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Índice

INTRODUÇÃO.................................................................................................................2

JUSTIFICATIVA..............................................................................................................2

DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA..................................................................................3

OBJETIVOS......................................................................................................................4

Objectivo Geral.................................................................................................................4

Objectivos Específicos......................................................................................................4

HIPÓTESES......................................................................................................................4

METODOLOGIA..............................................................................................................4

A PESQUISA QUALITATIVA........................................................................................4

TIPO DE PESQUISA QUALITATIVA UTILIZADO.....................................................5

PARTICIPANTES DA PESQUISA..................................................................................5

INSTRUMENTO DE PESQUISA....................................................................................5

TRANSTORNOS EMOCIONAIS....................................................................................7

Conceito.............................................................................................................................7

SINTOMAS E SINAIS...................................................................................................10

FATORES CAUSADORES DE TRANSTORNOS EMOCIONAIS.............................10

COMO AJUDAR AS CRIANÇAS COM TRANSTORNOS EMOCIONAIS...............12

O PAPEL DO PROFESSOR COM A CRIANÇA COM TRANSTORNOS


EMOCIONAIS................................................................................................................14

O COMPORTAMENTO DA CRIANÇA COM TRANSTORNOS EMOCIONAIS EM


SALA DE AULA............................................................................................................17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................20
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa visou buscar um conhecimento mais abrangente no que diz respeito de
transtorno emocional e ao papel do professor no desenvolvimento do ensino-
aprendizagem desta criança.

Ela está voltada para oferecer suporte ao professor, contribuindo para a compreensão
dessas crianças e para orientá-lo a encontrar soluções para ajudá-las a serem bem
sucedidas na sociedade.

O papel do professor que lida com transtorno emocional no quotidiano deve ser o de
refutar e desafiar os mitos de transtornos emocionais, buscando informações precisas
quanto aos problemas, às dificuldades que estas crianças têm em prestar atenção,
controlando suas emoções.

JUSTIFICATIVA
Na actualidade, exige-se dos professores em regência de classe uma postura
diferenciada diante do novo paradigma da Educação Inclusiva. Por esse motivo é
necessário que o professor esteja ciente de que irá se deparar com essa realidade.

Diante da questão legal posta, que exige uma educação inclusiva, as razões que levaram
à escolha deste tema devem-se ao fato de que ainda se observa nas escolas, em que as
inclusões estão acontecendo, profissionais que se sentem desprovidos de fundamentação
teórica e prática no que diz respeito à questão de transtornos emocionais.

O papel do professor que irá actuar, possa cada vez mais, adquirir habilidades e
competências para lidar com crianças com transtornos emocionais.

Actualmente, vive-se a questão da educação inclusiva e, pelo que se pode observar,


professores que actuam em sala de aula sentem-se despreparados, assustados e às vezes
incapazes de lidar com situações novas, como a de transtornos emocionais, questões tão
desafiadoras que lhe são impostas.

Diante disso, questiona-se: o que é oferecido pelas instituições ao futuro professor, em


nível de formação, para que se viabilize na prática a Educação Inclusiva, no que se
refere ao ensino-aprendizagem das crianças com transtornos emocionais?

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DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
A escola é um ambiente onde acontecem diferentes experiências culturais e sociais o
que tornam a rotina escolar uma fonte de conhecimento complexa e rica. No entanto
estas relações de convívio estabelecidas no contexto escolar têm cada dia mais
enfrentado situações conflituantes e difíceis.

Ou seja, a escola tem deixado de ser um ambiente prazeroso de aprendizagem e


descobertas e tornando-se por muitas vezes lugar de desilusões, desencanto e
impotência diante de factores de comportamentos graves, que desafiam a relação social
e pedagógica do ambiente. Aparentemente ensinar parece estar sendo menos importante
que manter a criança na escola.

A táctica de obter resultados de aprovação quase automática ano-a-ano, faz com que os
transtornos emocionais dos alunos sejam externados através de condutas desviadas,
rebeldes, indisciplinadas, inconsequentes e toda sorte de atitudes jamais imaginadas há
poucas décadas. Infelizmente, as crianças e adolescentes parecem trazer seus problemas
emocionais para as salas de aula, o que também gera desconforto para os professores

O Transtorno emocional é um assunto que tem trazido enormes preocupações aos


professores e instituições escolares que lidam com crianças que possuem este problema,
pois a falta de conhecimento e orientações específicas sobre essa problemática têm
dificultado o convívio com elas.

