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OBJETIVO Modificar padrões comportamentais maladaptativos

aprendidos que levam a sintomas patológicos.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO Comportamentos mal-adaptativos específicos, bemdefinidos,


circunscritos e facilmente identificáveis (Exemplo: fobia,
consumo excessivo de alimentos, disfunções sexuais).
Transtornos psicofisiológicos nos quais as manifestações dos
sintomas são afetadas pelo estresse (Exemplo: asma, dor e
hipertensão)

DURAÇÃO Geralmente limitado em tempo, específico ao comportamento


em particular.

TÉCNICAS Baseada no princípio da teoria da aprendizagem e da teoria do


aprendizado:
• Condicionamento clássico e operante;
• Treino de relaxamento;

• Reforços;
• Terapia aversiva;

• Dessensibilização sistemática;
• Imersão;
• Modelagem participante;
• Economia de fichas.

PSICO

INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES
A terapia comportamental pode ser indicada e útil para tratar praticamente
todos os problemas de saúde e de comportamento de atuação do psiquiatra ou do
psicoterapeuta, como:

 Fobias específicas;
 Agorafobia com ou sem pânico;
 Fobia social;
 Transtornos de ansiedade;
 Transtorno obsessivo-compulsivo;
 Disfunções sexuais: em especial ejaculação precoce e vaginismo;
 Dificuldade de relacionamento interpessoal;
 Reabilitação de doentes crônicos;
 Depressão;
 Transtornos alimentares;
 Problemas de comportamento na infância;
 Problemas de comportamento na adolescência;
 Abuso de dependência de álcool e drogas;
 Autoconhecimento.

No caso do autoconhecimento, o terapeuta auxilia o paciente a explicitar as


variáveis que influenciam seu comportamento, podendo a partir disso, auxiliar a
pessoa a modificar seu ambiente para que possam ocorrer mudanças no seu
comportamento, ou seja, autocontrole.
Cordioli (2008) cita que a terapia comportamental é também utilizada como
coadjuvante no tratamento de:

 Depressão maior, particularmente na fase inicial de pacientes


gravemente deprimidos;
 Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade;
 Estresse pós-traumático;
 Transtornos de impulsos: Tricotilomania, comprar compulsivo e jogo
patológico;
 Déficits de habilidades sociais: transtornos de personalidade,
esquizofrenia, deficiências mental e autismo;
 Deficiência de controle esfincteriano;
 Obesidade;
 Hipertensão;
 Insônia e insônia primária;
 Asma;
 Dor crônica;
 Cefaleia, etc.

Cordioli (2008) também cita algumas contraindicações na terapia


comportamental:
 Níveis de ansiedade muito elevados ou incapacidade de tolerar aumento
dos níveis de ansiedade (transtorno da personalidade borderline, histriônica);
 Problemas caracterológicos graves, incapacidade de estabelecer um
vínculo com o terapeuta (personalidade esquizoide ou esquizotípica);
 Incapacidade de estabelecer um relacionamento honesto com o
terapeuta (personalidade antissocial);
 Ausência de motivação.
Mas, caso seja a terapia cognitivo-comportamental, podemos dizer que
aumenta o leque de atuação, e podemos citar alguns transtornos que houve algum
nível de evidência de eficácia:
 Sintomas de esquizofrenia;
 Sintomas de demência;
 Crises convulsivas não epilépticas;
 Reabilitação cognitiva;
 Insônia;
 Síndrome da fadiga crônica;
 Transtorno da personalidade borderline;
 Conflitos familiares;
 Tabagismo;
 Obesidade;
 Autismo;
 Transtorno do pânico;
 Depressão;
 Fobias;
 Transtorno obsessivo-compulsivo;
 Tiques;
 Parafilias;
 Disfunção sexual;
 Problemas de comportamento na infância;
 Treino de habilidades parentais;
 Bulimia nervosa;
 Transtorno de estresse pós-traumático;
 Dor crônica;
 Vítimas de abuso sexual;
 Jogo patológico;
 Dependência de drogas;
 Problemas de saúde relacionados com comportamento;
 Prevenção de problemas de saúde;
 Promoção de saúde;
 Ansiedade generalizada;
 Enurese noturna;
 Transtorno bipolar.

