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SALVADOR
2023
ALEF CORREIA SOUZA
ANA CRISTINA MENEZES BEZERRA
LUANA ALMEIDA OLIVEIRA
NAYME SANTANA ARISTON SACRAMENTO
POLLYANNA CADIDÉ DE SOUZA
RAIANA MOREIRA SANTOS
STEPHANIE SANTOS RIBEIRO
SALVADOR
2023
Sumário
INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
METODOLOGIA............................................................................................................6
VISÃO COGNITIVA DO TEA......................................................................................7
MÉTODOS DE TRATAMENTO..................................................................................8
1. Psicoeducaçao...........................................................................................................9
- Desenvolvimento social e comunicação:........................................................................9
- Aprimorando o aprendizado e a capacidade de solucionar problemas:........................10
- Diminuindo comportamentos que interferem no aprendizado e nas interações:..........10
- Ajudando famílias a lidar com o autismo:....................................................................11
- A importância do diagnóstico precoce:.........................................................................12
2. Técnicas de reestruturação cognitiva...................................................................13
3. Terapia racional emotiva.......................................................................................13
CONCLUSÃO................................................................................................................14
REFERÊNCIAS............................................................................................................15
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INTRODUÇÃO
Desta forma, a cognição é a parte mais importante do transtorno autista , por ser
a que mais sofre alteração e dificuldades , por ser uma função executiva da
aprendizagem, responsável por manter um controle inibitório, autorregulação, memória
de trabalho, autocontrole e flexibilidade cognitiva, que são as partes que os indivíduos
não adquirem com facilidade, por não ter suas informação processadas da forma
esperada , o que acaba afetando o desenvolvimento de habilidades que estão
relacionadas a nossa autonomia, como por exemplo, memória, percepção, atenção, entre
outras. Por fim, essas dificuldades cognitivas podem ser estimuladas e realizadas em
ambientes que vise ajudar o indivíduo a se adaptar ao comportamento, comunicação,
dinâmica e a interação social necessária para frequenta-los, o que contribui para que a
TCC procure fornecer meios de estimular essa cognição.
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METODOLOGIA
Para a elaboração do trabalho, foi realizado através das bases de dados SciELO e
google acadêmico a pesquisa de artigos, utilizando descritivos como: “a visão cognitiva
do TEA”, “teoria cognitiva comportamental” e “transtorno do espectro autista”, onde
foram encontrados 7 artigos que constituíram este trabalho. Sendo assim, a metodologia
tem um papel fundamental na análise de qualquer pesquisa e teoria, somente através de
uma metodologia bem-feita que é possível ter um trabalho bem fundamentado e
pesquisado para entender toda a completude do TEA e de seus tratamentos e métodos
mais eficazes sobre a visão da teoria cognitiva-comportamental.
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Devido a isto, a teoria cognitiva – comportamental (TCC) tem uma visão mais
ampla a respeito dos aspectos cognitivos que não foram desenvolvidos no transtorno do
espectro do autista (TEA) por conta da não aquisição da aprendizagem; com isso
pontua-se três pontos importantes, também conhecidos como tríade de dificuldades do
TEA: social, linguagem e comportamento. O primeiro é os problemas sociais, que está
relacionado as expressões não verbais como gestos e expressões faciais dificultam a
interação com outras pessoas; o segundo os problemas comunicativos como a fala ser
mais lenta e repetitiva o que dificulta o desenvolvimento de uma conversa e
comunicação; e o terceiro é os problemas comportamentais que estão relacionados a não
flexibilidade para mudança na rotina, são repetitivos nos movimentos e muito apegados
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MÉTODOS DE TRATAMENTO
1. Psicoeducaçao
pensamentos disruptivos que causam maior isolamentos do paciente, além disso, essa
forma de se comunicar pode estimular a capacidade de fala da criança ou do jovem com
TEA, emitindo assim sons espontaneamente que mostram progresso no seu caso em
particular. Outra técnica que pode ser aplicada é a de colocar em exposição algum
objeto ou alimento que o paciente mais aprecie, em um recipiente transparente e longe
do alcance, para que o paciente possa apontar e estimular a capacidade de expressão.
Um ponto importante para se lidar com pacientes dentro do TEA é que não devemos dar
instruções muito complexas, portanto deve-se ser objetivo no que se propões sem
figuras de linguagem ou metáforas para que haja entendimento e melhor progresso no
tratamento.
O apoio dos pais, munidos de técnicas para lidar com seus filhos dentro do
espectro, assim como de familiares auxiliam muito no desenvolvimento da criança, do
adolescente ou do jovem. Saber lidar com suas emoções, suas frustrações assim como
dos seus filhos são passos importantes para que o processo de desenvolvimento
cognitivo do paciente com TEA tenha sucesso. Porém, o caminho não é fácil ainda mais
ao se lidar com aqueles pacientes de níveis severos do TEA, principalmente as mães.
No entanto, vale ressaltar que o transtorno autista não se deve atender sempre
com o manejo de exposição do paciente ao que apresentar relutância, mas sim seguir de
forma gradual ao que deve ser feito ou aprendido, porque só assim o mesmo irá
internalizar o comportamento adequado para cada situação que venha a vivenciar.
CONCLUSÃO
técnicas e ,sendo assim, a melhor terapia para um indivíduo com TEA é a que lhe gera
mais conforto e adaptação social e emotiva.
REFERÊNCIAS
MELLO, Ana Maria S. Ros de. Autismo: guia prático. 5 ed. São Paulo: AMA. Brasília:
CORDE, 2007
CONSOLINI, Marília; LOPES, Ederaldo José and LOPES, Renata Ferrarez Fernandes.
Terapia Cognitivo-comportamental no Espectro Autista de Alto Funcionamento:
revisão integrativa. Rev. bras. ter. cogn. [on-line]. 2019, vol.15, n.1, pp. 38-50. ISSN
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OLIVEIRA, C. I. de., Pires, A. C., & VIEIRA, T. M.. (2009). A terapia cognitiva de
Aaron Beck como reflexividade na alta modernidade: uma sociologia do
conhecimento. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 25(4), 637–645. Disponível em:<
https://doi.org/10.1590/S0102-37722009000400020 > acesso 15/05/2023
GONÇALVES, D.; GUARDIANO, M.; LEÃO, M. Investigação Etiológica da
Pertubação do Espectro do Autismo – o Estado da Arte. Nascer e Crescer, [s. l.], v.
27, n. 4, p. 1-6, 2018. Disponível
em:<https://revistas.rcaap.pt/nascercrescer/citationstylelanguage/get/harvard-cite-
themright?submissionId=12106>Acessado em: 06/05/2023