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Estratégias para manter a atenção do aluno autista em sala de aula

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A manutenção de um aluno autista em sala de aula pode parecer um grande
desafio para o profissional da educação. Muitas pessoas os enxergam como
pessoas de difícil relacionamento, o que implicaria em problemas no
andamento de uma aula, por exemplo.

Entretanto, é preciso acabar com este preconceito e adotar outra visão acerca
dessas crianças. Aqui, você verá estratégias para professores despertarem a
atenção dos pequenos. As dicas são muito interessantes e, com certeza, serão
muito úteis para você.

Estão prontos? Confira abaixo.

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UTILIZAR LINGUAGEM OBJETIVA

É extremamente aconselhável que se utilize esse formato de linguagem, pois o


autista gosta de entender tudo o que se fala, mas no sentido literal da palavra.
Evite as conotações.

UTILIZAR ABORDAGENS SENSORIAIS

O autista precisa ser acompanhado de perto quando o assunto for aspecto


sensorial. É muito comum que uma de suas habilidades seja mais apurada que
as das outras crianças. Caso o pequeno apresente alguma resistência a um
barulho, a um cheiro ou imagem; não a force.

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CONVERSE COM OS PAIS.

Só uma equipe de profissionais pode propor uma intervenção eficaz. Se o aluno


não demonstrar resistência aos estímulos, então explore as habilidades (visão,
audição, etc.). Tudo dentro da possibilidade que o pequeno oferece.

ADAPTAR CURRÍCULO, PROVAS E AVALIAÇÕES

O aluno autista está em sala de aula junto com os demais, mas ele necessita que
as avaliações sejam adaptadas.

PRIVILEGIAR AS HABILIDADES

O aluno autista é diverso, pois cada um apresenta uma característica. Há


estudantes que são completamente organizados em um item ou têm total
predisposição para um campo do conhecimento. Ao notar alguma facilidade do
aluno, tente trabalhar isso com riqueza.

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PROPOR ATIVIDADES BASEADAS NO INTERESSE DO ALUNO

O autista tem a personalidade forte, no que diz respeito aos interesses. Isso só
deve ser tratado por médicos especialistas, mas o papel do educador, então, é
estimular a criança através de atividades que estejam relacionadas com o
interesse do pequeno.

UTILIZAR JOGOS

Alguns jogos podem ser ideais para ensinar um autista, mas é preciso que o
professor se informe antes com os pais e os médicos da criança. Isso tudo porque
o pequeno pode ter alguma hipersensibilidade com cores, barulho, etc. Outro
detalhe é não promover jogos que ‘prendam’ o aluno por muito tempo.

EVITAR ATIVIDADES MUITO LONGAS

É imprescindível que se evite atividades muito longas, porque a criança autista


pode se entediar facilmente, ainda mais se não houver nada de seu interesse.
Além disso, é importante salientar que o tempo do pequeno com autismo é
diferente do restante das crianças. É preciso respeitar.

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PROPOR ATIVIDADES QUE ESTIMULEM O PENSAMENTO
LÓGICO

Isso pode ser feito por meio de algum jogo ou outra atividade lúdica que seja
responsável por estimular o raciocínio lógico do aluno autista. Lembrando
sempre que cada um tem o seu tempo.

PROPOR PEQUENAS TAREFAS, MESMO QUE SEJAM


DIVERSAS

Traga a criança autista para o convívio da sala. Estimule-o com tarefas simples,
mas que mostrem a ele o quanto é capaz.

EXPLORAR O COTIDIANO

Parte importante e que terá reflexos muito bons na vida do autista. É muito
eficaz que as tarefas do cotidiano sejam apresentadas ao pequeno desde cedo.

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PRIVILEGIAR VÍNC ULOS AFETIVOS E INCENTIVAR SEMPRE

Por fim, mas não menos importante, quando o educador privilegia os vínculos
afetivos entre a criança autista e seus colegas, o convívio fica muito melhor. O
incentivo também deve estar sempre presente. Todo o desempenho do pequeno
deve ser reconhecido.

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