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RESUMO
Este trabalho visa o desenvolvimento de um material pedagógico que auxilie alunos com
deficiência psicomotor a expressarem o que entenderam ou o que mais gostaram em uma
história; o auxilie a realizarem o reconto da mesma; e que possa servir, também, como suporte
para avaliação desses alunos pelos professores. A motivação foi a observação, ao longo do
desenvolvimento de Projetos Integradores anteriores que nos puseram em contato com a
comunidade escolar, de situações de dificuldade vivenciadas pelos professores quanto a
atividades que contemplassem a plena participação de alunos com dificuldades psicomotoras.
Para tanto, realizamos uma revisão da Legislação Brasileira no que tange a temática da
inclusão de alunos nas escolas, além de pesquisas a Artigos Científicos que embasaram nossa
pesquisa e justificaram o material pedagógico a que nos dispusemos desenvolver.
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................3
2.1 OBJETIVOS...........................................................................................................................3
2.2. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA..................................................................3
2. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................................4
2.4. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR..............................6
2.5. METODOLOGIA...................................................................................................................7
3. RESULTADOS......................................................................................................................9
3.1. SOLUÇÃO INICIAL...............................................................................................................9
3.2. SOLUÇÃO FINAL.................................................................................................................9
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................11
REFERÊNCIAS........................................................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
que jogue um beijo, ele o faz satisfatoriamente. Ele também não anda sozinho, necessitando da
ajuda de cadeira e de cuidados especiais.
A fim de contribuirmos para uma inclusão mais assertiva deste aluno, e à luz do tema
norteador deste Projeto Integrador (PI), que propõe o desenvolvimento de material didático
para alunos com necessidades especiais, nós nos oferecemos à produção de um material
pedagógico que auxiliará o aluno a expressar, por meio dos movimentos que consegue fazer
com as mãos, o que entendeu, ou o que mais gostou, em uma atividade recorrentemente
proposta pela professora, que é a de conto e reconto de uma história.
Dessa forma, elaboraremos um material que ficará com a escola, mas que servirá de
inspiração para outras atividades, mesmo em outras localidades, servindo, ainda que
minimamente, para a atenuação da dificuldade que é ser inclusivo na prática.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
Com o presente trabalho objetiva-se desenvolver um material pedagógico que auxilie
alunos com transtornos psicomotor a realizarem um exercício de reconto de uma história, e
assim expressarem o que entenderam ou o que mais gostaram dela; e que sirva, também, como
suporte para que o professor possa determinar o nível de apreensão do conteúdo por parte do
aluno e, assim, avaliar seu desenvolvimento.
Dentro os objetivos do trabalho, serão utilizados com norteadores os seguintes itens
abaixo:
Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre leis brasileiras que tratem
sobre inclusão;
Identificar, por meio de artigos científicos, entrevistas com a comunidade e
materiais disponíveis na internet, situações em que a inclusão de alunos com
deficiência não é realizada a contento.
Produzir um material pedagógico que permita a plena inclusão de alunos com
transtorno psicomotor em uma atividade de conto e reconto de uma história.
2. 3. Fundamentação teórica
Para tratarmos sobre inclusão, é necessário que compreendamos alguns termos próprios
que caracterizam essa área da Educação. Comecemos, então, pelo próprio termo: Inclusão.
Em 2015 foi criada a LEI 13.146, que estabelece o Estatuto da pessoa com deficiência.
Nesta Lei, observamos a seguinte informação que nos dá uma pista sobre o que é inclusão,
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apresentada logo em seu Artigo 1º, em formato de autodefinição: (esta Lei) é destinada a
assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania (BRASIL,
2015). Ou seja, inclusão é um direito da pessoa com deficiência.
