelo Protemp, marca Criffer,
número de série 1512002, calibrado em 03/07/2018 com certificado de calibração nº
71.221.A-07.18. As leituras das temperaturas foram iniciadas após estabilização do conjunto
a cada situação térmica que foi avaliada (após 25 minutos). As medições foram efetuadas no
local onde permanecia o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. As taxas
metabólicas (M) relativas às atividades físicas exercidas pelo trabalhador foram atribuídas
utilizando-se os dados constantes no Quadro N. 3 do Anexo N.3 da NR15, que apresenta as
taxas estabelecidas em função do tipo de atividade. O IBUTG e a M a serem utilizados como
representativos da exposição ocupacional ao calor devem ser aqueles que, obtidos no
mesmo período de 60 minutos corridos, resultem na condição mais crítica de exposição.
ENQUADRAMENTO Até 05/03/1997, código 1.1.1: I - Nas atividades da indústria metalúrgica e mecânica
(atividades discriminadas nos códigos 2.5.1 e 2.5.2 do Anexo II do Decreto nº 83.080/79), na
fabricação de vidros e cristais (atividades discriminadas no código 2.5.5 do Anexo II do
Decreto nº 83.080/79) e na alimentação de caldeiras a vapor, a carvão ou a lenha; ou II -
Acima de 28º C (bulbo seco), conforme anexo do Decreto nº 53.831/64. Após 06/03/1997,
código 2.0.4: quando ultrapassados os limites de tolerância definidos no Anexo 3 da NR-15.
FUNÇÃO TIPO DE TAXA DE Tb Tg Tb IBUTG MÁXIM
n s MEDID
ATIVIDAD METABOLISM O IBUTG
O
E O
°C °C °C
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo –
Temperaturas Anormais (Calor), de forma habitual e permanente, não ocasional nem
CONCLUSÃO intermitente.
DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.1
3.048/99 2.0.4

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4.3.6. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: RUÍDO


EXPOSIÇÃO
ENQUADRAMENTO Até 05/03/1997 o enquadramento ocorre quando o Nível de Pressão Sonora (NPS) encontra-
se acima de 80 dB(A), conforme Anexo do Decreto nº 53.831/64, no código 1.1.6; no Decreto
3.048/99 de 06/03/1997 a 18/11/2003 acima de 90 dB(A), no código 2.0.1; e após
19/11/2003 NEN superior a 85 dB(A), no código 2.0.1.
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: Dosímetro de ruído Sonus 2 PLUS, marca CRIFFER, número de
série 180601, calibrado em 05/06/2018 com certificado de calibração nº 70.744.A-06.18.
Calibrador acústico, modelo CAL-4000, marca Instrutherm, número de série 150102209,
calibrado em 09/01/2018 com certificado nº 68.345.A-01.18. METODOLOGIA: os níveis de
Ruído Contínuo ou Intermitente foram medidos com instrumento dosímetro, operando no
circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW) e fator de troca 5. Foram
realizados os ajustes preliminares no equipamento e sua calibração, com base nas instruções
do manual de operação. O microfone do medidor foi mantido dentro da zona auditiva do
AVALIAÇÃO trabalhador e posicionado de forma a minimizar a interferência na medição. A
movimentação do trabalhador no exercício das funções foi acompanhada, de forma a
manter posicionado o microfone dentro da zona auditiva, durante todo o período da
medição. As medições foram feitas em um período representativo da exposição ocupacional.
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE:
Período Limite de Valor Medido Ultrapassou o Limite
Tolerância (LT) de Tolerância?
a 05/03/1997 80 dB(A) dB(A)
06/03/1997 a 18/11/2003 90 dB(A) dB(A)
19/11/2003 a NEN 85 dB(A) NEN dB(A)
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Ruído,
de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.6
3.048/99 2.0.1

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4.3.7. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: TREPIDAÇÃO / VIBRAÇÃO


