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RELA

E RE
ED. A
2022

12 DE DEZEMBRO 2022

RDG ENGENHARIA
Criado por: Romulo Del Guerso

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RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
PRÉVIA A PINTURA E REVITALIZAÇÃO

Este relatório consiste em orientar o proprietário quanto ao uso das melhores


práticas executivas, observância das normas de segurança e materiais a serem
aplicados na revitalização do edifício.

O relatório está dividido em 5 partes:

1. Montagem de equipamentos;
2. Limpeza de fachada;
3. Preparação de superfícies;
4. Reparos e substituição de equipamentos;
5. Aplicação de seladores, texturas e tintas.

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1. MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS

Observe que a montagem e manuseio de equipamentos de elevação como


andaimes e plataformas de trabalho em balanço devem ser executados e
manuseados por profissionais técnicos qualificados e instruídos em curso de NR
18 e NR 35. Este serviço demanda uma anotação de responsabilidade técnica
emitida por engenheiro civil, que deve acompanhar montagem de
equipamentos e execução de todas as fases do serviço.

Nas fachadas frontal e fachada fundos é possível a utilização de andaimes


fachadeiro, devendo ser observada normas de montagem e segurança
conforme NR. 35, treinamento de utilização e utilização de epi’s adequados a
trabalho em altura. Nas fachadas laterais não é possível a utilização de
andaimes fachadeiro pois o espaço existente não comporta montagem deste
equipamento para a altura do edifício.
Todas as fachadas comportam a utilização de plataformas de trabalho em
balanço ou a utilização de acento Rapel (cadeirinha), devendo estas opções
também atender as normas da NR 35 e utilização de epi’s adequados ao
trabalho em altura. Via de regra utiliza-se somente um método de trabalho
para o serviço de pintura de fachada, sendo descartada a utilização de
montagem de de andaimes, a sugestão é a utilização de plataformas de
trabalho em balanço ou a cadeira de rapel.

Para a execução das opções de rapel e plataformas em balanço o edifício deve


receber chumbadores nas partes altas do edifício para a operação dos
equipamentos, a instalação deve ser realizada por empresa competente e
especializada, de modo a oferecer segurança na operação de pintura e
revitalização da fachada e operações futuras.

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2. LIMPEZA DE FACHADA
Considerando que boa parte dos muros e fachadas está tomada por fungos e
bactérias que se proliferaram e acumularam com o passar dos anos, iremos
considerar a limpeza da fachada em duas etapas:

Etapa 1: Para as superfícies que apresentam acumulo de fungos e bactérias, deve


ser executada limpeza com escovação (escova de nylon ou fibras) da superfície com
utilização de produto químico ácido. Este processo deve ser realizado utilizando-se
epi’s adequados tais como, máscaras, óculos, luvas específicas e proteção corporal.
Deve ser definido um percentual de diluição do produto de base clorada e efetuar
testes iniciais para que seja identificada a melhor percentual de diluição do
produto, sempre observando alcançar o melhor resultado na limpeza e remoção de
dejetos e também observando a baixa degradação da superfície em quastão. Após
testagem de diluição deve ser aplicada limpeza por escovação em toda a região
onde há acumulo de fungos e bactérias.
Fachadas identificadas com proliferação ativa de fungos e bactérias: Fachada
direita total, fachada esquerda parcial, fachada fundos parcial e muro de divisa
fundo total
As superfícies com multiplos tons de cores são as áreas tomadas por fungos e
bactérias conforme imagem abaixo.

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Etapa 2: Para superfícies que não apresentam acumuilo de fungos e bactérias, é
indicado a aplicação de hidrojateamento para remoção de sujeiras acumuladas
com o tempo. Observe que a pressão do jato seja regulada para a remoção
somente de material superficial e não deve agredir a integridade da textura
existente na fachada.
Abaixo indicação de locais onde somente existe acumulo de limo e residuos e
devem receber somente o hidrojateamento.

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3. PREPARAÇÃO DE SUPERFICIES

3.1. REMOÇÃO DE AGREGADOS: Todas as áreas onde se observa apodrecimento do


reboco na fachada, deve ser feita uma avalição visual e avaliação de percussão
para identificar e remover todo material solto na superfície da fachada. Esta
superfície deve ser executada com argamassa tradicional acompanhada de aditivo
plastificante e impermeabilizante da marca SIKA OU VEDACIT, sempre atendendo
as recomendações do produto.