No que concerne o âmbito escolar, a inclusão se dá por meio da educação especial. Este
termo está designado no Artigo 58º da LEI 12.796, de 4 de abril de 2013, que altera o texto da
Lei 9.394, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional, de 20 de dezembro de
1996:
“Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino,
para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação. (BRASIL, 2013)
E a forma como se dá essa inclusão é por meio de uma política educacional equitativa,
conforme encontramos no Inciso III do Artigo 2º do DECRETO 10.502, de 30 de setembro de
2020, que Institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com
Aprendizado ao Longo da Vida:
Escolhemos tratar da terminologia que circunda a temática deste trabalho sob a luz da
legislação para que essa informação também seja trazida à tona: Há legislação que regulamente
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a questão da inclusão de alunos com deficiência nas escolas, mas já sabemos, por meio da
observação e da vivência que adquirimos ao longo do desenvolvimento de Projetos
Integradores anteriores, que esta legislação não é aplicada na prática a contento.
De acordo com o Censo Escolar de 2019, 87,2% dos estudantes do público-alvo da
educação especial estavam matriculados em classes comuns e 12,8% em escolas especializadas
(IBGE, 2019). Estes dados podem ser considerados positivos, porém eles trazem apenas o
número de matrículas, sem considerar a qualidade e a efetividade desse processo escolar na
vida dessas crianças.
Como escreve Ilda Ribeiro Peliz, secretária de modalidades especializadas de educação,
na Apresentação do documento intitulado Plano Nacional de Educação Especial, de 2020: “A
questão fundamental é “como” atender aos educandos da educação especial, respeitando suas
características e peculiaridades, para que seja garantida a possibilidade de desenvolvimento e
inclusão social, acadêmica, cultural e profissional” (PELIZ, 2020).
Pensando nisso, e considerando que o garoto com quem estamos trabalhando possui
uma deficiência que é de natureza múltipla, pois associa o transtorno mental ao físico-motor,
será elaborado um material pedagógico que servirá como suporte para que ele possa se
expressar, por meio do recurso visual, apontando a resposta que ele julgar correta ou mais
agradável, e servindo, também, como recurso avaliativo para que o docente responsável possa
designar o nível de desenvolvimento desta criança no decorrer do ano letivo.
Este material será confeccionado por nós, e aplicado na prática, na EMEB Thiago
Felício Sant’Anna, para sua validação. Tratar-se de placas com imagens referentes a trechos de
uma história previamente contada pela professora, que deverão ser organizados pelo aluno, por
meio da indicação com as mãos, segundo a sequência temporal dos acontecimentos. Além
disso, também produziremos placas com as imagens dos personagens, que servirão para que o
aluno responda, também por meio da indicação com as mãos, de qual personagem se trata, se é
a princesa ou a bruxa, por exemplo, dentre outras.
escolar e outras estruturas mais educacionais, sendo essas decisões tomadas pelo poder público
por meio de políticas públicas.
Com o desenvolvimento da globalização e o surgimento de novas tecnologias e sua
influência política no mundo, é necessário incluí-las no campo da educação, principalmente no
Brasil e nas redes públicas, pois o uso da tecnologia é estritamente restrito e a necessidade de
obter mais incentivos, como capacitação e remuneração de professores, além de investimentos
estruturais e aquisição de equipamentos. Além do uso de tecnologia, também facilita a
integração das pessoas com deficiência, considerando diversos planos que auxiliam no seu
desenvolvimento psicomotor.
No que diz respeito à psicologia educacional, ela é uma combinação do conhecimento
do comportamento humano com o ensino e a aprendizagem, que ajuda os educadores a
compreender as dificuldades na alfabetização e no comportamento das crianças.
A psicologia acrescentou educação às teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon, LIMA.
Eles listaram as contribuições desses pensadores em seus trabalhos:
No Brasil o movimento atual na relação Psicologia-Pedagogia poderia ser caracterizado
pelo domínio da teoria-piagetiana em seu curso de declínio para ceder lugar às teorias sócio
interacionistas, notadamente Vygotsky, acompanhada mais recentemente de um incipiente
ressurgir de Wallon. Ao mesmo tempo, persistem as concepções mais tradicionais da
Psicometria e do Behaviorismo. (LIMA, 1990, p. 4).