ENQUADRAMENTO Até 5 de março de 1997, o enquadramento como atividade especial deverá ocorrer nos
trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, de acordo com o Anexo I do Decreto
nº 83.080, de 1979. Deverão ser enquadradas no Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, as
atividades submetidas à trepidação/vibração oriunda de máquinas pneumáticas e outros,
acionados por ar comprimido e velocidade acima de 120 (cento e vinte) golpes por minuto.
De 6 de março de 1997 até 6 de maio de 1999, o enquadramento deverá ocorrer
exclusivamente no trabalho com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, de acordo com o
Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997. De 7 de maio de 1999 até 13 de agosto de 2014, o
enquadramento deverá ocorrer de acordo com o Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, no
trabalho com perfuratrizes e marteletes pneumáticos. A partir de 14 de agosto de 2014, o
enquadramento deve ocorrer: I - para VMB: aren superior a 5 m/s2; e II para VCI: aren
superior a 1,1 m/s2 ou VDVR superior a 21,0 m/s1,75.
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
AVALIAÇÃO Caracteriza-se a condição insalubre caso seja superado o limite de exposição ocupacional
diária a VMB correspondente a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada
(aren) de 5 m/s2. Caracteriza-se a condição insalubre caso sejam superados quaisquer dos
limites de exposição ocupacional diária a VCI: a) valor da aceleração resultante de exposição
normalizada (aren) de 1,1 m/s 2; b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0
m/s1,75.
a) Objetivo e datas em que foram desenvolvidos os procedimentos: O objetivo da avaliação
é verificar a exposição ao autor nas atividades exercidas com o veículo do tipo Caminhão
Mercedes Benz 1113, Ano/Modelo 1973/1973, com motor dianteiro, e o veículo do tipo
Ônibus Mercedes Benz 1318, Ano/Modelo 1995/1995, a vibrações VMB e VCI, onde a
avaliação foi realizada no dia 28/11/2018.
b) Descrição e resultado da avaliação preliminar da exposição, realizada de acordo com o
item 3 do Anexo 1 da NR-9 do MTE: foram avaliadas as condições de trabalho do autor,
levando em consideração os períodos que o autor exerceu atividades de Motorista de
Caminhão e Motorista de Ônibus. Os dois tipos de veículos foram avaliados em condição
“vazia”, sem “madeira” e sem “passageiros”. O trajeto basicamente foi realizado envia
asfaltada. Os relatórios de avaliação estarão em anexo a este laudo.
c) Metodologia e critérios empregados, inclusas a caracterização da exposição e
representatividade da amostragem: NHO-09 e NHO-010.
d) Instrumentais utilizados, bem como o registro dos certificados de calibração:
Equipamento utilizado: Medidor de vibração CHROMPACK modelo SmartVib série:
0000000054 calibrado em: 05/06/2018.
e) Dados obtidos e respectiva interpretação: Conforme quadro abaixo.
f) Circunstâncias específicas que envolveram a avaliação: A avaliação foi realizada com
veículo similar em relação ao período avaliado.

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g) Jornada de trabalho aplicada: 8 horas diárias


NHO-09 (VCI) - CAMINHÃO NHO-10 (VMB) - CAMINHÃO
DADOS MEDIÇÃO LT DADOS MEDIÇÃO LT
Tempo Amostrado 20m53s -- Tempo 20m53s --
(min) Amostrado
(min)
2
Arep (m/s ) 0,74 -- Arep (m/s2) 3,08 --
Aren (m/s2) 0,74 1,1 Aren (m/s2) 3,08 5,0
VDVR (m/s1,75) 17,70 21,0 -- --
NHO-09 (VCI) - ÔNIBUS NHO-10 (VMB) - ÔNIBUS
DADOS MEDIÇÃO LT DADOS MEDIÇÃO LT
Tempo Amostrado 22m28s -- Tempo 22m28s --
(min) Amostrado
(min)
Arep (m/s2) 0,43 -- Arep (m/s2) 2,08 --
2
Aren (m/s ) 0,43 1,1 Aren (m/s2) 2,08 5,0
VDVR (m/s1,75) 7,10 21,0 -- --
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo –
Trepidação / Vibração, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.5
3.048/99 2.0.2