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3.2. ABERTURA DE FISSURAS E RACHADURAS: Para o tratamento das fissuras e
rachaduras (principalmente as localizadas nos pilares do estacionamento)
deve-se executar, remoção de emboço apodrecido, abertura das cavidades,
limpeza com hidrojateamento de água e neste local deve-se aplicar
argamassa flexível nível AC3 ou similar.

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3.3. REMOÇÃO DE TEXTURA: Nas áreas onde houver necessidade de
recuperação do reboco, deve-se executar a remoção da textura numa
facha de 50 centímetros no entorno da região a ser recuperada. É
indicado a utilização de removedor gel streaptize e tração mecânica com
facão em locais muito resistentes.

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4. REPAROS E SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS

4.1. PORTA ARMÁRIO DE INCÊNDIO: Substituição de todas as dobradiças,


remoção de ferrugem de tampas e interior do armário, aplicação de zarcão e
pintura vermelho padrão bombeiro no interior de todos os armários.
Substituição de todos os visores de acrílico, utilizar acrílico translúcido.
Manter textura existente nas portas, instalar sinalização com dizeres de
“INCÊNDIO” em todas as portas.

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4.2. LUMINÁRIAS DE EMERGÊNCIA: Instalação de luminárias de emergência em
todos os andares no hall de escada, instalação de tampa cega no locais de
passagem de fios.

4.3. EXTINTOR DE INCÊNDIO: Instalação de extintor de incêndio, uma unidade


por andar seguindo as identificações do bombeiro de não utilização do
espaço e normas locais.

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4.4. PINTURA DO QUADRO / MEDIDORES DE ENERGIA: Realizar a abertura dos
quadros de medição, fazer a limpeza das portas e locais onde é possível
acessar, realizar o isolamento dos equipamentos de medição. Realizar
aplicação de raspagem de locais com ferrugem, aplicação de zarcão, e pintura
com esmalte sintético cor cinza médio marcar Suvinil ou Coral. Após
realização da pintura informar a CELESC para que seja feita a instalação do
lacre de segurança dos medidores.

4.5. PORTAS DE ELEVADOR: Limpeza de superfície, raspagem de ferrugem,


aplicação de zarcão Suvinil, se necessário aplicação de massa plástica
polimérica para metais, lixa e pintura em duas demãos na cor cinza médio
esmalte sintético Suvinil. Respeitando o tempo de secagem entre uma
aplicação e outra.

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5. APLICAÇÃO DE SELADORES, TEXTURAS E TINTAS

5.1. PASSO 1: Em preparação para pintura da fachada, deve-se inspecionar a


fachada identificando microfissuras e fazendo seu cobrimento com o SELA
TRINCA SUVINIL, fazendo uma cobertura dessas microfissuras em uma demão.
Este processo irá evitar abertura de pontos de infiltração com o passar dos
anos.
5.2. PASSO 2: Toda as áreas que receberem intervenção no reboco, deve receber
uma demão de selador acrílico preferencialmente das marcas Suvinil ou coral
(primeira linha), após secagem estas áreas devem receber uma demão do
fundo preparador preferencialmente marcas Suvinil.
5.3. PASSO 3: Os locais que receberam intervenção no reboco da fachada, devem
receber aplicação de textura rústica rolada preferencialmente marcas Suvinil e
Coral. As superfícies recuperadas no estacionamento devem receber massa
corrida acrílica / textura rolada, conforme superfície predominante no local.
Todos os processos devem atender o tempo de secagem recomendado pelo
fabricante.
5.4. PASSO 4: Pintura de superfície, deve receber de 2 a 3 demãos de pintura para
cobrimento total e alcance da tonalidade escolhida. Tintas a serem aplicadas
devem ser a primeira linha de tinta acrílica das marcas Coral ou Suvinil.
5.5. PASSO 5: Pintura dos forros de madeira no estacionamento, aplicar o
streaptiase em tora a superfície para remover verniz antigo, aplicar verniz
pigmentado mogno Suvinil em duas demãos.
5.6. Limpeza pesada para remover todo e qualquer resíduo gerado pela
intervenção da obra.

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