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FICHA DE PATOLOGIA Nº 1 - EFLORESCÊNCIA
Figura 1 – Eflorescência
1. Descrição:
A eflorescência é uma patologia comum em estruturas de concreto e
alvenaria, caracterizada pela formação de depósitos brancos ou acinzentados
na superfície dos materiais. Esses depósitos são compostos principalmente de
sais minerais, como sulfatos e cloretos, que se acumulam devido à migração
da humidade através dos poros do material.
2. Sondagem e Medidas:
a) Observação visual: Examinar a superfície afetada para identificar a
presença de depósitos brancos ou acinzentados. Registrar a extensão e a
localização dos depósitos.
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3. Causas da Patologia:
a) Presença de água;
b) Migrabilidade dos sais;
c) Condições climáticas.
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FICHA DE PATOLOGIA Nº 2 - DESLOCAMENTO DE CAMADA DE
REVESTIMENTO ARGAMASSADO
1. Descrição:
O deslocamento de camada de revestimento argamassado é uma patologia
que ocorre quando a camada de argamassa aplicada sobre uma superfície se
desprende parcial ou totalmente. Isso resulta na formação de áreas com o
revestimento solto, rachado ou desprendido.
2. Sondagem e Medidas:
a) Observação visual: Examinar a área afetada para identificar as regiões
onde ocorreu o deslocamento do revestimento. Registrar a extensão e a
localização dos desprendimentos, bem como a severidade do problema.
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3. Causas da Patologia:
a) Falta de aderência;
b) Incompatibilidade de materiais;
c) Erros de execução.
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FICHA DE PATOLOGIA Nº 3 - BOLOR EM REVESTIMENTO DE
ALVENARIA
Figura 3 – Bolor
1. Descrição:
O bolor em revestimento de alvenaria é uma patologia caracterizada pelo
crescimento de fungos e o aparecimento de manchas escuras, esverdeadas ou
acinzentadas na superfície do revestimento. Essas manchas são resultado da
proliferação de microorganismos, como mofo e bolor, devido a condições
favoráveis de humidade e falta de ventilação adequada. Além de comprometer
a estética do revestimento, o bolor pode causar problemas de saúde e
deterioração do material.
2. Sondagem e Medidas:
a) Observação visual: Examinar a superfície do revestimento para identificar a
presença de manchas escuras, esverdeadas ou acinzentadas. Registrar a
extensão e a localização das manchas, bem como a severidade do problema.
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c) Inspeção das condições de ventilação: Verificar a existência de ventilação
adequada na área onde o revestimento está localizado.
3. Causas da Patologia:
a) Humidade excessiva;
b) Má ventilação;
c) Falta de isolamento térmico.
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FICHA DE PATOLOGIA Nº 4 - DESGASTE DE JUNTAS EM
MOSAICOS
1. Descrição:
O desgaste de juntas em mosaicos é uma patologia caracterizada pela
deterioração das juntas entre as peças de mosaico, resultando em espaços
vazios, quebras, desgaste superficial ou deslocamento das peças. Esse
problema compromete a estética, a integridade e a funcionalidade do
revestimento de mosaico, podendo levar à infiltração de água e danos ao
substrato.
2. Sondagem e Medidas:
a) Observação visual: Examinar a área do revestimento de mosaico para
identificar a presença de juntas desgastadas, espaços vazios entre as peças,
quebras ou deslocamento das peças. Registrar a extensão e a localização dos
danos, bem como a severidade do problema.
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c) Análise da resistência mecânica: Medir a resistência mecânica das juntas
e das peças de mosaico utilizando equipamentos adequados, como testes de
arrancamento ou tração, para verificar a qualidade da instalação.
3. Causas da Patologia:
a) Uso e desgaste normal;
b) Má execução da instalação;
c) Variações de temperatura e humidade;
d) Movimentação do substrato.
4. Soluções de Reparação:
a) Remoção e substituição das juntas danificadas: Remover as juntas
desgastadas ou danificadas e preencher as áreas com nova argamassa ou
material de rejunte.
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FICHA DE PATOLOGIA Nº 5 - FISSURAS NA JUNÇÃO ENTRE
VIGA E GUARDAFOGO
1. Descrição:
As fissuras na junção entre viga e guardafogo são uma patologia
caracterizada pela presença de rachaduras ou fissuras na região de transição
entre uma viga e um guardafogo. Essa patologia compromete a integridade
estrutural da junção, podendo levar a problemas de segurança e estabilidade
da estrutura.
2. Sondagem e Medidas:
a) Observação visual: Examinar cuidadosamente a região de junção entre a
viga e o guardafofo para identificar a presença de fissuras ou rachaduras.
Registrar a extensão e a localização das fissuras, bem como a largura,
profundidade e orientação das mesmas.
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construtivas, como falta de aderência, ausência de armadura de reforço ou
incompatibilidade entre os materiais utilizados.
3. Causas da Patologia:
a) Sobrecargas ou impactos;
b) Movimentações estruturais;
c) Má execução da junção.
4. Soluções de Reparação:
a) Reforço da junção: Reforçar a junção existente, caso seja identificado um
problema estrutural significativo, por meio de técnicas como a adição de
armadura suplementar, injecção de resina estrutural ou aplicação de fibras de
reforço.
Conclusão
O edifício, em sua maioria, possui patologias não estruturais que podem ser
amenizadas com uma manutenção adequada. Isso significa que, com os
devidos cuidados, o edifício é capaz de suportar as condições a que está
exposto e atingir a expectativa de vida útil estabelecida durante a construção.
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Bibliografia
Materiais de apoio fornecido e leccionado pelo Eng. Wilson Tchongolola no
Instituto Superior Politécnico Tundavala.
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