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EXPOSIÇÃO O autor nos períodos de 02/02/1987 a 18/11/1994, 02/03/1998 a 14/04/2009, atuou como
Pedreiro, embora ocorreram outras anotações em sua CTPS (Auxiliar Geral, Carpinteiro). O
autor atuou na Usina Central do Paraná, realizando atividades de conservação civil da área
industrial de produção de álcool e açúcar do tipo: paredes, pisos, cobertura dos prédios,
manutenção em caldeiras (troca de tijolos refratários, troca de isolamento térmico – lã de
rocha, lã de vidro). Dentre as atividades listadas o autor esteve sujeito a agentes químicos na
produção de massa de cimento (areia, cimento, álcalis cáusticos), fibras de vidro e rocha, e
agentes de vibração, pelo uso de martelete pneumático para quebrar paredes de alvenaria.
ENQUADRAMENTO Até 5 de março de 1997, o enquadramento como atividade especial deverá ocorrer nos
trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, de acordo com o Anexo I do Decreto
nº 83.080, de 1979. Deverão ser enquadradas no Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, as
atividades submetidas à trepidação/vibração oriunda de máquinas pneumáticas e outros,
acionados por ar comprimido e velocidade acima de 120 (cento e vinte) golpes por minuto.
De 6 de março de 1997 até 6 de maio de 1999, o enquadramento deverá ocorrer
exclusivamente no trabalho com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, de acordo com o
Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997. De 7 de maio de 1999 até 13 de agosto de 2014, o
enquadramento deverá ocorrer de acordo com o Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, no
trabalho com perfuratrizes e marteletes pneumáticos. A partir de 14 de agosto de 2014, o
enquadramento deve ocorrer: I - para VMB: aren superior a 5 m/s2; e II para VCI: aren
superior a 1,1 m/s2 ou VDVR superior a 21,0 m/s1,75.
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo –
Trepidação / Vibração, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.5
3.048/99 2.0.2

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LAUDO PERICIAL

4.3.8. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: RADIAÇÃO IONIZANTE


EXPOSIÇÃO Identificar a fonte da radiação ionizante.
AVALIAÇÃO Qualitativa
ENQUADRAMENTO Até 05/03/1997, a avaliação deve ser qualitativa, por pressuposição da exposição, nas
atividades previstas no Anexo do Decreto nº 53.831/64 (exemplificativas), e Anexo I do
Decreto nº 83.080/79, (lista exaustiva de atividades profissionais).
A partir de 06/03/1997, no código 2.0.3, o enquadramento deve ocorrer nas atividades ali
descritas do Decreto 3.048/99.
A partir de 08/10/2014, as radiações ionizantes reconhecidamente cancerígenas, listadas no
Grupo 1 da LINACH, e estão arroladas no Anexo IV do Decreto 3.048/99, serão avaliadas
qualitativamente (Radiações X)
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
A autora exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo –
Radiações Ionizantes, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
Também a radiação ionizante do tipo Raio-X consta na lista do Grupo 1 da LINACH da
CONCLUSÃO
Portaria Interministerial nº 9, de 7 de outubro de 2014 (carcinogênicos para humanos).
DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.4
3.048/99 2.0.3

