Material Curso para Escolas Jul - 07

Espaço Terapêutico
Multidisciplinar
www.humanamente.life
“Na prática docente, é possível perceber
dificuldades para a elaboração de um
currículo com atividades consideradas
adequadas e funcionais para alunos com
autismo, que favoreça a inclusão escolar e
social. O que é mais importante fazer? Como
cativar a atenção? É possível educar? É
possível aprender?”
(Eugênio Cunha)
CURSO: Análise do
Comportamento Aplicada a sala
de aula – Educação Inclusiva
Por gentileza não tirar fotos/publicar em redes sociais, dos slides que contém os vídeos das
crianças.
Cronograma
• 09:00 – Início do Curso
• 10:20 – Pausa
• 10:30 – Retorno
• 12:00 – Almoço
• 14:50 – Pausa
• 17:00 – Finalização
O QUE É AUTISMO?
O TEA (Transtorno do Espectro
Autista) é caracterizado por
dificuldades de comunicação e
interação social e pela presença de
comportamentos e ou interesses
repetitivos ou restritos, conforme o
Manual de Orientação Transtorno do
Espectro do Autismo, elaborado pela
Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP).
É um transtorno do
Repertório neurodesenvolvimento que afeta
diversas áreas do desenvolvimento
Comportamental humano com impacto principal
nessas áreas.
DADOS RELEVANTES SOBRE TEA
Fonte: JAMA Pediatra. Publicado on-line em 5 de julho de 2022. doi:10.1001/jamapediatrics.2022.1846
Fonte: https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/ss/ss7011a1.htm
Arte: Revista Autismo
AUTISMO REGRESSIVO
- Desenvolvimento aparentemente normal entre 18 e 24 meses de idade;
- Ocorre com cerca de 1/3 dos casos de Autismo;
- É genético, a criança já tinha no gene o Autismo, não é causado por fatores
externos;
- Poda Neuronal e Neuroplasticidade Cerebral;
PRINCIPAIS CARACTERISTICA DO TEA
Fonte: :AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos

▪ Déficits na reciprocidade socioemocional;
▪ Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais;
▪ Déficits no desenvolvimento, na manutenção e na compreensão de relacionamentos;
▪ Déficits persistentes na comunicação social e interações sociais;
▪ Padrões restritos e repetitivos de comportamento;
▪ Movimentos motores estereotipados ou repetitivos;
▪ Insistência na mesmice, adesão inflexível às rotinas ou padrões ritualizados;
mentais – DSM-5. 5. ed. Washington, 2013.

▪ Altamente restrito, interesses fixos com alta intensidade;
▪ Hiper ou hiporreatividade as questões sensoriais;
▪ TDC – Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação Motora;
▪ Atrasos ou Dificuldades de Comunicação e Linguagem
▪ Pequena resposta aos métodos normais de ensino.
NÍVEIS DE AUTISMO
Fonte: :AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos

Comportamentos repetitivos, restritos: Nível 1 – “Requerendo suporte”: Sem suportes, os déficits na
comunicação social causam deficiências visíveis. Dificuldade em iniciar interações sociais e exemplos claros de
resposta atípica ou malsucedida à aberturas sociais de outros. Pode parecer ter diminuído o interesse em
interações sociais .Por exemplo, uma pessoa que é capaz de falar em frases completas e se engajar em
comunicação. Mas cuja conversa para frente e para trás com os outros falha, e cujas tentativas de fazer amigos
são estranhas e normalmente mal sucedidas. A inflexibilidade do comportamento causa interferência
significativa no funcionamento em um ou mais contextos. Dificuldade de alternar entre atividades. Problemas de
organização e planejamento dificultam a independência.
Comunicação social: Nível 2 – “Requerendo suporte substancial”: Déficits acentuados nas habilidades de
comunicação social verbal e não verbal; deficiências sociais aparentes mesmo com suportes no local; iniciação
limitada de interações sociais; e respostas reduzidas ou anormais à aberturas sociais de outros. Por exemplo,
uma pessoa que fala frases simples, cuja interação é limitada a interesses especiais restritos e que tem uma
comunicação não verbal marcadamente estranha. A inflexibilidade do comportamento, a dificuldade em lidar com
a mudança ou outros comportamentos restritos/ repetitivos aparecem com frequência suficiente para serem
mentais – DSM-5. 5. ed. Washington, 2013.