O motivo da escolha do problema foi devido às dificuldades dos professores que já


actuam em sala de aula, que se sentem despreparados, angustiados e às vezes incapazes
de lidar com o aluno com transtornos emocionais.

Hoje em dia, com a convivência da questão da Educação Inclusiva, e pelo que se pode
observar, o professor precisa se conscientizar do seu papel como agente formador e
socializador da criança com transtornos emocionais. Daí, questiona-se:

Qual o papel do professor diante da criança com transtornos emocionais?

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OBJETIVOS

Objectivo Geral
O objectivo desta pesquisa é buscar informações inovadoras para que se possa oferecer
subsídios aos professores para um trabalho mais positivo e gratificante na área de
inclusão social, no que se refere à criança com transtornos emocionais.

Objectivos Específicos
Verificar como os professores estão trabalhando com as crianças com
transtornos emocionais;
Perceber se a escola ou a Secretaria de Educação oferecem suporte ao professor
nesse sentido;
Compreender a conduta e as necessidades das crianças com transtornos
emocionais;
Observar se os professores estão preparados para lidar com a com transtornos
emocionais.

HIPÓTESES
o Os alunos com transtornos emocionais têm bom aproveitamento pedagógico.
o Os alunos com transtornos emocionais não têm bom aproveitamento
pedagógico.

METODOLOGIA
Para a elaboração desse trabalho será adoptado a pesquisa qualitativa, do tipo estudo de
caso. O estudo de caso qualitativo é aquele que se desenvolve numa situação natural. É
rico em dados descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de
forma complexa e contextualizada. (LÜDKE e ANDRÉ, 1986, p. 18).

A PESQUISA QUALITATIVA
A pesquisa qualitativa segundo Lüdke e André (1986, p.12), “têm o ambiente natural
como fonte directa de dados e o pesquisador como seu principal instrumento. Os dados
colectados são predominantemente descritivos. O material obtido nessas pesquisas é
rico em descrições de pessoas, situações, acontecimentos. A preocupação com o
processo é muito maior do que com o produto”.

Continuando elas afirmam que “a análise dos dados tende a seguir um processo
indutivo”. Os pesquisadores não se preocupam em buscar evidências que comprovem

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hipóteses definidas antes do início dos estudos. A pesquisa qualitativa enfatiza mais o
processo do que o produto e se preocupa em retratar a perspectiva dos participantes
(idem, ibidem, p.13).

TIPO DE PESQUISA QUALITATIVA UTILIZADO


Para Lücke e André (1986), “todo estudo de caso é qualitativo e se desenvolve numa
situação natural”. Segundo essas autoras, as características fundamentais do estudo de
caso são:

o O estudo de caso visa à descoberta;


o Os estudos de caso enfatizam a “interpretação em contexto”;
o Os estudos de caso buscam retratar a realidade de forma completa e profunda;
o Os estudos de caso usam uma variedade de fontes de informações;
o O estudo de caso procura representar os diferentes e às vezes conflitantes pontos
de vista presentes numa situação social.

PARTICIPANTES DA PESQUISA
Participaram como sujeitos dessa pesquisa quatro professores da Escola Secundaria de
Chinhmapere, envolvidos com crianças com transtornos emocionais, objectivando
compreender através de questionamentos o papel do professor diante desta realidade
que é o transtorno emocional.

INSTRUMENTO DE PESQUISA
O instrumento utilizado neste estudo foi o questionário para os professores da rede
pública com o objectivo de conhecer e estudar de forma mais objectiva questões
relacionadas ao transtorno emocional e suas consequências no ambiente escolar.

Segundo Rampazzo (2002, p.110 e 111) o questionário “é um instrumento de colectas


de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas
por escrito e sem a presença do entrevistado”. A elaboração de um questionário requer a
observância de normas a fim de aumentar sua eficácia e sua validade. O questionário
deve ser limitado em extensão e finalidade. Se é muito longo, causa fadiga e
desinteresse; se curto demais, corre-se o risco de não oferecer suficientes informações.

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Deve conter de 20 a 30 perguntas e demorar cerca de 30 minutos para ser respondido.
Esse número, naturalmente, varia de acordo com o tipo de pesquisa e de informantes
(idem, ibidem, p.111).

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TRANSTORNOS EMOCIONAIS

Conceito
Um transtorno emocional é uma modificação da saúde mental de uma pessoa, que deixa
o bem-estar desta em baixa. São basicamente alterações que ocorrem no funcionamento
da mente de um indivíduo, afectando o seu humor, raciocínio, comportamentos,
atitudes, bem como o desempenho, tanto na vida pessoal, quanto na profissional.

