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BRASIL DE
EMPLOYEE
EXPERIENCE
2020
PREFÁCIO
Quem não gostaria de trabalhar em uma empresa que olha atentamente
para o colaborador, que entende os momentos de verdade, que sabe da
importância de cuidar da jornada do funcionário que está engajado com a
agenda mundial de saúde mental, responsabilidade social e compromisso
com o planeta?
ÍNDICE
ONDE ESTAMOS NO NOVO CENÁRIO
4
MUNDIAL DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS?
A JORNADA DO COLABORADOR 9
OFFBOARDING E ALUMNI 16
REFERÊNCIAS 25
Não é novidade que organizações preocupadas com seu futuro têm, cada vez
mais, focado nas experiências de seus consumidores. Contudo, o que se con-
solidou como tendência das empresas que lideram os índices de Customer
Experience é reconhecer a importância do que seus colaboradores sentem
durante sua jornada corporativa. Isso é, na medida em que as organizações re-
conhecem cada vez mais as pessoas como seus maiores ativos, elas passam
a investir também nas experiências deles. É o que chamamos de Employee Ex-
perience. Perspectivas que foquem no subjetivo, no individual de cada colabo-
rador, têm se mostrado as mais acuradas quando pensamos na importância do
bem-estar de cada pessoa vinculada a uma organização. Olhar as diferenças
culturais, os valores imanentes e ter sempre em vista que essas atividades são
ferramentas preciosas para a melhoria no desempenho, engajamento e reten-
ção de talentos é mais do que uma estratégia eficaz, é também uma maneira
responsável e ética de empreender no mundo moderno.
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l 1
Pesquisa quantitativa
Fase qualitativa: 20 pessoas entrevistadas
Fase quantitativa: 133 participantes
Col
AUTOMOTIVO
3%
SAÚDE
3%
SERVIÇOS FINANCEIROS
3%
TRANSPORTE E LOGÍSTICA
3%
ALIMENTOS E BEBIDAS
4%
TELECOMUNICAÇÕES
4%
VAREJO
4%
EDUCAÇÃO
5%
MARKETING E PUBLICIDADE
5%
OUTROS
7%
ÓLEO ENERGIA E INDÚSTRIA
8%
CONSULTORIA ESTRATÉGICA
14 %
TECNOLOGIA
35 %
10
15
20
25
30
35
0
1
Momentos que importam são eventos transformadores em que se otimiza a relação entre em-
presa e colaborador, beneficiando a ambos.
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O QUE É?
2
O QUE É
EMPLOYEE EXPERIENCE?
Employee Experience compreende as experiências que colaboradores têm du-
rante sua jornada em suas corporações. Isso significa o que eles observam
na natureza do trabalho, nos valores, no ambiente físico em que o trabalho se
desenvolve, bem como as ferramentas tecnológicas que são disponibilizadas.
A nossa sociedade, economia e, inevitavelmente, o mundo dos negócios têm
passado por mudanças sem precedentes, e o jeito como os colaboradores ex-
perienciam seu trabalho tornou-se mais importante do que nunca. Mais ainda,
tornou-se fator crucial para entregar bons produtos, otimizar gastos e melho-
rar a forma como as pessoas enxergam as empresas das quais consomem.
Mesmo sabendo da gravidade e importância de se olhar para esse novo para-
digma de otimização da eficiência, engajamento e devolutiva do colaborador,
uma pesquisa dirigida pela Deloitte (2019)² demonstra que apenas 9% das
lideranças de negócios acreditam que estão aptas a resolver questões de en-
gajamento, sentimento de pertencimento e melhoria do ambiente de trabalho.
Essa mudança de paradigma tem se tornado tão prevalecente que é possível
observar o aparecimento de departamentos inteiros dedicados exclusivamen-
te à ideia de Employee Experience. A Team Upp acredita que EX, e sua expe-
riência com engajamento e performance, são elementos de suma importância
para se entender e priorizar. Isso
vem pautado nesse presen-
=
te estudo e também em outras
Employee CX INOVAÇÃO referências como a da recente
experience 100% 100% pesquisa liderada pelo Massa-
chusetts Institute of technology
LUCRO
25% (MIT), que mostra que quando
organizações aplicam apropria-
damente EX, elas podem dobrar
a qualidade em Customer Expe-
rience e inovação, além de oti-
mizar em 25% seus lucros, em
detrimento àquelas empresas
que não aplicam esse modelo
de atualização de bem-estar.³
Fazer gestão de marca é passar sempre pela ideia de que tudo o que a com-
põem; todos os elementos que constituem uma organização, passando desde
a brand voice até às ferramentas tecnológicas que ela usa, são cruciais para
manter um discurso consistente dela mesma. Assim, olhar para todos os seto-
res de maneira coesa e dando importância a elas é o que permitirá que todas as
etapas de empreendimento sejam eficazes. Para se pretender atualizada com o
mundo competitivo, essa abordagem precisa olhar para o que vivenciam os co-
laboradores. Ser uma empresa em que se quer trabalhar é tão importante quan-
to ser uma empresa que oferece um produto interessante porque, no fundo...
