FERNANDA LIMA CORREA E KECIA RODRIGUES AMORIM

Relatório

Psicologia Escolar

Jequié

2016
FERNANDA LIMA CORREA E KECIA RODRIGUES AMORIM

RELATORIO

PSICOLOGIA ESCOLAR

Trabalho apresentado, pela

dupla do 6º semestre do curso
de psicologia, da Faculdade de
Tecnologia e Ciências,
ministrada pelo Professor Luís
Mario.

Jequié

2016
 A entrevista feita pela Psicóloga das escolas públicas do município de
Itagi-Ba no dia 15/03/2016, durou em torno de 45 minutos, que apresentou
vários pontos importantes para o conhecimento da dupla.

E o primeiro ponto foi sobre qual o papel do psicólogo escolar na

instituição, ela foi bem clara dizendo que o psicólogo tem um papel muito
importante na instituição, aplicar conhecimentos psicológico na escola em
análise e intervenções psicopedagógicos e análise das relações entre os
diversos segmentos de ensino, elaborando procedimentos capazes de atender
as necessidades educacionais. Fazer os pais e educadores se envolver no
processo de formação e educação dos educandos, esclarecer as dimensões
psicológicas implicadas no processo de ensino e aprendizagem e na interação
no interior da escola. O segundo ponto foi às dificuldades que a mesma
encontrava na escola, ela foi bem objetiva e no principio ela disse: O psicólogo
escolar ainda é compreendido como aquele “que pode tratar os alunos,
problemas e devolvê-los à sala de aula bem ajustados”. O psicólogo escolar
desenvolve o seu trabalho em conjunto com os educadores de forma a tornar o
processo de aprendizagem mais efetivo e significativo para o educando. Sendo
assim, a maior dificuldade é com o professor, que muitas vezes de forma
inconsciente, rotula o aluno e não compreendendo que muitas vezes a
dificuldade da aprendizagem não está no aluno e nem no professor, mas
precisa entender um pouco mais da dinâmica da escola, das politicas publicas

Dando continuidade a nossa conversa, ela falou também sobre qual

trabalho ela deveria realizar dia a dia na escola. A mesma disse que teria que
desenvolver trabalhos com educadores e alunos, desenvolver com os
participantes do trabalho escolar (pais, alunos, diretores, professores e
técnicos) atividades visando prevenir. Fazer identificação e resolver problemas
psicossociais que possam bloquear, na escola, o desenvolvimento de
potencialidades, a auto realização e o exercício de cidadania consciente. Só
que isso infelizmente não acontece na integra, pois a escola pública onde a
mesma trabalha não está preparada fisicamente para receber o profissional.
Que embora o papel dela esteja mais ligada à instituição e ao seu fazer
pedagógico, é necessário um espaço para a escuta, guarda arquivos e realizar
algumas intervenções, e a instituição infelizmente não oferece isso.

Para finalizar a nossa conversa, ela falou que a psicologia escolar ainda
é muito vista como Clínica, e muito difícil de ser aplicada principalmente se o
profissional não tiver conhecimento em práticas pedagógicas, mesmo porque é
para clínica que a universidade nos capacita e continuou dizendo que, hoje ela
consegue perceber a mudança nesse processo não só na escola como
também no município. Que no inicio teve que fazer palestras nas instituições
para mostrar ao corpo docente que ela não estava ali pra clinicar, mas, para
diagnosticar e encaminhar. Como já houve casos em uma das instituições que
ela trabalha o maior problema são alguns professores que em seu achismo
confundem déficit de aprendizagem de déficit cognitivo querendo encaminhar
os alunos que não foram alfabetizados na idade certa para a sala de
Atendimento Educacional Especializado, concluindo, ela nos alertou dizendo da
importância do psicólogo escolar na instituição.