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ENTENDENDO AS DIFICULDADES
INTRODUÇÃO
Quando pensamos na escola, podemos notar que muitas crianças têm problemas para
aprender, para se adaptar, para se sentirem integradas e acolhidas. Na realidade atual, a
escola tem tentado ensinar, de modo justo, a todos os alunos que recebe. Porém, com a
grande diversidade do seu público, essa tarefa tem sido bastante trabalhosa, já que além de
atender muitos alunos, estes também apresentam ritmos de aprendizagem diferenciados.
Com a grande quantidade e variedade de alunos que a escola recebe, os educadores
começam a identificar dificuldades e problemas de vários níveis que interferem no
progresso de alguns alunos. Antes de se encaminhar para uma intervenção, o educador
precisa ter algumas informações sobre essas dificuldades, então, é importante que
diferenciemos os conceitos antes de nos aprofundarmos mais especificamente nos
distúrbios.
DEFINIÇÕES
Fonte: https://www.elmann.com/en/saude-mental-das-
criancas-2/
TEORIAS DE APRENDIZAGEM
E AS DIFICULDADES
ESCOLARES
TEORIA COMPORTAMENTAL
Essa concepção influenciou a Psicologia Comportamental e seus estudiosos, que acreditam
que o aprendizado se dá pelas respostas do organismo vivo aos estímulos do meio. O
conceito de aprendizagem para essa área da psicologia é, portanto, definido para todos os
seres vivos. Para a Psicologia Comportamental, aprendizado é uma mudança significativa
no comportamento do indivíduo. E quanto ao comportamento, essa teoria o divide em dois
tipos:
• Comportamentos Reflexos ou Respondentes: são comportamentos inatos, ou seja,
nascemos sabendo como fazer, por exemplo: piscar, salivar, deglutir, chorar, sorrir. Esses
comportamentos são involuntários (a gente não controla), são comuns a todos na espécie
e não variam de pessoa para pessoa (todos piscamos da mesma forma, por exemplo);
• Comportamentos Operantes ou Aprendidos: são os comportamentos que precisamos
aprender, por exemplo: andar, falar, dançar, digitar. Eles são controláveis (decidimos
quando começam e terminam), variam de pessoa para pessoa e nem todos aprendem.
APRENDIZAGEM POR REFORÇO
• Disartria flácida: é uma disartria que, geralmente, produz uma voz rouca, com pouca força,
anasalada e com a emissão imprecisa das consoantes;
• Disartria espástica: também costuma provocar uma voz anasalada, com consoantes imprecisas,
além de vogais distorcidas, gerando uma voz tensa e "estrangulada";
• Disartria atáxica: esta disartria pode provocar uma voz áspera, com variações na entonação dos
acentos, havendo uma fala lentificada e um tremor nos lábios e língua;
• Disartria hipocinética: há uma voz rouca, soprosa e trêmula, com imprecisão na articulação,
havendo também alteração na velocidade da fala e tremor de lábio e língua;
• Disartria hipercinética: ocorre uma distorção na articulação das vogais, provocando uma voz
áspera e com interrupção na articulação das palavras;
• Disartria mista: apresenta alterações características de mais de um tipo de disartria.
DISLALIA
Dislalia: dificuldade em articular palavras. A pessoa troca palavras por outras parecidas,
omite ou troca as letras. Se trata de um problema relacionado aos fonemas. A dislalia pode
ter causas externas como chupar chupeta ou usar a mamadeira, mas sua origem
geralmente é anatômica: línguas hipotônicas (flácidas), alterações na arcada dentária,
postura e respiração dificultada. A dislalia pode ser subdividida em quatro tipos:
• Dislalia Evolutiva: normal em crianças pequenas, sendo corrigida gradativamente
durante o seu desenvolvimento;
• Dislalia Funcional: neste caso, ocorre substituição de letras durante a fala, não
pronuncia o som, acrescenta letras na palavra ou distorce o som;
• Dislalia Audiógena: ocorre em indivíduos que são deficientes auditivos e que não
reproduzir os sons;
• Dislalia Orgânica: ocorre em casos de lesão no encéfalo, impossibilitando pronúncia
correta do som. Também ocorre quando há alguma alteração na boca.
