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1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 2
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA.................................................................................................. 3
3. OBJECTIVOS....................................................................................................................................... 4
3.1. OBJECTIVO GERAL ...................................................................................................................... 4
3.2. OBJECTIVO ESPECÍFICO ............................................................................................................. 4
4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................. 4
5. METODOLOGIA ................................................................................................................................. 4
6. ABORDAGEM CONCEITUAL .......................................................................................................... 5
6.1. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ............................................................................................. 5
6.2. CONCEITO DE COMPETÊNCIA ............................................................................................... 5
7. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIA ............................................................... 6
8. O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIAS .............................. 9
9. CRITÉRIOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS AO DEFINIR AS COMPETÊNCIAS................. 9
10. FACTORES QUE IRÃO INFLUENCIAR NA ESCOLHA DAS COMPETÊNCIAS .............. 10
10.1. COMPETÊNCIAS TÉCNICAS ................................................................................................. 10
10.2. COMPETENCIAS COMPORTAMENTAIS ............................................................................. 11
11. IMPORTÂNCIA DOS AVALIADORES NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR
COMPETÊNCIA ........................................................................................................................................ 13
12. CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 14
13. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 16
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1. INTRODUÇÃO
O conceito de gestão de pessoas tem demonstrado uma forte evolução ao longo dos
anos, se por volta da II Guerra Mundial o Homem era visto apenas como um simples
recurso nas organizações, actualmente considera-se que o factor mais importante, para
qualquer organização vingar no mercado competitivo corrente, são as pessoas, é nessa
perspectiva que laçando um olhar para a gestão das pessoas o presente trabalho debruçar-
se-á sobre a Avaliação de Desempenho com base nas Competências dos funcionários nas
organizações.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
O termo recursos humanos aparece, na literatura, associado ao conjunto de pessoas que estão
ligadas a uma determinada organização e nela desempenham determinados papéis que podem
ser específicos consoante os conhecimentos e aprendizagens que o individuo adquire ao longo
da sua vida. As organizações vêm as pessoas como seres com valores, crenças, atitudes,
aspirações e objetivos individuais.
Daí que o conceito de Recursos Humanos tem sido amplamente utilizado pelas organizações e
assume cada vez mais importância no desenvolvimento de uma cultura organizacional.
Em razão dessas questões, os profissionais que quiserem enfrentar os novos desafios impostos
pelas mudanças atuais, precisarão desenvolver novas competências e habilidades que atendam
às incertezas do mundo dos negócios. Em consequência disto, a questão da qualificação para
produzir foi alterada, surgindo o conceito de competências, não mais qualificação para um
emprego ou para determinado posto de trabalho.
Diante desse contexto torna-se necessário debruçar-se sobre a avaliação do desempenho com
foco em competências num contexto actual.
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3. OBJECTIVOS
Analisar de que modo é feita a avaliação do desempenho por competências das pessoas nas
instituições.
4. JUSTIFICATIVA
O capital intelectual, no atual contexto é que faz diferença entre sucesso e insucesso das
organizações. O capital intelectual é composto pelas pessoas e seu conhecimento adquirido
previamente à sua inserção em uma organização e durante seu percurso profissional.
5. METODOLOGIA
O levantamento dos dados da pesquisa será feita através da pesquisa bibliográfica, que
segundo Koche é indispensável para qualquer tipo de pesquisa. Foi realizado um
levantamento de material bibliográfico científico, para que fosse possível a confecção do
conteúdo introdutório e assim como a discussão presentes cada um em sessões
diferenciadas no estudo aqui apresentado.
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Fachim (2003) nos mostra que a pesquisa bibliográfica tem como finalidade fundamental
conduzir o leitor a um determinado assunto e proporcionar a produção, coleção
armazenamento, reprodução, utilização e comunicação das informações coletadas para o
desempenho da pesquisa.
