Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Lins – SP
2016
ALINE RODRIGUES BIANCHI REIS
AMANDA FREITAS OLIVEIRA
GERSON WELDER RODRIGUES POÇAS
Lins – SP
2016
Reis, Aline Rodrigues Bianchi; Oliveira, Amanda Freitas; Poças,
P49g Gerson Welder Rodrigues
A influência do reforço positivo da família na criança com
transtorno do espectro autista. / Aline Rodrigues Bianchi Reis,
Amanda Freitas Oliveira, Gerson Welder Rodrigues Poças. – – Lins,
2016.
75p. 31cm.
CDU 658
ALINE RODRIGUES BIANCHI REIS
AMANDA FREITAS OLIVEIRA
GERSON WELDER RODRIGUES POÇAS
Banca Examinadora:
Professora Orientadora: Gislaine Lima da Silva
Titulação: Mestre em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem – Unesp
de Bauru
Assinatura: ________________________________
Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele não teria forças para
conseguir terminar, porque tudo é por Ele e para Ele. Aos meus pais Rosa e
Rinaldo que sempre estiveram do meu lado, me ajudando e incentivando a ser
uma boa profissional e que sempre me apoiaram todos esses anos e minhas
irmãs Mariana e Camila pela força e incentivo todos esses anos. E também ao
meu amor Gerson, que sempre esteve presente na minha vida, por estudar
comigo até de madrugada quando precisei, obrigada por tudo.
Amanda Freitas Oliveira
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 11
INTRODUÇÃO
CAPITULO I
BEHAVIORISMO
1 VISÃO HISTÓRICA
1.1 Positivismo
2 CONDICIONAMENTOS BEHAVIORISTAS
para os enfeites do berço aos mais complexos que são apresentados pelos
adultos. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2008).
De acordo com Keller (1973 apud BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 2008,
p. 61) o comportamento operante “inclui todos os movimentos de um organismo
dos quais se pode dizer que, em algum momento, tem efeito sobre ou fazem o
mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim
dizer, quer direta, quer indiretamente”.
O condicionamento operante explica a aprendizagem como um processo
no qual um comportamento é modelado e mantido por suas consequências, ou
seja, é um processo básico de aprendizagem que compreende a mudança na
probabilidade de uma resposta repetir-se por meio da manipulação da
consequência dessas respostas. (HOCKENBURY; HOCKENBURY, 2003).
al., 2002).
Ainda nesse experimento, se a barra de liberação de comida for
desconectada, a taxa na qual a barra é pressionada diminui. Dessa forma, uma
resposta de condicionamento operante que não é reforçada, diminui até que seja
extinto, como ocorre com uma resposta de condicionamento clássico. Assim, o
condicionamento operante aumenta a probabilidade de uma resposta ao aliar
com um reforçador, sendo no caso no experimento, com água ou comida.
(ATKINSON et al., 2002).
A aplicação do condicionamento operante para Skinner (2003) requer um
levantamento dos eventos que reforçam um indivíduo.
2.2.3 Modelagem
de um escultor ao moldar a argila, pois mesmo que algumas vezes pareça que
o escultor tenha produzido um objeto novo, é possível retroagir até a massa
original e refazer os estágios sucessivos, de forma que é possível retornar a
massa para a condição que se quiser.
Os analistas comportamentais acreditam que a modelagem
comportamental funciona da mesma forma a evolução das espécies, onde assim
como as diferenças na seleção natural modelam a composição da população de
genótipos, os reforços e as punições modelam a composição comportamental
de um indivíduo (BAUM, 2006).
Ainda para Baum (2006) a modelagem requer três características
fundamentais, sendo:
a) variação: ocorre nas ações que servem a um proposito semelhante,
onde raramente o indivíduo irá fazer a mesma coisa duas vezes
exatamente do mesmo jeito;
b) reprodução: onde para que ocorra a modelagem, é necessário a
repetição das atividades de tempo em tempo; e
c) sucesso diferencial: significa reforço e punição diferenciais.
De acordo com Hockenbury e Hockenbury (2003), Skinner acreditava que
a modelagem explicaria como as pessoas adquirem grande variedade de
habilidades e capacidades, como amarrar o cadarço do sapato ou operar um
programa sofisticado do computador. As técnicas de modelagem podem ser
usadas por treinadores, professores, pais e assistentes sociais que trabalham
com crianças.