15
LAUDO PERICIAL

4.3.9. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES


EXPOSIÇÃO Identificar a fonte da radiação não ionizante.
AVALIAÇÃO Qualitativa.
Os principais efeitos das Radiações Não Ionizantes sobre o organismo humano são referentes
a aumentos de temperatura (aquecimento), queimaduras na pele e danos aos olhos. As
radiações não ionizantes apresentam interesse do ponto de vista ambiental, porque os seus
efeitos sobre a saúde das pessoas são potencialmente importantes, sendo que exposições
sem controle podem levar à ocorrência de sérias lesões ou doenças.  A exposição do
trabalhador às radiações solares, em especial às radiações ultravioletas A (UV-A) e B (UV-B),
é causa potencial e eficiente de diversas doenças, dentre elas: catarata, queimaduras,
queratoconjuntivite, neoplasias (câncer de pele). É evidente que ocorre um equívoco de
ordem técnica quando se compara o agente insalubre “Calor” com “Radiações Não
Ionizantes” provenientes de radiações solares, os quais não são iguais, pois tem efeitos
diferentes. Quanto aos efeitos das Radiações Não Ionizantes, já citadas, são referentes a
aumentos de temperatura (aquecimento), queimaduras na pele e danos aos olhos; já os
efeitos do calor no organismo humano são a sudorese, desidratação, vasodilatação
periférica, cãibras de calor, choque térmico, catarata, exaustão do calor e síncope do calor.
Por último, a Radiação Solar e a Radiação Ultravioleta fazem parte da Lista Nacional de
Agentes Cancerígenos para Humanos – LINACH – Grupo 1 – Agentes confirmados como
carcinogênicos para humanos, de acordo com a Portaria Interministerial Nº 9, de 7 de
outubro de 2014.
ENQUADRAMENTO Até 05/03/1997, o enquadramento como especial deverá ocorrer no Anexo do Decreto nº
53.831/64, no código 1.1.4. Para períodos posteriores a 05/03/1997 não há enquadramento
legal na legislação previdenciária para o referido agente, embora há previsão legal na
legislação trabalhista de acordo com o Anexo 7 da NR15.
TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo –
Radiações Não Ionizantes, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
Para períodos posteriores a 05/03/1997 não há enquadramento legal na legislação
previdenciária para o referido agente, embora há previsão legal na legislação trabalhista de
CONCLUSÃO
acordo com o Anexo 7 da NR15, portanto, o autor exerceu atividade insalubre.
DECRETO/NORMA CÓDIGO/ANEX PERÍODO
O
53.831/64 1.1.4
NR15 Anexo 7

16
LAUDO PERICIAL

4.3.10. AVALIAÇÃO DO AGENTE NOCIVO: BIOLÓGICOS


EXPOSIÇÃO
AVALIAÇÃO Qualitativa. De acordo com a legislação previdenciária, consideram-se agentes biológicos:
bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus e outros que tenham a capacidade de causar
doenças ou lesões em diversos graus nos seres humanos e que podem ser chamados de
patógenos.
ENQUADRAMENTO Os períodos laborados até 05/03/1997 enquadram-se no anexo do Decreto nº 53.831, de
1964, os trabalhos permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos e os
trabalhos permanentes expostos ao contato com doentes ou materiais infectos contagiantes,
nos serviços e atividades profissionais citadas no anexo, código 1.3.0. Enquadra-se no Anexo
I do Decreto nº 83.080, de 1979, unicamente as atividades descritas:
- Trabalhos permanentes em que haja contato com produtos de animais infectados;
- Trabalhos permanentes em que haja contatos com carnes, vísceras, glândulas, sangue,
ossos, pelas dejeções de animais infectados;
- Trabalhos permanentes expostos ao contato com animais doentes ou materiais infectos
contagiantes;
- Trabalhos permanentes em laboratórios com animais destinados ao preparo de soro,
vacinas e outros produtos;
- Trabalhos em que haja contato permanente com doentes ou materiais infectos
contagiantes;
- Trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e anátomo histopatologia, nas atividades
profissionais citadas no anexo, código 1.3.0.
A partir de 06/03/1997, deve-se aplicar o Decreto nº 2.172, de 1997, até 6 de maio de 1999,
e o Decreto nº 3.048, de 1999, a partir de 7 de maio de 1999, unicamente nas atividades
relacionadas no Anexo IV dos referidos Decretos, código 3.0.0:
1. trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de
doenças infectocontagiosas ou com manuseio de materiais contaminados;
2. trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e
outros produtos;
3. trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo histologia;
4. trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;
5. trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;
6. esvaziamento de biodigestores; e
7. coleta e industrialização do lixo.
Em relação aos trabalhos em atividades de coleta, industrialização do lixo e trabalhos em
galerias, fossas e tanques de esgoto, de modo permanente, poderão ser enquadradas no
código 3.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, mesmo que exercidas em períodos
anteriores, desde que exista exposição a micro-organismos e parasitas infecto contagiosos
vivos e suas toxinas.

