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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Turma: W

Morfologia Vegetal do Caule e Morfologia Externa da Folha

Nome: Anelinha Jovinal Camilo Silima


Código do Estudante: 708222581

Curso: Lic. Em ensino de Biologia


Disciplina: Botânica Geral
Ano de frequência: 1o Ano
Docente: Daniel Cuinhane

Quelimane, Agosto de 2022


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Classificação
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o máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
1.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos paragrafo, espaçamento
Formatação entre linhas 1.0
gerais

Rigor e coerência das


Normas APA 6ª citações/referências
Referências
edição em bibliográficas
Bibliográfic 4.0
citações e
as
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

1. Introdução.................................................................................................................................5

1.1. Objectivos..............................................................................................................................5

1.2. Objectivo geral......................................................................................................................5

1.3. Objectivo específico..............................................................................................................5

1.4. Metodologia...........................................................................................................................5

2. Morfologia Vegetal do Caule....................................................................................................6

2.1. Classificação dos Caules:......................................................................................................9

3. Morfologia Externa da Folha..................................................................................................14

3.1. Funções da folha..................................................................................................................14

3.2. Constituição da folha...........................................................................................................15

3.3. Classificação da folha..........................................................................................................15

3.4. Importância das folhas.........................................................................................................17

4. Conclusão................................................................................................................................18

Referência Bibliográfica.................................................................................................................19

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1. Introdução

O presente trabalho aborda sobre a Morfologia Vegetal do Caule e Morfologia Externa da


Folha. O caule é o órgão da planta que fornece o suporte mecânico para folhas, flores e frutos, e
também é responsável pela disposição destas partes na planta. As folhas ficam em posição
adequada à recepção de luz e ar, as flores em posição que facilite a polinização e depois a
dispersão das sementes. Além de sustentar a parte aérea da planta, o caule pode desempenhar
outras funções, tais como: condução de água e sais minerais das raízes para a copa; condução dos
açúcares, aminoácidos, harmónios e outros metabólicos aí produzidos para as demais partes da
planta; armazenamento de reservas nutritivas; e às vezes participar na propagação vegetativa da
planta. Para Mholope & Manhiça (2008), As folhas são os órgãos aéreos da planta. Muitas delas
têm a cor verde, mas existem algumas com outras cores (violeta, amarelas, castanhas,
esbranquiçadas, etc.), dependendo do tipo de pigmento presente.

1.1. Objectivos
1.2. Objectivo geral
 Conhecer a Morfologia Vegetal do Caule e Morfologia Externa da Folha.

1.3. Objectivo específico


 Descrever Classificação dos Caules.
 Explicar a Morfologia Externa da Folha
 Descrever a Constituição da folha
 Mencionar a Classificação da folha.

1.4. Metodologia

A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo, esta opção
justifica-se porque o método escolhido permite fazer uma descrição clara e flexível em relação as
ideias que foram reunidas no presente trabalho.

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2. Morfologia Vegetal do Caule

Para Bizzo (2016), O caule é um órgão segmentado, constituído por gema apical, gemas axilares,
nós e entrenós. Os nós correspondem à região caulinar, geralmente delgada, de onde partem as
folhas e as gemas axilares. Os entrenós representam os segmentos de caule, ou seja, a região que
fica entre dois nós adjacentes.

A origem do caule acontece durante o desenvolvimento do embrião. Um embrião bem


desenvolvido consiste do eixo hipocótilo-radicular, que possui na sua porção superior um ou mais
cotilédones e um primórdio de gema. Esta gema pode ser apenas um conjunto de células
merismáticas ou um eixo com entrenós bem curtos e um ou mais primórdios foliares. Este
conjunto é denominado plúmula e a porção caulinar da plúmula é denominada epicótilo. Durante
a germinação da semente, o meristema apical é o responsável pelo desenvolvimento do eixo
caulinar e pela adição de novas folhas. (Bizzo, 2016).

O caule tem a função de sustentar folhas, flores e frutos, além de conduzir a seiva bruta e a seiva
orgânica, ou elaborada. A condução das seivas é feita por um sistema de vasos especializados. A
seiva bruta é transportada pelos vasos lenhosos.