TECNOLOGIA + AMBIENTE +
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Pensar uma estratégia de Employee Experience passa, portanto, em entender
os universos de cada corporação. Também, passa por olhar com atenção para
as etapas de atualização necessárias que o mundo competitivo exige: repensar
a cultura, o workplace e as ferramentas que são disponibilizadas para o colabo-
rador.
A JORNADA DO COLABORADOR
3 ATRAÇÃO, SELEÇÃO Atração
E ONBOARDING
Recrutamento
e seleção
Hoje, segundo uma pesquisa liderada pela
Glassdoor, a maioria dos candidatos a empre-
gos procuram informações sobre uma empre-
sa ou vaga em sites de busca. O aumento do
número de portais de avaliação de empresas Onboarding
como esse indica o desejo dos funcionários Desenvolvimento
de entender como será sua experiência em
uma organização.
Promoção
Retenção
Offboarding
Alumni
O estudo quantitativo liderado pela TeamUpp apontou que 69,92% das mais de
133 empresas pesquisadas ainda não têm consolidado um programa de Em-
ployer Branding. Todavia, 87,22% delas indicaram sua importância, e 77,45% já
colocam em prática ou estão no período de desenvolvimento de estratégias que
as consolidem como marcas empregadoras. Isso significa que as lideranças
de grandes empresas que atuam no mercado brasileiro estão desenvolvendo
estratégias abrangentes e focadas nas demandas do cenário atual.
O olhar de EX entende que desenvolver Employer Branding vem junto com po-
tencializar todos os momentos da jornada do colaborador. Assim, uma das
maiores queixas que esse estudo verificou compreende a dificuldade em atrair
profissionais com as competências desejadas pelas organizações. O número é
significativo: 90,23% das organizações entendem a atração de novos talentos
como um dos seus principais desafios.
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experiência de que quem usa essas ferramentas as comprariam como con-
sumidores. Essa conjuntura é, fortemente, embasada no fato de que notou-se
que o segundo maior desafio descrito pelas empresas é o de contratação de
profissionais qualificados na área de T.I. Profissionais dessa área são cruciais
para desenvolvimento de tecnologia, mas programas que já operem com a im-
plementação de modernização tecnológica também são fundamentais para a
atração desses talentos. Assim, um processo integrado de onboarding pode
garantir a manutenção de uma cultura viva na corporação, garantindo que
mesmo com alta rotatividade recolocações de cargos, os colaboradores recém
chegados e também aqueles que já se consolidaram em suas posições enten-
dam os valores e cultura da empresa, mesmo à distância.
1 2 3
DESENVOLVER
CONTRATAR
CONTRATAR E A MARCA
E ATRAIR
ATRAIR PARA EMPREGADORA
PROFISSIONAIS
DIVERSIDADE - EMPLOYER
QUALIFICADOS
BRANDING
4 5
ALINHAMENTO DO TEMPO DE
FIT CULTURAL DOS CONTRATAÇÃO
CANDIDATOS LONGO
g
SITE DE VAGAS - 76%
ATS - 31%
NENHUM - 7%
0 10 20 30 40 50 60 70 80
pp
TEMPO PARA CONTRATAR - 80%
gp
VAGAS FECHADAS DENTRO DO PRAZO - 62%
y
EARLY TURNOVER - 40%
p
CUSTO POR CONTRATAÇÃO - 35%
pç p
APLICAÇÕES POR CANAIS ESPECÍFICOS - 30%
0 10 20 30 40 50 60 70 80
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A JORNADA DO COLABORADOR
4 DESENVOLVIMENTO, PROMOÇÃO
E RETENÇÃO
ORGANIZAÇÕES EMPLOYEE CENTRIC
40%
Assim, uma experiência positiva do colaborador pode fazer uma enorme diferen-
ça nos resultados financeiros da uma organização. Uma análise de mais de 250
organizações globais descobriu que as empresas que pontuaram mais alto nos
benchmarks de experiência dos colaboradores têm lucros médios quatro vezes
maiores, receitas médias duas vezes maiores e rotatividade 40% menor em com-
paração com aquelas que não o fizeram. Isso demonstra que o investimento em
como o colaborador vivencia sua trajetória em uma organização compensa.