Finalmente, a política educacional e a psicologia podem desempenhar um papel
importante no ambiente escolar, no crescimento das crianças e na inserção, persistência, prática
e benefícios proporcionados pelo uso de novas tecnologias.
2.5. Metodologia
norteador disponibilizado pela disciplina. Foi definido também, que seriam utilizadas as
técnicas de Design Thinking para o desenvolvimento desse PI.
Seguindo então estas técnicas, foi realizada uma entrevista que se deu pessoalmente
com uma professora de uma escola Municipal de Educação Básica na cidade de Olímpia, onde
trabalhou até pouco tempo atrás uma das integrantes deste grupo, a fim de recebermos
informações adicionais, além das que já havíamos presenciado ao longo do desenvolvimento de
PIs anteriores, acerca de algumas das dificuldades enfrentadas por esta docente no que tange à
inclusão de um aluno que sofreu uma lesão cerebral que desencadeou em comorbidades físicas,
que limitam sua fala, seus movimentos, e seu pleno desenvolvimento cognitivo.
Tendo captado as informações, identificamos como um problema crítico o fato desse
aluno não acompanhar todas as atividades propostas pela professora, devido à dificuldade que
ele possui em se comunicar, e também da dificuldade estrutural e docente de se adaptar todas
as atividades para que sejam realmente inclusivas.
Realizamos, então, um brainstorming para trazermos à luz questões e possíveis soluções
para esse problema, e foi então que concordamos em escolher uma atividade frequentemente
desenvolvida pela professora, e a atividade eleita foi a contação de uma história seguida de seu
reconto pelos alunos, e concordamos também em propor um material pedagógico que a
favorecesse a inclusão desse aluno nesta atividade.
Para tanto, resolvemos, em reunião após o brainstorming, que seria necessário o
levantamento da legislação que rege a temática da inclusão de alunos especiais em escolas
regulares, e também uma pesquisa de campo, de caráter qualitativo, que poderia ser realizada
mesmo por meio da internet - que é um meio que oferece diversos canais de diálogo em que
professores contam sobre suas experiências e dificuldades-, a fim de coletarmos dados para
justificarmos a necessidade expandida da produção do material a que nos predispusemos
desenvolver.
Para organizarmos as ações que estariam por vir, utilizamos a plataforma Mindmeister,
que nos proporcionou a criação de um fluxograma no qual definimos as etapas que deveríamos
seguir, delegando-as ao(s) seu(s) respectivo(s) responsável(eis). Feito isso, demos início
propriamente dito, então, aos passos que definíramos, levantando a legislação e pesquisando
em artigos científicos e na internet aberta conteúdos sobre inclusão em sala de aula.
3. RESULTADOS
A proposta inicial do projeto, foi trabalhar materiais didáticos que possam servir de
auxílio aos professores que trabalham com alunos deficiências, em que dificultem o
aprendizado dos mesmos. De primeiro momento, não havia sido definido quais seriam os
materiais e atividades que seriam desenvolvidos.
Após o primeiro contato com a escola escolhida, foi conversado com a Professora, a
qual destacou as dificuldades em sala de aula e propôs uma atividade que facilitasse o
entendimento dos alunos sobre as histórias infantis. Com a ideia inicial em mente, o grupo
pensou em desenvolver “cards” impressos, com ilustrações de etapas da história a ser contada
em sala, para que assim o aluno pudesse compreender e associar os fatos contados.
A professora esteve ao lado para observar a aplicação da atividade e achou bastante satisfatório
o resultado obtido.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entre tantas dificuldades podemos constatar a falta de preparo dos professores, bem
como a falta de infraestrutura das escolas. Os professores, na sua maioria, não foram
preparados para lidar com a diversidade, com as especificidades de cada aluno, assim como
também as escolas não passaram por um processo de reestruturação.
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REFERÊNCIAS
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BRASIL. LEI Nº 12.796, DE 4 DE ABRIL DE 2013: Altera a LEI 9.394, de 20 de dezembro
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