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Introdução...................................................................................................................................2
Objectivos...................................................................................................................................2
Geral:...........................................................................................................................................2
Específicos:.................................................................................................................................2
METODOLOGIA.......................................................................................................................2
Fragmentação do trabalho...........................................................................................................4
Ênfase na eficiência....................................................................................................................4
Permanência................................................................................................................................4
Modelo Humanístico...................................................................................................................5
Modelo Contingencial.................................................................................................................5
Descrição de cargos....................................................................................................................6
Análise de cargos........................................................................................................................7
Conclusão..................................................................................................................................13
Referências Bibliografia...........................................................................................................14
Introdução
O presente trabalho aborda, a conceituação de desenho de cargos e tarefas e tem como
objectivo descrever a Modelagem do trabalho: Análise e Descrição de Cargos. Existem três
modelos para realizar o desenho de cargo, o clássico, o humanístico e o contingencial, dos
quais iremos falar ao longo do trabalho.
O cargo é umas das principais formas de divisão de pessoas dentro de uma organização.
Utilizado para determinar as funções, atribuições de cada trabalhador e definir sua posição
hierárquica dentro do organograma organizacional.
Objectivos
Geral:
Descrever a Modelagem do trabalho: Análise e Descrição de Cargos.
Específicos:
Definir desenho, análise descrição e especificação de cargos;
Entender como o desenho dos cargos afecta as práticas de Recursos Humanos;
Descrever os métodos de obter informações sobre os cargos bem como a sua
importância;
Identificar as dimensões dos cargos;
METODOLOGIA
Para a produção deste trabalho, recorreu-se essencialmente a pesquisa bibliográfica.
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Definição dos cargos
Conforme especifica DESSLER (2003), cargo é um conjunto de atribuições de natureza e
requisitos semelhantes e que têm responsabilidades específicas a serem praticadas pelo seu
ocupante.
Moraes (2010) define tarefa como: actividades repetitivas, como por exemplo, cargos
operários; atribuição – esta relacionada as actividades mais direccionadas, como por exemplo
os mensalistas e funções – como um conjunto de tarefas executadas de forma sistemáticas por
uma determinada pessoa, que sem ocupar o cargo exerce tal função.
A tarefa, assim como a atribuição, é toda actividade individua- lizada e executada por um
ocupante de determinado cargo; função é um conjunto de tarefas ou de atribuições exercido
de maneira mais sistemática e reiterado por um ocupante de cargo.
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Nesse aspecto, o desenho de cargos define o grau de responsabilidade ou de liberdade
concedido ao ocupante.
"A partir da divisão do trabalho e fragmentação das tarefas definem os cargos. Estabelecer
uma separação rígida entre o pensar (gerência) e o executar (operário). O gerente manda e o
operário obedece e executa as tarefas simples e repetitivas. A eficiência era a preocupação
máxima". (CHIAVENATO, 1999 p. 163)
Fragmentação do trabalho
O trabalho é fragmentado, fazendo assim com que cada indivíduo execute uma determinada
tarefa repetidamente e simplificada, para que a produção seja padronizada dentro do tempo e
do ciclo de produção exigida.
Ênfase na eficiência
Cada trabalhador deve exercer as funções dentro das regras estabelecidas dentro do seu
desenho de cargo. Analisa-se o tempo e movimento, assim contribuindo para a avaliação de
seu desempenho para premiação. Exige que o empregado use da sua eficiência para garantir
os lucros organizacionais.
Permanência
Baseia na estabilidade e na permanência em longo prazo do processo produtivo.
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Funciona dentro de um sistema fechado: é definitivo, não existem mudanças. O trabalhador e
o cargo têm o mesmo tratamento das máquinas, ou seja, os dois devem produzir iguais.
Modelo Humanístico
É a forma pela qual se dá a relação humana, leva-se em conta o contexto e as condições que é
realizada as tarefas, do que propriamente o conteúdo e sua conclusão. O trabalhador não é
tratado como máquina.
"O modelo humanista procura incrementar a interacção das pessoas entre si e superiores como
meio de satisfazer as necessidades individuais e aumentar o moral do pessoal. Contudo, a
consulta e participação não afectam o cumprimento da tarefa e o nem o fluxo ou sequência do
trabalho. Estes dois aspectos permanecem intocados no modelo humanista. O gerente deve
criar e desenvolver um grupo de trabalho coeso e integrado promover uma atmosfera
psicológica amigável e cooperativa, estabelecer intervalos de lazer e descanso agradáveis com
interacção social e incrementar a rotação das pessoas entre cargos similares como
oportunidades ocasionais para interagir com outras unidades e departamentos".