Os problemas emocionais e de comportamento têm sido amplamente estudados devido


sua incidência e impacto que podem causar ao desenvolvimento infanto-juvenil
(Grigorenko, Geiser, Slobodskaya, & Francis, 2010; Malinauskienea, Vosylis, &
Zukauskienea, 2011; Saur, Correia, Bettiol, Barbieri, & Loureiro, 2014).

De acordo com who (World Health Organization, 2001), há duas categorias específicas
de transtornos mentais na infância e adolescência classificadas como transtornos do
desenvolvimento psicológico e transtornos emocionais e de comportamento.

Contudo, apenas estes últimos serão foco do presente estudo por interatuarem no
processo de ensino-aprendizagem (Zins, Weissberg, Wang, & Walberg, 2004).

Os indicadores de transtornos emocionais e de comportamento são definidos a partir de


sua categorização em problemas externalizantes e de internalizantes (Achenbach, 1991),
atentando a especificidade de seus sintomas (Wilkinson, 2009).

Os problemas externalizantes estão relacionados à oposição, agressão, impulsividade,


comportamento desafiador e manifestações anti-sociais. Já os problemas internalizantes
envolvem depressão, ansiedade, retraimento social, queixas somáticas, medo,
preocupação em excesso, tristeza, timidez, insegurança e recusa escolar (Achenbach &
Edelbrock, 1979).

Os sintomas relativos a ambos tipos de problemas costumam ter início na infância


(Bolsoni-Silva, Marturano, & Freiria, 2010) e impactam o desenvolvimento de
adolescentes, podendo trazer prejuízos psíquicos e sociais na vida adulta (Rocha, 2012).

Especialmente no que diz respeito a aprendizagem, a presença de problemas emocionais


de comportamento podem prejudicar o rendimento escolar (Gaxiola & Frías, 2016).
Estudos brasileiros indicam que o baixo rendimento escolar associado aos problemas
emocionais e de comportamento está entre as principais queixas que motivam a busca
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pelos serviços de saúde mental (Gauy, 2016; Santos, 2006; Valverde, Vitalle, Sampaio,
& Schoen, 2012).

De acordo com Vinocur e Pereira (2011), geralmente, é responsabilidade dos pais


reconhecer que o filho tem um problema e procurar o tratamento adequado, mas muitos
não se atêm a eles acreditando que as alterações emocionais e comportamentais são
inerentes à adolescência. Nesse sentido, faz-se importante outros olhares, como o de
professores, que, em função do tempo que passam com seus alunos, poderão identificar
sinais que demandam encaminhamento para avaliação (Vigoya, 2005), contribuindo
para intervenções precoces que podem reduzir a gravidade do problema e prevenir o
desenvolvimento de comorbidades (Girolamo, Dagani, Purcell, Cocchi, & McGorry,
2012).

Nesse sentido, o contexto escolar, além do familiar, tem sido identificado como
estratégico para prevenção e promoção de saúde mental de crianças e adolescentes. A
avaliação de múltiplos informantes em relação às demandas emocionais e de
comportamento tem sido justificada por possibilitar mapear o fenómeno em estudo a
partir de diferentes contextos (Barreto, Freitas, & Del Prette, 2011).

Quando a população estudada é constituída por adolescentes, essa indicação


metodológica parece assumir maior importância, pois o comportamento nesta etapa do
desenvolvimento costuma variar em consonância com o contexto no qual está inserido e
com quem se interage (Borba & Marin, no prelo).

Contudo, são poucos os estudos que atendem a essa questão (Grigorenko et al., 2010;
Pezzi, Donelli, & Marin, 2016) e entre os localizados, muitos contemplaram apenas
duas fontes de informação, normalmente familiares e professores (Pedrini & Frizzo,
2010; Romano, Babchishin, Pagani, & Kohen, 2010), não considerando o próprio objeto
de estudo, que é o adolescente.

Estudos que priorizaram a avaliação de familiares e professores, como a pesquisa


longitudinal desenvolvida por Romano et al. (2010), cujas mães e professores foram
informantes, revelaram que os problemas de atenção e os de externalização prediziam
negativamente o rendimento escolar, afitando as relações entre pares e a motivação para
aprender Quanto aos estudos que realizaram análises de tendência, a maioria deles
acaba por considerar apenas um informante.

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Por exemplo, o estudo longitudinal de Burt e Roisman (2010), que teve 1160 mães
norte-americanas como informantes, verificou que são os comportamentos
externalizantes um dos fatores que explica o rendimento escolar em anos subsequentes.

