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DOCUMENTO TÉCNICO

Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT


§ 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e regulamentado pelo § 3º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999.

Laudo Técnico de Condições Ambientais


do Trabalho – LTCAT –
Instituído pelo § 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e regulamentado pelo § 3º do
art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999, com a finalidade de avaliação de
caracterização de condições especiais previstas na aposentadoria especial

(Laudo Técnico Pericial para caracterização de condições especiais previstas


para Aposentadoria Especial nas atividades desenvolvidas pelo Sr.
FERNANDO ANTÔNIO TOLEDO SOUTO, nos períodos que o mesmo
trabalhou na Empresa nos Setores e Funções abaixo especificadas, citando
as condições de exposição Ocupacional existente exposto a riscos
ocupacionais).
Salientamos ainda que esta avaliação se baseia em coletas de dados
documentais fornecidos pela empresa à época que o mesmo desempenhou
suas atividades e funções exercidas.

GALÁXIA MARÍTIMA S.A

• SETOR: EMBARCAÇÃO VEGA CHASER/MÁQUINAS


• FUNÇÃO: SUB CHEFE DE MÁQUINAS – 24/10/2014 à 11/11/2016

Realização: 1
Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS
Engenheiro de Segurança do Trabalho Novembro / 2016
Registro CAU/BR - Nº- A14318-9
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Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT
§ 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e regulamentado pelo § 3º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999.

1- Introdução

Este documento, Laudo Pericial, visa atender aos seguintes Requisitos Legais:
➢ Lei 6.514 de 22 de Dezembro de 1977 aprovada pela Portaria 3.214 de 08 de Junho de
1978:NR – 15 e NR-16 Identificação de Atividades e Operações Insalubres e Perigosas;

1.1- Conceitos

1.1 - Constituição da República Federativa do Brasil -

۩ . Título II / Capítulo II - Atividades penosas, insalubres ou perigosas, serão contempladas com adicional de
remuneração na forma da lei.

1.2- CLT - Consolidação das Leis do Trabalho

۩. Lei 6.514/77- NR 15- Atividades ou operações insalubres são aquelas que por sua natureza, condições ou
método de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados
em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição efeitos.

۩..Artigo 194 - O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade, cessa com a eliminação do risco à saúde
ou integridade física.

۩..Artigo 195 - Define que a caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão pela perícia a cargo de Médico de Trabalho ou Engenheiro do
Trabalho, registrados no MT B.

1.3- Portaria 3.214/78 - Aprova as Normas Regulamentadoras

۩.. NR 15 - Atividades e Operações Insalubres


• Ruído contínuo ou itermitente - ANEXO 1
• Ruídos de impacto - ANEXO 2
• Calor - ANEXO 3
• Radiações ionizantes - ANEXO 5
• Trabalho sob condições hiperbáricas - ANEXO 6
• Radiações não ionizantes - ANEXO 7
• Vibrações - ANEXO 8
• Frio - ANEXO 9
• Umidade - ANEXO 10
• Agentes químicos com limites de tolerância - ANEXO 11
• Poeiras minerais - ANEXO 12
• Agentes químicos (sem limites de tolerância) - ANEXO 13
• Agentes biológicos - ANEXO 14
۩.. NR 16 - Atividades e operações Perigosas.
• Explosivos - ANEXO 1 da Norma Regulamentadora nº 16 da Portaria 3214/78
• Inflamáveis - ANEXO 2 da Norma Regulamentadora nº 16 da Portaria 3214/78
• Eletricidade - Lei nº7.639/85, regulamentada pelo Decreto nº 93.412, de 14.10.86
• Radiações ionizantes ou substâncias radioativas - Portaria nº 3.393, de 17.12.87

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2- Identificação da empresa

Razão Social Galáxia Marítima S.A.


Endereço Rua Acapulco , 24
Bairro Cavaleiros
Cidade Macaé
Estado Rio de Janeiro
CEP 27.920-150
C.N.P.J - MF 05.104.067/0001-90
Grau de Risco 03 (Três)
Cód.Atividade (CNAE) 50.30-1-01
Atividade Principal Navegação de apoio Marítimo
Período de Avaliação
e Elaboração Novembro/2016

3 – objetivo

O Laudo Técnico, com base nos fundamentos da Higiene do Trabalho (Identificação, Análise,
Avaliação e Controle dos Agentes de Riscos Ambientais) baseado na legislação da NR- 15,

NHO e ACGIH e nos requisitos legais vigentes, tem como objetivo verificar se as atividades
desenvolvidas pelo trabalhador acima citado, na empresa GALÁXIA MARÍTIMA ,

caracterizam-se ou não como Insalubres ou periculosas e se atendem os requisitos legais para


caracterização de condições especiais previstas para aposentadoria especial.
Este Laudo se destina a avaliação das Funções acima especificadas, que exerce suas
atividades na Industria acima especificada :

❖ Sub Chefe de Máquinas

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4- Desenvolvimento do processo pericial

O procedimento pericial obedeceu a seguinte seqüência de atividades:

1. Conhecimento dos serviços realizados;


2. Conhecimento de todo o processo desenvolvido na empresa;
3. Informações junto ao pessoal / trabalhadores que detêm conhecimento das atividades e
operações desenvolvidas;
4. Análise das informações coletadas.
5. Medições, Análise e Avaliação dos Riscos envolvidos de acordo com dados, documentação e
avaliações.
6. Análise quanto ao enquadramento legal, em relação à Insalubridade e a periculosidade de
acordo com a NR – 15 e 16.
7. Conclusões.

4.1- Conhecimento das atividades e Processos

Tem como atividade principal a Navegação de Apoio Marítimo.

4.1.1- Fatores ambientais nos Postos de trabalho.