DISTÚRBIOS DE LEITURA
E ESCRITA
Dislexia, Disortografia e Disgrafia
INTRODUÇÃO
Entre os desafios do século XXI, um dos mais relevantes se faz no contexto social e também escolar: na
aprendizagem da leitura e escrita. Os diferentes distúrbios da leitura e escrita têm aparecido com
frequência no cotidiano escolar levando os educadores a refletirem sobre suas origens e tratamentos.
Nesse contexto, devem ser tratados, partindo do pedagógico para o neurolinguístico e neuromotor.
Entre os distúrbios mais comuns estão os que se relacionam à aquisição da leitura e da escrita
(Distúrbios de aquisição de leitura e escrita – DALE). São notados durante a alfabetização e criam
muitas dificuldades para aluno e professor.
Um dos distúrbios mais comuns é a Dislexia, uma inabilidade na leitura e na escrita, de origem
neurobiológica. Entre suas características mais comuns estão a dificuldade de identificar e escrever
letras, sílabas e palavras. O aluno troca as letras ao ler e escrever. Junto com dislexia vem a
Disortografia que consiste em cometer erros ortográficos por dificuldades neurológicas e não de
aprendizado.
DISGRAFIA
Fonte: https://blog.psiqueasy.com.br/2018/05/18/exercicios-
para-intervencao-da-dislexia/
DISCALCULIA E AS
DIFICULDADES COM
MATEMÁTICA
A DISCALCULIA
Esse distúrbio afeta também a memória. O aluno não consegue lembrar com clareza e coerência fatos
com características numéricas, como datas, horas, ordem de eventos. Eles compreendem a lógica por
trás da matemática, mas não conseguem aplicar esse entendimento de forma prática. Até a idade
acaba sendo algo muito difícil de se lembrar ou calcular (PIMENTA, 2017).
Assim como em outros distúrbios, o grau de comprometimento da discalculia irá variar de aluno para
aluno. Como já dissemos, tudo depende da identificação precoce e efetiva dos sintomas e das
intervenções adequadas, vejamos quais são esses sintomas (PIMENTA, 2017):
• Ignora números e tem dificuldades em contar objetos e estabelecer ordem lógica;
• Não conseguem identificar quantidades e dimensões de objetos;
• Tem dificuldade de reconhecer símbolos numéricos.
DIFICULDADES NA ESCOLA
•Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto
maior;
• Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é
igual a quatro pacotes de 250 gramas.
• Sequenciar números: o que vem antes de 11 e depois dos
15 – antecessor e sucessor.
• Classificar números.
• Compreender os sinais +, -, ÷, ×.
• Montar operações.
• Entender os princípios de medida. Dicas:
• Lembrar as sequências dos passos para realizar as https://institutoinclusaobrasil
operações matemáticas. .com.br/dicas-uteis-sobre-
Fonte: https://blog.rhemaeducacao.com.br/como-trabalhar-o-aluno-com-discalculia/
discalculia/
DIFICULDADES NA VIDA ADULTA
• Não presta atenção a detalhes e/ou comete erros • Tem dificuldades em seguir instruções e/ou
por omissão ou descuido; terminar tarefas;
• Tem dificuldade para manter a atenção em tarefas • Dificuldade para organizar tarefas e atividades;
ou atividades lúdicas; • Demonstra ojeriza ou reluta em envolver-se
tarefas que exijam esforço mental continuado;
• Na escola, o aluno faz atividade na página
diferente da solicitada pelo professor; ao fazer • Perde coisas necessárias para as tarefas e
atividades;
cálculos, não percebe o sinal indicativo das
operações; pula questões; • Distrai-se facilmente por estímulos que não tem
nada a ver com o que está fazendo;
• Durante o intervalo não consegue jogar dama ou
• Apresenta esquecimento em atividades diárias.
xadrez com os colegas;
Para efeito diagnóstico, é importante que exista a presença de seis ou mais sintomas
de desatenção ou a presença de seis ou mais sintomas de
hiperatividade/impulsividade por mais de seis meses. Também é preciso que exista
mais de um sintoma presente antes dos 7 anos de idade. Os sintomas devem se
apresentar em mais de um contexto social (escola, casa, clubes, etc.).
