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Introdução

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurobiológica que afeta a comunicação, interação
social e comportamento das pessoas que o possuem. Com o aumento do diagnóstico de TEA nas últimas
décadas, a demanda por profissionais capacitados para cuidar e educar alunos com autismo tem aumentado
significativamente. Este trabalho tem como objetivo analisar a formação dos cuidadores de alunos com espectro
autista nas escolas públicas de São Paulo, identificando as necessidades de formação e as práticas mais eficazes
para atender às demandas desses alunos.

Capítulo 1: Fundamentação Teórica

Neste capítulo, será abordada a definição e características do Transtorno do Espectro Autista, assim como a
importância da educação inclusiva para alunos com TEA. Serão apresentados estudos e teorias sobre a formação
de cuidadores de alunos com autismo, destacando a importância da capacitação e atualização constante para
lidar com as necessidades específicas desses alunos.

1. Definição e características do Transtorno do Espectro Autista.

O Autismo (Transtorno do Espectro Autista – TEA) é um problema no desenvolvimento neurológico


que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções.

Tem como características a dificuldade de comunicação por falta de domínio da linguagem e do uso
da imaginação, a dificuldade de socialização e o comportamento limitado e repetitivo.

Os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma
ocorrer aos dois ou três anos de idade.

Os sinais mais comuns do TEA são:

– Apresentar atraso anormal na fala;


– Não responder quando for chamado e demonstrar desinteresse com as pessoas e objetos ao redor;
– Ter dificuldades em participar de atividades e brincadeiras em grupo, preferindo sempre fazer
tarefas sozinho;
– Não conseguir interpretar gestos e expressões faciais;
– Ter dificuldade para combinar palavras em frases ou repetir a mesma frase ou palavra com
frequência;
– Apresentar falta de filtro social (sinceridade excessiva);
– Sentir incômodo diante de ambientes e situações sociais;
– Ter seletividade em relação a cheiro, sabor e textura de alimentos;
– Apresentar movimentos repetitivos e incomuns, como balançar o corpo para frente e para trás,
bater as mãos, coçar algumas partes do corpo (como ouvidos, olhos e nariz), girar em torno de si,
pular de forma repentina, reorganizar objetos em fileiras ou em cores;
– Mostrar interesse obsessivo por assuntos considerados incomuns ou excêntricos, como biologia,
paleontologia, tecnologia, datas, números, entre outros;
– Ter problemas gastrointestinais ocasionados por quadros de ansiedade.

Além disso, alguns autistas podem manifestar acessos de raiva, hiperatividade, passividade, déficit de
atenção, dificuldades para lidar com ruídos, falta de empatia diante determinadas situações e
aumento ou redução na resposta à dor e a temperaturas.

De acordo com a forma como aparece, o TEA pode ser classificado em três tipos:

– Autismo clássico: Grau de comprometimento pode variar de muito. De maneira geral, os indivíduos
são voltados para si mesmos, não estabelecem contato visual com as pessoas nem com o ambiente;
conseguem falar, mas não usam a fala como ferramenta de comunicação. Embora possam entender
enunciados simples, têm dificuldade de compreensão e apreendem apenas o sentido exato das
palavras, não compreendendo o duplo sentido ou as comparações.

Nas formas mais graves, não demonstram qualquer contato interpessoal. São crianças isoladas, que
não aprendem a falar, não olham para as outras pessoas nos olhos, não retribuem sorrisos, repetem
movimentos sem muito significado ou ficam girando ao redor de si mesmas e apresentam deficiência
mental importante.

– Autismo de alto desempenho (também chamado de síndrome de Asperger): Os portadores


apresentam as mesmas dificuldades dos outros autistas, mas numa medida bem reduzida. São
falantes e inteligentes, chegando a ser confundidos com gênios, porque são invencíveis nas áreas do
conhecimento em que se especializam. Quanto menor a dificuldade de interação social, mais eles
conseguem levar uma vida próxima à normal.

– Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DGD-SOE): Os indivíduos são


considerados dentro do espectro do autismo, com dificuldade de comunicação e de interação social,
mas os sintomas não são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas do
transtorno, o que torna o diagnóstico muito mais difícil.

Causas do autismo:

Atualmente pensa-se que há múltiplas causas para o autismo, entre elas, fatores genéticos, biológicos
e ambientais. No entanto, saber o que ocorre com o cérebro dessas pessoas ainda é um mistério para
a ciência.

Tratamento:

O TEA ainda não tem cura e cada paciente exige um tipo de acompanhamento específico e
individualizado que exige a participação dos pais, dos familiares e de uma equipe de diferentes
profissionais, como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos, de forma a
incentivar o indivíduo a realizar sozinho tarefas cotidianas, desenvolver formas de se comunicar
socialmente e de ter maior estabilidade emocional.

Recomendações para lidar com o autismo:


– Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio
para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação
especializados;

– É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer
algum tipo de comunicação com o autista;

– Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante
manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;

– Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as
limitações que o transtorno provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar
uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem


diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em
Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

2. A importância da educação inclusiva para alunos com TEA.

3. Estudos e teorias sobre a formação de cuidadores de alunos com autismo.

4. A importância da capacitação e atualização constante para lidar com as necessidades específicas


de alunos com Transtorno do Espectro Autista.

Capítulo 2: Metodologia

Será descrita a metodologia utilizada para a realização da pesquisa, incluindo a coleta de dados, análise e
interpretação dos resultados. Serão utilizados métodos qualitativos, como entrevistas e observação participante,
para obter informações sobre a formação dos cuidadores de alunos com autismo nas escolas públicas de São
Paulo.

1. Metodologia.

Capítulo 3: Formação dos Cuidadores de Alunos com Espectro Autista

Neste capítulo, serão apresentados os resultados da pesquisa, incluindo as necessidades de formação


identificadas, as práticas mais eficazes para atender às demandas dos alunos com autismo e as dificuldades
enfrentadas pelos cuidadores. Serão discutidas as políticas públicas e programas de formação existentes, bem
como as possíveis melhorias que podem ser implementadas.

1. Necessidades de formação identificadas.

2. Práticas mais eficazes para atender às demandas dos alunos com autismo.

3. Dificuldades enfrentadas pelos cuidadores.

4. Políticas públicas e programas de formação existentes.

5. Melhorias que podem ser implementadas.

Capítulo 4: Conclusão e Recomendações

Por fim, serão apresentadas as conclusões da pesquisa, destacando as principais necessidades de formação dos
cuidadores de alunos com autismo e as recomendações para aprimorar a formação desses profissionais nas
escolas públicas de São Paulo. Serão discutidas as implicações práticas e teóricas dos resultados obtidos, e
sugeridas possíveis áreas de pesquisa futura.

Conclusões

1. As principais necessidades de formação dos cuidadores de alunos com autismo.

2. Recomendações para aprimorar a formação desses profissionais nas escolas públicas de São Paulo.

3. Implicações práticas e teóricas dos resultados obtidos.

4. Possíveis áreas de pesquisa futura.


Referências Bibliográficas

Neste último capítulo, serão listadas todas as fontes bibliográficas utilizadas para embasar o trabalho, incluindo
livros, artigos científicos, legislação e documentos oficiais relacionados à formação de cuidadores de alunos
com espectro autista.

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