Abaixo veremos um gráfico que mostra alguns transtornos que acometem a


população e com eles suas taxas, em alguns, bastante elevadas, e perceberemos o
quanto é importante o trabalho psicoterápico.
<http://www.ip.usp.br/imprensa/aconteceu/hu.JPG>.

TÉCNICAS DA TERAPIA COMPORTAMENTAL


De acordo com Knapp (2004), todos os experimentos comportamentais têm
um elemento cognitivo e a modificação das distorções cognitivas se dá também por
meio das técnicas comportamentais.
Padesky (1994 apud KNAPP, 2004) afirma que a forma mais eficaz de
modificar principalmente pressupostos e regras subjacentes é por meio de
experimentos comportamentais, assim o paciente experimenta na prática o que
acontece quando ele se engaja em 38 comportamentos, que permitem examinar a
veracidade e/ou utilidades dessas crenças subjacentes.
Leahy (1996 apud KNAPP, 2004) diz que o objetivo dessas técnicas ou
intervenções comportamentais é aumentar o comportamento positivo enquanto
diminui o negativo, sendo assim pode-se dizer que o engajamento em um
comportamento que traz resultados positivos aumenta a autoeficácia do indivíduo e
estimula o empenho em novos comportamentos mais adaptativos.
A seguir algumas técnicas:

 Alvos comportamentais

Segundo Rangé (2004), nessa técnica o terapeuta ajuda o paciente a


identificar possíveis comportamentos específicos que deseja modificar a curto,
médio e longo prazo. Esse autor cita alguns exemplos para ficar mais claro:
 O engajamento em exercícios físicos;
 As tarefas de casa concluídas;
 O número de páginas de leitura diária;
 A diminuição da checagem obsessiva;
 A lavagem das mãos.

No caso de haver grandes alvos comportamentais, de difícil execução de uma


só vez, devem ser divididos em pequenos comportamentos de mudança, até que o
comportamento como um todo se modifique.
Com essa técnica, o paciente aprenderá a estipular metas e objetivos
específicos e factíveis, tais comportamentos são passíveis de aferição em
determinado período de tempo.
Assim, o terapeuta deve questionar o paciente para saber se o objetivo foi
alcançado, isso depois de algum tempo.

 Dessensibilização sistemática

Essa técnica foi criada por Joseph Wolpe, e baseia-se segundo Kaplan e
Sadock (2003), no princípio comportamental do contracondicionamento, o qual
afirma que o indivíduo pode superar a ansiedade mal-adaptativa provocada por uma
situação ou objeto aproximando as situações temidas gradualmente, em um estado
psicofisiológico que iniba a ansiedade.
Nessa técnica, o cliente é treinado a relaxar, é colocado em contato com uma
hierarquia de situações geradoras de ansiedade e é solicitado a relaxar enquanto
imagina cada uma delas, assim o paciente atinge um estado de completo
relaxamento, quando é exposto ao estímulo que provoca a resposta de ansiedade.
Nesse caso, a reação negativa de ansiedade é inibida pelo estado de relaxamento,
num processo chamado de inibição recíproca.
Em vez de utilizar as situações ou objetos reais que provocam medo, paciente
e terapeuta preparam uma lista graduada ou uma hierarquia de cenas provocadoras
de ansiedade associadas aos medos do paciente. Finalmente, o estado aprendido
de relaxamento e as cenas provocadoras de ansiedade são sistematicamente
pareados ao tratamento.
Percebemos que a dessensibilização sistemática consiste então de três
etapas: treino de relaxamento, construção de hierarquia e dessensibilização do
estímulo.

 Exposição in vivo
Semelhante à dessensibilização, exceto pelo fato de que o cliente realmente
experimenta cada situação.