Antes de se fechar o diagnóstico “Deve haver claras evidências de comprometimento
clinicamente importante no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional” e os
sintomas não devem ocorrer concomitante a transtornos globais de desenvolvimento,
esquizofrenia ou transtorno psicótico.
A ESCOLA E A APRENDIZAGEM
Em primeiro lugar, desde o planejamento, todos os • Tente usar esse aluno como ajudante em suas
participantes da vida escolar do aluno devem estar tarefas e dos outros alunos para que ele use sua
energia;
informados sobre o distúrbio e já nesse
planejamento devem ser elaboradas estratégias • Use a criatividade nas práticas e nas aulas para
para lidar com as dificuldades desse aluno. Algumas manter o aluno estimulado;
estratégias que podem ser adotadas são (PROIS, • Compartilhe informações com outros colegas e
2020): profissionais que atendam à criança para trocar
experiências e estratégias;
• Identificar as habilidades do aluno e usá-las nas
• Seja organizado e mantenha uma rotina;
aulas;
• Ajude o aluno a manter a organização do material
• Estimule e motive o aluno durante as aulas e as e de suas tarefas, use bilhetes e anotações;
atividades;
• Exponha as regras de forma clara e mantenha-se
• Não coloque muitos estímulos visuais nas paredes firme;
da sala de aula para não dispersar a atenção do • Tente manter o aluno focado, chamando sempre
aluno; sua atenção com gestos, material expressivo e se
necessário, ação verbal.
MATERIAL DIDÁTICO E ATIVIDADES
O material escolar também deve ser escolhido com cuidado. Diga aos pais para evitarem
materiais que dispersem o aluno, com muita informação. O material da aula deve ser claro e
objetivo, com enunciados bem explicados. Informações importantes devem ser destacadas
nos textos. Outras ações podem ser feitas:
• Não use práticas e atividades muito longas, fragmente os temas;
• Incentive o aluno a ler e escrever, a se concentrar nessas tarefas;
• Use as tecnologias nas aulas, para captar atenção e para que o aluno se interesse em
realizar tarefas;
• Utilize formas variadas de avaliação e avalie de forma contínua.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Matemática para crianças com TDAH: 100 atividades para TDAH, dislexia,
http://focustdah.com.br/2019/05/22/matematica- autismo:
para-criancas-com-tdah-um-desafio-a-ser- https://www.portalescolar.net/2018/04/100-
trabalhado/
atividades-tdah-dislexia-autismo.html
TRANSTORNOS QUE
INTERFEREM NAS
HABILIDADES SOCIAIS
AUTISMO E SÍNDROME DE ASPERGER
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA –
TEA
Embora todo e qualquer distúrbio de aprendizagem possa causar problemas de socialização, de ansiedade,
de depressão e de baixa autoestima, certos transtornos tem mais probabilidade dessas ocorrências por
causarem prejuízo nas habilidades sociais.
O Autismo e a Síndrome de Asperger são dois desses transtornos e são muito comuns na nossa sociedade.
Atualmente, pelo DSM-V, ambos se encontram dentro do espectro do autismo, sendo chamados de
Transtornos do Espectro Autista (TEA). Embora tenha uma manifestação neurológica, o TEA tem como uma
das principais características a dificuldade de interação social. O Autismo é um transtorno global do
desenvolvimento marcado por três características fundamentais (DSM-V):
Atualmente, o DSM-V considera os seguintes graus para o autismo: autismo leve, moderado e severo.
