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CDD 23 – 469.07
Elaborada por Adriana Souza Machado – CRB-6/ES – 572
Agradecimentos
Dedico este trabalho a minha amada mãe, Angela Maria, por ser minha grande
incentivadora e entusiasta na realização dos meus sonhos/ objetivos, sem o afago das
suas doces palavras, meu caminhar não seria o mesmo.
Ao meu amado filho Gabriel por compreender e me oferecer abraço forte, beijo doce e
sorriso de criança todos os minutos da minha vida. Amo-te, meu pequeno anjo.
Ao meu pai Pedro Pivetta (in memorian) pela herança imaterial a mim deixada em vida,
ou seja, a alegria de viver, festejar em família, e jamais esquecer nossas raízes
italianas.
Aos meus (minhas) irmãos (ãs) Oscalina, Marcela, Marcelo, Usalio e Camila pelo
incentivo, encorajamento e companhia virtual nas madrugadas de estudo, nas crises de
ansiedade e nervosismo, nos momentos de fraqueza, desânimo e choro, eles me
sustentaram e com propriedade diziam “Ita, você é guerreira, e já enfrentou inúmeros
obstáculos, não pare, avanti sorella!”.
Gratidão Mestra, amiga e orientadora Selma Lúcia de Assis Pereira, um ser de luz único
de valor imensurável. Obrigada por me auxiliar na construção do meu trabalho, por
acreditar no meu potencial, e me apoiar nos momentos que eu quis desistir, porém, seu
jeito doce e meigo acalmava a alma e me conduzia na caminhada.
Às minhas colegas, Paloma, Milena, Nicole e Sabrina pelos sorrisos e suporte nas
horas de incertezas, de angústias, bem como nos momentos de diversão e lazer.
1- INTRODUÇÃO.................................................................................... 04
2- REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................. 09
2.1 Transtorno do espectro do autismo..................................................... 09
2.2 Professor mediador..............................................................................10
2.3 O que dizem as pesquisas sobre o tema?............................................15
3- METODOLOGIA....................................................................................18
4– DISCUSSÃO.........................................................................................20
4.1 O papel mediador do professor de Língua Portuguesa........................21
5– CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................. 25
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................... 28
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1 INTRODUÇÃO
Ratificamos que não se cogitou de forma alguma julgar o professor no seu fazer
docente; a relação professor-aluno; as ferramentas didáticas utilizadas e/ ou disponíveis
em sala de aula de ensino regular, ou seja, almejou-se a mediação do Professor de
Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental quanto ao ensino-
aprendizagem do aluno com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na escola
regular. Percurso esse repleto de desafios, percalços e com infinitas possibilidades de
alcançar o que se almeja – o ensino desse alunado em específico. O objetivo é buscar
na literatura conteúdos que tratam do processo de mediação do Professor de Língua
Portuguesa, nos anos finais do Ensino Fundamental, em relação ao trabalho com o
aluno autista para identificar o processo de aprendizagem dos alunos, além de mostrar
como feita essa mediação para a inclusão do aluno com Transtorno do Espectro do
Autismo (TEA) no ensino regular.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Essa política educacional visa à inserção não apenas dos deficientes, mas de
todos os alunos nas escolas regulares, de forma mais completa e sistemática. Todos os
alunos devem ser inseridos na vida social e educativa. O conceito que se tem de
inclusão nos revela que todos têm direito à educação. Confirma-se isso nos seguintes
termos:
alunos especiais. A prática adotada pelos educadores frente aos alunos com
necessidades educacionais leva-nos a crer que poucos são os que têm acesso ao
ambiente escolar e à socialização.
De acordo com esse estudioso, podemos perceber que o foco é dado ao caráter
dialógico da linguagem como forma de aprimorar a interação verbal. É através dela que
o indivíduo estabelece as relações sociais e, assim, constitui e adquire a própria
linguagem. O autor reafirma essa ideia quando diz:
Conclui-se com essa pesquisa documental que, apesar dos direitos adquiridos
pelos alunos com TEA de serem matriculados em escolas de ensino regular, a inclusão
real deste alunado está longe de ser uma educação real inclusiva. Há muito a ser
realizado, no que se refere ao ensino- aprendizagem do aluno autista e,
conseguintemente, deve-se investir na formação continuada dos professores, bem
como buscar melhorar as estruturas físicas das escolas, as tecnologias assistidas, os
métodos de intervenção e inclusão dos currículos funcionais.
