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Manual de Orientação

das Atividades
Curso de Pedagogia
Sumário
Manual de Orientação das Atividades
Curso de Pedagogia

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 3

2. ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL................................................................... 4

3. ATIVIDADE DE SUPERVISÃO ESCOLAR............................................................................... 7


Serviço Social
Pedagogia

Orientação em Supervisão
Escolar e Orientação Educacional

1. INTRODUÇÃO

Neste manual serão apresentadas as orientações referentes às duas atividades solicitadas


para fins de avaliação da disciplina “Orientação em Supervisão Escolar e Orientação Educacional”.
Antes de iniciar o desenvolvimento das atividades, leia atentamente o livro-texto da
disciplina e as instruções deste manual, assim você terá contato com conceitos importantes,
o que permitirá a elaboração das atividades corretamente.
As duas atividades são obrigatórias e devem ser elaboradas em grupos de cinco alunos
do mesmo polo e da mesma turma.
Atenção! A pesquisa é extremamente importante para sua formação profissional e acadêmica.
No entanto, ao utilizar um conteúdo pesquisado, é importante transcrevê-lo com suas
próprias palavras e citá-lo nas referências. Trabalhos considerados plágio obterão nota zero!
O trabalho deve ser redigido em letra Arial 12, o espaçamento entre linhas deve ser 1,5
e o arquivo deve ser postado na extensão .doc, .docx ou .pdf (de preferência .pdf, pois a
formatação do documento permanece inalterada).
Caso seja postado um arquivo corrompido (que não abra ou que não apresente conteúdo
algum) ou um arquivo com o trabalho de outra disciplina, os integrantes do grupo receberão
nota zero. O nome e RA dos integrantes do grupo devem estar relacionados na capa do
trabalho e no sistema da UNIP Interativa, no momento da postagem. O aluno que não
apresentar o nome registrado no sistema ficará com nota zero! Portanto, esteja atento(a) a
esses detalhes antes de postar o arquivo com as atividades.

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O trabalho contendo as duas atividades, deve ser postado (em um único arquivo) no
link: http://trabalhosacademicos.unip.br/entrega
O período de postagem será divulgado por meio de aviso disponibilizado no AVA
Blackboard. Cada grupo deverá postar, no link mencionado acima, um único arquivo
contendo uma capa e as duas atividades, que estão detalhadas a seguir.

2. ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

A ação de orientação educacional frente à contemporaneidade é atingida por questões


que permeiam o ambiente escolar e, de certa maneira, emergem de um contexto amplo que
estampa o cenário social, político, econômico e educacional.
De acordo com Souza (2012, p. 57-58), os ramos de atuação do orientador educacional
podem ser distribuídos em:

ƒƒ Orientação escolar;

ƒƒ Relação família-escola;

ƒƒ Relação escola-comunidade;

ƒƒ Orientação em relação à saúde;

ƒƒ Relações humanas;

ƒƒ Orientação para o lazer; orientação vocacional e para o trabalho;

ƒƒ Acompanhamento pós-escolar.

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A) Com base nos diferentes ramos de atuação do orientador educacional, analise


a seguinte situação:
Diogo foi aprovado em um concurso para orientador educacional da rede municipal
de ensino da sua cidade. Foi designado para exercer seu trabalho na Escola Municipal
Carolina Maria de Jesus, que atende crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Em
seu primeiro dia de trabalho, Maria Lúcia, a diretora da escola e Rodrigo, o coordenador
pedagógico, disseram a Diogo que precisam da sua intervenção em uma situação muito
problemática, em uma classe de 3º ano do período da manhã.
A classe recebeu um aluno novo, chamado João, que tem 8 anos e apresenta síndrome
do espectro autista. É um menino agitado, com muita dificuldade de contato com as
outras crianças e com a professora. Quando contrariado, ele agride e morde os colegas e a
professora. Após a chegada de João, a professora tem faltado muito, os colegas o rejeitam e
os pais das outras crianças fizeram um abaixo-assinado pedindo que João fosse transferido
para uma escola especial.

B) Diante do caso exposto e levando em consideração os limites e possibilidades


da atuação de Diogo, na condição de orientador educacional, escreva uma pequena
carta a ele, contendo algumas recomendações e sugestões que o ajudem a enfrentar
esse primeiro desafio profissional. Sua carta deverá obedecer aos seguintes critérios:

ƒƒ Atender às características específicas do gênero textual “carta pessoal”;

ƒƒ Ser redigida segundo as regras da norma padrão da língua portuguesa, com a


extensão mínima de uma página e no máximo duas;

ƒƒ Apresentar coerência e coesão;

ƒƒ Ser digitada em fonte Arial 12, com alinhamento de texto justificado e com
espaçamento entre linhas de 1,5;

ƒƒ Expressar fundamentação teórica condizente com a ação do orientador educacional.