Muitos psiquiatras afirmam a importância de se distinguir o autismo dos transtornos mentais severos,
como a psicose, por exemplo. O DSM-IV/APA, de 1994, e o CID-10/WHO, de 1992, usam três domínios
para seus critérios (tríade de prejuízos), observados por Kanner (1943, apud BOSA & CALLIAS, 2000),
que são:
• Prejuízo qualitativo na interação social;
• Prejuízo qualitativo na comunicação verbal e não-verbal, e no brinquedo imaginativo;
• Comportamento e interesses restritivos e repetitivos.
Atualmente, pelo DSM-V, temos a definição de autismo como uma síndrome comportamental
caracterizada por dificuldade de interação social, déficit de comunicação, padrões repetitivos e
interesses restritos.
CAUSAS E DIAGNÓSTICO
Como vimos, pelo DSM-V, a Síndrome de Asperger é incluída no TEA. Esses pacientes
apresentam diagnóstico mais tardio, pois não há atraso na aquisição de linguagem e a
cognição é preservada, as dificuldades aparecem mais em contato com o universo
lúdico, linguagem figurada e sistemas abstratos. É um transtorno neurobiológico e que
afeta a percepção e interação dos portadores, porém, não prejudica o exercício das
funções sociais. A criança com Asperger percebe o mundo de um modo singular, não
está doente ou incapacitada, nem sequer limitada se tratada de modo correto, porém,
assim como qualquer nascido com TEA, não obterá cura para seu transtorno.
O TEA tem a alcunha de espectro porque envolve condições diferenciadas entre os
indivíduos diagnosticados positivos e apresenta também gradações.
TRATAMENTO
O Asperger não interfere no desenvolvimento mental ou cognitivo a priori, inclusive,
indivíduos com essa síndrome costumam ter inteligência na média ou acima dela. Não
costumam ter problemas de aprendizagem, mas podem ter de sociabilidade e isso
prejudicar o rendimento escolar. A percepção de mundo na criança ou adulto com
Asperger é alterada, ou seja, muitos descrevem o quadro como uma sensibilidade
esmagadora. O Asperger vai ser sensível a alguns sons, imagens, toques, linguagem.
A identificação da condição de Asperger, assim como qualquer TEA, é feita por uma
equipe multidisciplinar: pediatra, fonoaudiólogo, psicólogo e psiquiatra. Como os
sintomas e manifestações variam muito de pessoa para pessoa, esse diagnóstico pode
ser complexo, tardio, o que, como já citamos, pode prejudicar o desenvolvimento da
criança.
Embora o indivíduo com Asperger seja funcional, ou seja, possa estudar, trabalhar e se
relacionar com pessoas sem necessidades especiais e sem manifestar a sua condição,
eventualmente, ele pode ter algum problema em relação ao seu meio.
A ESCOLA E AS INTERAÇÕES SOCIAIS
Crianças com TEA têm dificuldades em comunicação oral, em entender símbolos não-
verbais, gestos, expressões faciais, variação de tom de voz. A interpretação do mundo
é bem literal, não entendendo bem jogos simbólicos, situações lúdicas e linguagem
figurada. Também têm dificuldades de compreender ironias, sarcasmos e metáforas.
Por isso, desde muito cedo suas relações sociais são prejudicadas.
Para evitar crises, a rotina diária é muito importante para essa criança, ela se sente
segura executando as mesmas atividades, por isso, escola e família precisam preservar
essa rotina. As regras precisam ser claras, objetivas e úteis, e desde que a criança as
entenda ela sente segura em praticá-las todos os dias.