O principal dado presente nessa etapa do estudo indica que 88,72% das empresas en-
trevistadas entendem que é desafiador desenvolver e capacitar gestores. Isso implica
em compreender a necessidade de atualização do que se sente nos tempos de hoje
como uma boa atuação de um gestor. É passada a hora de se debruçar sobre as im-
portâncias de formar líderes que integrem na sua atuação profissional mais do que
um olhar criterioso para os números e faturamentos. Olhar para essa nova realidade
de gestão, a partir de uma perspectiva de EX, conta com desenvolver escuta, visão hu-
manizada dos processos da organização e promoção de saúde e bem-estar, a partir do
que se mostra como desejos das personas colaboradores. É nesse casamento entre o
desenvolvimento de novas e múltiplas habilidades que as melhores estratégias podem
ser consolidadas.
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PERSPECTIVA TEAM UPP:
DESENVOLVIMENTO, PROMOÇÃO E RETENÇÃO
Top 10 maiores desafios (dos 18 listados)
A postura de uma empresa nesse momento pode contar muito com tudo o que se tem
pensado e produzido em Employee Experience. Afinal, ainda está se falando da expe-
riências de pessoas, e a despedida pode ser fundamental. Todas as estratégias conti-
das em EX podem ser aplicadas a esse momento delicado. Desde o implemento de tec-
nologias que facilitem a recolocação em outra posições até a transferência gradual de
benefícios trabalhistas. Em especial, as ferramentas tecnológicas e a implementação
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de plataformas virtuais que potencializam a criação e manutenção de um uma rede
profissional são estratégias chaves que, inclusive, são lucrativas paras as empresas.
Uma recente pesquisa da Gracechurch mostrou que 30% dos entrevistados conside-
ram serem recontratados pelas suas antigas empresas. Assim, tendo em vista a alta
rotatividade e o custo de qualificar e treinar um colaborador, aproveitar o investimento
já feito em um alumni é imensamente significativo financeiramente, além de se poder
contar com experiências externas tidas em outras organizações.
Ainda, como aponta a pesquisa da Aberdeen, 70% das empresas abordadas ainda têm
muito a otimizar em suas iniciativas de offboard. Programas de desligamento efica-
zes não acontecem da noite para o dia. Eles começam com uma compreensão de por
que, quando, onde e como os funcionários que estão saindo podem ser defensores
da mesma empresa - e, como resultado, contribuem para seu sucesso contínuo. Essa
pesquisa valida esse dado: 72,18% das empresas responderam à Team Upp apontando
para ser um dos principais desafios desenvolver um programa que englobe a questão
do relacionamento após o offboarding.
Com esse entendimento, as empresas podem contar com EX para planejar as estraté-
gias e identificar os moments that matter durante todo o ciclo de trajetória de persona,
passando por cultura, ambiente e tecnologia.
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OS IMPACTOS DE SE PODER CONTAR
6 COM EMPLOYEE EXPERIENCE
NO MUNDO PÓS PANDEMIA
Desenhar e aplicar um programa de EX não é uma mera tarefa operacional de uma
organização, esse processo compreende um esforço dinâmico e preciso. Ele requer
um olhar acurado e dedicado de quem sabe e se dedica à implementação desse tipo
de programa. Mesmo que pareça complexo olhar para a empresa e para o colaborador
simultaneamente, esse processo é a chave de sucesso. Esse olhar dinâmico e atua-
lizado oferece benefícios que transcendem o que se entende por funções recorrente-
mente designadas aos RH’s. Pensar EX é alcançar novas potências, novas dinâmicas
e poder revolucionar toda a organização, otimizando todos os seus processos. O reco-
nhecimento do sucesso de implementação de EX é tão significativo que aproximada-
mente 80% dos executivos consideram a experiência do funcionário muito importante
ou importante. Nesse cenário global em que as transformações causadas pela CO-
VID-19 se instauraram em velocidade ímpar, a equipe da Team Upp liderou o primeiro
Benchmark Brasil de EX, que abordou mais de uma centena das principais lideranças
nacionais para entender o que elas pensam sobre as dificuldades oriundas dessas
novas mudanças. Todas as empresas abordadas apontaram que, em um cenário de
transformações severas e incertas, é fundamental consolidar práticas que possibilitem
ou otimizem a escuta, o entrosamento e a integração dos colaboradores em todos os
níveis da corporação.
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Outras estratégias podem ser notadas, mas a integração da equipe de colaboradores
se mostrou fundamental. Quando se fala em sentimento de pertencimento, integrar e
apresentar pessoas que fazem parte de uma organização se tornou tarefa importan-
tíssima. O isolamento social, a pouca convivência com colegas e o sentimento de in-
certeza podem ser objetos de investimento de uma empresa, se esta tem o objetivo de
integrar e manter seus talentos. Uns dos métodos percebidos por esses estudo foram
os de apresentar o corpo de executivos para os novos talentos mensalmente, dicas de
how to do sobre home office, Happy Hours via plataformas digitais.