óbvios para o observador casual e interferir no funcionamento em uma variedade de contextos. Aflição e/ ou
dificuldade em mudar o foco ou a ação.
Nível de severidade: Nível 3 – “Requerendo suporte muito substancial”: Os déficits severos nas habilidades
de comunicação social verbal e não verbal causam graves prejuízos no funcionamento, iniciação muito limitada
das interações sociais e resposta mínima às aberturas sociais de outros. Por exemplo, uma pessoa com poucas
palavras de fala inteligível que raramente inicia interação e, quando o faz, faz abordagens incomuns para atender
apenas às necessidades e responde apenas à abordagens sociais muito diretas. A inflexibilidade do
comportamento, a extrema dificuldade em lidar com a mudança ou outros comportamentos restritos/ repetitivos
interferem de maneira marcante no funcionamento de todas as esferas. Grande aflição/ dificuldade mudando o
foco ou a ação.
SINAIS DE ALERTA PARA AUTISMO NO AMBIENTE ESCOLAR
- O aluno apresenta comportamentos repetitivos e estereotipados como, por exemplo: enfileirar
os brinquedos, enfileirar lápis de cor, querer acessar sempre os mesmos materiais, da mesma
forma;
- O aluno é resistente a mudanças de ambientes e rotinas como, por exemplo. O aluno tem uma
crise sem motivo aparente, porque, naquele dia, o lanche ocorre antes do horário ou porque não
queria estar na quadra da escola;
- O aluno raramente atende quando é chamada pelo nome ou quando algum comando verbal é
aplicado a turma como, por exemplo: “ Pessoal vamos para o lanche” e o aluno permanece no
seu lugar como se não estivesse ouvindo ou vendo o que os amigos estão fazendo;
- O aluno apresenta comportamentos diferentes do esperado para sua idade cronológica como,
por exemplo: Gosta de ficar deitado no chão por muito tempo, coloca massinha e sujeiras na
boca, que são comportamentos esperados para bebês de até 1 ano de idade;
- O aluno é inflexível, dificultando a interação com os pares como, por exemplo: O amigo propõe
que ele brinque de chutar a bola e ele quer organizar as bolas uma de cada lado, separando-as
por cor.
E TODO ATRASO DE DESENVOLVIMENTO É AUTISMO?
Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v18n1/13.pdf
RASTREIO DE RISCO PARA AUTISMO
• http://mchatscreen.com/wp-content/ uploads/2018/04M-CHAT-
Em estudo recente o M-CHAT-R foi capaz de identificar em torno de 85% das
crianças com TEA, enquanto a ASQ-3 em torno de 82%. Quando houve um
rastreio combinado destas escalas Transtorno do Espectro do Autismo com um
outro teste de triagem de desenvolvimento, como o de Miller por exemplo, este
número chegou a 92%. Isto mostra a importância de se ter um seguimento da
criança em idade precoce, não só pensando apenas no TEA, mas em todos os
possíveis desvios do neurodesenvolvimento.
Em outubro de 2017 foi sancionada a Lei n. 13.438, com a qual passa a ser
obrigatória a aplicação de instrumento de avaliação formal do
R_F_Brazilian_ Portuguese.pdf
neurodesenvolvimento a todas as crianças nos seus primeiros dezoito meses de
vida. Em novembro do mesmo ano houve a elaboração, por parte do Ministério
da Saúde do Ofício n. 35- SEI/2017/CGSCAM/DAPES/SAS/MS, do dia 14 de
novembro de 2017, que trouxe como consenso para fins de instrumentalização
das redes locais, para alinhamento com a Lei acima, o uso da Caderneta de
Saúde da Criança (CSC), como instrumento de maior alcance para a vigilância
desenvolvimento na puericultura.
RASTREIO DE RISCO PARA AUTISMO
Fonte: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21775d-MO_-
_Transtorno_do_Espectro_do_Autismo__2_.pdf
MODELO DE RELATÓRIO ESCOLAR PARA ENCAMINHAR
CRIANÇAS COM RISCO PARA ATRASO DESENVOLVIMENTO
Durante o período de XX/XX/XXXX à XX/XX/XXXX, observamos que o aluno (a)

