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UBERABA, MG
2021
UBERABA, MG
2021
SUMÁRIO
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1. Análise do artigo03
1.2. Introdução..................................................................................................................04
1.3. Métodos.......................................................................................................................05
1.4. Resultados...................................................................................................................06
2. Conclusão...........................................................................................................................08
3. Referências. 10
1. ANÁLISE DO ARTIGO
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Revista Avaliação Psicológica, no ano de 2021. Ele está formatado através do manual APA –
interativo dos avaliadores durante a hora lúdica diagnóstica (hora do jogo) de crianças com
um tópico ainda pouco explorado pelas pesquisas da área da psicologia, pois, como citado
pelas próprias autoras, há uma literatura farta em relação à qualidade da interação entre
criança com TEA e seus pais/cuidadores, mas poucos estudos sobre a criança com suspeita de
caráter lúdico.
confuso, pois não deixa muito claro o objetivo do estudo e o que esperar durante a leitura
dele, além de trazer a sigla TEA, ao invés de escrever extensivamente o que ela significa
inexperiente que tenha interesse no assunto, mas não conheça a abreviatura da condição que
bem detalhado, no qual ele apresenta o objetivo e o público participante da pesquisa, junto
com os materiais e métodos utilizados, ressaltando a imparcialidade dos juízes escolhidos para
a realização da pesquisa e também apresenta uma breve prévia dos resultados, indicando
sobre o que seria uma possível discussão final do artigo. Porém, ele poderia ter especificado
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comportamento durante a avaliação da criança com suspeita de TEA, além de incluir mais
1.2. Introdução
diagnóstico de TEA de maneira clara e com referências teóricas diversas, além de ressaltar a
importância do respeito aos limites da criança, para que não haja protesto e afastamento,
enfatizando a qualidade e estilo de interação da criança com os adultos à sua volta e o efeito
disso em seu desenvolvimento e evolução. Essa introdução é de grande ajuda para aqueles que
estão iniciando os estudos sobre o assunto, ou até mesmo pais e cuidadores de crianças com
suspeita de TEA que gostariam de entender um pouco mais sobre o transtorno e as maneiras
Além disso, ela traz muitas referências e citações de outros estudos brasileiros
realizados com o mesmo objetivo ou parecido, para que haja a comparação entre as pesquisas
ser discutida: a falta de estudos e pesquisa sobre os comportamentos do avaliador, que se faz
avaliativo” (Romeira et al., 2021). Finalizando essa etapa, as autoras apresentam o objetivo e
fim da introdução, o que acaba não ficando muito prático, pois é preciso ler toda a introdução
1.3. Métodos
gravações das sessões de entrevista que ocorreram durante a hora lúdica diagnóstica em uma
clínica escola com crianças que se apresentavam critérios para o diagnóstico de TEA.
interação criança avaliador em situação de hora lúdica – e como critério de exclusão, para as
imagem e som. Também participaram da pesquisa 2 juízas que receberam treinamento teórico
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– discussão sobre TEA, teoria sócio pragmática de Tomasello e pressupostos teóricos para a
Consentimento Livre e esclarecido (TCLE) – assinados pelos pais das crianças e pelos
clínicas sobre a criança com TEA; Ficha sobre dados sociodemográficos e informações sobre
para este estudo, com base na literatura e na experiencia clínica dos pesquisadores (Romeira
et al., 2021).
1.4. Resultados
em 2 tabelas – formatadas corretamente dentro da norma APA, em fonte Times New Roman e
forma simples e de fácil entendimento, tendo uma explicação prévia de como foi feito os
cálculos e análises para montá-las, antes de cada uma delas e uma explicação posterior para
descrever como foram obtidos os dados presentes em cada uma delas e os resultados diante
disso.
Apesar de o texto ficar um pouco denso e confuso com tantos cálculos e dados juntos,
menos frequente.
estilo interativo diretivo é o mais frequentemente adotado pelos avaliadores durante a hora de
jogo diagnóstica, assim como também é o estilo mais presente na relação pais/cuidadores e
criança, como visto na revisão de literaturas feita na introdução. Ainda que este seja um
tópico conclusivo do artigo, as autoras trazem novos estudos e teorias para complementar e
aos avaliadores que estão iniciando sua trajetória no diagnóstico de crianças com suspeita de
TEA, já que se trata de um contexto que deve ser mais dirigido por ele.
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Porém, o artigo não apresenta o tópico “Considerações Finais”, o que acaba fazendo
falta para concluir e resumir os resultados da pesquisa realizada, pois ao trazerem mais teoria
para um tópico que deveria solucionar a problemática e também por não haver essa divisão
dentro da discussão, a leitura acaba ficando cansativa e só é possível identificar a síntese dos
comportamentos deveriam ser mantidos e quais deveriam ser evitados no contexto de hora
lúdica diagnóstica.
materiais, além de alegar que não houve nenhum conflito de interesse durante a pesquisa. No
entanto, a conclusão que fica é a de que ainda há uma necessidade de investigação dos
comportamentos das crianças para serem exploradas em novos estudos, “a fim de permitir
uma compreensão mais profunda sobre a influência recíproca dos comportamentos dos
Ou seja, embora a leitura do artigo seja muito proveitosa e ele apresente um tópico
lúdica diagnóstica com o paciente TEA, ele não conclui ou responde a questão proposta,
2. CONCLUSÃO
Pessoalmente, posso dizer que foi muito proveitosa a experiência de analisar este
artigo pois é um tema de meu interesse e que eu pretendo aprofundar mais meus estudos sobre
o TEA. O artigo traz questões que eu ainda não tive contato durante a minha trajetória na
faculdade, o que acabou despertando meu interesse para buscar mais leituras sobre o assunto,
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além de abordar uma questão muito presente para os estudantes e iniciantes nesta área, que é a
incerteza de estar adotando a postura certa frente à crianças que apresentam questões
delicadas quanto à interação social, ainda mais quando são colocadas em uma situação
Porém, apesar de ser uma leitura simples e fluída, senti muita falta de uma conclusão
para as questões apresentadas pois foi feito um estudo longitudinal com um grupo amplo de
pacientes e avaliadores para concluir apenas que há uma necessidade de maiores estudos
sobre o tema. No entanto, não deixou de ser uma experiência enriquecedora, tanto sobre o
tema e em questão de análise de artigos, no qual eu pude perceber várias questões que me
agradaram em relação à exposição e organização dos fatos, como também detalhes que me
REFERÊNCIAS
Romeira, Gabriela Moreira, Schreiner, Letícia Backes, & Bosa, Cleonice Alves. (2021).
Avaliação Psicológica de Crianças com Suspeita de TEA: Perfil Interativo dos
Avaliadores. Avaliação Psicológica, 20(1), 43-51.
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v20n1/06.pdf