Para Carlos (2002), Por estar estreitamente associado com as folhas, o caule apresenta morfologia
externa mais complexa que a da raiz, sendo separado em diferentes regiões que são os nós,
internós e gemas.

Caule é composto de quatro partes: término de broto, lateral de brotos, nó entrenó:


 Término de Broto: Situa-se nas pontas fazem caule. Também chamado gema apical,
broto do é formado por milhares de células muito delicadas que podem se multiplicar
intensamente terminal, promovendo crescimento do fazem comprimento de em de caule.
 Brotos Laterais: Situados ao longo fazem caule, esses brotos também são formados pelos
mesmos tipos de células fazem término de broto. Quando essas células se multiplicam,
ramos de originam, folhas flores de e.
 Nó: É uma região onde surgem os brotos laterais e como folhas.
 Entrenó: Regiões entram em nós de dois.
 Entrenó: Regiões entram em nós de dois. Fig.1: Representação esquemática do caule e
suas partes constituintes

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Fonte: (Carlos, 2002).

A morfologia do sistema caulinar é amplamente determinada pelo tipo de ramificação


apresentada. Os principais tipos de ramificação são:

 Sistema monopodial
Onde o crescimento do caule se dá pela actividade de uma única gema apical, que persiste por
toda a vida da planta. Neste sistema, o eixo caulinar primário formado por tecidos derivados de
uma única gema apical, é mais desenvolvido que os demais e cresce verticalmente, enquanto, os
ramos laterais têm crescimento oblíquo e são menos desenvolvidos, como se vê na maioria dos
pinheiros (Araucaria angustifólia - Araucariaceae). (Bizzo, 2016).

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Fonte: (Carlos, 2002).

 Sistema simpodial

Onde várias gemas participam da formação de cada eixo. Isto acontece porque a gema apical
cessa a sua actividade, sendo logo substituída por uma gema lateral, que passa a actuar como
principal, e assim por diante, ou porque o eixo principal perde a sua dominância sobre os ramos
laterais. Deste modo, o eixo principal é formado por tecidos originados das diversas gemas que se
substituem gradativamente. As árvores, de uma maneira geral, apresentam o sistema caulinar do
tipo simpodial. (Bizzo, 2016).

Fonte: (Carlos, 2002).


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2.1. Classificação dos Caules:

O caule pode ser classificado de diferentes maneiras, dependendo da característica analisada.

Quanto à consistência: os caules podem ser classificados em:

 Herbáceos: caules tenros, geralmente clorofilados, flexíveis, não lignificados,


característico das ervas. Exemplo: moréia (Dietes bicolor - Iridaceae).
 Sublenhosos: caules lignificados apenas na região basal, mais velha, junto às raízes e
tenros no ápice. Ocorrem em muitos subarbustos. Exemplo: coroa-decristo (Euphorbia
milii - Euphorbiaceae).
 Lenhosos: caules intensamente lignificados, rígidos, geralmente de grande porte e com
um considerável aumento em diâmetro, como por exemplo, os troncos das árvores.
Exemplo: mogno (Swietenia macrophylla -Meliaceae).

Para Carlos (2002), Quanto ao habitat: Os caules podem ser aéreos, subterrâneos ou aquáticos.

Caules Aéreos:

Crescem acima da superfície voa sozinho. Ser de Podem: erectos, trepadores de ou de rastejantes.
Exemplo: Haste

Fonte: (Carlos, 2002).

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Caules Erectos

Os caules erectos crescem em posição em relação ao solo vertical. Apresentar-se de Podem


choram formas de quatro: tronco, estipe, pressa de ou de colmo,

 Tronco: É um caule resistente ramificado de e, típico das plantas arbóreas, como uma
mangueira, jacarandá do, uma seringueira e eucalipto do, entre em outras;

 Estipe: Caule que não apresenta ramificações. Como folhas situam-se na extremidade
superior. São exemplos de estipe os caules das palmeiras e dos coqueiros;

 Colmo: Caule apresenta nós e entrenós bem visíveis. Pode ser oco, como bambu do,
cheio de ou, como um cana-de-açúcar.

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 Pressa: É um tipo de caule frágil, comum nas plantas pequenas, como nas hortaliças
salsa, alface, agrião, etc. (Carlos, 2002).