 Exposição com prevenção de respostas

Confrontar uma situação ou estímulo temido.


Exemplo: o paciente obsessivo-compulsivo é instigado a refrear a lavagem de
suas mãos após mergulhá-las em água suja.

 Flooding ou Inundação

É uma modalidade de exposição in vivo em que um indivíduo fóbico é exposto


ao objeto ou situação mais temido por um período prolongado sem oportunidade de
fugir.

 Reforçamento seletivo

Reforço de comportamento específico, muitas vezes, mediante o uso de


fichas que podem ser trocadas por recompensas.

 Modelagem

Segundo Atkinson (2002), consiste em reforçar somente variações de


respostas que se desviam na direção desejada pelo experimentador.
Na técnica de modelagem “o terapeuta modela a resposta/comportamento
que se deseja” (RANGÉ, 2004), ou seja, ele reforça apenas os comportamentos
desejados.

 Modelação (imitação)
É o processo pelo qual uma pessoa aprende comportamentos observando e
imitindo os outros. É um método bastante eficaz de mudança de comportamento,
pois uma vez que observar os outros é uma das principais formas humanas de
aprender, assistir pessoas que estão apresentando comportamento adaptativo
ensina melhores estratégias de enfrentamento às pessoas com respostas
inadaptativas. A modelação é eficaz na superação de medos e ansiedades porque
oferece uma oportunidade para observar outra pessoa passar pela situação
geradora de ansiedade sem se ferir.
Exemplo: O terapeuta emite comportamentos assertivos durante a sessão que
podem ser copiados pelo cliente e reproduzidos.

 Ensaio comportamental

Nessa técnica o paciente dramatiza o comportamento que planeja conduzir


fora da terapia.
Exemplo: O paciente pode demonstrar como ser assertivo mediante um
diálogo com seu chefe.

 Hierarquia de respostas/estímulos

Nessa técnica, tem-se uma lista de situações ou respostas, das mais temidas
até as menos temidas, para serem usadas em exposição.
Exemplo: o paciente e o terapeuta fazem uma lista de situações ou
comportamentos que o primeiro teme, com hierarquia de temor. O paciente fóbico de
elevador coloca “pensar em elevador” como a menos temida e “subir de elevador o
edifício mais alto da cidade” como a mais temida.

 Autorrecompensa

De acordo com Knapp (2004), é usar autoelogio, gratificações e reforços


concretos para incrementar comportamentos desejáveis.
Exemplo: o paciente pode se recompensar com consequências positivas
tangíveis (uma comida, um filme, um presente ou um comportamento prazeroso) ou
com autoafirmações positivas (“estou orgulhoso de mim mesmo por tentar”).

 Treinamento de Relaxamento

Relaxar diferentes grupos musculares em sequência, imaginar figuras


relaxantes, praticar exercícios de respiração.

 Reforço

Para Skinner, segundo Myers (1999), recompensa é representado pela


palavra “reforço”, que pode ser conceituada como qualquer evento que aumente a
frequência de uma reação precedente. Assim, o reforço pode abranger uma série de
ações, como um elogio ou uma salva de palmas. Existem dois tipos básicos de
reforço, o positivo e o negativo.

Reforço positivo: O reforço positivo é capaz de fortalecer uma reação


quando oferece um estímulo logo após esta reação. Ele aumenta a probabilidade de
um comportamento pela presença (positividade) de uma recompensa (estímulo).

Reforço negativo: O reforço negativo é capaz de fortalecer uma reação


quando remove algum tipo de estímulo aversivo. Ele aumenta a probabilidade de um
comportamento pela ausência (retirada) de um estímulo aversivo (que cause
desprazer) após o organismo apresentar o comportamento pretendido.
Segundo alguns autores, o que difere um reforço positivo de um reforço
negativo é que o primeiro consiste em inserir um estímulo reforçador no ambiente e
o segundo consiste em retirar um estímulo aversivo.
Ex. 1: comportamento de estudar bastante é reforçado pelo estímulo
reforçador de se receber uma boa nota, de modo que a boa nota é um reforço
positivo.
Ex. 2: desligar o telefone durante uma conversa desagradável retirará do
ambiente um estímulo aversivo, que é a conversa, de modo que desligar o telefone é
um reforço negativo.

