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Valorização do grupo
Promover jogos ou dinâmicas que propiciem o desenvolvimento de
competências socioemocionais. “As rodas de conversas diversa mediadas por
um psicólogo ou professor capacitado funcionam bem”, indica Sheila
Cavalcante, psiquiatra da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência
da Unifesp.
Usando como premissas o respeito à diversidade de opinião e o incentivo ao
diálogo, o mediador coloca em pauta temas pertinentes e dá direito a voz e
ouvidos a todo o grupo, responsável pela construção de um conhecimento
coletivo.
Promoção do autoconhecimento
Nem sempre é tão fácil reconhecer aquilo o que se está sentindo. Por isso, a
escola pode fornecer informações e uma educação integral que ajude crianças e
adolescentes a identificar seus estados emocionais e expressá-los de modo a
pedir ajuda. Este é, inclusive, um dos pilares do Programa Cuca Legal, que
desenvolve estratégias de melhoria da saúde mental por meio de trabalho
científico e educativo.
Pedagogia da presença
A escola pode investir na capacitação de profissionais, que podem ser tanto
professores como funcionários, para se aproximar dos estudantes de modo a
construir vínculos e identificar traços de sofrimento psíquico.
“Uma boa maneira de começar a se mostrar mais disponível e acolhedor é pedir
que eles escrevam cartas anônimas sobre sonhos, aspirações e incertezas sobre
o futuro”, aconselha a psiquiatra da Unifesp. Aqui você encontra mais dicas de
como implementar a pedagogia da presença.