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Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
Referências Rigor e coerência das
edição em
Bibliográfica citações/referências 4.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
2
Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback.............................................................................................................2
INTRODUÇÃO.................................................................................................................5
Objectivos..........................................................................................................................5
Geral..................................................................................................................................5
Específicos.........................................................................................................................5
Metodologia.......................................................................................................................5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................6
BEHAVIORISMO............................................................................................................6
Principais conceitos do Behaviorismo...............................................................................6
Condicionamento clássico e Condicionamento operante..................................................6
Behaviorismo Metodológico.............................................................................................6
Condicionamento Clássico: “O cão de Pavlov”................................................................7
Condicionamento clássico: Pequeno Albert......................................................................7
Condicionamento operante: “A caixa de Skinner”............................................................8
Influência do Behaviorismo na actualidade......................................................................8
PSICANÁLISE..................................................................................................................9
Aspectos convergentes e divergentes das duas correntes da evolução da Psicologia;....10
Diferenças entre psicanálise e behaviorismo...................................................................10
Semelhanças de psicanálise e behaviorismo...................................................................11
Abordagem Motivação e Aprendizagem.........................................................................12
Motivação extrínseca e motivação intrínseca..................................................................13
Motivação na sala de aula................................................................................................14
Motivação e Afecto.........................................................................................................16
Motivação e Percepção....................................................................................................16
O olhar é selectivo A percepção é sempre selectiva........................................................16
Afecto nas relações de trabalho.......................................................................................16
O afecto é dinâmico e interdependente...........................................................................16
O trabalho pode proporcionar prazer...............................................................................17
Inteligência Emocional....................................................................................................17
O processo de ensino e aprendizagem na perspectiva de Skinner...................................18
Conclusão........................................................................................................................21
Referências bibliográficas...............................................................................................22
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INTRODUÇÃO
Para a realização deste trabalho, focou-se nas escolas Behaviorismo e Psicanálise,
escolas que surgiram aproximadamente no final do século XIX e início do século XX.
Ao decorrer do trabalho, apresentaremos as características principais de cada escola e
suas similaridades, baseando-nos em factores histórico-filosóficos e socioculturais que
possibilitaram o desenvolvimento dessas formas de pensamento, além de explicar um
pouco mais detalhadamente aspectos convergentes e divergentes das duas correntes da
evolução da Psicologia, Abordagem Motivação e Aprendizagem e Abordagem
Motivação e Afecto e Contextualizar as abordagens de Ivan Pavlov e Skinner no PEA
(Processo de Ensino e Aprendizagem) com exemplos concretos da sua aplicação na sala
de aula.
Objectivos
Geral
Descrever o Behaviorismo e Psicanálise.
Específicos
Identificar aspectos convergentes e divergentes das duas correntes da evolução
da Psicologia;
Mencionar Abordagem Motivação e Aprendizagem e Abordagem Motivação e
Afecto;
Contextualizar as abordagens de Ivan Pavlov e Skinner no PEA (Processo de
Ensino e Aprendizagem) com exemplos concretos da sua aplicação na sala de
aula.
Metodologia
Sendo um estudo de natureza investigativo, para realização do presente trabalho
recorreu-se a consulta de diferentes fontes bibliográficas, com o propósito de recolher
informações disponíveis sobre Behaviorismo e Psicanálise.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
BEHAVIORISMO
O Behaviorismo surgiu em 1913 com J. B. Watson nos Estados Unidos. Ele tinha como
objectivo quebrar as ideologias do Funcionalismo e do Estruturalismo que se
consolidavam cada vez mais no território norte-americano. Para isso, buscava ideias
ousadas para a época, como o uso de uma psicologia que lidasse apenas com actos
comportamentais observáveis e passíveis de descrição objectiva, e ainda a completa
negação de conceitos mentalistas, como sensação, percepção e consciência. Essa escola
surge baseada no trabalho feito até então com a Psicologia Animal, acrescentada da
Filosofia Objectivista e Mecanicista vinda do Positivismo da época e da Psicologia
Funcional.
Behaviorismo Metodológico
O Behaviorismo metodológico foi o ponto de partida do Behaviorismo, fundado por
John B. Watson, com base nas teorias sobre condicionamento do russo Ivan Pavlov. O
Behaviorismo metodológico (ou clássico), se opõe ao mentalismo e introspeccionismo,
ou seja, descarta os estudos relacionados à mente, pensamento e emoções.