Punição

A punição é um estímulo aversivo que reduz a probabilidade do


comportamento.
A punição pode ser positiva e negativa:

Punição Positiva: Inseri-se no ambiente um estímulo aversivo:


Ex: um puxão de orelha.

Punição Negativa: Retirada de um estímulo reforçador do ambiente:


Ex: proibição de assistir televisão.

OBSERVAÇÕES:

• Reforço negativo não é a mesma coisa que punição: o reforço negativo


é um estímulo que aumenta a frequência do comportamento que consiste em retirar
um estímulo aversivo do ambiente.
• Reforço ou reforçamento não é recompensa.
• Reforços não apenas aumentam a probabilidade de incidência no
comportamento como também são utilizados para que um determinado
comportamento deixe de acontecer, estimulando a não incidência do determinado
comportamento.
• Técnicas comportamentais para diminuição de frequência de um
determinado comportamento:
 Punição positiva, pela qual se insere algo aversivo no ambiente;
 Punição negativa, pela qual se retira algo reforçador do ambiente;
 Extinção.
 Extinção

É a retirada total do estímulo ao comportamento do ambiente.


Veja quadro com tipos de reforçamento e punição de acordo com Atkinson
(2002):

TIPOS Reforçamento Reforçamento Punição positiva Punição negativa


positivo negativo

Estímulo agradável Remoção de um Apresentação de Remoção de um


que estímulo um estímulo estímulo agradável
DEFINIÇÃO ocorre após um desagradável desagradável depois que um
comportamento depois que um depois que um comportamento
desejado. comportamento efeito indesejável indesejado ocorre.
desejado ocorre. ocorre.

EFEITO Aumenta a Aumenta a Diminui a Diminui a


probabilidade do probabilidade do probabilidade do probabilidade do
comportamento comportamento comportamento comportamento
desejado. desejado. indesejado. indesejado.

EXEMPLO Nota alta em uma Permitir a uma Uma nota baixa em Cortar a televisão
prova. criança que saia do um exame. de uma criança que
seu quarto depois se comporta mal.
de parar com um
acesso de raiva.

 Terapia aversiva

De acordo com Kaplan e Sadock (2003), técnica prega que quando um


estímulo nocivo (punição) é apresentado imediatamente após uma resposta
comportamental específica, esta acaba sendo inibida ou extinta. Assim, existem
muitos tipos de estímulos aversivos como:

 Choques elétricos;
 Substâncias que induzem vômito;
 Punição corporal;
 Reprovação social, etc.

O estímulo negativo é pareado ao comportamento que é, assim, suprimido. O


comportamento inadequado geralmente desaparece após uma série de tais
sequências.
A terapia aversiva tem sido usada no tratamento de vários transtornos, dentre
eles:
 Abuso de álcool;
 Parafilias;
 E outros comportamentos com qualidades impulsivas e compulsivas.

Muitos terapeutas a contestam, dizendo que ela é controvertida. Um exemplo


é que a punição nem sempre leva à diminuição esperada na resposta e pode, às
vezes, ser positivamente reforçadora.

Condicionamento respondente

De acordo com Skinner (1987), diz respeito ao reflexo condicionado de


Pavlov, que prepara o organismo para reagir a um ambiente ao qual apenas o
indivíduo é exposto.
 Estímulo não condicionado

De acordo com Atkinson (2002), é um estímulo que automaticamente provoca


uma resposta, normalmente por intermédio de reflexo, sem condicionamento prévio.

 Resposta não condicionada


Resposta originalmente dada a um estímulo não condicionado, usada como
base para estabelecer uma resposta condicionada a um estímulo anteriormente
neutro.