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3. METODOLOGIA
Todo aporte teórico desta pesquisa foi de natureza bibliográfica e qualitativa por
meio de busca em sites eletrônicos de Universidades e Institutos Federais,
Universidades Estaduais, em livros de autores, em bancos de dados da Scielo, Capes,
repositórios, Google acadêmico, em artigos científicos, monografias de conclusão de
curso, dissertações e teses, publicados no período de 2015 a 2020.
Para o estudioso, a pesquisa examina o que é real e que pode ser vivido pelos
indivíduos e caracterizam as atitudes, mediante considerações que possam abarcar o
papel do professor de Língua Portuguesa como mediador e do aluno Autista, elementos
esses que serão o foco desse recorte bibliográfico.
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A definição acerca da pesquisa bibliográfica, Gil (2010, p.50) afirma que esta
4 DISCUSSÃO
É o que muito se tem discutido em relação a atenção dada às crianças que são
diagnosticadas com alguma deficiência. É preciso que haja uma participação efetiva da
escola, enquanto instituição e também dos educadores para que a criança se sinta
parte do espaço em que ela está inserida, de forma que obtenha prazer em estar ali.
(...) embora esteja claro que esse papel seja de todos os docentes, sendo a
Língua Portuguesa nossa principal forma de comunicação, torna-se importante
que o docente da disciplina tenha atenção redobrada, contribuindo com o
desenvolvimento da comunicação, facilitando o progresso dos alunos no
sentido de compartilhar ferramentas e recursos a serem usados não somente
no ambiente escolar, mas em todas as situações do convívio em sociedade.
Dessa forma, é preciso considerar a sala de aula como espaço privilegiado para a
realização de planejamentos para a construção e reconstrução do projeto político-
pedagógico da escola. Trata-se, pois, de uma escola em que todos podem pesquisar,
pensar, praticar, refletir, sentir, deliberar, ser, plantar, agir, cultivar, avaliar sobre o que
fizeram e recomeçar novamente este ciclo, discutindo e debatendo sobre as
possibilidades de superarmos, juntos, as dificuldades e os problemas surgidos na
escola e na educação, no seu sentido mais amplo.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora devamos considerar que, nos últimos anos, tenham ocorrido avanços na
legislação e nas políticas educacionais, estas têm se apresentado ainda tímidas, uma
vez que se inserem num engendrado contexto sócio-histórico-cultural de forma
complexa e multifacetada, refletindo conflitos, lutas e correlações de força. Temos ainda
o decreto do presidente Jair Bolsonaro publicado no dia 30 de setembro, que institui a
nova Política Nacional de Educação Especial (PNEE) que tende a incentivar a matrícula
de pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades ou superdotação não em escolas regulares, mas em “escolas especiais”.
Sendo assim, temos um retrocesso e não conquistas em relação à igualdade de
direitos.
Conforme noticiado pela Agência Senado no ano de 2020, a Lei 13.977, de 2020,
conhecida de Lei Romeo Mion, regulamentou a Carteira de Identificação da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). A norma foi em homenagem ao filho do
apresentador de TV Marcos Mion. A carteira deve assegurar aos portadores dela
atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos
serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência
social.
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Outra conquista recente foi a Lei 13.861, de 2019, que determina a inclusão de
informações específicas sobre pessoas com autismo nos censos demográficos feitos
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O censo, que ocorre a cada
dez anos, pesquisa temas como identificação étnico-racial, núcleo familiar, trabalho e
renda, entre outros. O Brasil, que não tem dados oficiais sobre o autismo, passará a ter
na próxima pesquisa do Instituto.
Assim sendo, conclui-se que nada está pronto, o educador está num processo
de redefinição da profissão e da compreensão da prática. Cabe ressaltar que nem
sempre o professor consegue buscar esse conhecimento em condições dignas de
trabalho, pois o momento atual exige do professor conhecimentos que vão além
daqueles de sua área específica, levando-o a avaliar e rever constantemente sua
prática pedagógica, visando às mudanças do novo milênio.
6 REFERÊNCIAS
GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. Ed: São Paulo: Atlas, 2010.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de Pesquisa. Ed: São Paulo: Atlas, 2017.
REVISTA PSICOLOGIA: Teoria e Prática, 17(3), 222-235. São Paulo, SP, jan.-abr.
2016. Inclusão escolar e autismo: uma análise da percepção docente e práticas
pedagógicas. ISSN 1516-3687 (impresso), ISSN 1980-6906 (on-line). Disponível em:
http://dx.doi.org/10.15348/1980-6906/psicologia.v18n1p222-235. Acesso em 11.nov.
2020.
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MINAYO, Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.