17
LAUDO PERICIAL

TECNOLOGIA DE Não foi evidenciado nos autos e durante a diligência pericial não foi comprovado mediante
PROTEÇÃO recibo assinado pelo usuário em época própria, o fornecimento de EPI’s para fins de
neutralização ou eliminação do agente nocivo.
OBSERVAÇÃO De acordo com o Manual Técnico do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do
Ministério da Saúde, um Veículo automotor equipado, especificamente, para prestação de
atendimento ao paciente, também é considerado um tipo de estabelecimento de saúde.
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Agentes
Biológicos, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.3.0
3.048/99 3.0.1

18
LAUDO PERICIAL

4.4. ENQUADRAMENTO POR EXPOSIÇÃO A ATIVIDADES E OPERAÇÕES


PERIGOSAS
Art. 193 da CLT - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição
permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)
I - Inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
II - Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional
de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. (Incluído pela Lei
nº 12.740, de 2012)
§ 4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
(Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014).

A seguir faremos a análise das atividades exercidas pelo autor, levando em consideração
o Artigo 193 da CLT e a NR16 – Atividades e Operações Perigosas.

19
LAUDO PERICIAL

4.4.1. ANEXO 2: ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS


EXPOSIÇÃO
Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido combustível todo aquele que
possua ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e menor ou igual a 93ºC
(noventa e três graus Celsius). Líquidos inflamáveis são líquidos que possuem ponto de fulgor
até 60ºC (sessenta graus Celsius). Gases inflamáveis são gases que inflamam com o ar a 20ºC
(vinte graus Celsius) e a uma pressão padrão de 101,3 kPa.
São consideradas atividades ou operações perigosas, os trabalhadores que se dedicam a
essas atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de risco, as
realizadas:
ATIVIDADE / a. na produção, transporte, processamento e armazenamento de gás
ENQUADRAMENTO
QUEM liquefeito. Todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na
área de risco.
IV. Armazenagem de inflamáveis gasosos liquefeitos, em tanques ou
vasilhames: a) arrumação de vasilhames ou quaisquer outras atividades
PARA EFEITOS
executadas dentro do prédio de armazenamento de inflamáveis ou em
DESTA NR
recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamáveis ou vazios não
desgaseificados ou decantados.
SÃO ÁREAS DE j. Enchimento de vasilhames com inflamáveis gasosos liquefeitos.
RISCO Círculos com raio de 15 metros com centro nos bicos de enchimentos.
A questão a ser elucidada por fim é o tempo de permanência, informação esta que não
consta na NR16 Anexo 2, mas sim no Artigo 193 da CLT, conforme abaixo: “Art. 193. São
consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (Redação
OBSERVAÇÕES
dada pela Lei nº 12.740, de 2012): I - Inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído
pela Lei nº 12.740, de 2012)”.
LÍQUIDO INFLAMÁVEL PONTO DE FULGOR (°C)
Álcool etílico hidratado 13°C
Gasolina < 0°C
Óleo diesel 38°C
O autor exerceu atividades e operações perigosas com líquidos e gases inflamáveis (óleo

CONCLUSÃO diesel e gás acetileno), com exposição permanente.