Já o estudo de Ou e Reynolds (2008), que contemplou 1286 adolescentes americanos,


apontou que as expectativas positivas e a participação efectiva dos participantes no seu
processo de aprendizagem explicavam o rendimento académico satisfatório, enquanto
factores como faltas e reprovação escolar no período de transição entre os anos finais do
ensino fundamental e ensino médio foram preditores negativos do rendimento escolar.

Por fim, Marturano e Pizato (2015) realizaram uma pesquisa com 248 alunos brasileiros
e alguns de seus professores como informantes. As autoras testaram um modelo de
predição de rendimento académico no quinto ano do ensino fundamental, tendo como
preditores características do aluno e da escola avaliadas no terceiro ano do mesmo nível
de ensino. Os dados revelaram que os problemas de internalização e a percepção de
stress prediziam o baixo rendimento escolar.

Frente ao exposto, evidencia-se que os indicadores emocionais e de comportamento,


quando presentes, podem explicar, ao menos em parte, o rendimento escolar,
principalmente na avaliação de familiares e professores. Entretanto, esse dado não é
consenso na literatura, uma vez que são encontrados estudos que revelam que é o baixo
rendimento escolar que explica os problemas emocionais e de comportamento
(Marturano & Elias, 2016; Teixeira, Seraceni, Suriano, Sant’ana, Carreiro, & Paula,
2014), assim como os problemas de atenção e os problemas sociais (Marturano & Elias,
2016).

Considerando as inconsistências encontradas na literatura, a direcção da associação


entre as variáveis contempladas no presente estudo, indicadores de problemas
emocionais e de comportamento e rendimento escolar, o presente estudo priorizou a
experiência profissional das pesquisadoras em contextos escolares, nos quais se
observava alunos distantes dos seus grupos de pares por apresentarem comportamento
agressivo ou de isolamento/ depressão, o que acabava por afitar seu interesse e
rendimento na escola.

Não raro também se ouvia relatos de familiares e professores responsabilizando os


próprios alunos pelas dificuldades académicas e comportamentais apresentadas, o que

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impedia uma compreensão contextualizada para tais demandas (Dazzani, Cunha,
Luttigards, Zucoloto, & Santos, 2014; Pezzi et al., 2016) podendo, inclusive,
intensificá-las. Assim, teve-se como objectivo investigar se existe contribuição e em que
extensão os indicadores de problemas emocionais e de comportamento explicam o
rendimento escolar de adolescentes matriculados nos anos finais do ensino fundamental,
tendo como informantes os próprios adolescentes, seus familiares e professores.

SINTOMAS E SINAIS
Os pais podem não perceber, reconhecer ou aceitar problemas emocionais em seus
filhos, no entanto o ambiente escolar deve informa-los para que possam buscar ajuda
para solucionar estes transtornos como também para que sejam orientados a como lidar
diante de tais situações.

Entre outros sinais que a criança possa manifestar em situações de transtornos psíquicos
podem-se citar alguns como: isolamento no relacionamento com outras crianças da
mesma idade, retraimento e falta de comunicação, ruptura brusca na evolução e
desenvolvimento normais da criança ou adolescente, comportamento ajustado e
rendimento escolar aceitável e, de repente, modifica esse comportamento, algo pode
estar acontecendo em seu sistema psíquico.

Os transtornos mais comuns em criança e adolescentes são: depressão, transtornos de


aprendizagem, transtornos de comportamento, déficit de atenção e hiperatividade,
doenças psicossomáticas, problemas de personalidade, ansiedade. Estes transtornos
psiquiátricos em crianças e adolescentes variam de acordo com as idades, sexo e a
condição socioeconómica. Diante de tais problemas o preparo, o bom senso e
afectividade do professor é o elemento chave para que estas situações possam ser mais
bem resolvidas. Pois estes transtornos variam de acordo com a idade e a personalidade
de cada aluno.

FATORES CAUSADORES DE TRANSTORNOS EMOCIONAIS


O professor nos dias actuais tem se deparado com muitas situações emocionais em sua
sala de aula, para isso é preciso que os mesmos estejam preparados para ajudar essas
crianças e adolescentes nas mais diversas situações e dificuldades, sejam elas
adaptativas, afectivas ou de retraimento, sendo que esses alunos problemáticos podem
muitas vezes ser vítimas de situações familiares conturbadas, traumas e transtornos de

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desenvolvimento, sendo assim o professor preparado e disposto a ajudar pode ser de
grande e valiosa importância para a equilibração emocional dessas mentes conturbadas.