ATITUDES IMPORTANTES
• Manter o aluno ocupado;
• Organizar uma rotina previsível;
• Organizar atividades compreensíveis
e do nível do aluno;
• Explicar tudo muito bem ao aluno;
• Observe o aluno e previna-se contra
os impulsos;
• Incentive a comunicação de situações
desconfortáveis. Fonte:
https://tudobemserdiferente.wordpress.com/2013/03
/09/dicas-sobre-sindrome-de-asperger-na-escola/
DICAS SOBRE APRENDIZAGEM
Fonte: https://www.soescola.com/2016/12/sugestoes-de-
atividades-e-tecnicas-para-criancas-autistas-baixar-pdf-
imprimir.html
DIFICULDADES ESCOLARES
DE ORIGEM
COMPORTAMENTAL E
EMOCIONAL
INTRODUÇÃO
Muitas dificuldades de aprendizagem, de origem neurobiológica, têm relação com
questões emocionais e psíquicas, como consequência do problema.
Porém, existem dificuldades que não são causadas por aspectos neurológicos ou
cognitivos.
Podem surgir por fatores externos, como traumas, agressões, violência, e também por
fatores internos, como ansiedade, medo e depressão.
Nesta aula, iremos descrever como problemas de origem emocional ou
comportamental afetam o aprendizado e a rotina escolar.
TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR -
TOD
O transtorno opositivo desafiador, TOD, é uma condição comportamental que desencadeia padrões de
inadaptabilidade e inadequação em ambientes sociais. As crianças e os adolescentes com esse
transtorno costumam manifestar: raiva, hostilidade, teimosia, instabilidade emocional, sentimento de
vingança, indisciplina e agressividade.
A criança com TOD costuma ser chamada “do contra”. É vista como rebelde e problemática por estar
sempre desafiando os outros, sempre questionando e contrariando muitas ações e opiniões. São
teimosas e querem sempre fazer prevalecer seu ponto de vista e suas preferências, desde muito
pequenas.
Além de problemas comportamentais, essas crianças costumam ter muitas dificuldades em controlar
emoções, pois não sabem lidar com o sentimento de frustração e as contrariedades. Geralmente são
impulsivas e intempestivas e isso acaba abalando o equilíbrio psíquico e emocional, principalmente
se passarem pela infância sem serem tratadas por especialistas.
BULLYING
• Do inglês: to bully, bullying -
importunar/assediar/perseguir;
• A vítima sofre humilhações diárias: agressões
físicas, morais e psíquicas; intimidação
constante e opressão;
• O agressor pode estar sofrendo agressões em
casa;
• O bullying pode acontecer em outros locais
frequentados pela criança/adolescente;
• Causa isolamento, queda no rendimento e até
suicídio;
• Educação: respeito à diversidade e às
diferenças, solidariedade, cooperação, empatia.
TAG - TRANSTORNO DE ANSIEDADE
GENERALIZADA
Causas: Hereditariedade, traumas, pressão emocional, estresse, cobrança excessiva, baixa
autoestima, bullying.
Sintomas:
• Medos e preocupações excessivas, na maior parte do tempo;
• Alterações de sono e de apetite;
• Apatia e isolamento social;
• Irritação;
• Instabilidade emocional;
• Tonturas e/ou taquicardias;
• Suores noturnos;
• Enurese noturna.
OUTROS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
• Transtorno de estresse pós-traumático TEPT: ocorre após um fato ou evento
traumático na vida da criança ou do adolescente. Tem sintomas mais intensos, por outro
lado, a terapia e a medicação ajudam muito a superar o trauma. Geralmente aparece após
uma separação familiar agressiva, acidentes, mortes na família, perda de pets, violência
física, psicológica ou sexual, mudanças de estilo de vida e de ambiente, entre outros;
• Fobias específicas: a criança desenvolve um medo exagerado de determinados objetos,
animais, ambientes e até pessoas. Costuma correr para perto dos pais e gritar. Pode ser
efeito de uma exposição traumática a esses estímulos, ou fruto da mente fantasiosa da
criança. Por exemplo, ela pode desenvolver fobia de algum animal após ser atacada, mas
também pode desenvolver ao ler uma história, ver um desenho;
• Transtorno do Pânico: caracterizado por um medo excessivo de morrer ou de que algo
ruim aconteça, vem acompanhado de sintomas físicos como: sudorese, taquicardia, dor no
peito ou estômago, tontura, falta de ar; entre outros;
• Transtorno de ansiedade de separação: causado pela separação dos
pais ou da família, atinge principalmente crianças pequenas, que
acabam tendo sintomas como enurese, pesadelos, irritabilidade, choro
excessivo, entre outros;
• Fobia Social: é um medo excessivo de situações de interação social. A
ansiedade pode causar choro, ataques de raiva, de pânico, vontade de
sair correndo. Também causa sintomas físicos como suores, tonturas,
falta de ar, vermelhidão. Muito comum se associar à Agorafobia, que é
um medo excessivo de aglomerações sociais. A fobia social também
impede o indivíduo de agir em público, de interagir.