O mundo dos negócios brasileiro é assim: complexo, diversificado e único. Dessa for-
ma, a trajetória de persona, no cenário nacional, organiza-se a partir de duas modali-
dades de carreira que englobam desde o processo de admissão até os momentos de
desligamento e offboarding.
Nesse primeiro cenário, um dos maiores desafios de EX passa por olhar a dor em en-
gajar esse colaborador. Dar atenção a esse perfil de persona passa por entender o
desejo por garantias de uma carreira duradoura junto à corporação com a qual ele se
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identifica. EX nesse cenário precisa integrar em sua estratégia a garantia de reconhe-
cimento dos esforços, onde há a segurança de que esse exercício o faça ser percebido
para planejar sua carreira, junto a reconhecer seu desdobramento e entrega à empre-
sa. Mesmo assim, 69,92% dos dados obtidos mostram que ainda não estão consolida-
do nas empresas entrevistadas programas que promovam bem-estar e qualidade de
vida de forma integrada. Esse último dado surpreende ainda mais quando se nota que
90,45% dessas mesmas empresas contam que desenvolver o sentimento de pertenci-
mento, amarrando o propósito da organização e a do colaborador, é um dos principais
desafios. Estamos falando de engajamento e manutenção de alto nível de produtivida-
de, durante o período em que essa persona integre a organização.
Todavia, o ponto de destaque para se pensar nesse perfil passa por entender que o
mercado brasileiro é consideravelmente menos rico em profissionais empreendedo-
res, atinados com o cenário mundial e com referências de experiências sólidas no que
diz respeito à competência e know-how para atividades imprescindíveis para manter
uma empresa competitiva. É nesse sentido que Employee Experience aparece como
uma perspectiva atualizada para o universo das corporações brasileiras. Um progra-
ma capaz de auxiliar no onboarding, na retenção, no desenvolvimento, no sentimento
de pertencimento e que também aborda questões como as de alumni e a construção
de Employer Branding é extremamente atual para o que mostra essa pesquisa sobre
o mercado brasileiro e suas demandas em nível competitivo. O perfil de colaborador
empreendedor com a própria carreira é tendência, e na medida em que o mercado bra-
sileiro caminha a passos largos a se atualizar, serão cada vez mais volumosos e mais
requisitados. Assim, garantir espaço de fluidez, dinâmica, satisfação, liberdade criativa
e, óbvio, recompensas é o jeito de assegurar que esses perfis não vão ser levados por
empresas concorrentes. Nesse cenário é relevante olhar para o fato de que apenas
18,05% das empresas não apontam retenção como um desafio.
Das impressões gerais dos conteúdos presentes nesses estudo, chama a atenção que
programas que implementem programas de engajamento, ou mesmo os que se pre-
tendem, não estão, ainda, familiarizados com os entraves e suas particularidades ima-
nentes à sua aplicação
Autores
Pedro Paulo Iglesias: Idealização, entrevistas,
estruturação e execução da pesquisa, composição
do estudo
Erick Herzog: Composição do estudo e revisão
Felipe Marques: Estruturação, revisão
e estratégia de divulgação
Bruna Rodriguess: Revisão, identidade e
estratégia de divulgação
Felipe Almeida: Análise de dados e revisão
Kátia Shirassu: Análise de dados e revisão
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REFERÊNCIAS
GERAIS
https://thefutureorganization.com/centro-ceo-on-three-trends-impacting-
-the-future-of-leadership/
https://www.intraworlds.com/how-does-alumni-engagement-save-compa-
nies-time-and-money/
https://www.aberdeen.com/research/#surveys
2 - https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/cz/Documents/human-
-capital/cz-hc-trends-reinvent-with-human-focus.pdf
3 - https://www.avanade.com/en-us/thinking/workplace-experience/mit-cisr-
-research
4 - https://www.accenture.com/t20150523T051924__w__/ie-en/_acnmedia/
Accenture/Conversion-Assets/DotCom/Documents/Global/PDF/Strategy_2/
Accenture-Achieving-High-Performance-The-Value-of-Benchmarking.pdf
5 - https://www2.deloitte.com/us/en/insights/focus/human-capital-
-trends/2017/improving-the-employee-experience-culture-engagement.html
6 - Glassdoor survey conducted online by The Harris Poll among 1,151 U.S.
adults who are employed, or not employed but looking for work, May 2018.
7 - The Employee Experience Advantage: How to Win the War for Talent by
Giving Employees the Workspaces they Want, the Tools they Need, and a
Culture they Can Celebrate (Wiley, 2017)).
8 - https://www.aberdeen.com/research/#surveys