Mas esse desequilíbrio pode ser causado por diversas situações vivenciadas no dia-a-dia
desses alunos, tais como:

- Perda de um dos pais (morte ou divórcio).

- Urinar na sala de aula.

- Perde-se; ser deixado sozinho.

- Ser ameaçado por outras crianças.

- Brigas dos pais.

- Ser ridicularizado na classe.

- Levar um boletim ruim para casa.

- Ser diferente (sotaque ou roupas).

- Novo bebé na família.

A partir desta lista o professor pode ter um embaçamento para lidar com essas ou outras
situações similares, procurando acima de tudo ser sensível ao momento de stress que o
aluno está passando, principalmente na primeira comparação no que diz respeito ao
âmbito familiar que podem influenciar e muito no surgimento de algum transtorno
emocional.

Nessa linhagem LIMA (2005, p.14) reforça que:

A escola constitui-se num espaço essencialmente educativo, cuja função


principal é a de mediar o conhecimento, possibilitar ao educando o
acesso e a reconstrução do saber. Essa função está imbricada
inexoravelmente às relações, pois a transmissão do conhecimento se dá
na interacção entre pessoas. Assim, nas relações ali estabelecidas,
professor/aluno, aluno/aluno, o afecto está presente. Um dos
componentes essenciais para que esta relação seja significativa e
represente uma parceria no processo ensinos aprendizagem, é o diálogo.

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Nesse sentido pode-se dizer que o diálogo é imprescindível para que juntos possam
encontrar métodos que ajudem esses alunos a encontrarem equilíbrio diante de situações
fragilizadoras que podem vir a afitar a sua saúde mental. E neste contexto, é
imprescindível que gestores, professores, supervisores e funcionários estejam
preparados para lidar com situações de conflitos que por muitas vezes não são causadas
no ambiente escolar, tendo o próprio lar e a família como causadores de vários
transtornos emocionais, cabendo à escola mediar possíveis soluções entre família e
escola para que futuramente essas crianças e adolescentes não venham tornar-se pessoas
com problemas psicológicos graves. FREIRE (apud Lima, 2005, p.12) fala que:

Não importa com que faixa etária trabalhe o educador ou a educadora.


O nosso é um trabalho com gente, miúda, jovem ou adulta, mas gente em
permanente processo de busca. Gente formando-se, mudando,
crescendo, reorientando-se, melhorando, mas porque gente, capaz de
negar os valores, de distorce-se, de recuar, de transgredir.

Assim percebe-se o quanto é importante às formas como o professor e demais


profissionais devem interagir diante de tais situações, pois as mesmas exigirão muito do
saber pedagógico, afectivo, social e cognitivo de cada um para a tarefa de educar e
cuidar. É preciso ampliar a importância do diálogo para a prática educativa, pois através
dele é possível gerar oportunidades de compreender tais transtornos emocionais de
diferentes maneiras, buscando estabelecer relações reflexivas que possam contribuir
para o ensino e a aprendizagem, como também estabelecer uma parceria harmoniosa de
interacção entre professor/aluno, aluno/aluno.

COMO AJUDAR AS CRIANÇAS COM TRANSTORNOS EMOCIONAIS


Para ajudar a criança com transtornos emocionais a ser bem sucedida, é essencial
compreender o comportamento dessa criança, ver o mundo através dos olhos dela e
fazer distinção entre comportamento que resulta da falta de capacidade e
comportamento que resulta de desobediência (GOLDSTEIN e GOLDSTEIN, 1994,
p.170).

Rohde e Benczik (1999, p.64) “têm a opinião de que para ajudar as crianças com
transtornos emocionais, necessita-se de intervenções precoces que podem representar
um grande passo para minimizar o impacto negativo que o transtorno emocional traz á

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vida da criança, dos pais e dos professores. Este transtorno, quando não tratado, pode
associar-se a experiências negativas de ordem social, pessoal, familiar e escolar,
permanecendo durante a adolescência e a vida adulta”.

Segundo os autores acima citados, as intervenções como as abaixo descritas poderão


colaborar na solução do problema dos transtornos emocionais:

• Esclarecimento familiar sobre os transtornos emocionais;

• Intervenção psicoterápica com a criança ou adolescente;

• Intervenção psicopedagógica e/ou de reforço de conteúdo;

• Uso de medicação;

• Orientação de manejo para a família;

• Orientação de maneio para os professores.

