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Núcleo de Educação a Distância


R. Maria Matos, nº 345 - Loja 05
Centro, Cel. Fabriciano - MG, 35170-111
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GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO.


Material Didático- Ayeska Machado
Processo Criativo- Pedro Henrique Coelho Fernandes
Diagramação- Ayrton Nicolas Bardales Neves

PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira, Gerente Geral: Riane Lopes,
Gerente de Expansão: Ribana Reis, Gerente Comercial e Marketing: João Victor Nogueira

O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.

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ESTUDO DE CASO 01
Fonte: (Com adaptações) Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IFF Car-
go: Psicólogo
Mônica, mãe de Cícero, esse com quinze anos de idade, compareceu ao
atendimento psicológico em um centro de referência para atendimento
interdisciplinar de adolescentes queixando-se da falta de respeito, da
desobediência, da agressividade e do mau comportamento do filho. In-
formou que desconfiava que o filho estivesse fazendo uso de droga e
que já tivesse iniciado sua vida sexual. Ela disse: “Não sei o que faço.
Desde que nasceu, sou sozinha com esse menino. Parei tudo para cui-
dar dele. O pai nunca apareceu; sumiu quando contei para ele da gravi-
dez. Desde cedo deu problema na escola. Demorou para ler e escrever.
Era agitado demais; não parava quieto; incomodava todo mundo. Com
cinco anos de idade ele foi diagnosticado com transtorno de déficit de
atenção e hiperatividade e chegou a tomar remédio por quase cinco
anos. Vi pouca melhora, mas ele conseguia passar de ano. Agora, de
uns tempos para cá, só pensa em ficar na rua e em meninas. Quando
o vejo com os amigos, é um outro Cícero. Não se parece em nada com
aquele lá de casa. Descobri que está vendo vídeos de sexo proibidos
para sua idade na Internet. Quase não deixo ele sair com medo de que
ele apronte. Cheiro ele toda vez que volta da rua ou da escola. Um dia
desses encontrei um cigarro na mochila dele. Não sei mais o que faço.
Não tenho ninguém. Só tenho ele, e ele, só a mim” (sic).
Considerando o caso clínico acima, as contribuições psicanalíticas, e a
perspectiva sócio-histórica, aponte possíveis intervenções psicológicas.

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ESTUDO DE CASO 02
Fonte: Ano: 2013 Órgão: Conselho Federal de Psicologia Banca:
Quadrix
Os profissionais de uma unidade de saúde estão com dificuldades em
trabalhar com pacientes diabéticos, pois eles não querem participar do
programa de qualidade de vida. O que poderia ser feito, neste caso?

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ESTUDO DE CASO 03
Fonte: Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IFF Prova: CESPE - 2018 -
IFF - Psicólogo
    Rosa, mãe de Alan, esse com dezessete anos de idade, procurou
a rede de atenção psicossocial (RAPS) disponível em sua região, pois
estava preocupada com seu filho. Em acolhimento inicial com psicólogo
e enfermeiro, após atendimento na presença da mãe, o adolescente
afirmou que não tinha mais como lidar com o sentimento de tristeza e
angústia. Disse que não tinha amigos, que não tinha vontade de fazer
nada e que tinha perdido a vontade de viver. Afirmava que tinha um
plano definido para alcançar seu objetivo, após duas tentativas de sui-
cídio fracassadas. Pediu para que não falassem nada à sua mãe, com
medo de represália ou mesmo da reação dela. Num primeiro momento,
a mãe disse que o filho nunca teve problemas escolares, mas sempre
foi calado. Ressaltou que ele sempre teve poucos amigos e baixa au-
toestima, e que, até o momento do atendimento, “passava boa parte
do tempo dormindo” (sic). Ela informou que se deixasse ele passava
o dia na cama, e que ele não tinha coragem de tirar um copo do lugar.
Ela relatou: “Nem comer, ele come; tenho que insistir. Não é a toa que
ele perdeu 5 kg no último mês” (sic). Ao ser indagada se relacionava o
quadro do filho a alguma situação ou contexto, a mãe respondeu: “des-
de que terminou com a namorada mês passado, Alan nunca mais foi o
mesmo” (sic).
Considerando o caso acima, destaque uma intervenção possível na
atuação do(a) psicólogo(a)