:________________, nascido em XX/XX/XXXX matriculado na turma:____________,
apresentou comportamentos inadequados com topografia de : choro, birra, gritos
com uma frequência média de 12 vezes ao dia, dificultando o acesso as atividades
em grupo, comportamentos de iniciativa social com seus colegas de classe, bem
como aproveitamento nas atividades pedagógicas. Das 20 atividades pedagógicas
realizadas pela turma neste período, o aluno participou de apenas 2, necessitando
mediação direta do professor.
Baseado nos dados citados acima, realizamos o questionário do MCHAT como
indicação da Sociedade Brasileira de Pediatria, sua pontuação média foi de 12
pontos que indica alto risco para atraso de desenvolvimento, necessitando assim de
uma avaliação e acompanhamento médico.
“O comportamento humano é um
objeto de estudo difícil, porque é
extremamente complexo, uma vez
que é um processo e não uma coisa.
Não pode facilmente ser
imobilizado para observação. É
mutável, fluido e evanescente.”
(B.F. Skinner)
PRÁTICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIA
CIENTIFICA
SOBRE A ABA
A análise do comportamento aplicada, ou ABA (Applied Behavior Analysis, na
sigla em inglês) ou traduzida para o português (Análise do Comportamento
Aplicada) é uma ciência usada para a compreensão do comportamento e vem
sendo amplamente utilizada no atendimento a pessoas com autismo. Desde
1960 até hoje inúmeras são as pesquisas que comprovam a eficácia da
abordagem Analítico Comportamental para a intervenção de crianças com
Autismo e outros transtornos do desenvolvimento e portanto é a única
intervenção cientificamente comprovada. Por tratar-se de uma ciência ela deve
ser utilizada e adaptada a cada contexto, ambiente, situação e de forma
individualizada ao aluno.
SOBRE A ABA
ABA : Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo
Tríplice Contingência
Antecedente Comportamento Consequência
S : R S
Representação Técnica
SOBRE A ABA
https://www.youtube.com/watch?v=xUTmnY5NP9s
ABA : Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo
Tríplice Contingência
CIENTÍFICA
AS 7 DIMENSÕES ABA
1.Aplicada – Atua diretamente na melhora da qualidade de vida e resolve problemas
de relevância social;
2.Comportamental – Avalia a efetividade da mudança de comportamento com a
intervenção;
3.Analítica – Estuda e prova essas mudanças de comportamento alvo através de
dados mensuráveis;
4.Tecnológica – Os procedimentos são replicáveis com informações que demonstram
os passos exatos que foram seguidos para a obtenção daquele resultado;
5.Conceitual – Os programas de intervenção baseados em ABA devem estar
relacionados com os conceitos e princípios dessa ciência;
6.Efetiva – A intervenção resulta em mudanças comportamentais significativas;
7.Generalizável – Traz resultados de longa duração e que ocorrem em diferentes
lugares e situações.
Baer, Wolf, & Risley (1968)
Estratégias de Ensino Naturalístico
Ganhando a Motivação em 7 Etapas
1 - Identificar interesse da criança, seu gosto, seu hiperfoco;
2 – Posicionamento;
3 – Distância;
4 - Eliminar competição, estímulos distratores;
5 – Narração: Fazer sons, comentários, descrições, nomeações;
6 – Ajudar, estar disponível as necessidades da criança;
7 – Investir na Imitação.
Estratégias de Ensino Naturalístico
Tipos de Suportes
Petersen e Wainer (2011) destacam que, embora os ambientes estruturados produzam
efeitos positivos no comportamento das crianças autistas, pois facilitam a percepção de
contingências, também podem, devido à sua artificialidade, dificultar a generalização dos
aprendizados. Nesse sentido, ele propõe que o nível de estruturação do ambiente seja
inversamente proporcional ao nível cognitivo e social da criança autista, a fim de garantir novas
aquisições comportamentais além da situação escolar ou terapêutica.
Do Menor para o Maior Suporte Do Maior para o Menor Suporte

1 Independente ( após receber o modelo) 1 Suporte Fisico Total
2 Suporte Verbal 2 Suporte Fisico Parcial
3 Suporte Gestual 3 Suporte Gestual
4 Suporte Fisico Parcial 4 Suporte Verbal
5 Suporte Fisico Total 5 Independente
“Sem a curiosidade que me move,
que me inquieta, que me insere,
não aprendo e nem ensino.”
(Paulo Freire)
O aluno autista precisa estar na
escola regular?
“A educação de alunos com necessidades educativas especiais

incorpora os princípios já comprovados de uma pedagogia saudável
da qual todas as crianças podem beneficiar, assumindo que as
diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve ser
adaptada às necessidades da criança, em vez de esta a ter de se
adaptar a concepções predeterminadas, relativamente ao ritmo e à
natureza do processo educativo”. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA,
1994, P.7).
Direitos das crianças com TEA
(Transtorno do Espectro Autista)
no Ambiente Escolar
LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