 Estímulo condicionado

Estímulo anteriormente neutro que passa a gerar uma resposta condicionada


por meio de associação com um estímulo não condicionado.

 Resposta condicionada

A resposta aprendida ou adquirida a um estímulo que originalmente não


provoca resposta, ou seja, um estímulo condicionado.

 Comportamento operante
Nesse tipo de comportamento novas respostas podem ser fortalecidas –
reforçadas – por eventos que as seguem imediatamente.

 Aprendizagem social

Processo de aprendizagem no qual um indivíduo muda seu comportamento


em função de observar, ver ou ler a respeito do comportamento de outro indivíduo.

TERAPIA COGNITIVA

De acordo com Beck (1964), a Terapia Cognitiva foi desenvolvida por Aaron
T. Beck, como uma psicoterapia breve, estruturada, orientada ao presente, para
depressão, direcionada a resolução de problemas atuais e a modificar os
pensamentos e comportamentos disfuncionais.
Segundo Beck (2007), Aaron T. Beck a desenvolveram na Universidade da
Pensilvânia no início da década de 60. Desde lá, Beck e outros vêm adaptando com
sucesso essa terapia para um conjunto surpreendentemente diverso de populações
e desordens psiquiátricas.
O modelo cognitivo propõe que o pensamento distorcido ou disfuncional, que
sabemos que influencia o humor e o comportamento do paciente, seja comum a
todos os distúrbios psicológicos. Portanto, se o paciente faz uma avaliação realista e
modifica seu pensamento, ele produz uma melhora no humor e no seu
comportamento. Para se ter uma melhora duradoura deve-se modificar as crenças
disfuncionais básicas dos pacientes.
Beck (1997) enfatiza que a terapia cognitiva é utilizada em uma ampla gama
de aplicações também apoiadas por dados empíricos, que são derivados da teoria. A
terapia cognitiva foi extensamente testada desde 1977, em que estudos controlados
demonstraram sua eficácia no tratamento do transtorno depressão maior, transtorno
de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, fobia social, abuso de substância,
transtornos alimentares, problemas de casais e depressão de pacientes internados.
Beck (1997) diz que a terapia cognitiva pode ser usada também para
pacientes com diferentes níveis de educação e renda, pacientes de todas as idades,
da pré-escola até os idosos.
Outras formas de Terapia Cognitivo-comportamental foram desenvolvidas por
outros teóricos. A Terapia racional-emotiva de Albert Ellis, a modificação do
comportamento de Donald Meichenbaum e a Terapia multimodal de Arnold Lazarus,
e muitos outros contribuíram de forma importante para o desenvolvimento da
Terapia Cognitiva – incluindo Michael Mahoney, Vittorio Guidano e Giovanne Liotti.
A integração entre as abordagens cognitiva e a comportamental aconteceu a
partir da aceitação de ideias cognitivas influenciada pelos “três sistemas” de Lang,
(Salkovskis et al. 1997) que são o comportamental, o cognitivo/afetivo e o fisiológico.
Esse conceito enfatiza que os problemas psicológicos poderiam ser conceitualizados
de maneira útil em sistemas de resposta 50 sutilmente ligados. Isso foi um marco
para a aceitação das noções cognitivas na abordagem comportamental.
O tratamento na abordagem cognitivo-comportamental objetiva ajudar o
paciente a reconhecer padrões de pensamento distorcido e comportamento
disfuncional, utilizando-se a discussão sistemática e tarefas comportamentais
previamente estruturadas para ajudar o paciente a avaliar e modificar tanto seus
pensamentos deformados quanto seus comportamentos disfuncionais.
Três proposições fundamentais são identificadas como estando no cerne das
terapias cognitivo-comportamentais (KNAPP, 2004):

 A atividade cognitiva influencia o comportamento, isto é, a avaliação


cognitiva dos fatos pode influenciar a resposta a esses fatos;
 A atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada;
 O comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança
cognitiva.

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