Caules Rastejantes

Os caules rastejantes desenvolvem-se horizontalmente em relação ao voam sozinho, isto é, chão


de pelo de estendem-se. Exemplos: melancia de caules, abóbora, melão pepino.

Caules Trepadores

Os caules trepadores crescem apoiando-se num suporte qualquer. Exemplos: parreira de caules,
chuchu maracujazeiro.

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Caules Subterrâneos:

Em baixo de Crescem voam sozinho. Podem ser de três tipos: rizomas, bulbos de ou de
tubérculos:

 Rizomas: horizontalmente de Prolongam-se choram o voam sozinho, embora produzam


ramos aéreos. Exemplo: Gengibre, Bananeira, Polipódio;

 Tubérculos: curtos de Caules grossos de e, ricos em substâncias nutritivas. Exemplo:


Batateira, Cenoura;

 Bulbos: São geralmente globosos ou em forma de discoteca. Parte de Na raízes de


apresentam inferior e na superior, plantas de algumas de em, modificadas de folhas de
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possuem. Nos bulbos tunicados, como uma cebola, como folhas sobrepõem-se umas às
outras. Nos bulbos escamosos, como os da açucena, como têm de folhas o aspecto de
escamas e dispõem-se como como telhas de um telhado. (Carlos, 2002).

Caules Aquáticos

Crescem dentro da água. Geralmente são pouco desenvolvidos tenros. Exemplo: aguapé.

Quanto ao desenvolvimento

 Ervas: plantas em geral de pequeno porte, cujo caule contém muito pouco tecido lenhoso.
Podem ser anuais, bienais ou perenes, de acordo com a duração de seu ciclo vital.
 Arbustos: vegetais lenhosos, de porte não muito avantajado, ramificado desde a base e
em consequência disso, desprovido quase totalmente de um tronco.
 Árvores: vegetais lenhosos, de porte avantajado, provido de um tronco, que se ramifica
na parte superior, formando uma copa. (Bizzo, 2016).

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3. Morfologia Externa da Folha

Para Mholope & Manhiça (2008), As folhas são os órgãos aéreos da planta. Muitas delas têm a
cor verde, mas existem algumas com outras cores (violeta, amarelas, castanhas, esbranquiçadas,
etc.), dependendo do tipo de pigmento presente.

3.1. Funções da folha

 É nas folhas que é produzida a seiva elaborada que alimenta toda a planta;
 É nas folhas que se realizam a fotossíntese, a respiração e a transpiração da planta;
 É nestes órgãos que se realiza a gutação.

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3.2. Constituição da folha
As folhas apresentam diversidade em forma, tamanho, cor e em outros aspectos. No entanto,
todas elas têm um ou mais dos seguintes constituintesː
 Bainha – parte achatada do pecíolo (estipe) que envolve o caule, no sítio onde surge a
folha, fortificando a sua fixação.
 Pecíolo – Parte que liga o limbo (a ʺfolhaʺ) ao caule.
 Limbo – Parte mais larga e espalmada da folha (a folha como é vulgarmente chamada).
(Mholope & Manhiça 2008).

3.3. Classificação da folha


A) Quanto à forma, as folhas são de vários tiposː

 Folha lanceolada- em forma de lança. Exemploː Limoeiro, bistorta, etc.


 Folha cordiforme - em forma de coração. Exemploː Flor de são-João.
 Folha reniforme - em forma de rim. Exemploː Begónia.
 Folha acicular- em forma de agulha. Exemploː Pinheiro.
 Folha espatulada- em forma de espátula ou colher. Exemploː Hibisco.
 Ovada – em forma de ovo, larga na base. Exemploː A folha da pereira.
 Linear – Alongada e de margens paralelas. Exemploː Alecrim.
 Hastada – em forma de triângulo, mas com lobos salientes e triangulares na base.
Exemploː Tília.
 Quinquelobada ou espalmada – em forma de mão. Exemploː Castanheiro-da-índia.

B) Quanto à nervaçãoː

 Uninérvea – Tem uma única nervura central. Exemploː Folha de cravo.