A orientação de manejo para os pais e professores é, para autores acima citados (ibidem,
p.73), uma forma de possibilitar à família um momento para ventilar as suas angústias e
as suas dúvidas sobre os vários aspectos deste transtorno. E ao professor, manter uma
boa escola. O constante diálogo com os pais os ajuda a compreender e lidar com o
problema do filho de forma mais adequada. Goldstein e Goldstein (1994, p.37)
consideram que “ [...] o medicamento possa ajudar as crianças com transtornos
emocionais em algumas habilidades, uma variedade de problemas que acontecem na
escola precisa ser trabalhada através de uma conduta afectiva e do desenvolvimento de
habilidades”.

Rohde e Benczik (1999, p.83), enfatizam que “a melhor estratégia para lidar com
transtornos emocionais e a impulsividade destas crianças e adolescentes baseia-se no
princípio geral do esforço positivo para o comportamento esperado. Estimule
constantemente a criança a parar e pensar em soluções alternativas frente a uma
situação-problema”. O acompanhamento psicopedagógico é importante, já que auxilia
no trabalho escolar, actuando directamente sobre a dificuldade escolar apresentada, pela
criança, suprindo a defasagem, reforçando o conteúdo, possibilitando condições para
que novas aprendizagens ocorram (BENCZIK, 2000, p.95).

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Para este autor (ibidem, p.73) é preciso obter o máximo de informações sobre o
comportamento da criança na escola, com os professores e com os pais ou responsáveis
pela criança com transtornos emocionais, ajudam o profissional de saúde mental a
entender como as crianças podem isolar-se e ficar cada vez mais desatentas.

Saber diferenciar incapacidade de desobediência (RAMBALDI, s/d).

Segundo Goldstein e Goldstein (1994, p.117), os pais podem ajudar seu filho com
transtornos emocionais a se sair bem na escola. Para isso precisam das seguintes
características: paciência, persistência e orgulho. Paciência para explicar aos professores
os problemas e características de transtornos emocionais, oferecendo a eles recursos,
compreensão e apoio. Os pais devem ter também persistência nos esforços de ajudar a
criança a ser bem sucedida na escola (incluindo reconhecer o que é possível ao
professor fazer pela criança). Quanto ao orgulho, refere-se à compreensão daquilo que a
criança apresenta como valor e potencial e, também, a auxiliar o professor para também
reconhecer estes valores e potencialidades da criança.

O PAPEL DO PROFESSOR COM A CRIANÇA COM TRANSTORNOS


EMOCIONAIS
O que se espera do professor, não é que este se torne um terapeuta ou psicólogo, mas
sim um profissional completo com competências e saberes os quais são apontados por
Perrenoud (2000, p.61):

Saber observar uma criança na situação de aprendizagem com ou sem


instrumentos”;
Dominar um procedimento (observar, agir, corrigir etc) tirando partido das
tentativas e erros;
Saber levar em conta mais os ritmos dos indivíduos do que o calendário das
instituições;
Saber que como indivíduo diferente o que “funciona” para um pode não
funcionar para outro;
Dispor de bases teóricas em psicologia social do desenvolvimento e da
aprendizagem”.

O papel do professor com a criança com transtornos emocionais, segundo Rohde e


Benczik (1999, p.83), “tem uma importância fundamental no processo de aprendizagem

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e desenvolvimento mental de crianças e adolescentes com T.D.A.H. O professor deve
ter o máximo de informações a respeito do transtorno. É importante manter uma boa
relação e comunicação entre a escola e os pais”.

Schwartzman (2001, p.52), afirma que “a criança com transtornos emocionais tende a se
comportar de forma mais tranquila do que na sala de aula, em que o número de
estímulos ambientais é muito maior. Por esta razão, alguns profissionais costumam
observar a criança, durante o processo de diagnóstico, em várias situações, inclusive na
sala de aula e, preferentemente, mais de uma vez”. Trabalhar com esses problemas
exige do professor uma compreensão mais global da criança, a busca de um bom senso,
no sentido de obter maior qualidade no processo ensino-aprendizagem.

Para Benczik (2000, p.49), o conhecimento sobre transtornos emocionais é o passo


inicial para ajudar a criança em seu processo educacional. Quanto mais informado o
professor estiver a respeito daquele, suas implicações e formas de manejo, maior a
chance de a criança conseguir um bom desempenho escolar: “o professor desempenha
um papel crítico na experiência escolar da criança com transtornos emocionais. É útil
que professores também tenham pelo menos uma noção básica sobre transtornos
emocionais, sobre a manifestação dos sintomas, e as consequências em sala de aula.
Saber diferenciar incapacidade de desobediência é fundamental”. O estilo de professor
que parece mais se ajustar às necessidades do estudante com transtornos emocionais.