6. ABORDAGEM CONCEITUAL
Segundo os autores acima citados a avaliação de desempenho, pode ser percebida, como
um processo que visa apreciar o valor, eficiência e a qualidade do sujeito trabalhador,
contribuindo para a tomada de melhores decisões para o trabalhador em causa, seu grupo
de trabalho e evolução da organização. Envolve o empregado e o seu superior, alem de ser
um excelente meio para localizar os pontos fracos e fortes dos trabalhadores.
De acordo com Lima e Rocha (2012) a origem do termo competência surgiu a partir do
latim competere, na ideia de Aretê (poder de fazer) em 300 a.C, Grécia Antiga. Já na Idade
Média estava associada à linguagem jurídica, dizendo respeito à faculdade atribuída a
alguém ou a uma instituição para apreciar e julgar certas pessoas, sendo declarada
competente para dado julgamento ou realização de determinando ato. Por extensão o termo
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designava o reconhecimento social sobre a capacidade de alguém se pronunciar a respeito
de um assunto específico.
Porém, são autores como Le Boterf (1994, 2000, 2001 e 2003) e Zarifian (2001; 2003) que
exploraram o conceito de competência associado à ideia de agregação de valor e entrega a
determinado contexto de forma independente do cargo, isto é, a partir da própria pessoa.
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A avaliação por competência está ligada a conhecimentos, habilidades e atitudes
para desenvolvimento da pessoa. A gestão e o conhecimento de agregar o funcionário é
ajudar ao desenvolvimento com capacidade maior para alcançar a meta das organizações
(LARA; SILVA, 2011).
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desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de
desenvolvimento.
Para este mesmo autor, a abordagem por competências integra a gestão do desempenho a
um processo estratégico maior de gerenciamento de pessoas. A avaliação de desempenho
feita a partir das competências cria uma dimensão mais ampla para manter as pessoas
atentas ao seu próprio autodesenvolvimento, ela é mais facilmente compreendida e sua
ligação com relação às demandas e requisitos do trabalho torna-se mais concreta.
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8. O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIAS
Lara e Silva (2004) explicam que definir as competências não é definir tudo aquilo que o
funcionário faz, mas determinar quais capacitações devem ser formatados, protegidas ou
diminuídos.
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Ao fazer a definição das competências, deve-se usar o bom sendo quanto a quantidade de
competências criadas, pois as instituições são diferentes ainda que sejam do mesmo
segmento do mercado pois cada qual tem os seus próprios objectivos, suas próprias crenças,
valores e públicos-alvo. De nada adianta uma empresa ter 30 competências mapeadas se as
pessoas não sabem o que elas significam. Ate mesmo porque chega um determinado
momento em que os conceitos de tantas competências passam a se fundir, sendo difícil
determinar onde termina uma e começa outra. Alem disso, é complicado gerenciar um
número grande de competências.
Segundo Rogério leme (2006) para escolher as competências elas devem ser separadas em
competências técnicas e comportamentais.
As competências técnicas são tudo aquilo que o profissional precisa para ser um
especialista tecnicamente, referem-se a conjuntos de conhecimentos específicos
fundamentais para o exercício da função, que têm por base o domínio de meios, ferramentas
ou instrumentos associados a uma atividade especializada, bem como, a formação
(académica ou profissional), credenciação ou certificação.
Têm em comum serem um requisito crítico para desempenhar a função com sucesso. A
título de exemplo, em domínios muito variados, podem referir-se: conhecimentos de
idiomas, de programas informáticos específicos ou de uma certificação profissional
específica.
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Exemplo de descrição de competência técnica e respetivos níveis de proficiência
NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA
DESIGNAÇÃO DESCRIÇÃO
DA DA 1 2 3 4 5
COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA
Conhecimentos
Conhecimentos
e
avançados dos Cria opções e
utilização dos
Saber operar instrumentos, novas
Conhecimento instrumentos,
com técnicas e metodologias para
Não dispõe de básico dos técnicas,
um terminal de métodos resolver
conhecimentos instrumentos e métodos e
Capacidade comutador e adequados para problemas de
relevantes ou técnicas, aplicações
de utilização trabalhar com as executar complexidade
os dependendo de apropriados em
de aplicações principais tarefas elevada,
mesmos são instruções e forte tarefas
Office aplicações rotineiras com trabalhando de
rudimentares e orientação. invulgares,
Office (Word, pouca forma
insuficientes. Função raramente
Excel, orientação. autónoma.
operativa/orientada. procurando
PowerPoint) Função Função
orientação.
operativa / estratégica/gestão.