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É baseado através de observação e experimentação. Essa abordagem defende que o
comportamento pode ser previsível e controlado a partir de estímulos.
Nessa experiência, Pavlov treinou cachorros para que eles salivassem mesmo que a
comida não estivesse por perto. Pavlov tocava um sino toda vez que alimentava os
cachorros. Com o passar do tempo, os cachorros começaram a associar o barulho do
sino à comida, e ficavam famintos e salivantes a cada som emitido pelo sino, mesmo
que seus potes de comida estivessem vazios.
Com isso, concluiu-se que os seres vivos já nascem com certos reflexos, ou seja,
possuem determinada reacção a partir de acções específicas.
O teste prosseguiu e o bebé foi colocado para brincar com um rato de laboratório, que a
princípio não causava medo à criança. Mas neste experimento, Watson e Rayner faziam
um barulho muito alto com um martelo, assustando Albert e o fazendo chorar. Depois
que esse procedimento foi repetido por várias vezes, o bebé começou a sentir medo do
rato mesmo antes do som alto ser reproduzido.
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O bebé passou cerca de um ano sendo submetido a vários testes, associando os outros
elementos que antes não lhe causara medo, ao estrondoso som produzido por Watson e
sua assistente. Novamente, quando apresentavam ao bebé somente o elemento, mesmo
que sem fazer o estrondoso barulho, o bebé chorava e demonstrava medo.
No final dos experimentos, o bebé passou de muito tranquilo e calmo a um bebé com
ansiedade e episódios de angústia.
Isso mostrou que o bebé havia aprendido a associar a sua resposta, o medo que sentia e
o choro provocado, a um outro estímulo que antes não lhe causava medo.
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PSICANÁLISE
A Psicanálise começa a surgir entre 1895 e 1900, em Viena, quando Sigmund Freud
começa a escrever livros sobre o assunto. Diferentemente das escolas que surgiram até
então, a Psicanálise não segue os moldes da produção universitária, ou seja, ela não é
considerada uma ciência pura estudada em universidades através de laboratórios,
bibliotecas e salas de conferência.
O principal foco da Psicanálise foi o estudo das doenças mentais, inclusive a chamada
histeria feminina, doença até então não devidamente reconhecida. Para isso, ela se valeu
da crescente negação da visão somática acerca dessas doenças, visão essa que afirma
que toda doença mental é causada apenas por factores físicos, adoptando em seu lugar a
visão psíquica, uma visão que afirma que esse tipo de doença surge de factores físicos,
psicológicos e emocionais.
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Quando se fala da personalidade, a concepção freudiana apresenta três componentes,
nomeadamente, id, ego e superego. Ele acreditava que o comportamento é regido pela
interacção desses três. Id é a mais primitiva e a parte menos acessível da personalidade.
Id busca gratificação imediata e opera pelo princípio do prazer. O Ego serve como um
mediador entre o id e as circunstâncias do mundo externo para facilitar a interacção. Ele
mantém as demandas de busca do prazer do id até um objecto apropriado ser encontrado
para satisfazer e necessidade e reduzir a tensão. Ego funciona pelo princípio da
realidade. Superego tenta inibir a satisfação do id completamente enquanto o ego
apenas adia. Superego actua pelo princípio da moralidade.
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Por outro lado, a Psicanálise é tida como uma psicoterapia. Como tal, assume um
carácter de tratamento de acordo com a demanda. Ainda que se trabalhe a cura, os
efeitos de melhora são bem diversificados.
4- Os conceitos propostos pela Gestalt são aplicados em diversas áreas, como clínica
(getalt-terapia), recrutamento e selecção, na área educacional entre outras.
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Abordagem Motivação e Aprendizagem
A palavra “motivação” é, actualmente, uma das mais usadas pelos professores e outros
responsáveis pela educação, em particular a educação formal, para justificar quer o
insucesso quer o sucesso dos alunos, em particular no ensino e na aprendizagem da
ciência escolar. Muitos professores colocam a alegada “falta de motivação” dos alunos
como primeiro obstáculo à compreensão e aprendizagem dos conteúdos escolares.