Art. 1º Esta lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtornos do Espectro Autista e estabelece diretrizes
para sua consecução.
Parágrafo único. Em casos de comprovada a necessidade, a pessoa

com transtorno autista incluída nas classes comuns de ensino regular,
terá direito a acompanhante especializado.
O que é INCLUSÃO escolar?
Na verdade, resiste-se a inclusão escolar porque ela nos faz
lembrar que temos uma dívida a saldar em relação aos alunos que
excluímos pelos motivos mais banais e inconsistentes, apoiados
por uma organização pedagógico-escolar que se destina a alunos
ideais, padronizados por uma concepção de normalidade e de
eficiência arbitrariamente definida. (INCLUSÃO ESCOLAR:
PONTOS E CONTRAPONTOS, 2006.P.25).
PEI – Plano de Ensino Individualizado
Fonte: https://legis.senado.leg.br/sdleg-
getter/documento?dm=8921974&ts=1618945764007&disposition=inline
MODELO DE PEI (baseado em protocolos de avaliação de desenvolvimento de
habilidades e competências diversos, elaborado pela clínica)
Objetivos do PEI ( Plano de Ensino Individualizado) - DAVI MAGAROTI
QTD Fonte Código Descrição do Objetivo

Estrutura de Trabalho em Contexto Escolar
Atividades Individuais de Mesa
Nas atividades de mesa as imagens podem ser apresentadas em Cards

para ele parear lado a lado ou até mesmo uma em cima da outra,
Emparelhar Figuras Associadas, fazer podemos pensar nos estímulos que temos no contexto escolar como
pareamento de figuras de classe de um caneta e estojo, canetões e quadro branco, lanche na lancheira. Essas
item associado a um grupo, como por imagens podem ser impressas também em preto e branco para que ele
1 ABLLS B16 - DV
exemplo a bola de basquete na cesta além de parear possa pintar. Outros estímulos podem ser pensados
de basquete, prato sujo na pia de lavar pelos professores pensando no conteúdo dos demais alunos da sala. É
louças. importante que ele sempre escreva o nome dele nas atividades para ter
frequência do objetivo do nome já treinado no primeiro bimestre deste
ano.
MODELO DE PEI (baseado nos objetivos descritos na BNCC
– Base Nacional Curricular)
Objetivos do PEI ( Plano de Ensino Individualizado) - DAVI MAGAROTI
QTD Fonte Código Descrição do Objetivo

Estrutura de Trabalho em Contexto Escolar
Atividades Individuais de Mesa
A criança deverá ter a intenção de experimentar. Manipular, arrumar e

Manipular, experimentar, arrumar e
explorar o espaço através dos meios de experiência tanto dos
Espaço, Tempo, QTD e explorar o espaço por meio de
4 BNCC ambientes quanto dos objetos. Esse comportamento precisa ser
Relações (EI01ET04) experiências de deslocamentos de si e
observado por pelo menos dois adultos ou mais, em dois ou mais
dos objetos.
ambientes do contexto escolar com pelo menos dois objetos diferentes.
A criança deverá ter a intenção e responder com instrução o tipo de

material a ser utilizado, variando e diversificando entre os estímulos
Manusear diferentes instrumentos e para desenhar, traçar letras, pintar e representar através da escrita
5 BNCC EI02EF09 suportes de escrita para desenhar, outros sinais gráficos, utilizando estímulos como lápis, canetinhas,
traçar letras e outros sinais gráficos. canetoes, folhas, quadro branco giz, tinta, com dedo, com cotonete, com
esponja. É importante que a mesma atividade seja realizada no mínimo
duas vezes com dois estímulos distintos.
ADAPTAÇÃO DE MATERIAIS PEDAGÓGICO
da Silva, Mirelly Karlla, and Elizete Santos Balbino. "A importância da formação do
professor frente ao transtorno do espectro autista–TEA: estratégias educativas
“A escolha correta das estratégias educativas adaptadas é
adaptadas." [TESTE] Encontro Alagoano de Educação Inclusiva 1.1 (2015).

de suma importância para o sucesso na aprendizagem porque
quando nos referimos a crianças com TEA, podemos compreender
que as mesmas possuem peculiaridades e respostas diferenciadas
frente às atividades em sala de aula. O professor deve escolher
atividades que estejam fragmentadas, e que trabalhem processos
periódicos fazendo com que as se habituem às etapas e consigam
concluir com satisfação o que lhe for proposto.”
ADAPTAÇÃO DE MATERIAIS PEDAGÓGICO
Adaptação Pedagógica
Adaptação Curricular
MODELO DE ROTEIRO DE ADAPTAÇÃO PEDAGÓGICA BASEADO NO PEI
CIENTIFICA
FOLHA CONTROLE - PARA COLETA DE DADOS E ACOMPANHAMENTO SOBRE
DESENVOLVIMENTO DO ALUNO
CIENTIFICA
TABELA DE RESULTADOS E DADOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DO ALUNO – BASE NIVEL DE
SUPORTE
Total de Sem Adaptaçã Adaptação