NORMA ANEXO PERÍODO
NR-16 2

20
LAUDO PERICIAL

4.4.2. ANEXO 3: ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A


ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS ATIVIDADES
PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL
EXPOSIÇÃO
1. As atividades ou operações que impliquem em exposição dos profissionais de segurança
pessoal ou patrimonial a roubos ou outras espécies de violência física são consideradas
perigosas. 2. São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os
trabalhadores que atendam a uma das seguintes condições: a) empregados das empresas
prestadoras de serviço nas atividades de segurança privada ou que integrem serviço orgânico
de segurança privada, devidamente registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça,
conforme lei 7102/1983 e suas alterações posteriores. b) empregados que exercem a
atividade de segurança patrimonial ou pessoal em instalações metroviárias, ferroviárias,
ENQUADRAMENTO
portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens públicos, contratados diretamente pela
administração pública direta ou indireta. 3. As atividades ou operações que expõem os
empregados a roubos ou outras espécies de violência física, desde que atendida uma das
condições do item 2, são as constantes do quadro abaixo:
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES DESCRIÇÃO
Vigilância patrimonial Segurança patrimonial e/ou pessoal na
preservação do patrimônio em
estabelecimentos públicos ou privados e da
incolumidade física de pessoas.
CONCLUSÃO O autor exerceu ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A ROUBOS OU
OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA
PESSOAL OU PATRIMONIAL, de forma permanente, nos períodos de, de acordo com o Anexo
3 da NR16.
O autor exerceu ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A ROUBOS OU
OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA
CONCLUSÃO
PESSOAL OU PATRIMONIAL, de forma permanente.
NORMA ANEXO PERÍODO
NR-16 3

21
LAUDO PERICIAL

4.4.3. ANEXO 4: ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA


ELÉTRICA
EXPOSIÇÃO
ENQUADRAMENTO 1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores: b) que realizam atividades ou
operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR-10; c) que realizam
atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa
tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8 e
seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
O Autor esteve exposto a atividade perigosa com Energia Elétrica, de forma permanente
CONCLUSÃO NORMA ANEXO PERÍODO
NR-16 4

22
LAUDO PERICIAL

4.4.4. ANEXO (*): ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES


IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
EXPOSIÇÃO
ENQUADRAMENTO 4. Atividades de operação com aparelhos de raio-x, com irradiadores de radiação gama,
radiação beta ou radiação de nêutrons, incluindo: Salas de irradiação e de operação de
aparelhos de raio-x e de irradiadores gama, beta ou nêutrons.
O Autor esteve exposto a atividade e operação perigosa com Radiações Ionizantes, de forma

CONCLUSÃO permanente.
NORMA ANEXO PERÍODO
NR-16 (*)

23
LAUDO PERICIAL

24
LAUDO PERICIAL

5. PARECER CONCLUSIVO
CATEGORIA PROFISSIONAL
O autor exerceu atividades consideradas especiais no enquadramento por Categoria Profissional.
DECRETO CÓDIGO PERÍODO
CONCLUSÃO
53.831/64
83.080/79
AGENTES QUÍMICOS
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Agentes
Químicos, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64
3.048/99
ELETRICIDADE
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Eletricidade,

CONCLUSÃO de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.


DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.8
FRIO
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Frio, de
forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.2
NR15 Anexo 9
UMIDADE
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Umidade, de
forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.3
NR15 Anexo 10
TEMPERATURAS ANORMAIS / CALOR
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo –
Temperaturas Anormais (Calor), de forma habitual e permanente, não ocasional nem
CONCLUSÃO intermitente.
DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.1
3.048/99 2.0.4
RUÍDO
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Ruído, de
forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.6
3.048/99 2.0.1
TREPIDAÇÃO / VIBRAÇÃO
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Trepidação /
Vibração, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.5
3.048/99 2.0.2
RADIAÇÕES IONIZANTES
CONCLUSÃO O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Radiações
Ionizantes, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.

