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Resumo ………………………………………………………………………………………..IV
1. Introdução ................................................................................................................................ 2
3. O autismo ................................................................................................................................. 3
4. Conclusão ................................................................................................................................ 8
5. Bibliografia .............................................................................................................................. 9
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1. Introdução
Autismo é um tipo de Necessidade Educativa Especial, caracterizada por uma desordem do
desenvolvimento. Foi assim designada na escola médica da Universidade John Hopkis, pelo
psiquiatra suíço Eugeno Bleuler em 1911 que usou o termo para descrever o isolamento activo
das interacções que verificava em pacientes esquizofrénicos. Este distúrbio do desenvolvimento
é de origem desconhecida e compromete gravemente o desenvolvimento social das crianças cujo
em sua maioria, os indivíduos autistas são tão isolados socialmente e prejudicados
intelectualmente que têm dificuldades de emprego, não se casam e não têm filhos. Tendo alguns
alunos numa escola que sofrem do autismo é aconselhável a serem levados a locais específicos
quando estão a aprender e a praticar comportamentos públicos adequados, pois as visitas de
estudo proporcionam aos alunos autistas excelentes experiencias concretas de aprendizagem.Não
existem testes laboratoriais específicos para a detecção do autismo, no entanto o diagnóstico
baseia-se nos comportamentos exibidos e não em assunções médicas, anatómicas ou genéticas.
1.1. Objectivos:
Geral
Específicos
1.2. Metodologia
Para elaboração deste trabalho recorreu se ao método de consulta bibliográfica, que consistiu na
leitura de diversas obras que contem informações relacionadas com o tema, cujas referências
bibliográficas constam na última página do trabalho.
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2. Conceitos básicos
O autismo é uma síndrome em que um individuo portador de alterações presentes desde a fase
pré-escolar ou seja, essas alterações são muito precoces e se caracterizam por défice na
intersecção social e no uso da imaginação apresentando atraso global do desenvolvimento,
comportamento, e interesses limitados e repetitivos (MELLO, 2009).
Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces,
tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na
comunicação, na interação social e no uso da imaginação (RODRIGUES, 1995).
3. O autismo
Segundo CORREIA (1999), Autismo é um distúrbio grave de desenvolvimento cada vez mais
comum, que afecta três áreas importantes do desenvolvimento tais como: a comunicação, a
socialização, e o comportamento. A principal característica desse distúrbio ou desordem do
desenvolvimento, é o isolamento activo na interacção social, ou seja a dificuldade de interagir
socialmente com outros indivíduos. Este isolamento não resulta de qualquer desejo ou vontade
consciente, porém ocorre na sequência de alterações neurológicas e bioquímicas que tem lugar
no cérebro. As causas do autismo não são até então conhecidas, pois primeiramente idealizou-se
que a desordem seria causada por falta de ternura ou afecto por parte dos progenitores, oque não
constituiu verdade pois, o autismo não é causado por factores de ordem psicológica mas sim por
factores de origem biológica relacionados com a difusão metabólica a nível do cérebro, o que
aponta existir uma pré-disposição genética que pode dar origem ao aparecimento de autismo,
problemas relacionados a fatos ocorridos durante a gestação ou no momento do parto. O
transtorno de espectro autista (TEA) é aparente desde os 18 e os 36 meses de vida embora não
seja diagnosticada até aos 5 anos de vida, pois o diagnóstico baseia-se no comportamento
exibido e não em assunções médicas, anatómicas ou genéticas. Portanto, o autismo é definido
como uma desordem do desenvolvimento caracterizada por uma dificuldade significativa de
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No entanto quando uma criança não atinge cabalmente os critérios do autismo, há pelo menos
uma outra classificação, integrada nas chamadas ordens do espectro do autismo que importa
conhecer: síndrome de Asperger. Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro autístico em
que, não há um grau de atraso no desenvolvimento psíquico, presente no autismo clássico como
o prejuízo ou ausência de fala, o do uso do pronome “Eu” na idade esperada, no uso de sinais
sociais, no uso da atenção compartilhada. Na SA há frequentemente, interesses em assuntos
extra-escolares específicos e transitórios (NIELSEN, 1999).
Autismo Atípico: esta categoria deve ser usada quando existe um comprometimento grave e
global do desenvolvimento da interacção social, da comunicação verbal e não verbal, e a
presença de estereotipias de comportamentos, interesses e actividades, não satisfazendo os
critérios para a classificação de Transtorno Autista, em vista da idade tardia de seu início. Os
autistas desenvolvem mais habilidades no desenho, música e na matemática, portanto, o
professor deve encorajar o desenvolvimento dessas capacidades e deve proporcionar
oportunidades de aprendizagem suplementares nestas áreas assim como recorres ao reforço
positivo. Para os alunos autistas o professor deve usar materiais reais, como por exemplo: se for
uma aula sobre dinheiro ele deverá usar moedas reais sempre que possível. É também
aconselhável, para alunos com estas necessidades educativas especiais, serem levados a locais
específicos quando estão a aprender e a praticar comportamentos públicos adequados, pois as
visitas de estudo proporcionam aos alunos autistas excelentes experiencias concretas de
aprendizagem (NIELSEN, 1999).
devido a sua hipersensibilidade. Há casos em que prefere ficar ou brincar sozinho com um
objecto preferido e, neste caso a criança não pode ser obrigada brincar com os demais.
Comportamento:
O professor deve conhecer e estudar as características comuns aos alunos com autismo, e
sobretudo as particularidades do aluno com autismo;
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3.6. Tratamento
O tratamento convencional de crianças com a perturbação do espectro de autismo consiste em
psicoterapia individual ou de grupo, como ludoterapia ou musicoterapia. A utilização de
medicamentos psicotrópicos tem mostrado resultados ineficazes. Os tratamentos mais
frequentemente recomendados para o autismo são comportamentais e psicoeducacionais. No
entanto, as pesquisas sugerem que, actualmente, a eficácia desses tratamentos é limitada. As
diferenças individuais nas manifestações do autismo são evidentes, e constituem um elemento de
complexidade que dificulta os esforços para a compreensão e o tratamento desse distúrbio
(RODRIGUES, 1995).
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4. Conclusão
O autismo não é causado por factores de ordem psicológica mas sim por factores de origem
biológica relacionados com a difusão metabólica a nível do cérebro, problemas relacionados a
fatos ocorridos durante a gestação ou no momento do parto. Os autistas desenvolvem habilidades
em musica, desenho, matematica,entre outros portanto, é dever doprofessor encorajar
aoindividua a prosseguir com as actividades e dar um apoio posetivo.
O autismo tem como nivel a necessidade de pouco apoio ou exigência de apoio, necessidade de
apoio substancial ou exigência de apoio substancial e necessidade ou exigência de apoio muito
substancial e cada nível verifica-se a dificuldade na comunicação social e também
comportamentos repetitivos e restritos tendo como exemplo um acentuado prejuízo social,
devido a pouca tentativa de iniciar uma interacção social com outras pessoas.
5. Bibliografia
CORREIA, L.M. Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas Classes Regulares, Porto,
Porto Editora 1999.
NIELSEN, Lee Brattnand. Necessidades Educativas na sala de Aulas. Vol 3, Porto Editora,
Porto, 1999.