Paciente Período/Mês
tarefas adaptação o parcial total
Davi Magaroti Costa Fevereiro 121 121

Davi Magaroti Costa Março 106 106
Davi Magaroti Costa Abril 108 108
Davi Magaroti Costa Maio 214 214
Davi Magaroti Costa Junho 168 168
Davi Magaroti Costa Setembro 93 93
Davi Magaroti Costa Outubro 145 145
955 0 0 955
CIENTIFICA
TABELA DE RESULTADOS E DADOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DO ALUNO – BASE RESPOSTAS
Suporte
Suporte Suporte Percentu Percentua
Período/Mês Independente Percentual Percentual Físico
Verbal Gestual al l
Total
Fevereiro 2 1,65% 28 23,14% 62 51,24% 29 23,97%
Março 6 5,66% 32 30,19% 47 44,34% 21 19,81%
Abril 12 11,11% 36 33,33% 40 37,04% 20 18,52%
Maio 19 8,88% 81 37,85% 82 38,32% 32 14,95%
Junho 15 8,93% 69 41,07% 57 33,93% 27 16,07%
Setembro 75 80,65% 3 3,23% 6 6,45% 2 2,15%
Outubro 79 54,48% 3 2,07% 19 13,10% 6 4,14%
208 23% 252 28% 313 34% 137 15%
CIENTIFICA
GRÁFICO DE RESULTADOS E DADOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DO ALUNO – BASE
RESPOSTAS
Desempenho por nivel de Suporte
7,53%
17,99%
34,30%
40,16%
Independente Suporte Verbal Suporte Gestual Suporte Fisico
Manejo de Comportamentos
Comportamentos
Inadequados.
Aquisição de novas
Habilidades e
Aprendizagens.
Os comportamentos inadequados,
disruptivos, interferentes, socialmente
não adequados, se tornam barreiras de
aprendizagem, dificultando o aluno
adquirida novas habilidades e ampliando
seu repertório comportamental.
É valido considerar que todo indivíduo com

desenvolvimento típico ou atípico pode apresentar
comportamentos inadequados, a grande diferença é que
no caso das crianças com desenvolvimento atípico o
prejuízo é ainda maior, pois enquanto a criança amplia
seu repertório de comportamentos inadequados ela
deixa de adquirir novas habilidades e repertórios de
comportamentos socialmente aceitáveis.
N O T E A C O M P O R TA M E N T O S I N T E R F E R E N T E S
P O D E M E S TA R R E L A C I O N A D O S A :
Excesso de
Baixo repertório
estímulos
de
sensoriais
comunicação.
(meltdown).
Dificuldades de Variáveis
aprendizagem. Orgânicas.
Baixa tolerância
Falta de a frustração
previsibilidade. (maturidade
cognitiva).
Estratégias antecedentes.
Oportunizar comunicação
funcional.
• Dar modelo;
• Pranchas de comunicação;
• CAA de alta tecnologia.
Previsibilidade.
• Rotina (atividades e ambientes);
• Uso de timer;
• Previsibilidade verbal.
Operação Motivadora.
• Rotina (atividades e ambientes);
• Interesses restritos;
• Uso de timer;
• Previsibilidade verbal;
• Uso de economia de fichas.
Estratégias antecedentes.
Comportamento Aplicada para Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo. São Paulo:
DUARTE, Cintia Perez; SILVA, Luciana Coltri; VELLOSO, Renata de Lima. (Org.) Estratégias da Análise do
Economia de fichas.
A economia de fichas é um procedimento

adaptado do sistema monetário, utilizado em
diferentes culturas, em que moedas
acumuladas são trocadas por bens de
consumo.
Em qual ou quais Posso utilizar o recurso de

estratégias antecedentes se Economia de fichas na
enquadra a utilização de escola?
Memnon, 2018.
Economia de fichas?
Enfraquecimento de conexões neuronais como processo de extinção de