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ESTUDO DE CASO 04
Fonte: Ano: 2018 Banca: UEM Órgão: UEM Cargo: Psicólogo (com
adaptações)
Francisco, 36 anos, morador da periferia, casado, trabalha em uma
loja de material de construção como vendedor, há oito anos. Estava
andando de ônibus quando começou a sentir-se mal, com aperto no
peito, coração disparado, pressão 140 por 90 mmHg e sensação de
que “ia ter um treco”. Procurou o pronto-atendimento hospitalar, onde
foi realizado o eletrocardiograma (ECG) com dosagem enzimática para
diagnóstico de enfarte agudo do miocárdio (IAM), não apresentando ne-
nhuma alteração nos exames. Orientado a procurar um atendimento
ambulatorial, foi a um cardiologista, que solicitou uma prova de esforço.
O exame não acusou alteração, e Francisco foi medicado com broma-
zepam pelo cardiologista. Apesar de a Unidade Básica de Saúde (UBS)
ficar perto de sua casa, ele e sua esposa nunca a utilizaram. Uma se-
mana após ter ido ao cardiologista, Francisco apresentou nova crise
com as mesmas características, sendo levado novamente ao serviço de
pronto-atendimento hospitalar. Dessa vez, o profissional de saúde que
realizou o acolhimento resolveu solicitar a presença do profissional da
psicologia na sala onde Francisco estava sendo atendido, utilizando-se
de uma ferramenta interdisciplinar de intervenção em saúde.

Analise o caso descrito acima e aponte caminhos para a


intervenção.

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PADRÃO DE RESPOSTA
ESTUDO DE CASO 01
A avaliação do processo de adolescer de Cícero deverá levar em con-
sideração os aspectos individuais, culturais, sociais e o histórico des-
de que se manifesta. De acordo com as concepções psicanalíticas, a
constituição do esquema corporal de Cícero é efeito intrapsíquico da
realidade vivenciada por ele. Um caminho possível para este caso con-
siste numa escuta minuciosa com a mãe, que aparenta não ter auxílio
familiar na educação do filho (o que gera um desamparo). Pode ser in-
teressante um trabalho singular com o adolescente, seja através de um
processo terapêutico (se houver demanda) ou mesmo algum dispositivo
social no próprio território.

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PADRÃO DE RESPOSTA
ESTUDO DE CASO 02
Neste caso, é importante que o processo terapêutico dos pacientes com
diabetes não seja focado no adoecimento, tampouco em atividades com
objetivo de impor mudanças no estilo de vida, pois isso precisa passar
por um processo de conscientização. Uma das propostas seria propor
um grupo terapêutico para que se possa discutir estratégias de pro-
moção de saúde e, principalmente, trabalhar na construção coletiva do
sentido e da ressignificação do conceito de saúde para estes pacientes.

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PADRÃO DE RESPOSTA
ESTUDO DE CASO 03
O profissional deverá levar em conta os fatores ambientais ou mesmo
os aspectos sociodemográficos que podem constituir fatores de risco
para o quadro atual de Alan. Neste caso, cabe uma intervenção tera-
pêutica com o jovem para ser averiguada a questão da inclinação ao
suicídio, bem como seu quadro clínico, mas também um olhar para a
mãe a fim de compreender este quadro familiar, sua relação com o filho,
os vínculos sociais, o histórico da família, enfim, é preciso estabelecer
uma linha de cuidado que trate não só o fator suicídio, mas de todo o
emaranhado subjetivo que permeia esse caso.

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PADRÃO DE RESPOSTA
ESTUDO DE CASO 04
Esta situação, demonstrada no caso de Francisco, tem sido muito fre-
quente nos serviços de saúde e, principalmente, nas unidades de pron-
to atendimento. Muito provavelmente, os sintomas são referentes a
uma crise aguda de ansiedade, entretanto, é necessário um acompa-
nhamento contínuo para que seja estudado o histórico do paciente. Um
caminho possível seria a oferta de psicoterapia, através de um convite
à UBS próxima a sua casa (como relatado, ele nunca frequentou) para
que sejam estabelecidas as linhas de cuidado. Vale ressaltar que as cri-
ses de ansiedade podem revelar um quadro mais complexo que merece
acompanhamento adequado e interdisciplinar.

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