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Aqui está uma tabela resumida dos critérios do DSM-5 (Manual Diagnóstico e

Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição) para o Transtorno do Espectro


Autista (TEA):

critério Descrição

Dificuldade em estabelecer relações sociais e em manter conversas.


Deficiências persistentes na Falta de reciprocidade emocional e dificuldade em compreender as
comunicação e interação social emoções dos outros.

Padrões restritos e repetitivos de Interesses ou fixações restritas e intensas em determinados assuntos.


comportamento, interesses ou Comportamentos repetitivos, como movimentos motores
atividades estereotipados ou aderências a rotinas específicas.

Sintomas presentes desde o início Os psicólogos devem estar presentes na primeira infância, embora
da infância possam se tornar mais claros com o tempo.

Agora, em relação às características do autismo em mulheres, é importante


ressaltar que o autismo é concebido com base em critérios clínicos e
comportamentais que se aplicam tanto a homens quanto a mulheres. No
entanto, algumas pesquisas sugerem que as mulheres podem exibir certas
características diferentes ou ter uma expressão atípica do TEA. Aqui estão
algumas características comumente observadas em mulheres com autismo:

1. Máscara social: Mulheres com autismo muitas vezes desenvolvem


estratégias para se camuflar em situações sociais, imitando
comportamentos sociais "típicos" e suprimindo suas peculiaridades
autistas. Isso pode resultar em um diagnóstico tardio ou subdiagnóstico.
2. Interesses sociais passaram: Mulheres com autismo podem ter um
interesse aparente em social social, mas têm dificuldade em entender ou
se envolver profundamente com os outros. Elas podem se esforçar para
manter amizades ou se sentirem bem-educadas socialmente.
3. Sensibilidade sensorial: Sensibilidades sensoriais podem ser mais comuns
em mulheres com autismo, incluindo hipersensibilidade ou
hipossensibilidade a estímulos sensoriais, como som, luz, texturas ou
cheiros.
4. Interesses restritos e fixações incomuns: Embora possam compartilhar
alguns interesses restritos com homens com autismo, as mulheres
podem desenvolver fixações ou interesses incomuns que não são
normalmente associados ao autismo, como celebridades, animais ou
programas de TV.
5. Dificuldades de autorregulação emocional: Mulheres com autismo
podem ter dificuldades em suas emoções regulares, o que pode resultar
em ansiedade, depressão, baixa autoestima ou problemas de saúde
mental relacionados.

É importante lembrar que essas características podem variar de pessoa para


pessoa. Cada indivíduo com autismo é único, e essas características podem se
manifestar de maneiras diferentes em diferentes pessoas.

A ecolalia é uma condição na qual a pessoa repete palavras ou frases que ouviu
anteriormente, muitas vezes sem entender seu significado. Trabalhar com
estudantes com ecolalia requer estratégias específicas para promover a
comunicação funcional e ajudar a desenvolver habilidades linguísticas. Aqui
estão algumas estratégias que podem ser úteis:

1. Estabeleça um ambiente seguro: Crie rotinas consistentes e estruturadas


para ajudar o aluno a se sentir seguro e entender o que esperar. Isso
pode ajudar a reduzir a ecolalia, fornecendo uma base sólida para a
comunicação.
2. Use linguagem visual: Utilize suportes visuais, como imagens, cartões ou
tabelas, para auxiliar na comunicação. Isso pode ajudar o estudante a
compreender conceitos e expressar suas necessidades e desejos sem
depender apenas da ecolalia.
3. Ensine habilidades de comunicação funcional: Concentre-se em ensinar
ao estudante habilidades de comunicação que sejam relevantes para
situações cotidianas. Isso pode incluir a utilização de palavras-chave,
sinais ou gestos simples para expressar necessidades básicas, como
fome, sede ou vontade de ir ao banheiro.
4. Use modelagem e imitação: Demonstre ao estudante como se comunicar
de forma apropriada, modelando o uso de palavras ou frases completas.
Encoraje-o a imitar sua comunicação e reforce positivamente suas
tentativas de usar a linguagem de forma mais funcional.
5. Faça perguntas abertas: Em vez de fazer perguntas que podem ser
respondidas com uma simples repetição, faça perguntas abertas que
incentivem o aluno a formular suas próprias respostas. Isso promove a
expressão de pensamentos e ideias originais.
6. Use recursos de tecnologia assistiva: Explore o uso de tecnologias
assistivas, como aplicativos de comunicação alternativa e aumentativa
(CAA), que podem ajudar o estudante a se comunicar de forma mais
eficaz. Essas ferramentas podem oferecer suporte visual e auditivo, além
de facilitar a compreensão e a expressão da linguagem.
7. Colabore com terapeutas especializados: Trabalhe em conjunto com
fonoaudiólogos ou terapeutas especializados em linguagem para
desenvolver estratégias específicas para o estudante. Eles podem
fornecer orientações personalizadas e atividades terapêuticas que visam
melhorar a comunicação e reduzir a ecolalia.
8. Pratique a paciência e o incentivo: Trabalhar com estudantes com
ecolalia pode exigir tempo e paciência. Reconheça e reforce
positivamente cada tentativa de comunicação do aluno, mesmo que não
seja perfeita. Celebre o progresso e o incentivo contínuo para promover
a confiança e a motivação.

Lembrando que essas estratégias variam dependendo das necessidades e


capacidades individuais de cada estudante com ecolalia. É importante adaptar
as abordagens conforme necessário e buscar orientação profissional, quando
possível, para desenvolver um plano de intervenção eficaz.

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