comportamentos inadequados.
Punição X Extinção
Se o efeito [da punição] fosse Skinner (1953), de forma
simplesmente o inverso do efeito do bastante semelhante, afirma:
reforço, grande parte do comportamento Naquilo que é chamado
poderia ser facilmente explicada; ‘extinção operante’, uma
entretanto, quando o comportamento é resposta torna-se cada vez
punido, vários estímulos gerados pelo menos frequente quando o
comportamento ou pela ocasião são reforçamento não mais
condicionados no padrão respondente e o acontece. (p.69)
comportamento punido é então deslocado
por comportamento incompatível
condicionado como fuga ou esquiva. Uma
pessoa punida continua 'inclinada' a
comportar-se da forma punível, mas ela
evita a punição fazendo alguma outra
coisa. (Skinner, 1974/1976, p. 69).
“Uma pessoa que foi punida não
fica menos inclinada a se comportar
de uma determinada maneira. Na
melhor das hipóteses, ela aprende
como evitar punição.”
(B. F. Skinner)
Quando é iniciado o processo de extinção de comportamentos

inadequados é natural que a frequência desses comportamentos
inadequados aumente, pois aquele aluno já estava acostumado com o
mesmo tipo de resposta, ou seja, é um trabalho minucioso que deve ser
realizado em todos os ambientes e contextos sociais para que o
comportamento seja de fato extinto.
Caso esse comportamento continue sendo reforçado de forma

indevida em qualquer um dos ambientes que o aluno conviva, não será
possível a realização do procedimento de extinção.
Análise Funcional (ACC)
a. Qual a função do comportamento?
b. Função não é a mesma coisa que motivo!
c. A diferença entre função e motivo é que a função é observável, o motivo é

frequentemente uma inferência mental, a qual não necessariamente
corresponde com a função do comportamento.
d. Eu aceitaria o comportamento se fosse de outra criança?
e. A função do comportamento pode mudar ao longo da crise.
MANEJO DE COMPORTAMENTOS INADEQUADOS - ESCOLA
Qual comportamento eu posso ensinar para
Qual comportamento eu posso ensinar para substituir o
Função do Comportamento Como Identificar? O que fazer? substituir o comportamento inadequado para
comportamento inadequado para crianças não oralizadas?
crianças oralizadas?
No lugar do comportamento inadequado

O aluno vai fisicamente tentar obter o objeto. devemos ensinar um comportamento
Por exemplo, você tirar o objeto do alcance socialmente adequado como por exemplo: O Aluno não oralizada poderá apontar, pegar, olhar
colocando em outro local e se afastar,o aluno Pedir verbalmente dá, eu quero, falar o para o objeto e olhar para você, te levar até o objeto
poderá ir até você usando alcance dirigido nome do objeto, explicar como usa o e/ou caso o aluno utilize Comunicação Alternativa
Não dar o objeto enquanto estiver em
para conseguir pegar o objeto, irá persistir objeto, falar pra que ele quer aquele (Tablet, prancha de comunicação, pictogramas entre
Obtenção de tangível – quer um comportamento inadequado. Por exemplo:
no objeto. Outro exemplo é dar o objeto para objeto. Se no momento não for possivel o outros.) devemos redirecioná-lo para solicitar de
brinquedo, quer um alimento. Choro, birra e bater não são atos comunicativos
o aluno e cessar o comportamento aluno acessar o que ele deseja, é forma adequada por este meio. Quando não é
adequados.
inadequado, assim sabemos que sua função importante fazer combinados em possível obter o objeto no momento, fazer
era obtenção de objeto (não devemos fazer momentos em que ele poderá acessar e combinados ou redirecionar para outra atividade ou
frequentemente para não reforçar o redirecionar o aluno para algo que seja objeto.
comportamento inadequado). extremamente legal pra ela naquele
momento.
Não deixar que a função e esquiva seja