25
LAUDO PERICIAL

DECRETO CÓDIGO PERÍODO


53.831/64 1.1.4
3.048/99 2.0.3
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Radiações
Não Ionizantes, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.1.4
NR15 Anexo 7
AGENTES BIOLÓGICOS
O autor exerceu atividades consideradas especiais por exposição ao agente nocivo – Agentes
Biológicos, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
CONCLUSÃO DECRETO CÓDIGO PERÍODO
53.831/64 1.3.0
3.048/99 3.0.1
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS

CONCLUSÃO NORMA ANEXO PERÍODO


NR-16 2
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA
NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL

CONCLUSÃO NORMA ANEXO PERÍODO


NR-16 3
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA

CONCLUSÃO NORMA ANEXO PERÍODO


NR-16 4
ANEXO (*): ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS

CONCLUSÃO NORMA ANEXO PERÍODO


NR-16 (*)

26
LAUDO PERICIAL

6. RESPOSTAS DOS QUESITOS

6.1. QUESITOS DO AUTOR

6.2. QUESITOS DO RÉU


1. As condições ambientais do local de trabalho, os agentes potencialmente nocivos, as
instalações físicas e os processos de trabalho permanecem inalterados desde o período
em que o autor alega ter exercido referida atividade, para que o resultado da avaliação
atual reflita realmente as condições da época trabalhada?
R: vide laudo item 4.1.
2. Especificar os agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física porventura
encontrados, discriminando-os por ambiente, se houver mais de um ambiente no local.
R: vide laudo item 4.1.
3. Informar se o autor estava exposto diariamente e durante toda a jornada de trabalho
aos agentes nocivos, de modo permanente?
R: vide laudo item 4.1.
4. A atividade supostamente desempenhada pelo autor naquele período pode ser
considerada nociva? Quais seriam os agentes nocivos? Fundamentar a resposta.
R: vide laudo item 4.3.
5. Neste tipo de atividade, é comum a utilização de algum equipamento de proteção
individual? Estes equipamentos eram eficazes e o protegiam de todos os agentes nocivos
encontrados no local?
R: vide laudo item 4.3.
6. A empresa empregadora fez uso de equipamento de proteção coletiva? Em sendo a
resposta positiva, no que o equipamento de proteção coletivo difere do individual?
R: vide laudo item 4.3.
7. Outros esclarecimentos que entender necessários para o julgamento da lide.
R: vide laudo.
QUESITOS SOBRE A EMPRESA
a) Quais os laudos técnicos que a empresa possui?
R: a empresa não possui laudos técnicos.
b) Quando a empresa começou a fazer laudos periciais? A mesma o renova regularmente
conforme as normas legais?
R: a empresa não possui laudos técnicos.

27
LAUDO PERICIAL

c) Houve alteração de layout entre a confecção dos laudos e a análise deste expert?
R: a empresa não possui laudos técnicos.
d) A empresa dispõe de CIPA, médico do trabalho, Engenheiro ou Técnico de Segurança
do Trabalho?
R: não é objeto da perícia.
e) Já houve fiscalização dos órgãos do trabalho quanto aos atendimentos das normas
trabalhistas de proteção do trabalhador? Se sim, qual o resultado delas? Favor juntar
documentos respectivos.
R: não é objeto da perícia.
f) A perícia foi realizada na empresa empregadora? Em caso positivo, deve o Sr. Perito
descrever detalhadamente o ambiente de trabalho, devendo ainda ser colhida a
assinatura do responsável da empresa pela segurança do trabalho.
R: vide laudo item 1.
DOS EPIS
a) Houve implantação de EPI para da função do autor? O laudo cita-lhes?
R: vide laudo item 4.3.
b) Desde quando os EPI´s foram implantados? O laudo cita-lhes?
R: vide laudo item 4.3.
c) Quais os EPI´s implantados e seus respectivos certificados de aprovação?
R: vide laudo item 4.3.
d) Houve comprovação da entrega dos EPI´s? Favor juntar documentos respectivos.
R: vide laudo item 4.3.
e) Houve troca constante dos EPI´s? Favor juntar documentos respectivos.
R: vide laudo item 4.3.
f) Houve fiscalização efetiva do uso dos EPI´s? Como se deu esta fiscalização?
R: vide laudo item 4.3.
g) Já houve advertência, suspensão ou demissão de algum funcionário pelo não uso dos
EPI´s entregues?
R: vide laudo item 4.3.
DO RUÍDO
a) Qual o aparelho utilizado pelo perito para a medição do nível de ruído? O mesmo
estava calibrado? Qual a data da última calibração? Favor acostar certificados de
calibração.
R: vide laudo item 4.3.

