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BELÉM
2022
FACULDADE FLEMING
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
BELÉM
2022
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA : O USO DO MÉTODO TEACCH
ALIADO AO ENCADEAMENTO DE RESPOSTAS NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais.
RESUMO
O transtorno do espectro autista (TEA) trata-se de uma alteração no neurodesenvolvimento o qual, possui
causa multifatorial caracterizado por prejuízos em habilidades como comunicação, interação social e
interesses restritos além da presença de movimentos estereotipados. A Análise do Comportamento
Aplicada é uma ciência que tem se mostrado muito eficaz no ensino de aprendizagem para crianças com
TEA aliada a esta ciência existem vários métodos de intervenção que auxiliam no ensino de novas
habilidades, dentre estes um dos métodos abordados neste estudo é o método TEACCH (Tratamento e
Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados à Comunicação) o qual, trata-se de um
programa individualizado que tem como objetivo proporcionar ao indivíduo melhor qualidade de vida tanto
no contexto familiar quanto no contexto social ,auxiliando na rotina da criança autista fornecendo um
ambiente mais organizado e também sobre o uso do encadeamento de respostas aliado a este método.
Este estudo tem como intuito demonstrar a eficácia da Análise do Comportamento Aplicada com o uso do
método TEACCH aliado ao encadeamento de respostas no processo de aprendizagem de crianças
diagnosticadas com TEA, sendo utilizado para coleta de dados artigos científicos que abordam o tema,
utilizando como base de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), PEPSIC (Periódicos
Eletrônicos em Psicologia), BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações) e Google
acadêmico.
E-mail: bmsc.melissa@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
O termo autismo foi utilizado pela primeira vez em 1911 por um psiquiatra suíço
chamado Eugen Bleuler, tendo como objetivo designar a perda de contato com a
realidade, característica está a qual ele considerava como sendo um dos principais
sintomas da esquizofrenia. Com base nisto, Howard Potter no ano de 1933 apresentou
um caso , no qual seis pacientes apresentaram sintomas que surgiram antes da
puberdade que tinha como características, falta de conexão emocional com o ambiente
e alterações no comportamento, propondo a existência de um quadro de esquizofrenia
infantil.
Apenas em 1943 através de uma analise realizada por Kanner, na qual ele
observou 11 pacientes que tinham como características isolamento social e dificuldade
na interação social desde o início da vida, que Kanner denominou a patologia como
“Autismo Infantil Precoce” a partir de então tem um consenso de que o Autismo
caracteriza-se por uma deficiência de comunicação, déficit de interação social além de
padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos.
Estudos posteriores classificaram o Autismo como um Transtorno global do
desenvolvimento, De acordo com o Manual diagnostico e estatístico de transtornos
mentais - DSM-V a atual classificação do Autismo é Transtorno do Espectro Autista
(TEA), o qual engloba o transtorno autista, transtorno de Asperger e transtornos globais
do desenvolvimento sem outra especificação, antes classificados como Transtornos
Invasivos do Desenvolvimento (TID). Alguns estudos mostram que a incidência de
crianças autistas do sexo masculino é maior do que do que as do sexo feminino.
É importante ressaltar que TEA não trata-se de uma doença e sim de um
Transtorno no desenvolvimento, portanto ocorrendo uma série de sintomas ou
comportamentos ao longo da infância , sendo acompanhados pelo desenvolvimento e
pela maturação do SNC (sistema nervoso central) que pode ter danos ou atrasos.
3 CONCLUSÃO