Função técnica
técnica / rotina.
/ tática.
Refira-se que, pela sua natureza, os conhecimentos associados a estas competências são na
sua maioria oriundos do aperfeiçoamento técnico do colaborador, pelo que ao equacionar
a potencial necessidade de evolução da proficiência deste ao longo do ano, deverão ser
tidos em conta os processos e meios a serem utilizados para o atingir (por exemplo,
investimento pessoal em autoformação, participação em curso de formação especializada
individual, sessões de desenvolvimento em grupo, etc.).
As competências a considerar são todas aquelas (5) que se encontram definidas como
críticas no perfil funcional de cada função. Será com base nestas competências
comportamentais críticas (e não em quaisquer outras que não integrem a Matriz de
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Competências) que irá basear-se a gestão do desempenho e a inerente avaliação desta
dimensão.
NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA
DESIGNAÇÃO
DESCRIÇÃO DA
DA 1 2 3 4 5
COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA
Estabelece Consegue apresentar
contacto as
com os seus soluções mais
Clientes internos Consegue identificar e adequadas
ou compreender a ao Cliente e oferecer
Procura dar externos, de perspetiva do Cliente, produtos e serviços
Esforço por resposta às forma mostrando uma atitude complementares –
conhecer e solicitações de regular, de modo de abertura e total excede expetativas
Clientes internos a disponibilidade, Introduz melhorias
compreender
Desempenho e prestar um bom mesmo significativas de forma
profundamente o claramente externos, serviço em situações difíceis regular no serviço ao
contexto, as aquém dos necessitando Assume as Adequa a sua Cliente, preocupando-
necessidades e as requisitos básicos melhorar a situações abordagem se
motivações do da sua função capacidade de dos Clientes e serviço ao tipo de ativamente em
cliente Desempenho iniciativa como Cliente e ao contexto incrementar o seu grau
(interno/externo), inferior ao Mantém os seus “suas” e específico da interação de satisfação
Orientação preconizado no # Clientes a par do compromete-se Obtém feedback sobre Define e contribui para
por forma a exceder
para o Nível 2 desenvolvimento pessoalmente na o a
as suas Em termos de e sua resolução grau de satisfação do elaboração de planos
Cliente
expectativas. expetativas, o progresso relativo Evita Cliente e procura de
Procurar manter e desempenho aos pedidos justificações e melhorar a oferta de ação que visem
desenvolver deve melhorar efetuados, sempre investe na produtos e serviços de garantir a
relações significativamente que contactado apresentação de acordo com os inputs máxima satisfação do
duradouras, através dentro de um para tal soluções, de recolhidos Cliente, empenhando-
período pré- É cordial e afável forma Mostra dinamismo na se
de contactos
determinado nas relações que célere procura de informação pessoalmente na sua
regulares e estabelece com os Acompanha a sobre o Cliente, por concretização
feedback seus Clientes, resolução das forma a explorar Desempenho
constante gerando um clima situações dos aprofundadamente o raramente
favorável Clientes, seu igualado por outros
revelando perfil, necessidades e colaboradores em
uma genuína preferências função
preocupação com comparável em termos
a de responsabilidades e
sua satisfação operacionalização
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11. IMPORTÂNCIA DOS AVALIADORES NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
POR COMPETÊNCIA
A escolha e treinamento dos avaliadores é muito importante para o sucesso da avaliação, pois
se o avaliador não for escolhido corretamente ou não souber claramente os objectivos da
avaliação pode ocorrer erro do julgamento, que segundo Lara e Silva (2004), e uma das causas
mais frequentes da subjectividade da avaliação. Pode ocorrer erro frequente em que o avaliador
tende a avaliar exageradamente alto ou exageradamente baixo, ou ainda a classificar todos os
colaboradores de igual forma.
