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A Etiologia da Histeria

Conferência de Freud em 21 de abril de 1896 na Sociedade de


Psiquiatria e Neurologia de Viena
• Etiologia da histeria
• Pesquisa de uma “causa”.
• “Post hoc, propter hoc” – relações de causa e efeito precipitadas
• “achismos”, “impressão”, “chamar a atenção”, “observação”
• Observação de fenômenos constantemente conjugados.
• David Hume: “conjunção constante” , fatos constantemente
conjugados
• A importância da observação para perceber
conjunções constantes
• (relação de causa e efeito -?)

David Hume (1711-1776)


filósofo escocês
• “Não adotar a crença do paciente sem um minucioso exame crítico, de
não lhes permitir que postulem por nós nossa opinião científica sobre
a etiologia da histeria”
• Importância da observação neutra (Não contaminada)
• O que é importante observar em psicanálise?
• “Não adotar a crença do paciente sem um minucioso exame crítico, de
não lhes permitir que postulem por nós nossa opinião científica sobre
a etiologia da histeria”
• Importância da observação neutra (Não contaminada)
• O que é importante observar em psicanálise?
• Como são ou foram vividas as situações, as relações
• (emoções envolvidas – sexualidade (Freud))
• Detectar os ‘desastres”, os ‘traumas’ que trazem sequelas
• ‘causas eficientes’ – força traumática
• Charcot: a hereditariedade como determinante fundamental da
histeria. Eventos são precipitantes.
• Freud: o trauma sexual como causa fundamental.
• “A ideia é a seguinte. Como sabemos através de Breuer, os sintomas
histéricos podem ser resolvidos quando, partindo deles, conseguimos
encontrar o caminho de volta à lembrança de uma experiência
traumática.” (pg. 193)
• Charcot: a hereditariedade como determinante fundamental da
histeria. Eventos são precipitantes.
• Freud: o trauma sexual como causa fundamental.
• “A ideia é a seguinte. Como sabemos através de Breuer, os sintomas
histéricos podem ser resolvidos quando, partindo deles, conseguimos
encontrar o caminho de volta à lembrança de uma experiência
traumática.” (pg. 193)
• O contágio do trauma. A consolidação de uma cadeia significante
(conjunção constante) e da reação contra ela. (pg. 204)
• “A defesa cumpre seu propósito de arremessar a representação
incompatível para fora da consciência quando a cenas infantis
presentes no sujeito (até então normal) sob a forma de lembranças
inconscientes, e quando a representação ser recalcada pode vincular-
se me termos lógicos e associativos com uma experiência infantil
deste tipo.” (pg. 206)
• “esforços defensivos do ego dependem do desenvolvimento moral e
intelectual completo do sujeito. (pg. 206-7)
• “As cenas devem estar presentes como lembranças inconscientes;
apenas desde que e na medida em que sejam inconscientes é que elas
podem criar e manter os sintomas histéricos”
• “os sintomas histéricos são derivados de lembranças que agem
inconscientemente. “(pg. 207)
A descoberta da vida mental, que envolve uma mente em parte
consciente e, em grande parte “inconsciente”. (pg. 208-9)
A mente “Age em algo E é agida por algo”
• “A reação dos histéricos só é aparentemente exagerada; está fadada a
nos parecer exagerada porque só conhecemos uma pequena parte
dos motivos dos quais decorre.” (pg. 212)
• As “falsas ligações” – (conjunções constantes advindas da vida infantil
da pessoa que se mostram insalubres – equivocadas para o lidar
efetivo com a vida afetiva.)
• “O que é me é ainda mais importante do que o valor que os senhores
possam atribuir a meus resultados é a atenção que dedicarem ao
procedimento que empreguei...” (pg. 215)

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