O aluno pode Vocalizar "não", "eu não
O aluno irá fisicamente evitar o objeto, a realizada através de comportamento
quero", fazer "não" , quero ir emborar,
situação ou a pessoa. Por exemplo, quando inadequado. Se for fuga do ambiente
quero sair, quero ir para o pátio, enfim ele O aluno não oralizado poderá se afastar de foma
você pega o livro de atividades o aluno já podemos fazer combinados para que ele
Fuga ou evitamento/esquiva – precisa emitir um comportamento tranquila do ambiente ou da atividade, fazer "não"
começa a chorar, ou o aluno se joga no chão fique poucos segundos e saia do ambiente
quer evitar fazer algo que você socialmente adequado. É importante com a cabeça ou com o dedo e/ou caso o aluno
quando tem que entrar na sala de aula. Caso sem estar engajado no comportamento
pediu. Não quer sentar na lembrar que esses comportamentos utilize Comunicação Alternativa (Tablet, prancha de
o comportamento inadequado ocorra antes inadequado, se for fuga da atividade
mesa, não quer entrar no adequados não devem serem ensinados comunicação, etc.) redirecioná-la para se comunicar
da apresentação do estimulo a função e devemos pensar no custo de resposta
banheiro, não quer entrar ou somente como consequencia de um de forma adequada por este meio. Quando o aluno
evitamento e após apresentação do estimulo dessa atividade, será que eça não está
sair da sala de aula, não quer manejo de comportamento inadequado. não puder evitar a situação (ex. entrar na escola ou
a função é fuga. Se o aluno chora pra não muito dificil para o aluno? Dessa forma
fazer atividade. A maioria das Podemos montar dicas visuais, usar timers, na sala de aula), queremos que a criança aceite o
ficar na sala de aula e ele é liberado pra sair podemos manter a demanda ao aluno,
vezes acontece quando dar previsbilidade do que vai acontecer e que está sendo proposto como comportamento
da sala e o choro cessa, significa que a avaliando essas questões, diminuindo o
pedimos algo ou damos uma quanto tempo vai acontecer, estabelecer apropriado alternativo. Pode-se também fazer imã
topografia do comportamento de "chorar" , custo de resposta e dando previsibilidade
instrução ao aluno. atividades que são motivadoras ao aluno e com um objeto favorito para chamar a atenção do
foi reforçado como ato comunicativo e com de quantas tarefas serão realizadas,
seu engajamento, trazer elementos que aluno e a partir disso fazer combinados.
função de fuga e ele passará a chorar sempre quanto tempo ele ficaria nesses
são reforçadores para eles nessas
que quiser sair da sala. ambientes e ir aumentando esse tempo de
atividades ou nesses ambientes.
forma gradativa.

para aluno não oralizado ele pode chamar atenção

O adulto deverá ignorar o comportamento para alunos oralizados ele precisam do outro se posicionando a nossa frente, encostando
Como identificar? O aluno enquanto emite o inadequado por atenção, ele pode aprender a chamar pelo nome, tocar na roupa ou pelo braço, tocar levemente no braço,
Atenção – o aluno quer ser comportamento inadequado garante que direcionar o aluno para fazer algo, mas levemente no braço, trazer um brinquedo trazer um brinquedo ou objeto, subir no colo (fique
vista. Lembrar que atenção alguém está observando ele, emite o ignorando o comportamento inadequado. ou objeto, fazer gesto (ex. fazer "oi" com a atento a idade da criança para não infantilizá-la ), fazer
negativa também é atenção comportamento próximo ou na frente da Falar num total calmo e tranquilo sem mão). Se o aluno não pode ter atenção, gesto (ex. fazer "oi" com a mão), e/ou caso a criança
(quando falamos olhando e pessoa alvo. Por exemplo se o aluno chorar alterar a entonação, não dar atenção que ela se distraia ou aceite ser distraída utilize Comunicação Alternativa (Tablet, prancha de
dirigindo a atenção e a para ganhar atenção e o adulto se direcionar direta e buscar manter as contigências com outra coisa, aceite esperar, aceite não comunicação, etc.) redirecioná-la para se comunicar
palavra para o aluno, ele a ele falando " vc está chorando", " não pode ambientais como se nada tivesse ter atenção. Importante lembrar que é para de forma adequada por este meio. Se o aluno não
conseguiu a nossa atenção). chorar" estamos reforçando o comportamento acontecendo. O aluno irá perceber que se ignorar o comportamento inadequado e não o pode ter atenção, que ela se distraia ou aceite ser
inadequado. comportar daquela maneira não tem aluno! Sempre garantiremos a segurança da distraída com outra coisa, aceite esperar, aceite não
ganhos para o que ele precisa. criança e a nossa. ter atenção. Importante lembrar que é para ignorar o
comportamento inadequado e não a criança!
Função do comportamento: Atenção