28
LAUDO PERICIAL

b) Qual a metodologia aplicada para a medição do ruído?


R: vide laudo item 4.3.
c) Qual o tempo efetivo determinado e registrado de medição do ruído levado efeito
pelo perito?
R: vide laudo item 4.3.
d) A medição cobriu a jornada integral do segurado? Em caso negativo, qual o período
considerado como representativo da exposição do empregado?
R: vide laudo item 4.3.
e) Há movimentação do trabalhador durante sua jornada de trabalho?
R: vide laudo item 4.3.
f) Foi acompanhada a sua movimentação?
R: vide laudo item 4.3.
g) Durante sua movimentação o microfone do aparelho esteve dentro de sua zona
auditiva?
R: vide laudo item 4.3.
h) Se não foi considerada a toda a jornada de trabalho do empregado ou período mínimo
representativo, foram seguidos os procedimentos complementares da NHO01 da
Fundacentro?
R: vide laudo item 4.3.
i) Quantas medições sequenciais foram tomadas, e a duração de tempo considerada pelo
medidor?
R: vide laudo item 4.3.
j) Foram registradas as medições? Favor juntar gráfico de medição e demonstração do
resultado com a utilização da equação matemática aplicável.
R: vide laudo item 4.3.
l) Qual a dosagem diária do nível de ruído?
R: vide laudo item 4.3.
Quesitos específicos para função de mecânico (responder somente se a função do
trabalhador tiver contato com óleos e graxas)
a) As atividades do autor, quando em contato com agentes químicos, podem ser
desempenhadas com luvas? Essas são fornecidas e utilizadas?
R: vide laudo item 4.3.
b) Em caso de não utilização de luvas é fornecido cremes de proteção? Qual o certificado
de aprovação de tais cremes?

29
LAUDO PERICIAL

R: vide laudo item 4.3.


c) É verificada a constante utilização de cremes de proteção? Como e quantas vezes
(diária) se faz a aplicação de tal produto?
R: vide laudo item 4.3.
d) Há contato com óleos e graxas diariamente?
R: vide laudo item 4.3.
e) Quais os óleos/graxas utilizados na manutenção das máquinas
(marca/modelo/referência)? Tais óleos são minerais ou sintéticos?
R: vide laudo item 4.3.
f) Desde quando a empresa se utiliza de óleos sintéticos?
R: vide laudo item 4.3.
Dos agentes químicos (responder somente se a função do trabalhador tiver contato
com agentes químicos)
a) Quais os agentes químicos a que o autor está exposto? O contato é direto? Habitual e
permanente? Favor descrever como se dá o contato durante a jornada de trabalho
(número de vezes que utiliza o produto: horária, diária, semanal, mensal?)
R: vide laudo item 4.3.
b) Há EPI eficaz que elimine/neutralize a ação destes agentes químicos?
R: vide laudo item 4.3.
c) qual a intensidade/concentração de cada agente químico a que o autor está exposto?
R: vide laudo item 4.3.
d) essa intensidade/concentração está acima dos limites de tolerância? Favor juntar
dados técnicos dos produtos químicos utilizados (marcar do produto, especificações
técnicas, etc.).
R: vide laudo item 4.3.

30
LAUDO PERICIAL

TERMO DE ENCERRAMENTO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DE


LONDRINA/PR.

ROGÉRIO GRAHL, Engenheiro de Segurança do Trabalho, perito nomeado nos autos


supracitado, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, após vistoria pericial,
apresentar laudo pericial.

Londrina, 17 de July de 2021.

ROGÉRIO GRAHL
CREA SC S1 0392239/D
PERITO

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