Os fatores ambientais causam reações no organismo do trabalhador em curto, médio ou longo


prazo, reduzindo sua capacidade funcional e ou laboral. Os fatores extressores ambientais mais
comuns no ambiente de trabalho são: O ruído, temperaturas extremas (frio ou calor), a qualidade do
ar e a iluminação. Os níveis desses agentes são aceitáveis até o limite em que não interfiram na
capacidade do operador em trabalhar com segurança e eficiência.

4.2 - Reconhecimento dos Postos de trabalho

As atividades de perícia e as informações relativas às funções, características dos postos e da


organização do trabalho foram obtidas por meio de observação livre e questionamentos junto as
chefias dos setores, ocorreram durante o horário de expediente da empresa e foram acompanhadas
pelo Gerente, e pelas chefias dos setores. Os representantes disponibilizaram todas as informações
necessárias e também todos os documentos solicitados.

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4.2.1 - METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.

Sistema de Coleta Equipamento Utilizado Metodologia Analítica


Agente de Vazã Volume Labora Técnica de Limite de
Risco Metodologi Amostrador o Amostrado Identificaç tório Quantificação
a de
Marca Model Análise do Método
(L) ão de
Avaliação (L) o
Min Ma Análise
x
Calor Foi realizada
( Físico) avaliação Termometro
quantitativa de Globo
através de Seco e Instubr HT-30 ----- Quantitativa -----------
Termômetro -------------- ------ --- ---- Úmido az
de Globo Digital
Seco e
úmido
Digital
Ruído Medição
Instantânea Medidor de
(Físico) de Níveis de Pressão
Pressão -------------- ------ --- --- sonoro- MSA Tipo 2 ---- Quantitativa 80 a 115
Sonora- MóduloDecib Dosimetria de Ruído dB(A)
Norma do elímetro.
MTE, ANSI
SI, 25-1991

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR

1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas
equações que se seguem:

Ambientes internos ou externos sem carga solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

2. Os aparelhos que foram usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de
mercúrio comum.

3. As medições foram efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.

Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio
local de prestação de serviço.

1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro N.º 1.

QUADRO N.º 1

TIPO DE ATIVIDADE

REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE COM DESCANSO


LEVE MODERADA PESADA
NO PRÓPRIO LOCAL DE TRABALHO(por hora)
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho
30,1 a 30,5 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o trabalho, sem a adoção de
acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0
medidas adequadas de controle
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2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.

3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro n.º 3.

QUADRO N.º 3

TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE

TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h


SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). 125
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir). 150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas.
180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação.
175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação.
220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar.
300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá). 440
Trabalho fatigante 550

➢ RUÍDO

NORMA REGULAMENTADORA 15

ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

ANEXO I

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA


DB (A) PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos

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98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído
de impacto.

2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido
do trabalhador.

3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo.

4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao
nível imediatamente mais elevado.

➢ AGENTES QUÍMICOS

1. Relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos, consideradas, insalubres em decorrência de
inspeção realizada no local de trabalho. Excluam-se cesta relação as atividades ou operações com os agentes
químicos constantes dos Anexos 11 e 12 da NR- 15.

• HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO

Insalubridade de grau máximo - ( NR – 15 , Anexo – 13 )

- Manipulação de alcatrão, breu, betume, antraceno, óleos minerais, graxa , óleo queimado, parafina ,
querosene, ou outras substâncias cancerígenas afins.

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

➢ Dos períodos de exigência da LTCAT

O LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais serão exigidos conforme os seguintes


períodos:

I - até 28 de abril de 1995, exclusivamente para o agente físico ruído, o LTCAT ou seus
substitutivos;

II - de 29 de abril de 1995 até 13 de outubro de 1996, apenas para o agente físico ruído,
podendo ser aceitos o LTCAT, ou seus substitutivos, ou demais demonstrações
ambientais;

III - de 14 de outubro de 1996 a 18 de novembro de 2003, para todos os agentes nocivos,


avaliados de acordo com a metodologia da NR-15, da Portaria nº 3.214, de 1978, do
MTE;

IV - de 19 de novembro 2003 a 31 de dezembro de 2003, para todos os agentes nocivos,


avaliados de acordo com a metodologia da NR-15, da Portaria nº 3.214, de 1978, do
MTE, sendo facultada à empresa a utilização da metodologia das NHO da
Fundacentro;

V - a partir de 1° de janeiro de 2004, para todos os agentes nocivos, avaliados de acordo


com a metodologia das NHO da Fundacentro;

VI - a partir de 1° de janeiro de 2004, quando inicia a vigência do PPP, não é exigida a


apresentação do LTCAT ou demais demonstrações ambientais, sendo este substituído
pelo preenchimento do item 16.1 do PPP, onde deverá conter a data no formato
DD/MM/AAAA a DD/MM/AAAA, contemporâneo ao período solicitado.

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4.2.2 - GRUPOS SIMILARES DE EXPOSIÇÃO (GSE)


São apresentados os resultados de exposição ocupacional dos empregados dentro do conceito de Grupo Similar de
Exposição (GSE)1.
O Grupo Similar de Exposição (GSE), até recentemente denominado Grupo Homogêneo de Exposição (GHE)2, é a
base para a avaliação detalhada da exposição do empregado. Na sua forma conceitual, um GSE é um grupo de
trabalhadores com idênticas probabilidades de exposição a um determinado agente. O grupo é similar no sentido
de que a distribuição de probabilidade de exposição é a mesma para todos os membros do grupo (todos os
membros do grupo não precisam ter exposições idênticas num único dia). Devido à homogeneidade ou
similaridade estatística, um pequeno número de amostras selecionadas aleatoriamente pode ser usado para
definir o perfil de exposições dentro do grupo. Portanto, o GSE forma a base da Higiene Ocupacional quantitativa.

