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ORIENTAÇÃO
ESCOLAR
Grupo:
Evidências científicas mostram que entender algumas características comuns a pessoas com
Autismo/transtorno do espectro do autismo, pode auxiliar muito a agir em diferentes
situações (na escola, em casa, na terapia).
A intervenção precoce é fator fundamental na evolução de crianças com TEA. Este fato está
diretamente relacionado à neuroplasticidade ao longo da primeira infância. Portanto, quanto
mais precoce a intervenção, melhores os resultados para a criança e para sua família
(KASARI et al., 2006; KELLEY et al., 2006).
Mas é importante lembrar que cada pessoa é única e tem suas particularidades (idade,
escolaridade, aspectos sociais, linguísticos, cognitivos, motores, familiares e sócio-
culturais, grau de autismo, síndromes ou transtornos associados, etc) que precisam ser
levadas em consideração!
PLANEJAMENTO ESCOLAR
• Cabe aos pais do aluno com TEA a decisão de compartilhamento do diagnóstico com a
equipe escolar. Porém, visando a melhoria das intervenções de inclusão, é importante
esse compartilhamento com os profissionais que trabalham diretamente com o aluno.
• Adequar o currículo escolar aos alunos com TEA a partir do estilo cognitivo individual
preocupando-se com a estimulação das funções neuropsicológicas necessárias ao
aprendizado eficiente. A adequação curricular não significa simples redução, mas a
forma como o conteúdo é apresentado ao aluno em foco.
• Garantir ao aluno com TEA acesso ao currículo escolar por meio de adaptações que
envolvam materiais adaptados, jogos pedagógicos, uso de imagens, fotos, esquemas,
signos visuais além de permitir o acesso á materiais e móveis adaptados visando à
organização sensório-motora e adequação postural do aluno.
PLANEJAMENTO ESCOLAR
Lembrando que:
• Aproveite os momentos de maior atenção da criança para conversar com ela, usando
palavras simples e frases curtas.
• Faça pedidos que você sabe que a criança pode realizar para promover situações em que
ela será “bem-sucedida”.
• Você pode dividir as tarefas e atribuições em partes menores, como por exemplo:
guardar uma peça de cada vez do jogo ao invés de pedir que guarde todas as peças de
uma só vez.
• Atividades motoras como jogo de boliche, basquete, futebol, jogar bola um para o outro ou
jogar para o alto e pegar, sempre mostrando como essas “brincadeiras” podem ser
prazerosas.
• Na sala de aula indicar que a criança sente-se próxima ao professor e/ou ao lado de outras
crianças “comunicativas” que auxiliem na interação social.
RELATOS
“Eu amo o meu trabalho, sou dedicada e tenho experiência com criança, mas não sei lidar
com o autismo do meu aluno” (Professora)
“Eu me sinto insegura e angustiada, ele não fala e não liga para nada do que eu faço”
(Terapeuta)
“Eu estudo muito, fiz duas pós-graduações, mas não consigo aplicar a teoria na prática”
(Terapeuta e Professora)
“Eu tenho receio que me achem incompetente, porque o meu paciente não melhora”
(Terapeuta)
“Não encontro terapia para meu filho, ele tem autismo, por favor me ajude!” (Mãe)
DUVIDAS?
SÃO MUITAS…