Segundo Benczik (2000, p.83 e 84) é aquele que se mostra:

Democrático, solícito e compreensivo;


Optimista, amigo e empático;
Consistente em dar respostas efectivas e rápidas para o comportamento
inadequado da criança, não manifestando raiva ou insultando o aluno;
Bem organizado e administra bem o tempo;
Flexível e maneja os vários tipos de tarefas;
Objectivo e descobre meios de auxiliar o aluno a atingir as suas metas.

Tem-se que aprender a lidar com estas crianças, conhecer suas limitações, respeitá-las e
com criatividade e descobrir como elas aprendem melhor. O professor pode propor
tarefas académicas curtas, em “pequenos passos”, cuidando de dar retornos imediatos à
realização, apontando o resultado obtido. Ainda sobre o papel do professor como

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mediador, pode-se encontrar que “é fundamental no processo de observação de
rendimento e avaliação das crianças com transtornos emocionais. Ele representará o
agente responsável pela situação de aprendizagem bem como deverá ser conhecedor das
necessidades específicas dos seus alunos” (FABRÍCIO, s/d).

Salgado (s/d), sobre esse assunto afirma que “ao professor cabe observar se o aluno não
presta atenção a detalhes e faz erros por descuido nas tarefas escolares, trabalhos ou
outras actividades; se tem dificuldades de manter a atenção em tarefas ou jogos, se
parece não escutar quando lhe falam directamente; se não segue as instruções até o final
e não termina tarefas escolares; se evita ou é relutante em se engajar em tarefas que
exigem esforço mental mantido; se é facilmente distraído por estímulos externos. O
professor deve ficar atento ao fato de a inquietude ser insistente e persistir por mais de
cinco a seis meses” (SALGADO, s/d).

Segundo Benczik (2000, p.49), o conhecimento sobre transtornos emocionais, é o passo


inicial para ajudar a criança em seu processo educacional. Quanto mais informado o
professor estiver a respeito dos transtornos emocionais, suas implicações e formas de
manejo, maior a chance da criança conseguir um bom desempenho escolar. Além da
importância do estilo de interacção que o professor estabelece com a criança e/ou
adolescente, é essencial também que este tenha experiência, se recicle profissionalmente
e que também adopte uma filosofia (abordagem) sobre o processo educacional (ibidem,
p.49).

Entretanto, a prática tem mostrado que o sistema educacional ainda está bastante
estratificado, e os professores encontram dificuldades, às vezes insuperáveis, para fazer
as adaptações que se fazem necessárias para atender o aluno com transtornos
emocionais. (ROHDE e MATTOS, 2003, p.200 e 201).

O professor deve, primeiramente, entender que o aluno não é um problema, mas que ele
tem um problema; que não é consequência da falta de 18 educação e/ou de um “déficit”
intelectual, mas que compromete tanto a conduta quanto o rendimento académico. O
mais importante é que o professor se permita ficar intrigado, curioso, que veja neste
aluno uma oportunidade para aprender, porque “ler” um aluno deveria ser uma paixão
em permanente construção para o docente (COELHO, s/d).

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O COMPORTAMENTO DA CRIANÇA COM TRANSTORNOS EMOCIONAIS
EM SALA DE AULA
As crianças com transtornos emocionais vivenciam, no quotidiano, os seus problemas
comportamentais, consequências de sua incapacidade de satisfazer as exigências em
sala de aula, como: fazer as lições e terminá-las, prestar atenção, não sair do lugar etc. O
comportamento de uma criança com transtornos emocionais na sala de aula, se não for
bem direccionado, pode ocasionar a predominância de desatenção.

A desatenção pode degradar seriamente o desempenho académico dessa criança e o


comportamento dela não apenas interferirá em sua própria actividade, mas também
interferirá seriamente nas outras crianças. O comportamento da criança com transtornos
emocionais é desigual, imprevisível e não reactivo às intervenções normais do
professor. Isto, muitas vezes, leva a interpretar o comportamento da criança como
desobediente (BENCZIK, 2000, p.46).

Este comportamento não-reativo às intervenções normais do professor pode, porventura,


ser interpretado como desobediência, conduzindo a uma cobrança mais rígida por parte
deste. Desse modo, o problema se agravaria aumentado a frustração do professor e da
criança, podendo levar a utilização de instrumentos punitivos e o “convite” para
mudança de escola (FABRÍCIO, s/d).