Curiosamente, grande parte das dificuldades do professor tem também origem na sua
motivação para o desenvolvimento de um sólido conhecimento profissional, susceptível
de o ajudar na difícil tarefa de diagnosticar os interesses e necessidades dos alunos e de
ter em conta as diferenças individuais e outros problemas e condicionantes de
aprendizagem (Campos, 1986).
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inteligência. Também a perspectiva vygotskiana expressa uma visão integradora entre
as dimensões cognitiva e afectiva do funcionamento psicológico. Para todos os
inúmeros autores que hoje trabalham no contexto do paradigma sócio-construtivista de
Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo (e metacognitivo) está intrinsecamente ligado
ao desenvolvimento social e emocional, significando isso que mudanças fundamentais
no pensamento têm de ser acompanhadas por uma reorganização dos objectivos, das
atitudes e das formas de mediação (Vygotsky, 1998).
Seja qual for a perspectiva que se adopte, o que sempre se verifica é a existência de dois
tipos de motivação: extrínseca e intrínseca.
A motivação extrínseca está assim relacionada, tal como reforça Tapia (1997),
com metas externas, ou seja, com situações em que a conduta se produz com a
finalidade de apenas se receber uma recompensa ou se evitar qualquer punição ou
castigo. Nessas situações, o sujeito preocupa-se sobretudo com a sua imagem, com o
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seu “eu”. A motivação intrínseca corresponde, por seu turno, a situações em que não há
necessariamente recompensa deliberada, ou seja, relaciona-se com tarefas que
satisfazem por si só o sujeito; correspondem-lhe, por isso, metas internas. Vários
autores identificam as metas externas como metas de rendimento e as metas
internas como metas de aprendizagem (Arias, 2004).
Os alunos movidos por motivação intrínseca têm, assim, face às tarefas escolares, o
objectivo de desenvolver as suas competências; aqueles que, ao contrário, são sobretudo
impulsionados por mecanismos de motivação extrínseca, o seu objectivo são apenas
obter avaliações positivas (Fontaine, 1990; Arias, 2004).
Quando confrontados com tarefas específicas, alguns alunos reagem por um aumento de
esforço, de persistência e de maior envolvimento na acção; outros, pelo contrário,
tentam escapar-se e manifestam reacções de inibição. Destes dois tipos de
comportamento advêm geralmente resultados escolares diferentes, mais satisfatórios no
primeiro e menos no segundo, algo que vários autores atribuem a diferenças
motivacionais dos sujeitos (Fontaine, 1990).
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natureza do saber e do facto de cada um ter um potencial para aprender que pode
aumentar com o envolvimento da sua própria personalidade suscita nos alunos a auto-
confiança e a valorização de si próprios, necessárias a qualquer desenvolvimento e
aprendizagem. É nesse sentido que Tapia (1997) afirma não ser possível ensinar a
pensar adequadamente, se não se trabalhar a motivação e vice-versa. Para ele,
querer e saber pensar são condições pessoais que permitem a aquisição e aplicação de
conhecimentos quando necessário.
Do ponto de vista educativo, partilhamos com Neto (1996) a ideia de que o ideal no acto
educativo seria o professor ter em conta a multiplicidade de estilos motivacionais
existentes na sala de aula e ser capaz de adaptar as características dos procedimentos
didácticos a essa multiplicidade. Se existe grande preocupação face à forma como os
conhecimentos prévios dos alunos influem na forma como aprendem e constroem
conhecimento, também devem ser tidos em conta as suas características motivacionais.
Os alunos socialmente motivados, por exemplo, reagem melhor em situações de
aprendizagem em grupo e os curiosos em situações de resolução de problemas. A força
motivadora de determinada estratégia resulta, desse modo, não da estratégia em si, mas
da interacção da mesma com as características individuais dos alunos, nomeadamente
com os seus estilos motivacionais e cognitivos.
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deverá optar sempre, em nosso entender, por uma diversidade de processos
pedagógicos, visando promover a motivação (intrínseca, extrínseca ou combinada) do
maior número de alunos.
Motivação e Afecto
A compreensão do fenómeno da motivação, envolve a relação frequentemente associada
ao comportamento humano e necessária à construção das categorias motivacionais.
Nessa visão focalizada sobre o comportamento no sentido amplo, a motivação aparece
como um domínio independente e exterior ao afecto e à cognição.