4.2.3 - IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS SIMILARES DE EXPOSIÇÃO


Os grupos similares de exposição aos riscos – GSER foram compostos em função da exposição dos trabalhadores
aos riscos (físicos e/ou químicos) presentes nas atividades e locais de trabalho, ficando assim distribuídos na
Matriz de Exposição Ocupacional:
5.0 – MATRIZ DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL:
MATRIZ DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

GSE- GRUPO SIMILAR DE Cargo/Funções que compõem o grupo: Característica dos Processos
EXPOSIÇÃO: 01 nas Áreas de Trabalho:

Unidade de Produção :
Sub Chefe de Máquinas Coordenação

Setor:
Período : 24/10/2014 à 11/11/2016.
Embarcação /Máquinas

Ambiente em sua maioria,


Atividade: desprovido de refrigeração
Jornada de Trabalho: 8 horas – [X]Administrativo [ ] Revezamento
- Sub Chefe de Máquinas artificial,com ventilação natural
Exposição Habitual e Permanente.- 44 h/semanais
e iluminação natural e artificial
através de lâmpadas.

Cargo/Função/Nº Descrição das Atividades


de Funcionários

Realizava os serviços na seção de máquinas de acordo com os detalhes organizados


pelo Chefe de Máquinas , fiscalizando e executando os serviços que lhe compete,
distribui e fiscaliza as quantidades do material retirado dos paióis para o serviço
diário , bem como o recolhimento do referido material , ficando responsável pela
guarda do material , comunicar à chefia imediata qualquer ocorrência que se
apresentar na secção quanto ao pessoal , equipamentos e ou materiais , fazer o
registro de todos os serviços de manutenção , prevenção, correção ou classificação
Sub Chefe de
contínua, ocorrida durante o serviço , acompanhar , orientar e participar das
Máquinas referidas manutenções , fiscalizar diariamente as sondagens dos tanques de água,
óleo e lastro , acompanhar o serviço de quarto ou divisão quando a lotação de
embarcação assim o exigir , fiscaliza o recebimento de materiais , agua , óleo
combustível , material permanente e de consumo , adestra, orienta e ensina os
praticantes e estagiários quando embarcados encarregando-se das instruções dos
tripulantes de máquinas , colocando-os à par das Normas e Instruções Técnicas da
Embarcação e da Empresa e outros.

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Área (s) de Permanência Agente de Risco Nível de Limites de Conclusão Conclusão


Atuação / na Área Exposição Tolerância Quanto ao Tipos de Controle Quanto à
Função ou (%jornada) aos Agentes (NR-15) Ambiente Forma de
Cargo de Risco(1) Trabalho

F1-TWA=
01- Área de Estimativa:
Até
produção.
05/03/97
Limite 80 dB
F1- (A)
TWA= F1 - I – Geral: Procedimentos F1-
De 06/03/97 Insalubre específicos de execução Insalubre
das atividades. Não foi
86,8 dB(A) até
verificado a Utilização de
F1-Ruído 14/12/98 Equipamentos de proteção
(Físico) Limite individual EPI’s : Protetor
90 dB (A) Auricular com Nível de
Redução de Ruído- nem os
De 15/12/98 Epi’s necessários para o
Sub Chefe uso e manuseio de
atè
produtos químicos.
de 17/11/03
1 – 100%
Máquinas considerando II – Geral: O Programa de
NRRsF Limite Higiene Ocupacional
90 dB (A) estabelece treinamentos e
ações para minimizar os
efeitos.
A partir de
Análise, Avaliação e
19/11/03 F1– Controle dos Agentes de
considerando Insalubre Risco Ambientais,
NRRsF Limite subsidiando a elaboração
85 dB (A) do PPRA e PCMSO.

Q1- Q-1- Q-1- Q1 –


Q-1-Qualitativo
Substâncias, Manipulação Insalubre Insalubre
Anexos 13 da
compostos e de óleos
NR-15
produtos minerais e
químicos (óleos outras
Minerais e substâncias
Graxas afins

Nota : (NEN) Nível de Exposição Normatizado/TWA;(1)Resultados oriundos do Relatório Técnico de Avaliação da Exposição Ocupacional.

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

É exigida a informação sobre Tecnologia de Proteção Individual para os laudos


elaborados a partir de 3 de dezembro de 1998 (data da publicação da MP nº 1.729,
de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 1998), embora não seja considerada a sua
adoção para períodos laborados anteriores a esta data.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal – STF, em sede de Recurso Extraordinário


com Agravo – ARE 664.335, com repercussão geral reconhecida, considerou que nos
casos de exposição do segurado ao agente nocivo ruído acima dos limites legais de
tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do PPP, da eficácia do EPI, não
descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria. A decisão passou a
ter obrigatoriedade a contar de 12 de fevereiro de 2015, data da publicação na Ata
de Julgamento no Diário da Justiça.

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6.0- CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS

Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo com sua Natureza
e a padronização das Cores Correspondentes.

Grupo 1 Grupo2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo5


Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul
Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos de
físicos químicos Biológicos ergonômicos acidentes
Poeiras Vírus
Ruídos Esforço físico intenso
Arranjo físico inadequado
Fumos Bactérias
Vibrações Levantamento e transporte manual
Máquinas e equipamentos sem proteção
de peso
Névoas Protozoários
Radiações
ionizantes Ferramentas inadequadas ou defeituosas
Exigência de postura inadequada
Neblinas Fungos
Radiações não Iluminação inadequada
Controle rígido de produtividade
ionizantes Gases Parasitas
Eletricidade
Imposição de ritmos excessivos
Frio Vapores Bacilos
Probabilidade de incêndio ou explosão
Trabalho em turno e noturno
Calor Substâncias, compostos ou
produtos químicos Armazenamento inadequado
Jornadas de trabalho prolongadas
Pressões
anormais Animais peçonhentos
Monotomia e repetitividade

Umidade Outras situações de risco que poderão contribuir


Outras situações causadoras de
para a ocorrência de acidentes
stress físico e/ou psíquico

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8.0 - QUADRO ANALÍTICO DE ENQUADRAMENTO LEGAL FRENTE A APOSENTADORIA


ESPECIAL PARA O AGENTE DE RISCO FÍSICO RUÍDO.