CAPÍTULO II
Até então, o autismo infantil ainda persistia como um subgrupo dentro das
psicoses infantis – era considerado uma forma de esquizofrenia -, o que faz
como que alguns profissionais ainda usem a denominação errônea de
“psicose infantil” para se referir a esses pacientes. (SILVA; GAIATO;
REVELES, 2012, p. 161).
compreensão, uma relação que vem a ser cada mais considerada que é a do
autismo-deficiência mental, levando a uma diferença entre as classificações
francesas, americanas e da Organização Mundial de Saúde, onde enquanto as
duas últimas compreendem o Transtorno do Espectro Autista dentro da categoria
de “distúrbios abrangentes do comportamento”, com ênfase na cognição, a
escola francesa remete ao conceito de “defeito de organização ou
desorganização da personalidade”, relacionando à psicose.
Wing (1988 apud ASSUMPÇÃO-JUNIOR; PIMENTEL, 2000) introduziu o
conceito de “espectro autista”, concebendo o autismo como um complexo
sintomatológico, ocorrendo num processo contínuo, dependendo do
comprometimento cognitivo.
Ainda de acordo com Assumpção-Junior e Pimentel (2000), Burack e
outros reforçavam a ideia do déficit cognitivo, destacando que o Espectro tem
sido nos últimos anos, acentuado sob uma compreensão desenvolvimentista,
sendo relacionado a deficiência mental, uma vez que cerca de 70-86% dos
autistas são deficientes mentais.
Em dezembro de 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU)
decretou no dia 02 de abril o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (World
AutismAwareness Day – WAAD), sendo celebrado pela primeira vez em 2008.
Com adeptos em várias partes do mundo, o evento pede mais atenção tendo em
vista que o Transtorno do Espectro Autista afeta, segundo a ONU, cerca de 70
milhões de pessoas no mundo, sendo mais comuns em crianças do que a AIDS,
câncer e diabetes juntos. (SILVA; GAIATO; REVELES, 2012).
No Brasil, em 2010 pela primeira vez foi lembrada a data do dia 02 de abril
com iluminações em azul, sendo esta cor definida para o autismo, em vários
prédios e monumentos importantes, entre eles: O Cristo Redentor, no Rio de
Janeiro; a Ponte Estaiada, o Monumento às Bandeiras e o Viaduto do Chá, em
São Paulo; e o prédio do Senado, em Brasília. (SILVA; GAIATO; REVELES,
2012).
Em 2012 foi sancionada a Lei 12.764, que institui a Política Nacional dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, onde é considerada
pessoa com TEA aquela caracterizada pelos seguintes incisos:
CAPÍTULO III
PESQUISA
1 METODOLOGIA
uma rotina de fazer suas necessidades antes do banho, sabendo que nesse
momento a mãe lhe daria atenção e elogiaria sua atitude. Além disso, a
professora dessa criança relatou que na segunda vez que esta tentou ir ao
banheiro na escola, mesmo com um pouco de dificuldade conseguiu evacuar no
vaso.
dela, gosta de assistir desenhos o dia inteiro e de desenhar, mas que ela não
brinca muito com ele.
A professora, porém, disse que ela brinca sim.
A participante B relatou que o pai da criança brinca com ele com pauzinho
de árvore e personagens de ursinho. Ainda relatou que a criança gosta de livros,
fantoches e imitar personagens de um DVD que ele gosta, fazendo todo mundo
da casa imitar também para ele ser o diretor.
A professora relatou que a criança gosta muito de brincar no parque, de
pega-pega, correr, informática, e também relatou que ele gosta de brincar com
os pauzinhos da árvore, fazendo com que a tutora pegue para ele brincar,
reproduzindo a brincadeira que ele tem com o pai.
A participante C relatou que brinca com a criança o tempo todo.
A professora relatou perceber que a responsável brinca com a criança,
inclusive relatando que foi feita uma entrevista com a responsável, onde ela
contou que o filho dela brinca também com ele e que ele adora brincar de
balanço.
De acordo com Rodrigues (2009), o brincar é de total importância para o
desenvolvimento e aprendizagem da criança, desenvolvendo complexos
processos de articulação entre o já dado e o novo, entre a experiência, a
memória e a imaginação, entre a realidade e a fantasia, sendo uma forma de
relação com o mundo. A brincadeira é de fundamental importância para o
desenvolvimento infantil, na medida em que a criança pode transformar e
produzir novos significados.
