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ESTRUTURA DE MERCADO
Turma: I
1
Universidade Católica de Moçambique
ESTRUTURA DE MERCADO
2
Nampula, Maio, 2022
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação 1.0
paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referências
edição em citações citações/referências 4.0
Bibliográficas
e bibliografia bibliográficas
3
Índice
Introdução………………………………………………………..………………………………5
1. Estrutura do mercado……………………………………...……………………………..6
1.1. Concorrência perfeita……………...
…………………………………………………….6
1.2. Concorrência
monopolistica…………………………………………………………….7
1.3. Oligopólio…………………………………………………………………………
…….8
1.4. Monopólio………………………………………………………………………
……….9
1.5. Monopsónio……………………………...…………………………………………….10
1.6. Oligopsónio…………….
………………………………………………………………11
Conclusão………………………………………….………………………………………….12
Referencia bibliográfica………………………………………………………………………13
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INTRODUÇÃO
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1. Estrutura de Mercado
No longo prazo, devido à concorrência perfeita, as empresas apenas obtêm um lucro normal do
seu capital. O lucro normal é o mínimo lucro necessário para manter a empresa em actividade.
Uma empresa que tem lucro normal tem um rendimento total igual ao custo de oportunidade
total, significando que o lucro económico é nulo. O lucro económico nulo indica que a empresa
recebe exactamente a taxa normal de lucro ou a taxa de retorno do mercado pelos investimentos
efectuados, ou seja, recebe o que obteria na melhor alternativa em qualquer parte (Donário &
Santos, 2006).
Contudo, a concorrência pura não existe. É apenas um modelo de referência ou modelo básico.
Os mercados concretos podem ser mais ou menos concorrenciais, mas a concorrência pura
nunca se verifica na realidade. A concorrência perfeita é um puro postulado de uma teoria
abstracta que não tem base empírica, que está em contraste com os mercados reais compostos
por diferentes espécies de agentes com grandes limitações quanto à informação e sua
interpretação.
1.1.1. Características
6
Para Bahadur (s/d, p. 67), são características da concorrência perfeita:
Grande número de consumidores e ofertantes, tornando o mercado pulverizado de tal forma que
nenhum comprador ou vendedor tenha condições de influenciar os preços ou o comportamento
dos demais agentes;
Perfeito conhecimento do mercado, a começar pelo preço, por parte dos que o integram;
Perfeita mobilidade de recursos;
Ausência de entraves ao ingresso de novas empresas;
Homogeneidade de produtos.
Cada produtor pratica uma diferenciação, tentando distinguir o seu produto através da
publicidade, do serviço, da qualidade real ou aparente e da localização, da marca que por si leva
a uma diferenciação. Cada vendedor tem um segmento do mercado, com clientes mais ou
metros leais (Donário & Santos, 2006).
Donário e Santos, (2006) explicam que: A diferenciação do produto pode ser real ou apenas
percebida subjectivamente pelos consumidores.
A diferenciação real pode expressar-se por métodos diferentes. Um produto pode ser
diferenciado pelas suas características físicas, como por exemplo o cheiro diferente de um
perfume, a localização do produto, como acontece com muitos hotéis, permitindo às empresas
ter um maior poder de mercado (o índice de Lerner poderá ser maior). Outras diferenciações
podem consubstanciar-se no conjunto de serviços agregados à venda de um bem, como as
entregas ao domicílio (Donário & Santos, 2006).
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Na diferenciação percebida (e não real) os consumidores consideram que os bens são diferentes
quando na realidade não são. Este efeito está relacionado com o framing effect12, que é função
do modo como as questões ou os bens são apresentados (Donário & Santos, 2006).
Essa percepção pode ser criada e desenvolvida pela publicidade e pelo consumo de certos
bens por pessoas influentes o qual é seguido por outros indivíduos, o que traduz o que é
conhecido pelo bandwagon effect que leva a que os indivíduos que não seguem a maioria
possam ser considerados estúpidos ou fora de moda o que constitui um custo sombra a
suportar por quem não segue a maioria (p. 49).
Produzirá, a fim de maximizar o lucro, uma quantidade onde a receita marginal seja igual ao
custo marginal (Rmg-Cmg), mas com o preço superior ao custo marginal (com P>Cmg). No
curto e longo prazo a empresa, quer no mercado de concorrência monopolística quer no
mercado de oligopólio, pode realizar um lucro económico ou um prejuízo.
1.2.3. Características
1.3. Oligopólio
Segundo Donário e Santos, (2006, p. 60), a elaboração de uma teoria geral do oligopólio tem
deparado com algumas dificuldades. As teorias até agora formuladas referem-se a casos
possíveis, sem generalizações a todo o mercado. Devido à interdependência das empresas
oligopolistas a concorrência pelo preço é muitas vezes evitada. As empresas lutam por manter
ou aumentar a sua quota de mercado adoptando estratégias outras que não a de variar os preços.
As formas destas estratégias podem ser as mais variadas possíveis.
Neste mercado de oligopólio, Donário e Santos, (2006) afirmam que: as empresas enfrentam
duas forças opostas:
1.3.1. Características
1.4. Monopólio
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O monopólio é um modelo ocupando o extremo oposto do espectro da estrutura de mercado. A
concorrência perfeita enfrenta uma curva da procura horizontal, com elasticidade infinita,
podendo vender (teoricamente) qualquer montante de produção ao preço determinado pelo
mercado, pois a empresa deste mercado é tomadora de preço.
O monopólio, tendo poder de mercado, difere da concorrência perfeita que não tem poder
monopolístico, pelo que a curva da procura (curva do preço ou da receita média) do monopólio
é decrescente, enquanto na concorrência perfeita a curva da procura é horizontal.
1.4.1. Características
Existência de uma única empresa produtora de bens e serviços para os quais, no curto prazo, não
existem substitutos próximos;
Barreiras legais, tecnológicas e económicas ao ingresso de concorrentes no mercado;
Dimensões do mercado estabelecidas pela empresa viam determinação prévia do volume de
produção e dos preços desejáveis;
O lucro total da empresa é máximo para cada nível de produção e preço por ela estabelecido.
1.5. Monopsónio
1.5.1. Características
De acordo com Bahadur (s/d, p. 68), aponta como características de monopsónio as seguintes:
1.6. Oligopsónio
1.6.1. Características
11
Conclusão
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Referências bibliográficas
Donário, Arlindo & Santos, Ricardo Borges dos. (2016). A Estrutura do Mercado: A
concorrência perfeita e a concorrência imperfeita. Universidade Autónoma de, Lisboa.
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