Identificação do Segurado Parâmetros de Avaliação Enquadramento (*)

Até De De 15/12/98 A partir de


GHE Cargos/Funções Agente Concentração Modo 05/03/97 06/03/97 atè 19/11/03
Nocivo Ou De Limite até 17/11/03 considerando
Intensidade Exposição 80dB (A) 14/12/98 considerando NRRsF Limite
Limite 90 NRRsF Limite 85 dB (A)
dB (A) 90dB (A)

01 Sub Chefe de RUÍDO F1- 86,8 dB Habitual NÃO NÃO


Máquinas (A) e ATENDE ATENDE ATENDE
Permanente
ATENDE

8.1 - QUADRO ANALÍTICO DE ENQUADRAMENTO LEGAL FRENTE A APOSENTADORIA


ESPECIAL PARA O AGENTE DE RISCO QUÍMICO.

Identificação do Parâmetros de Avaliação Enquadramento (*)


Segurado

DECRETO
Portaria no Decretos
GHE Cargos/Funções Agente Nocivo Concentração Modo Nº 2.172 -
Decreto 3.214, de nº 53.831,
Ou De DE 5 DE nº 8.123,
Intensidade Exposição MARÇO DE 1978 , de 1964
1997 - DOU de 2013
DE 06/03/97
Anexo 13

01 Sub Chefe de Óleos e Graxas Uso e Habitual


Máquinas Manipulação e ATENDE ATENDE ATENDE ATENDE
Hidrocarbonetos Permanente
Aromáticos

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Elaborado:
WELINGTON WAGNER MEDEIROS
Engenheiro de Segurança do Trabalho Novembro / 2016
Registro CAU/BR - Nº- A14318-9
DOCUMENTO TÉCNICO
Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT
§ 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e regulamentado pelo § 3º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999.

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

1.5 METODOLOGIAS PARA AVALIAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS


1.5.1 NR-15

Conforme NR-15 do MTE, a avaliação das concentrações dos agentes químicos é realizada por meio de métodos
de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, devendo ser feitas pelo menos em dez amostragens, para
cada ponto, ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de,
no mínimo, vinte minutos.
O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os
valores fixados no Quadro n° 1 do Anexo 11.

1.5.2 NHO da Fundacentro

Conforme NHO da Fundacentro nos 02, 03, 04, 07 e 08 as coletas do ar no ambiente de trabalho são realizadas
por bombas de amostragem individual que precisam ser calibradas para garantir uma vazão uniforme na coleta
com dispositivos e fluxo de coleta de acordo com a amostra a ser estudada.
1.6 ANÁLISE POR PERÍODO TRABALHADO
1.6.1 Períodos trabalhados até 5 março de 1997
É considerada exclusivamente a relação de substâncias descritas nos Anexos dos Decretos nº 53.831, de 1964
(código 1.0.0) e nº 83.080, de 1979 (código 1.0.0, Anexo I). A relação dos agentes químicos contida nesses
Anexos é exaustiva.
A avaliação da exposição do agente químico, neste período, é sempre qualitativa, por presunção de exposição, ou
seja, não são considerados limites de tolerância até 5 de março 1997, não sendo exigidas as medições para
reconhecimento do período como especial.
Importante ressaltar que na análise deste período deve-se observar a atividade desenvolvida, o local de trabalho e
se há descrição do agente alegado no ambiente onde o trabalho é realizado, de forma que seja pressuposta a
exposição do trabalhador ao citado agente de forma habitual e permanente, pois, como já exposto, só existe risco
se houver exposição.
As atividades mencionadas no Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, nas quais pode haver a exposição, são
exemplificativas, enquanto que no Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, são exaustivas.
Quando o enquadramento for possível nos dois Decretos, utiliza-se o parâmetro mais favorável ao trabalhador,
conforme o Decreto nº 611, de 1992.
Nesses Anexos é importante observar o vocabulário utilizado para descrever os serviços e as atividades
profissionais que remetem a exemplos onde pode ocorrer a exposição ou, no caso do Decreto nº 83.080, de 1979,
ao processo específico de trabalho em que pode ocorrer o enquadramento.

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As atividades mencionadas no Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997, ou do Decreto nº 3.048, de 1999, nas
quais pode haver a exposição, são exemplificativas, ou seja, o importante é que o agente nocivo esteja presente
no processo e no ambiente de trabalho, mesmo que a atividade não esteja exemplificada no Anexo.
Para análise quantitativa deve-se considerar os agentes do Anexo IV dos Decretos nº 2.172, de 1997, e nº 3.048,
de 1999, porém os limites de tolerância são os previstos no Anexo 11 e 12 da NR-15, aprovada pela Portaria nº
3214, do 1978, do MTE.
No caso de análise de tempo especial, o fato de ter sido atingido algum valor teto em dado momento da atividade
laboral, não significa habitualidade e permanência acima dos limites de tolerância.
As substâncias relacionadas nos Anexos 13 e 13-A da NR-15, que estiverem previstas no Anexo IV destes
Decretos e não se encontrarem também listadas nos Anexos 11 ou 12 da NR-15 serão analisados de forma
qualitativa.

1.6.3 Períodos trabalhados a partir de 1º de janeiro de 2004


Devem-se considerar todas as diretrizes citadas anteriormente, que vigoram a partir de 6 de março 1997, exceto
em relação à metodologia e procedimentos de avaliação dos agentes que passam a ser os definidos conforme as
NHO da Fundacentro, quando existirem, para o agente em análise.