(CHIAVENATO, 1999, p. 166)
Modelo Contingencial
É o modelo mais amplo e complexo, consideram-se três variáveis:
"...é dinâmico e se baseia na contínua mudança e revisão do cargo com uma responsabilidade
básica colocada na mão do gerente ou de sua equipe de trabalho. Assim, o modelo
contingencial é mutável em decorrência do desenvolvimento pessoal do ocupante e do
desenvolvimento tecnológico da tarefa. Em um mundo globalizado e forte concorrência em
que tudo muda, os cargos não podem ser estáticos". (CHIAVENATO, 1999, p. 167)
A medida que o ocupante executa suas tarefas obtém o seu desenvolvimento profissional,
através do seu dinamismo consegue inserir o seu conhecimento tácito nos cargos, tornando-os
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assim diversificado. Podemos dizer que o modelo contingencial proporciona para o ocupante
uma segurança na execução das suas actividades, com isso ele pode controlar seu desempenho
com a conferência do alcance dos seus resultados.
Descrição de cargos
Para que possamos descrever um cargo precisamos ter um conhecimento profundo do seu
conteúdo. A descrição de cargo é um processo dentro da Gestão de Pessoas que vai detalhar
passo a passo as tarefas do cargo, tornando-se diferente dos demais cargos existentes da
organização. Este processo favorece o acompanhamento do indivíduo na realização das suas
actividades, ou seja, o que faz, quando faz, como faz e porque faz. É uma análise de demanda
por escrito que especifica a importância do cargo. Os deveres e responsabilidades de um cargo
são designados ao indivíduo que o executa, dessa forma irão contribuir para o alcance dos
objectivos da descrição de cargo.
O formato comum de uma descrição de cargo inclui o título do cargo, o sumário das
actividades a serem desempenhadas e as principais responsabilidades do cargo. Muitas vezes,
inclui também as relações de comunicação do cargo com outros cargos.
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A descrição de um cargo deve ser elaborada de maneira que qualquer pessoa consiga ler e
entende-la, deve ser objectiva, quando se tratar de um cargo mais específico deve ser
esclarecido para que qualquer indivíduo que não participou da sua elaboração possa entender.
A descrição do cargo é feita única e exclusivamente para o cargo e não para uma determinada
função. Isso irá ajudar no processo de recrutamento e selecção, serão analisados os requisitos
exigidos para aquele cargo e não para uma pessoa.
"A descrição deve ser elaborada de forma simples e clara para que alguém que não conheça
determinado cargo possa compreendê-lo. Os detalhes devem ser descritos para evitar duvida e
os que não contribuam para a sua compreensão devem ser eliminados. Caso seja
colaboradores termos poucos conhecidos ou técnicos, estes devem ser definidos. A descrição
e a especificação referem-se ao cargo e não ocupante deste. Portanto, devem ser descritas as
tarefas especificados os requisitos exigidos pelo cargo e não o eventual ocupante sabe fazer.
Dessa forma, se o ocupante sabe um idioma estrangeiro, mas o cargo exige tal conhecimento
essa informação não deve fazer parte da descrição e especificação do cargo" (PONTES, 2002,
p. 77)
Análise de cargos
Após descrevermos os cargos será realizada uma comparação das actividades da elaboração
do cargo, com as necessidades que uma determinada pessoa deve ter para concluir tais
actividades com sucesso. Devemos analisar o que um ocupante deve ter para preenchê-lo
adequadamente. O ocupante deve está dentro das exigências qualitativas para o cargo.
Embora a descrição do cargo se preocupe com os aspectos intrínsecos do cargo, isto é, com o
seu conteúdo; a análise do cargo aborda aspectos extrínsecos, isto é, os requisitos que o
ocupante deve possuir para desempenhar o cargo.
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A Descrição de Cargos é uma simples lista das tarefas ou atribuições que um ocupante
desempenha, a Análise de Cargos é uma verificação comparativa de quais as exigências que
essas tarefas exigem ao seu ocupante. Ou seja, quais são os requisitos intelectuais e físicos
que o ocupante deveria ter para desempenhar adequadamente o cargo, quais as
responsabilidades que o cargo exige ao ocupante e em que condições o cargo deve ser
desempenhado pelo ocupante. A descrição e análise de cargo é função de staff, e de inteira
responsabilidade do sector de linha de uma organização, o staff dar apoio ao de linha para
executar a descrição de cargos de cada indivíduo da organização.
"A análise de cargos tem como subsídios uma série de actividades para o sector de Recursos
Humanos, como: Pesquisa Salarial, Avaliação de Cargos, Classificação dos cargos em grupos
ocupacionais, enquadramento do pessoal nos cargos, administração dos salários; avaliação do
desempenho do ocupante do cargo; contestações em reclamações trabalhistas, treinamento e
desenvolvimento de pessoal, recrutamento e selecção de pessoal, segurança do trabalho,
pesquisa de hiatos e sobreposição de tarefas, elaboração de carreiras profissionais".