Na pesquisa realizada, duas responsáveis relataram que brincam o tempo
todo com a criança, uma delas relatando que a criança gosta de imitar
personagens do seu DVD favorito, e outra relatando que a criança brinca
sozinha, reforçando dessa maneira a imaginação das crianças e proporcionando
além de um desenvolvimento próximo aos das crianças sem o diagnóstico do
TEA, uma proximidade da criança com os familiares que costumam brincar com
ela.
A participante B relatou que o pai sai bastante com ele para passear, mas
tem que ser rápido, pois se ele percebe que vai demorar ele fica agressivo. A
criança não aceita muito sair, porém fica tranquila em casa, estando adaptada a
rotina do lar.
A participante C relatou que o leva sempre que possível.
Uma das características das crianças diagnosticadas com TEA é a
preferência por situações familiares, e que não saiam de sua rotina (SANINI,
2008). Dessa forma, percebe-se através do relato da participante B, que a saída
tem que ser rápida, pois a criança tem grande apego ao seu ambiente familiar,
enquanto que os outros dois participantes relataram que levam pouco a criança
para passear. Conclui-se dessa forma que não há reforçamento da atividade de
sair de casa.
sala. Houve melhora na escrita também, pois ela fazia as letras no caderno da
criança para que ela copiasse em baixo, e hoje ela já consegue fazer sozinha.
Em relação aos movimentos, relatou que ele não apresenta movimentos
estereotipados característicos do autismo, apenas movimentando levemente a
cabeça, mas raras vezes.
A criança se incomodava com o barulho, pois rejeitava quando a
professora colocava música, tampando os ouvidos e saindo da sala,
acontecendo também quando as crianças falavam muito. Hoje, já não apresenta
mais tal comportamento, ficando na sala quando a professora coloca a música e
cantando o Hino quando colocado para todas as crianças.
3 PARECER FINAL
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
68
IDENTIFICAÇÃO:
- Qual a idade da Criança?
- Escola que está matriculada:
- Série:
- Quantas pessoas vivem com a criança?
- Quem é o responsável pela criança?
1. Objetivos da Pesquisa
Conhecer a ocorrência dos estímulos reforçadores para a criança com autismo dentro
do contexto familiar.
Conhecer como esses reforçadores influenciam seu comportamento nas instituições
escolares em que está inserido e nível de independência.
Compreender os critérios diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista.
Faça a leitura atenciosa desta carta e das instruções oferecidas pela Equipe e/ou
pesquisador e, caso concorde com os termos e condições apresentadas, uma vez que os dados
obtidos serão utilizados para a pesquisa e ensino (respeitando sempre sua identidade), você ou
representante legal deve assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e esta Carta de
Informação ao Participante da Pesquisa, ressaltando que você tem total liberdade para solicitar
sua exclusão da pesquisa a qualquer momento, sem ônus ou prejuízo algum.
_________________________________ _____________________________
Assinatura do Participante de Pesquisa Gislaine Lima da Silva
Pesquisador Responsável
71
TERMO DE ASSENTIMENTO
(No caso de menores entre 12 e 17 anos 11 meses e 29 dias)
Eu ......................................................................................................................... ,portador
do RG n°. ............................................................, atualmente com ............. anos, residindo na
................................................................................................................................... ,após leitura
da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA, devidamente explicada
pela equipe de pesquisadores Aline Rodrigues Bianchi Reis, Amanda Freitas Oliveira e Gerson
Welder Rodrigues Poças, tendo o consentimento do meu responsável já assinado, apresento meu
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar da pesquisa proposta, e concordo
com os procedimentos a serem realizados para alcançar os objetivos da pesquisa estando o meu
responsável ciente e de acordo com aquele consentimento.
Concordo também como o uso científico e didático dos dados, preservando a minha
identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012 e, estou ciente de que todo
trabalho realizado torna-se informação confidencial guardada por força do sigilo profissional.
A qualquer momento, posso solicitar a minha exclusão da pesquisa.
Ciente do conteúdo, assino o presente termo.
.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.............................................................
Pesquisador Responsável: Gislaine Lima da Silva
Endereço: Rua Francisco Noronha Ribeiro, n. 86
Telefone: (14) 3522-4082
72
ANEXOS
73