1.7.2 Análise qualitativa de agentes do Anexo IV dos Decretos nº 2.172, de 1997, e n°


3.048, de 1999
Os agentes citados no Quadro 9 e no Anexo IV dos Decretos nº 2.172, de 1997, e n° 3.048, de 1999, serão
analisados qualitativamente.

QUADRO 9 - AGENTES QUIMICOS CONSTANTES DO ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999,


ANALISADOS QUALITATIVAMENTE e DA NR-15 , ANEXO – 13.

AGENTES AVALIAÇÃO

Arsênio e seus compostos tóxicos Qualitativa


Benzeno e seus compostos tóxicos Qualitativa
Berílio e seus compostos tóxicos Qualitativa
Cádmio e seus compostos tóxicos Qualitativa
Ciclofosfamida Qualitativa
Clorambucil Qualitativa
Carvão mineral e seus derivados (piche,alcatrão, betume, breu, Qualitativa
parafinas, Óleos Minerais, Hidrocarbonetos, antraceno)
Chumbo e seus compostos tóxicos (constam algumas atividades Qualitativa
no Anexo 13 da NR-15)
Cromo e seus compostos tóxicos Qualitativa

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§ 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e regulamentado pelo § 3º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999.

É exigida a informação sobre Tecnologia de Proteção Individual para os laudos elaborados a partir de 3
de dezembro de 1998 (data da publicação da MP nº 1.729, de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 1998),
embora não seja considerada a sua adoção para períodos laborados anteriores a esta data.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal – STF, em sede de Recurso Extraordinário com Agravo – ARE
664.335, com repercussão geral reconhecida, considerou que nos casos de exposição do segurado ao agente
nocivo ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do PPP, da
eficácia do EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria. A decisão passou a ter
obrigatoriedade a contar de 12 de fevereiro de 2015, data da publicação na Ata de Julgamento no Diário
da Justiça.

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Função: SUB CHEFE DE MÁQUINAS Setor: EMBARCAÇÃO / MÁQUINAS

ATIVIDADES:

Realizava os serviços na seção de máquinas de acordo com os detalhes organizados pelo Chefe de Máquinas ,
fiscalizando e executando os serviços que lhe compete, distribui e fiscaliza as quantidades do material
retirado dos paióis para o serviço diário , bem como o recolhimento do referido material , ficando responsável
pela guarda do material , comunicar à chefia imediata qualquer ocorrência que se apresentar na secção
quanto ao pessoal , equipamentos e ou materiais , fazer o registro de todos os serviços de manutenção ,
prevenção, correção ou classificação contínua, ocorrida durante o serviço , acompanhar , orientar e participar
das referidas manutenções , fiscalizar diariamente as sondagens dos tanques de água, óleo e lastro ,
acompanhar o serviço de quarto ou divisão quando a lotação de embarcação assim o exigir , fiscaliza o
recebimento de materiais , agua , óleo combustível , material permanente e de consumo , adestra, orienta e
ensina os praticantes e estagiários quando embarcados encarregando-se das instruções dos tripulantes de
máquinas , colocando-os à par das Normas e Instruções Técnicas da Embarcação e da Empresa e outros.

EPI’s: Protetor Auricular plug,


Agentes Avaliados:

Ruído – 86,8 dB (A)


Calor - 27,2 IBUTG
Químico - Uso e Manipulação de Óleos minerais , Graxas , Querosene e Óleo Diesel .

Exposição aos Agentes:

Habitual e Permanente X Eventual ou intermitente

A utilização dos EPI’s citados acima neutraliza (m) ou elimina (m) a insalubridade?

Sim Não X Não Aplicável

As atividades exercidas pelo trabalhador caracterizam o recebimento de insalubridade?

OBS.: Uso e Manuseio de Produtos a base de Hidrocarbonetos Aromáticos


tais como : Óleos minerais, graxas, querosene , óleo diesel.
Sim X Não Ruído : Exposição acima do permitido pela NR-15.

As atividades exercidas pelo trabalhador caracterizam o recebimento de Periculosidade?

- Embarcação contendo Combustível Armazenado com quantidade


Sim X Não Superior à 10.000 litros de combustível.
- Operação de Abastecimento de Combustível para Embarcação

As atividades são executadas em áreas de risco/ ou em Condição de Risco Acentuado?

Sim X Não

Enquadramento da Atividade:

Salubre Insalubre X Periculosa X

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QUADRO A QUE SE REFERE O ART. 2º DO DECRETO Nº 53.831, DE 25 DE MARÇO DE 1964

REGULAMENTO GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

TE
SERVIÇOS E
C CAMPO DE CLASSIFIC MPO DE OBSERV
ATIVIDADES
ÓDIGO APLICAÇÃO AÇÃO TRABALHO AÇÕES
PROFISSIONAIS
MÍNIMO
1
AGENTES
.0.0
1
FÍSICOS
.1.0

CALOR Jornada
Operações em normal em locais com
locais com temperatura TE acima de 28º. Artigos
1 25
excessivamente alta, capaz Insalubre 165, 187 e 234, da CLT.
.1.1 anos
de ser nociva à saúde e Portaria Ministerial 30
proveniente de fontes de 7-2-58 e 262, de 6-8-
artificiais. 62.

FRIO Jornada
Operações em normal em locais com
locais com temperatura Trabalhos na indústria temperatura inferior a
1 25
excessivamente baixa, capaz do frio - operadores de câmaras Insalubre 12º centígrados. Art.
.1.2 anos
de ser nociva à saúde e frigoríficas e outros. 165 e 187, da CLT e
proveniente de fontes Portaria Ministerial 262,
artificiais. de 6-8-62.