Sensorial: Essa é o única função cujo a topografia do comportamento ocorre mesmo que o aluno estiver livre de demanda, sem antecedente claro. É algo que o aluno produz independente e a
sensação obtida através de comportamento é reforçadora a ele mesmo. As orientações nestes casos são muito particulares e precisam de estratégias especificas e consultas com a supervisão do
caso. Por exemplo: o aluno deita de barriga para baixo no chão se esfregando no chão, por que ele gosta da sensação de se esfregar no chão.
Controle: O comportamento de controle está diretamente ligado à rigidez. Inicia-se com controle/rigidez e se associa posteriormente com atenção, fuga, etc. Devido às particularidades de cada
caso, consultar condutas em supervisão. Por exemplo, o aluno chora toda vez que quer entrar na mesma sala de aula, por que houve de alguma forma um aprendizado pra ele que aquela sala de
aula é a sua sala de aula, sempre sentando no mesmo lugar, com as mesmas pessoas, fazendo as atividades de forma repetitiva e se irritando quando algo modifica as contigências e respostas,
mesmo que sejam de fatores ambientais.
MODELO DE GRÁFICO PARA COMPOR RELATÓRIO ESCOLAR, COM DADOS SOBRE
FREQUÊNCIA, INTENSIDADE SOBRE OS REGISTROS DOS COMPORTAMENTOS
INADEQUADOS.
TABELA COMPORTAMENTO - PERÍODO X AMBIENTE
abr/19 mai/19 jun/19 jul/19 TOTAIS
Escola 45 39 42 51 177
Clinica 16 13 18 12 59
Casa 25 26 36 52 139
TOTAL GERAL 375
Gráfico Comportamento - Período X Ambiente
60
50
40
30
20
10
0
abr/19 mai/19 jun/19 jul/19
Escola Clinica Casa
Os manejos de comportamentos podem influenciar

consideravelmente na vida daquele aluno alterando inclusive a
classificação do seu nível de suporte dentro do espectro, tanto
diminuindo o nível quando a criança melhora as questões
comportamentais e na regressão, quando os comportamentos
principalmente os auto lesivos não conseguem ser controlados e
continuam sendo reforçados indevidamente.
Para tanto o contexto escolar, bem como todas as instituições

de ensino devem conhecer a importância desses manejos, de utilizar os
princípios da análise do comportamento em sala de aula.
Manejo de Aumento de
Comportamentos Repertório
Inadequados Comportamental
Sugestões de Leitura
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(11) 4371-7701
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Espaço Terapêutico

Fonte: JAMA Pediatra. Publicado on-line em 5 de julho de 2022. doi:10.1001/jamapediatrics.2022.1846

Fonte: :AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos

mentais – DSM-5. 5. ed. Washington, 2013.

Fonte: :AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos

mentais – DSM-5. 5. ed. Washington, 2013.

Durante o período de XX/XX/XXXX à XX/XX/XXXX, observamos que o aluno (a)

Antecedente Comportamento Consequência

1 - Identificar interesse da criança, seu gosto, seu hiperfoco;

4 - Eliminar competição, estímulos distratores;

5 – Narração: Fazer sons, comentários, descrições, nomeações;

6 – Ajudar, estar disponível as necessidades da criança;

Do Menor para o Maior Suporte Do Maior para o Menor Suporte

“A educação de alunos com necessidades educativas especiais

LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

Parágrafo único. Em casos de comprovada a necessidade, a pessoa

Objetivos do PEI ( Plano de Ensino Individualizado) - DAVI MAGAROTI

QTD Fonte Código Descrição do Objetivo

Nas atividades de mesa as imagens podem ser apresentadas em Cards

Objetivos do PEI ( Plano de Ensino Individualizado) - DAVI MAGAROTI

QTD Fonte Código Descrição do Objetivo

A criança deverá ter a intenção de experimentar. Manipular, arrumar e

A criança deverá ter a intenção e responder com instrução o tipo de

adaptadas." [TESTE] Encontro Alagoano de Educação Inclusiva 1.1 (2015).

Total de Sem Adaptaçã Adaptação

Davi Magaroti Costa Fevereiro 121 121

Independente Suporte Verbal Suporte Gestual Suporte Fisico

É valido considerar que todo indivíduo com

A economia de fichas é um procedimento

Em qual ou quais Posso utilizar o recurso de

Enfraquecimento de conexões neuronais como processo de extinção de

Quando é iniciado o processo de extinção de comportamentos

Caso esse comportamento continue sendo reforçado de forma

a. Qual a função do comportamento?

b. Função não é a mesma coisa que motivo!

c. A diferença entre função e motivo é que a função é observável, o motivo é

d. Eu aceitaria o comportamento se fosse de outra criança?

e. A função do comportamento pode mudar ao longo da crise.

No lugar do comportamento inadequado

Não deixar que a função e esquiva seja

MANEJO DE COMPORTAMENTOS INADEQUADOS - ESCOLA

para aluno não oralizado ele pode chamar atenção

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Os manejos de comportamentos podem influenciar

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