Sobre a questão dos distúrbios emocionais, pode-se ler que: Sobre a questão dos
distúrbios emocionais, pode-se ler que: são tipicamente caracterizados como desatentos,
impulsivos, transtornos emocionais e podem apresentar uma variedade de problemas
dentro do ambiente escolar. Estes alunos frequentemente interrompem a sua própria
concentração, a dos colegas e do professor, criando uma situação tumultuada dentro da
sala de aula.

Tais comportamentos aparecem acompanhados, por exemplo, de baixa auto-estima,


depressão, que afectam o desempenho escolar. Estes estudantes frequentemente
apresentam também dificuldades para seguir instruções, permanecer sentados e
trabalhar de modo independente na sala de aula (STEFANI e URBAN, s/d).

Para Benczik (2000, p.45 e 46), a criança em idade escolar, mostra uma ampla
variedade de comportamentos impulsivos e emocionais. Na classe, a desatenção
predomina, com frequência; o aluno parece estar devaneando; e/ou preocupado
enquanto se contorce ou se move inquietamente em sua cadeira. O comportamento

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dessas crianças tem um forte impacto sobre o comportamento do professor em relação à
classe como um todo. As crianças com problemas emocionais, muitas vezes, são
imaturas e incompetentes quando se trata de aptidões sociais. Até mesmo os seus
maiores esforços fracassam.

Geralmente, em sala de aula ele é o “pestinha”; arranca os brinquedos dos colegas; anda
de um lado para o outro; não fica mais de dois minutos sentado no mesmo lugar. Nunca
termina as tarefas solicitadas e sai da sala várias vezes, sem pedir licença. Em algumas
ocasiões, chega a ser agressivo (SALGADO, s/d).

Para Goldstein e Goldstein (1994, p.130) os pais da criança com transtornos emocionais
devem estar sempre sendo informados pelo professor dos progressos, regressões,
comportamento e dificuldades e também de percepções e observações meticulosas, para
que possam acompanhar e compreender as dificuldades que seu filho está enfrentando
fora de suas visitas.

Deve-se monitorar para verificar se houve progresso no comportamento esperado e, a


cada dia que ele conseguir manter ou melhorar o combinado, reforçar o fato com
elogios ou recompensas. Estratégias primitivas, como advertências ou expulsões, devem
ser evitadas ao máximo, mas, se forem necessárias, convêm explicar as razões de
imediato e não muito tempo após ter sido cometida a falha. É fundamental para essas
crianças estabelecer a ligação causa-efeito.

Para Goldstein e Goldstein (1994, p.82) o comportamento desatento e impulsivo


dificulta para as crianças com transtornos emocionais o estabelecimento de amizades e o
desenvolvimento de um comportamento social adequado. A criança com transtornos
emocionais tende a ser vista de forma negativa pelas demais crianças, o que com
frequência provoca sentimento de rejeição, que podem criar ainda mais problemas. Uma
das consequências é diminuição da auto-estima. A agressividade geralmente está
presente entre as dificuldades da criança com transtornos emocionais.

No entanto, o uso de medicação muitas vezes reduz a agressividade devido ao aumento


da tolerância à frustração, mas é preciso também que se ensine à criança uma maneira
mais adequada de administrar conflitos e frustrações. Quando o comportamento
agressivo já apresenta um carácter mais sério, a ajuda profissional e imprescindível

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sendo que “ [...] a combinação do transtornos emocionais com agressão, se não tratada,
constitui uma bomba-relógio esperando para explodir” (idem, ibidem, p.103).

Segundo Barkley, “[...] as crianças com transtornos emocionais têm grandes


dificuldades de ajustamento diante das demandas da escola, também apresentam sérios
problemas de comportamento o positivo” (apud RAMBALDI).

Para o pesquisador Dr. Russel Barkley, as crianças com transtornos emocionais têm
dificuldades de seguir as regras. Na maioria das vezes, elas entendem e conhecem as
regras, mas a sua necessidade de agir rapidamente sobrepuja sua reduzida capacidade de
auto-controle. Isso resulta em um comportamento inadequado e irreflectido
(GOLDSTEIN e GOLDSTEIN, 1994, p.24).

Sobre o comportamento na sala de aula, esses autores afirmam que: Além de obter
informações sobre o progresso de seu filho na escola, uma avaliação meticulosa e
precisa também inclui as percepções e observações do professor sobre a capacidade de
seu filho seguir as regras e limites e de respeitar a autoridade na sala de aula. Quando a
com transtornos emocionais não é orientada de uma maneira eficaz na sala de aula,
algumas crianças isolam-se e começam a ficar cada vez mais desatentas. Outras
adoptam um comportamento típico de oposição e de desafio ou então tornam-se
palhaços da sala de aula (ibidem, p.44).

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