UMIDADE
Jornada
Operações em
Trabalhos em contato normal em locais com
locais com umidade
1 direto e permanente com água - 25 umidade excessiva. Art.
excessiva, capaz de ser Insalubre
.1.3 lavadores, tintureiros, operários anos 187 da CLT e Portaria
nociva à saúde e
nas salinas e outros. Ministerial 262, de 6-8-
proveniente de fontes
62.
artificiais.

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Jornada
Trabalhos expostos a normal ou especial
RADIAÇÃO radiações para fins industriais, fixada em lei - Lei 1.234
Operações em diagnósticos e terapéuticos - (*) de 14 de novembro
locais com radiações Operadores de raio X, de rádium e de 1950; Lei 3.999 (*)
1 25
capazes de serem nocivas à substâncias radiativas, soldadores Insalubre de 15-12-61; Art. 187,
.1.4 anos
saúde - infra-vermelho, com arco elétrico e com da CLT; Decreto nº
ultra-violeta, raios X, rádium oxiacetilênio, aeroviários de 1.232, de 22 de junho
e substâncias radiativas. manutenção de aeronaves e de 1962 e
motores, turbo-hélices e outros. Portaria Ministerial 262,
de 6 de agosto de 1962.

Jornada
normal com máquinas
TREPIDAÇÃO Trepidações e vibrações acionadas por ar
1 Operações em industriais - Operadores de 25 comprimido e velocidade
Insalubre
.1.5 trepidações capazes de perfuratrizes e marteletes anos acima de 120 golpes por
serem nocivas a saúde. pneumáticos, e outros. minutos. Art. 187 CLT.
Portaria Ministerial 262,
de 6-8-62.
Jornada
normal ou especial
Trepidações sujeitos
fixada em lei em locais
RUÍDO aos efeitos de ruídos industriais
com ruídos acima de 80
1 Operações em excessivos - caldereiros, 25
Insalubre decibéis. Decreto
.1.6 locais com ruído excessivo operadores de máquinas anos
número 1.232, de 22 de
capas de ser nocivo à saúde. pneumáticas, de motores -
junho de 1962. Portaria
turbinas e outros.
Ministerial 262, de 6-8-
62 e Art. 187 da CLT.
Jornada
Trabalhos em
PRESSÃO normal ou especial
ambientes com alta ou baixa
Operações em fixada em lei -
1 pressão - escafandristas, 25
locais com pressão Insalubre Artigos 187 e 219 CLT.
.1.7 mergulhadores, operadores em anos
atmosférica anormal capaz Portaria Ministerial 73,
caixões ou tubulações
de ser nociva à saúde. de 2 de janeiro de 1960
pneumáticos e outros.
e 262, de 6-8-62.
Jornada
normal ou especial
Trabalhos permanentes fixada em lei em
ELETRICIDADE
em instalações ou equipamentos serviços expostos a
1 Operações em 25
elétricos com riscos de acidentes - Perigoso tensão superior a 250
.1.8 locais com eletricidade em anos
Eletricistas, cabistas, montadores volts. Arts. 187, 195 e
condições de perigo de vida.
e outros. 196 da CLT. Portaria
Ministerial 34, de 8-4-
54.
1
QUÍMICOS
.2.0
20
I - Extração. Insalubre
anos

II - Fabricação de seus
20 Jornada
ARSÊNICO compostos e derivados - Tintas, Insalubre
1 anos normal. Art. 187 CLT.
Operações com parasiticidas e inseticidas etc.
.2.1 Portaria Ministerial 262,
arsênico e seus compostos.
de 6-8-62.
III - Emprego de
derivados arsenicais - Pintura, 25
Insalubre
galvanotécnica, depilação, anos
empalhamento, etc.

Jornada
BERÍLIO Trabalhos permanentes
1 25 normal. Art. 187 CLT.
Operações com expostos a poeiras e fumos - Insalubre
.2.2 anos Portaria Ministerial 262,
berílio e seus compostos. Fundição de ligas metálicas.
de 6-8-62.

Jornada
CÁDMIO Trabalhos permanentes
1 25 normal. Art. 187 CLT.
Operações com expostos a poeiras e fumos - Insalubre
.2.3 anos Portaria Ministerial 262,
cádmio e seus compostos. Fundição de ligas metálicas.
de 6-8-62.

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I - Fundição, refino,
20
moldagens, trefiliação e
anos
laminação.
II - Fabricação de
artefatos e de produtos de 25
chumbo - baterias, acumuladores, anos
tintas e etc.
Jornada
CHUMBO III - Limpeza,
1 normal. Art. 187 CLT.
Operações com raspagens e demais trabalhos em Insalubre
.2.4 Portaria Ministerial 262,
chumbo, seus sais e ligas. tanques de gasolina contendo 25
chumbo, tetra etil, polimento e anos de 6-8-62.
acabamento de ligas de chumbo
etc.
IV - Soldagem e
dessoldagem com ligas à base de
25
chumbo, vulcanização da
anos
borracha, tinturaria, estamparia,
pintura e outros.

Trabalhos permanentes Jornada


CROMO
1 expostos ao tóxico - Fabricação, 25 normal. Art. 187 CLT.
Operações com Insalubre
.2.5 tanagem de couros, cromagem anos Portaria Ministerial 262,
cromo e seus sais.
eletrolítica de metais e outras. de 6-8-62.

I - Extração e
depuração do fósforo branco e Insalubre
seus compostos.
20
anos Jornada
FÓSFORO II - Fabricação de
1 Insalubre normal. Art. 187 CLT.
Operações com produtos fosforados asfixiantes,
.2.6 Perigoso Portaria Ministerial 262,
fósforo e seus compostos. tóxicos, incendiários ou explosivos.
de 6-8-62.