O julgamento não mediato por parte do avaliador, provocado por pressa, aversão a
descriminação ou outros motivos, penaliza os colaboradores injustamente avaliados. Também
pode ocorrer erro de prestígio em que o avaliador tende a dar importância a determinadas
características, fugindo ao peso dos parâmetros estabelecidos ou ambiguidade na avaliação,
provocada por falta de informação errónea sobre os colaboradores. Nem sempre o avaliador
está presente para observar o comportamento dos colaboradores, fato que pode provocar uma
desigualdade injusta de avaliações.
O método para medir o desempenho pode não ser adequado, os parâmetros específicos podem
não estar de acordo com o que se espera dos trabalhadores, e a falta de feedback deixa o
colaborador sem noção do que se espera dele.
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12. CONCLUSÃO
Com a aplicação do presente estudo é possível perceber que, em primeiro lugar a avaliação é muito
importante para o crescimento e preparo na empresa, pois com o planeamentos e retorno para o
funcionário ele ficam mais incentivado e pode ter remuneração de salário futuramente,
relativamente a avaliação de desempenho torna-se uma medida necessária para identificar
problemas que possam surgir e não só. Serve também para integrar os colaboradores e avaliar se
estes se adequam ao cargo que exercem, para identificar as suas competências e, por outro lado,
tomar decisões e adotar medidas relativamente à melhoria do desempenho.
A avaliação de desempenho é uma medida tomada pela empresa e que lhe permite estar em
constante contacto com os colaboradores, ter noção do seu desempenho e avaliar os resultados do
seu trabalho. Permite medir os níveis de produtividade dos colaboradores (se existem melhorias
ou não); estabelecer os resultados esperados dos indivíduos; identificar problemas que interfiram
no desempenho individual de cada colaborador; possibilitar o acompanhamento do colaborador no
desempenho das suas funções.
A avaliação de desempenho por competência foi desenvolvida com a intenção de mapear a real
situação do capital humano da instituição e auxiliar os gestores na tomada de decisões, este
processo existe desde o inicio do trabalho remunerado e esta a ser aprimorado para fornecer a cada
dia, dados mais relevantes para a tomada d decisões, portanto da pesquisa feita o modo de avaliação
que consegue expressar maior nível de detalhe é a avaliação de desempenho por competências que
tem o seu foco na avaliação de conhecimentos, habilidades e atitudes de cada um de seus
funcionários, na medida que este cargo não visa avaliar o cargo mais sim a pessoa.
Outrossim para que a avaliação de desempenho tenha resultados esperados pela instituição é
necessário que se tenha atenção em alguns pontos, como por exemplo, os feedbacks que devem
ser dados com frequência, pois somente desta forma os funcionários terão conhecimento se estão
enquadrados no perfil esperado pela instituição e se tem pontos para melhoria. Essa percepção
pode ser devido a instituição ser optado por fazer a avaliação aos poucos e dar o feedback a todos
somente no final de todas as avaliações e neste caso, os primeiros funcionários que fizeram a
avaliação estarão aguardando um retorno que demora chegar.
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Outra ilação importante a tirar é o facto de treinar as pessoas sobre a avaliação de desempenho por
competência antes de iniciar o processo de avaliação. Deixar os funcionários conscientes das
competências escolhidas os motivos da escolha destas e como é possível adquiri-las. Pois somente
é possível estar alinhado com as competências desejadas quando estas são entendidas.
Portanto, fica claro, pelos números apresentados, relação direta entre uma avaliação de
desempenho, que contemple acompanhamento, e muitas vezes itens desfavoráveis, mas que
possibilitem ao funcionário oportunidade para correção de rumos e aprimoramento de suas
competências, com a ascensão profissional.
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13. BIBLIOGRAFIA
Chiavenato, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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