 Paralelinérveas – As nervuras são paralelas no limbo. Por exemplo, a folha do milho (é
o que acontece nas monocotiledóneas).
 Palminérvea – (lembra os dedos da palma da mão). Exemploː. Mandioqueira.
 Peninérvea – Uma nervura principal, que se distingue das outras, onde se originam as
secundárias e destas surgem as terciárias. É o que acontece a maioria das dicotiledóneas.
(Mholope & Manhiça 2008).

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C) Quanto à inserção ou disposição das folhas no pecíolo

 Verticiladas – grupo de três ou mais folhas com mesmo local de inserção (o mesmo nó).
Exemploː Goiabeira.
 Oposta – Quando as duas folhas têm o ponto de inserção (o mesmo nó) ao mesmo nível,
mas em lados opostos (uma em frente da outra).
 Alternada – O ponto de inserção das folhas é alternado. Exemploː O limoeiro.

D) Quanto à divisão do limbo

As folhas podem ser simples e compostas.

Folhas simples – Tem único limbo e pecíolo simples. Exemploː A roseira.

 Folha composta – O limbo é dividido em folíolos independentes e pecíolo ramificado. Por


exemplo, o feto. Estas podem ainda dividir-se emː
 Digitadas – com cinco folíolos, fazendo lembrar uma mão aberta.
 Imparipenadas – A parte sublinhada diz-nos que os folíolos são em número ímpar.

 Paripenadas - como a cima, o sublinhado indica que os folíolos são em número par.
(Mholope & Manhiça 2008).

E) Quanto ao recorte do limbo

As folhas podem serː

 Lobada – quando a folha possui lobos, mas estes não chegam a metade entre a margem e
a nervura central. Exemploː Trevo.
 Crenada – quando o recorte é arredondado, mas pequeno. Exemploː Clúsia arvore das
regiões tropicais das Américas feto
 Dentada – quando os recortes se apresentam como os dentes de uma serra. Exemplo
Urtiga

 Serrada – quando os recortes se apresentam como dentes de uma serra. Exemplo Tilia.
(Mholope & Manhiça 2008).

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3.4. Importância das folhas

Tal como os caules e as raízes, as folhas são também de grande utilidade.

 Na economia

Certas folhas são usadas na ornamentação, sendo por isso exportadas. As folhas do milho ainda
são usadas para o enchimento de colchões. (Mholope & Manhiça 2008).
 Na medicina

As folhas são portadoras de vários nutrientes. É nas folhas que se encontra a maior quantidade de
fibras que evitam a prisão de ventre. As folhas da mandioca são ricas em ferro e por isso são
importantes no tratamento e prevenção da anemia. (Mholope & Manhiça 2008).
 Na ecologia

As folhas são a garantia da vida na terra, pois fornecem o oxigénio ao ambiente que será depois
usado pelos seres aeróbicos. As folhas proporcionam abrigo para vários animais e para que outros
façam os seus ninhos e ainda para alimentação de herbívoros e roedores, estabelecendo-se assim
uma íntima ligação entre as folhas e o meio ambiente. (Mholope & Manhiça 2008).
 Na alimentação

As folhas de muitas plantas são usadas na alimentação, como a couve, espinafre, etc.

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4. Conclusão

O caule é um órgão segmentado, constituído por gema apical, gemas axilares, nós e entrenós. Os
nós correspondem à região caulinar, geralmente delgada, de onde partem as folhas e as gemas
axilares. Os entrenós representam os segmentos de caule, ou seja, a região que fica entre dois nós
adjacentes. As folhas são os órgãos aéreos da planta. Muitas delas têm a cor verde, mas existem
algumas com outras cores (violeta, amarelas, castanhas, esbranquiçadas, etc.), dependendo do
tipo de pigmento presente.

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Referência Bibliográfica

Bizzo, Nélio. (2016). Biologia Novas Bases. Editora Ibep: São Paulo.

Mholope, T. & Manhiça, A (2008)., Biologia para todos – 9ª classe. 1ª Edição, S.A.

Muller, Sussann & Grachane, António Alberto. (2010). B9 Biologia 9ª Classe, 1ª edição, Texto
Editores Lda, - Moçambique, Maputo,

Simão, S. (1971). Manual de Fruticultura. Ed. Agron: Ceres, São Paulo.

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