III - Emprego de
líquidos, pastas, pós e gases à 25
Insalubre
base de fósforo branco para anos
destruição de ratos e parasitas.
Trabalhos permanentes
Jornada
MANGANÊS expostos à poeiras ou fumos do
1 25 normal. Art. 187 CLT.
Operações com o manganês e seus compostos Insalubre
.2.7 anos Portaria Ministerial 262,
manganês. (bióxido) - Metalurgia, cerâmica,
de 6-8-62.
indústria de vidros e outras.
I - Extração e
tratamento de amálgamas e Insalubre 20
MERCÚRIO compostos - Cloreto e fulminato Perigoso anos Jornada
1 Operações com de Hg. normal. Art. 187 CLT.
.2.8 mercúrio, seus sais e II - Emprego de Portaria Ministerial 262,
amálgamas. amálgama e derivados, 25 de 6-8-62.
Insalubre
galvanoplastia, estanhagem e anos
outros.

Trabalhos
permanentes expostos às
poeiras, gazes, vapores,
neblina e fumos de outros
OUTROS Jornada
TÓXICOS INOGÂNICOS metais, metalóide
normal. Art. 187
1 Operações com halogenos e seus 25
.2.9 outros tóxicos inogârnicos Insalubre anos CLT. Portaria
eletrólitos tóxicos - ácidos,
capazes de fazerem mal à Ministerial 262, de
saúde.
base e sais - Relação das
6-8-62.
substâncias nocivas
publicadas no
Regulamento Tipo de
Segurança da O.I.T.

Realização: 20
Elaborado:
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§ 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e regulamentado pelo § 3º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999.
I - Trabalhos
permanentes no subsolo em Insalubre
15
operações de corte, furação, Perigoso
anos
desmonte e carregamento nas Penoso
frentes de trabalho.
POEIRAS
II - Trabalhos
MINERAIS NOCIVAS Jornada
permanentes em locais de subsolo
Operações Insalubre 20 normal especial fixada
afastados das frentes de trabalho,
1 industriais com Penoso anos em Lei. Arts. 187 e 293
galerias, rampas, poços,
.2.10 despreendimento de poeiras da Portaria Ministerial
depósitos, etc ...
capazes de fazerem mal à 262, de 5-1-60: 49 e 31,
saúde - Silica, carvão, III - Trabalhos de 25-3-60: e 6-8-62.
cimento, asbesto e talco. permanentes a céu aberto. Corte,
furação, desmonte, carregamento,
25
britagem, classificação, carga e Insalubre
anos
descarga de silos, transportadores
de correias e teleférreos, moagem,
calcinação, ensacamento e outras.
TÓXICOS
ORGÂNICOS
Operações
executadas com derivados
tóxicos do carbono -
Nomenclatura Internacional.
I -
Hidrocarbonetos (ano,
eno, ino)
Trabalhos permanentes
II - Ácidos
expostos às poereiras: gases,
carboxílicos (oico)
vapores, neblinas e fumos de
III - Alcoois (ol)
derivados do carbono constantes
IV - Aldehydos
da Relação Internancional das
(al)
Substâncias Nocivas publicada no Jornada normal. Art.
V - Cetona (ona)
1 Regulamento Tipo de Segurança 25 187 CLT . Portaria
VI - Esteres (com Insalubre
.2.11 da O.I.T - Tais como: cloreto de anos Ministerial 262 de
sais em ato - ilia)
metila, tetracloreto de carbono, 06.08.62
VII - Éteres
tricoloroetileno, clorofórmio,
(óxidos - oxi)
bromureto de netila, nitrobenzeno,
VIII - Amidas -
gasolina, alcoois, acetona,
amidos
acetatos, pentano, metano,
IX - Aminas -
hexano, sulfureto de carbono, etc.
aminas
X - Nitrilas e
isonitrilas (nitrilas e
carbilaminas)
XI - Compostos
organo - metálicos
halogenados, metalódicos
halogenados, metalóidicos e
nitrados.

Realização: 21
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10.0 - CONCLUSÃO
O presente Laudo deverá ser utilizado exclusivamente para fins de avaliação de
Insalubridade e/ou Periculosidade e para Aposentadoria Especial do
funcionário especificado neste Laudo da empresa GALÁXIA MARÍTIMA, o qual dou
o seguinte parecer técnico sobre os riscos listados abaixo.

* QUANTO À INSALUBRIDADE *:
• Nos termos do artigo 189 da CLT, são consideradas atividades ou operações insalubres, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 15 - Portaria 3.214/78 do MTE), aquelas que,
por sua natureza ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

A – RUÍDO :

Existe sim INSALUBRIDADE de acordo com o quadro no Item 8.0 de Enquadramento Legal
para Aposentadoria Especial, quanto ao Ruído no Setor e na função especificada abaixo, no
período trabalhado de acordo com o quadro do item 8.0, na GALÁXIA MARÍTIMA.
Mesmo a empresa afirmando que concedeu EPi tipo Plug para o funcionário, não foi constatado
entrega nem treinamento específico para seu uso e conservação e de acordo com decisão do STF o
EPI para Ruído não invalida a concessão de aposentadoria especial, como segue abaixo:

É exigida a informação sobre Tecnologia de Proteção Individual para os laudos


elaborados a partir de 3 de dezembro de 1998 (data da publicação da MP nº 1.729, de
1998, convertida na Lei nº 9.732, de 1998), embora não seja considerada a sua adoção
para períodos laborados anteriores a esta data.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal – STF, em sede de Recurso Extraordinário


com Agravo – ARE 664.335, com repercussão geral reconhecida, considerou que nos
casos de exposição do segurado ao agente nocivo ruído acima dos limites legais de
tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do PPP, da eficácia do EPI, não
descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria. A decisão passou a ter
obrigatoriedade a contar de 12 de fevereiro de 2015, data da publicação na Ata de
Julgamento no Diário da Justiça.
SETOR :

 EMBARCAÇÃO/MÁQUINAS

• FUNÇÃO: SUB CHEFE DE MÁQUINAS

Realização: 22
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§ 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e regulamentado pelo § 3º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999.