Motivação e Percepção
É um fenómeno humano que envolve todos os órgãos dos sentidos e que nos leva a
conhecer fatos, pessoas e coisas. Ela é influenciada pela nossa capacidade de atenção e
pelo nosso estado emocional. A percepção é sempre uma interpretação de um evento
externo. É um registo activo do que ocorre no mundo
Valorizar o afecto para obter um bom clima organizacional não é tarefa fácil; necessita
de articulações e qualidade de vida no trabalho.
Inteligência Emocional
Inteligências Emocional As emoções são expressões dos sentimentos diante de situações
vividas. Traumas = desajustes A Inteligência Emocional são a capacidade de uma
pessoa intuir por meio de sentimentos, emoções e sensibilidade social.
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O processo de ensino e aprendizagem na perspectiva de Skinner
A concepção behaviorista de Skinner sobre o processo de ensino baseia-se na ênfase do
método e na eficácia da estruturação dos recursos externos, como principais promotores
da aprendizagem. Esta ocorre em virtude da forma como esquemas de reforçamento são
organizados, para gerarem resultados, como podemos constatar nas palavras do próprio
Skinner (1975):
Para Luna (2002), na análise do comportamento, o ensino é uma acção planejada, a qual
depende de um professor que organize, avalie e especifique a actividade do aluno, as
circunstâncias em que o aprendizado pode ocorrer e suas consequências:
É o comportamento do aluno que deve ser analisado para que se verifiquem suas
necessidades em termos de aprendizagem, o repertório que ele traz para a situação de
ensino e as consequências capazes de interagir com ele e mantê-lo se comportado.
Desse ponto de vista, uma aula expositiva – pelo menos para alunos iniciantes – é a
antítese da proposta skinneriana (p. 165).
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Como podemos observar, o ensino baseia-se na estruturação dos recursos externos como
os principais promotores da aprendizagem. Segundo Luna (2002), para o behaviorismo:
Instruir significa instalar, alternar e eliminar comportamentos. Planejar a instrução
implica estabelecer sob quais condições os comportamentos são ou não
adequadas/correctos para produzir alterações ambientais capazes de manter uma
intenção permanente (manutenção do que foi aprendido) (p. 60).
A formação dos professores também sofreu forte influência desta corrente, derivando a
orientação conceitual tecnológica, descrita por Garcia (1994) e Feiman-Nemser (1990),
como uma visão que norteou os cursos de formação do magistério em nível médio e
superior, destacando a preparação metodológica do professor (NUNES, 2004).
Algumas críticas têm sido apresentadas a essa abordagem. Japiassu (1983), por
exemplo, diz que o behaviorismo põe em xeque a noção de autonomia, liberdade e
autodeterminação do sujeito, ao enfatizar os arranjos de variáveis externas como fatores
determinantes da conduta humana. Esta observação é contestada por Micheletto (1999),
que defende a “selecção por consequências” como factor característico da teoria do
condicionamento operante, ou seja, a ideia de que o sujeito não responde passivamente
as estimulações do ambiente, pois o reforço só é dado após a acção do indivíduo.
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Mesmo com toda controvérsia e polémica nessa discussão, concordamos com
Figueiredo (2000) ao afirmar que, embora haja a ideia de intencionalidade do
comportamento, é visível, no behaviorismo, o controle do ambiente na indução de
mudanças na frequência de nossos comportamentos (respostas).
Conclusão
O presente artigo procura salientar a importância da motivação nos processos de
aprendizagem e no sucesso dos alunos em contexto escolar. O envolvimento dos alunos
nas disciplinas curriculares parece variar em função de diversos factores, individuais e
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de contexto, ligados à motivação. As actuais teorias cognitivas da motivação
consideram que algumas alternativas para conseguir o envolvimento dos estudantes são
representadas pela motivação intrínseca e pelas formas de auto-regulação da motivação
extrínseca. Esta reflexão pretende apontar algumas orientações para a prática educativa.
Referências bibliográficas
ALMEIDA, L. R. , MAHONEY, A. A(2011). A Afetividade e a aprendizagem:
contribuições de Henri Wallon. São Paulo, Edições Loyola, 3ª ed.
21
Arias, J. F. (2004). Perspectivas recientes en el estúdio de la motivación: la teoría de la
orientación de meta. Revista Electrónica de Investigación Psicoeducativa.
22
Skinner, Burrhus Frederic – Ciência e Comportamento Humano – 11° Edição 2003
23