(PONTES, 2002. p. 47)
Requisitos mentais; refere-se aos requisitos que o ocupante pode possuir para poder
desempenhar adequadamente o cargo. Entre os requisitos mentais, estão os seguintes factores
de especificações: Introdução essencial, experiência anterior essencial, adaptabilidade ao
cargo, iniciativa necessária e aptidões necessárias.
A análise de cargos pode ser montada dentro de um esquema de um só tipo que facilite a
colecta de informação e permite uma base aceitável de comparações a serem efectuadas entre
os cargos[ CITATION MAX06 \l 1046 ].
Para realizar uma análise de cargos é preciso uma pesquisa para informações necessárias a
respeito dos cargos existentes na organização. Alguns factores importantes devem ser
relevados como: que tipo de informação deve ser obtido? De que forma a informação deve ser
obtida? Qual o método de análise a ser utilizado? Que agente (indivíduo que ocupa o cargo,
seu superior directo ou outra pessoa) deverá colher a informação sobre o cargo?
Este método possibilita o entendimento melhor do objectivo final de cada tarefa de sua
importância e ligações com outras tarefas. Possibilita também que observamos as reais
responsabilidades e condições ambientais exigidas pelo cargo. Este método faz com que o
observador execute sua função de colecta de dados sem que o trabalhador pare suas
actividades. Ao mesmo tempo precisa-se de tempo, pois é um processo demorado e cansativo
para o analista. É um método restrito por demandar actividades simples e repetitivas [ CITATION
PON02 \l 1046 ].
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O método de questionário é o mais usual, usado em todos os sectores de uma organização, os
questionários são elaborados anteriormente padronizados dentro de cada grupo de
ocupacional, pois cada cargo grupo demanda uma peculiaridade. Os questionários devem ser
simplificados para que à medida que o empregado estiver preenchendo-o ele consiga entende-
lo perfeitamente para que não ocorram informações erradas. Antes de aplicar um questionário
é preciso um esclarecimento da sua aplicação para que não haja entendimentos adversos sobre
o assunto. Este método não demanda custos altos e adquirimos informações sobre o cargo
com menor tempo. Este método sendo o mais usual não é aconselhável utilizarmos somente
dele para uma boa descrição, pois a sua má compreensão pode fazer com que o indivíduo
preencha-o errado e incompleto[ CITATION MAX06 \l 1046 ].
"Na prática, o questionário segue o mesmo roteiro da entrevista, com a diferença de que é
preenchido pelo ocupante do cargo, ou pelo seu superior ou por ambos em conjunto. Alguns
questionários são bem estruturados para facilitar o seu preenchimento e utilização. A principal
vantagem do questionário é de colectar informação de um grande número de funcionários.
Seu custo operacional é menor do que a entrevista. Em contrapartida, o seu planeamento e
montagem requerem tempo e testes preliminares". (CHIAVENATO, 2002, p.179)
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É de suma importância para o sector de Recursos Humanos a discrição e análise dos cargos.
Permite uma organização melhor de seus planos e realização, possibilitando assim a
implantação das políticas de Recursos Humanos. São muitos os seus objectivos a importância
da descrição e análise de cargos, pois é enriquecedor para um planeamento estratégico na
Administração de Recursos Humanos[ CITATION MAX06 \l 1046 ].
Planeamento – Como o nome diz é a fase em que a analise de cargo é planeada, segundo
(Chiavenato, 2009) o planeamento exige as seguintes etapas:
C) Preparação do ambiente;
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Execução – É o período em que se faz a colecta de dados referente aos cargos a analisar e o
relatório de analise.
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Conclusão
Portanto, ao final desse trabalho, podemos concluir que o desenho de cargos se torna essencial
em empresas que buscam sua organização e bem-estar de seus funcionais, com ele o
trabalhador sabe qual seu cargo e dentro dele quais são suas tarefas. O desenho de cargos tem
seus 3 modelos, entre eles está o modelo clássico, que acreditava que a eficiência só poderia
ser alcançada por meio de métodos científicos, os trabalhadores eram programados para fazer
e não pensar. Já o modelo humanístico veio para contrárias, visando mais o lado do bem-estar
do trabalhador. O último modelo que é o contingencial apresenta a integração de três
variáveis, e muda de acordo com o desenvolvimento tecnológico de cada tarefa. Analisamos o
organograma de uma empresa que possui três áreas com subdivisões de tarefas, o que
esclareceu o desenho de cargos na prática.
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Referências Bibliografia
CHIAVENATO, I. (2004). Administração nos Novos Tempos. 2. ed. – Rio de Janeiro:
Elsevier.
CHIAVENATO, I. (2008). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus.
GIL, A. C. (2001). Gestão de Pessoas: enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo. Ed. Atlas.
PONTES, B.R. (2002). Administração de Cargos e Salários, São Paulo: Ed. LTR.
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