B – AGENTES QUÍMICOS :
As atividades realizadas pelo funcionário acima descrito na função especificada
trabalhando na GALÁXIA MARÍTIMA, caracteriza insalubridade de acordo com a NR –
15. E de acordo com o Quadro do Item 8.1 deste Laudo o mesmo se encontra enquadrado
dentro do serviço especial para aposentadoria por uso e manuseio de Hidrocarbonetos
Aromáticos estipulados na NR – 15, Anexo - 13.
Portanto, esse funcionário faz jus à percepção de adicional de insalubridade e serviço
especial para aposentadoria de acordo com decretos e leis mencionadas neste laudo por
exposição a produtos químicos.

FUNÇÃO: SUB CHEFE DE MÁQUINAS

C – TEMPERATURA (CALOR) :

As atividades realizadas pelo funcionário da empresa GALÁXIA MARÍTIMA, no Setor e


funções abaixo relacionadas não caracterizam Insalubridade, de acordo com a Portaria n°
3214, do Ministério do Trabalho e Emprego- MTE, NR – 15, Anexo n° 3, Quadros n° 1 e 3,
tomando como base também o Decreto n° 3048, de 06/05/1999, Anexo IV.
Sendo assim o trabalhador na função abaixo relacionada não faz jus ao Adicional de
Insalubridade por exposição ao calor.

QUANTO À PERICULOSIDADE

A – RISCOS PERICULOSOS:
I. Nos termos do artigo 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 16 – Portaria 3.214/78 do TEM), aquelas que, por
sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em contato permanente com inflamáveis ou
explosivos e caracterizem condições de risco acentuado, ou que estejam enquadradas na Lei
7.369/85 e Decreto 93.412/86-Atividades e Operações Perigosas relacionadas com Eletricidade.

Diante do acima citado, Há Funções que estejam expostos a risco eminente (Contato ,
Proximidade , Abastecimento de Combustível, Armazenamento),. Portanto existe o risco de
vida acentuado ensejando a PERICULOSIDADE com base nas Leis e Artigos acima citados e em
anexo.

12.0 - RESPONSÁVEL TÉCNICO

___________________________________
WELINGTON WAGNER MEDEIROS
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAU/BR - Nº- A14318-9

Maceió, 10 de Novembro de 2016.


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§ 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e regulamentado pelo § 3º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999.

13.0 – ANEXO

NORMA REGULAMENTADORA - NR 15

Anexo – 1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente.

Nível de ruído Máxima exposição diária


dB (A) PERMISSÍVEL

85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e trinta minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

1. Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para os fins de aplicação de limites de tolerância, o ruído que
não seja ruído de impacto.

2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de
pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem
ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro
deste Anexo. (115.003-0 / I4)

4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária
permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.

5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.

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6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis,
devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:

...................... C
C1 + C2 + C3 +
.....+ n
T1 T2 T3 Tn

exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.

Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn
indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo.

7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente,


superiores a 115 dB (A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente .

Anexo - 2 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor

1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG
definido pelas equações que se seguem:

Ambientes internos ou externos sem carga solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

Ambientes externos com carga solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

onde:

tbn = temperatura de bulbo úmido natural

tg = temperatura de globo

tbs = temperatura de bulbo seco.

2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de
globo e termômetro de mercúrio comum.

3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais
atingida.

Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no
próprio local de prestação de serviço.

1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro 1.

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QUADRO 1 (115.0065 / I4)

Regime de Trabalho Intermitente com TIPO DE ATIVIDADE


Descanso no Próprio Local de
Trabalho (por hora) Leve Moderada Pesada
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o trabalho sem a
adoção de medidas adequadas de acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30
controle

2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.

3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro 3.

Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em
outro local (local de descanso).

1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com o
trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.

2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro 2.

QUADRO 2 (115.007-D / I 4)

M (Kcal/h) Máximo IBUTG


175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula:

Mt x Tt + Md x Td
M= ———————
60

sendo:

Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho.

Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.

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Md = taxa de metabolismo no local de descanso.

Td = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.

IBUTGm é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:

IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td
IBUTGm = ———————————
60

sendo:

IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.

IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.

Tt e Td = como anteriormente definidos.

Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo Tt + Td = 60
minutos corridos.

3. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro 3.

4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.

QUADRO 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE

TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h


Sentado em Repouso 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: 125
datilografia).
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: 150
dirigir).
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente 150
com os braços.
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma
movimentação. 175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com
alguma movimentação. 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos
(ex.: remoção com pá). 440
Trabalho fatigante 550

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AVALIAÇÕES DE RUÍDO

FUNÇÃO

SUB CHEFE DE MÁQUINAS

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" E1 E2 E3 E4 E5 "
"Utilizado ou não Utilizado "
"Nível de critério 85dB "
"Nível limiar 80dB "
"Taxa de troca 5dB "
"Ponderação de tempo RÁPIDO "
"dBRMS 115 Sim "
"Excedeu 140 dB Não "
"Hora de início(hh:mm) 09:19 "
"Hora de finalização(hh:mm) 16:53 "
"Tempo de exposição(hh:mm) 07:34 "
"Período de pausa(hh:mm) 00:00 "
"Valor de dose (%) 212.1 "
"Leq (tempo real) 86.8 "
"Leq (Projetadopara 8 horas) 86,8 "
"Hora de sinalização de pico (hh:mm) 10:15 "
"Duração de pico (mm:ss) 00:00 "
Name:
Address: SUB CHEFE DE MÁQUINAS
Company:

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