DEPRESSÃO
• Prestar atenção diária a esses alunos, atentando-se às suas dificuldades, auxiliando-os sempre que
possível;
• Adotar um método flexível de ensino, que valorize as habilidades dos alunos;
• Adotar avaliações adaptadas aos alunos com distúrbios e outras dificuldades;
• Estar sempre atualizado sobre atividades e práticas pedagógicas adequadas para os distúrbios de
aprendizagem;
• Não estigmatizar, nem humilhar, nem repreender excessivamente alunos com dificuldades, devemos
lembrar que a criança não tem culpa do distúrbio;
• Manter o psicopedagogo e a família informados sobre o rendimento do aluno;
• Acolher e motivar o aluno com dificuldade, mostrando a ele que pode ensiná-lo e que ele é capaz de
aprender.
ESTRATÉGIAS DA ESCOLA
• Atentar para o aspecto individual: cada aluno precisa ser acompanhado individualmente, pelo
menos nas avaliações, com tarefas e provas adaptadas. Por exemplo, o aluno disléxico precisa de um
ledor para sua prova. Além disso, o progresso avaliado não deve ser comparado ao dos outros
alunos;
• Usar o lúdico: a escola deve contar com as atividades lúdicas para estimular o desenvolvimento
cognitivo e social dos alunos;
• Investir em tecnologias: muitos programas de computador têm sido desenvolvidos para auxiliar
pessoas com problemas de aprendizagem. Também há aplicativos e recursos de tecnologia de
assistiva, materiais didáticos adaptados, atividades digitalizadas, entre outros;
• Criar uma rede de apoio: através de grupos em redes sociais, a escola pode criar uma rede de
troca de informações e ideias, que envolva pais, professores, psicopedagogos e gestores.
TECNOLOGIAS ALIADAS
• Programas tutoriais: existem muitos vídeos na internet ensinando a fazer todo tipo de
coisas, como cozinhar, consertar objetos, fazer artesanato. Com os conteúdos acadêmicos
não é diferente, existem muitos tutoriais ensinando as matérias que são aprendidas na
escola. A vantagem dos tutoriais é o fato de o computador poder apresentar o material
com outras características que não são permitidas no papel como a animação, sons e a
possibilidade de interação;
• Programa de exercício e prática: os programas de exercício e prática são utilizados
para revisar o material visto em classe principalmente o que envolve memorização e
repetição, como matemática e vocabulário. A vantagem desse tipo de programa é o fato
do professor dispor de uma infinidade de exercícios que o aprendiz pode resolver de
acordo com o seu grau de conhecimento e interesse;
• Jogos educacionais: é um recurso que une o aspecto lúdico e a aprendizagem, ou seja,
através dos jogos eletrônicos didáticos, o aluno aprende e se diverte.
JOGOS DE COMPUTADOR
Jogo da Memória:
https://novaescola.org.br/conteudo/483
Jogos que melhoram a concentração: 2/jogo-da-memoria
https://educacaofutura.com.br/jogos-que-elevam-o-nivel-
de-concentracao-em-criancas-com-tdah/
ATIVIDADES