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C) Sugere-se que você releia o capítulo 7 (páginas 57 a 107) do livro-texto


(UNIDADE III), da disciplina “Orientação em Supervisão Escolar e Orientação
Educacional” e utilize-o como fundamentação para a construção do seu texto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MENDES, E.C.C.S. Orientação em supervisão escolar e orientação educacional. 188p.
São Paulo: Unip/Ed. Sol, 2012.
OLIVEIRA, A.K.S.; SANTOS, G.C.N.; RODRIGUES, M.; VIANA, N.F. Gestão, coordenação e
orientação educacional: trabalho integrado para o bom funcionamento da escola.
Pesquisa & Criação - Volume 10, Número 1, Janeiro/Junho de 2011: 51-66. Disponível em:
<http://www.periodicos.unir.br/index.php/propesq/article/viewFile/394/416>. Acesso em
15/12/2015.

SUGESTÕES PARA LEITURA COMPLEMENTAR


Para saber mais sobre o gênero “carta pessoal”, acesse:

ƒƒ http://brasilescola.uol.com.br/redacao/carta-pessoal.htm
Para saber mais sobre a ação do Orientador Educacional, acesse:

ƒƒ http://www.infoteca.inf.br/endipe/smarty/templates/arquivos_template/upload_
arquivos/acervo/docs/3663c.pdf

ƒƒ http://revistas.jatai.ufg.br/index.php/poiesis/article/view/10549/7019

ƒƒ http://revistaescola.abril.com.br/formacao/mediador-escola-427372.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/orientador-educacional-424364.shtml
Para saber mais sobre a ação do Orientador Educacional no que se refere à educação
inclusiva, acesse:

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ƒƒ h t t p s : / / w w w . p o s g r a d u a c a o r e d e n t o r . c o m . b r / h i d e / p a t h _ i m g /
conteudo_542342fc943d8.pdf

ƒƒ http://bdm.unb.br/bitstream/10483/2174/1/2011_MariadaPenhaLimaGomesPinto.pdf

3. ATIVIDADE DE SUPERVISÃO ESCOLAR

A) Leia o excerto abaixo, extraído do livro-texto da disciplina “Orientação em


Supervisão Escolar e Orientação Educacional” (UNIDADE III):
A prática supervisora vem, nos últimos tempos, passando por transformações, assim
como a cada dia, no mundo em que vivemos, torna-se mais necessária a conscientização de
que se vivem mudanças significativas nas mais diversas áreas, sejam econômicas, políticas,
sociais e culturais. De tal modo têm ocorrido tais transformações que múltiplos desafios
precisam ser vencidos a fim de que se cumpram as funções sociais na contemporaneidade,
principalmente no espaço da escola como campo de atuação em prol da socialização
de saberes instituídos, na construção de saberes em um processo criativo e inovador de
compreensão dos fenômenos educativos em toda a sua complexidade, seja humana, técnica
ou científica.
Nesse sentido, trazer para a prática da supervisão escolar o esclarecimento da importância
da pesquisa como ação mobilizadora de reflexão sobre as perspectivas educacionais, o
conhecimento das normas legais que organizam e estruturam o funcionamento das
organizações escolares, o significado das políticas e do trabalho pedagógico, proporcionando
subsídios teóricos e práticos que propiciem a reflexão sobre a dimensão da ação supervisora
é de fato fundamental à formação do profissional em supervisão escolar e orientação
educacional que atua na supervisão escolar em nível de sistema de ensino. (MENDES,
E.C.C.S. Orientação em supervisão escolar e orientação educacional. São Paulo: UNIP, Ed.
Sol, 2012, p. 110-111).

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B) Leia e analise a seguinte situação:


Leila é supervisora de ensino iniciante em uma Diretoria Regional de Educação de uma
rede estadual. Ela é responsável por um conjunto de 12 escolas públicas e 8 privadas de
uma determinada região, da cidade na qual trabalha.
Ao analisar os resultados da ANA – Avaliação Nacional da Alfabetização, do ano de 2014,
Leila percebeu que em 4 escolas da sua região, entre 25% e 30% dos estudantes do 3º ano do
Ensino Fundamental não apresentaram resultados satisfatórios nas seguintes habilidades:

ƒƒ Leitura – Habilidade “H9. Estabelecer relações entre partes de um texto marcadas


por elementos coesivos”;

ƒƒ Escrita – Habilidade “H12. Produzir um texto a partir de uma situação dada”.


Leila está com dúvidas a respeito de como pode conduzir um trabalho de intervenção
com a gestão das escolas, no intuito de contribuir com o trabalho pedagógico desenvolvido
em cada uma delas. Para pensar no que fazer, ela resolveu estudar o documento básico
da ANA – Avaliação Nacional da Alfabetização. Ao lê-lo, ela compreendeu que embora as
avaliações externas apresentem limitações, elas podem ser úteis quando seus resultados são
cuidadosamente analisados e confrontados com os processos de avaliação da aprendizagem
desenvolvidos por cada professor, em cada sala de aula.
Percebeu, ainda, que os usos dos resultados de uma avaliação externa como a ANA
devem estar integrados a um processo avaliativo que considere:
“[...] a avaliação da aprendizagem dos estudantes, em que o professor tem um
protagonismo central, mas há também a necessária avaliação da instituição como um todo,
na qual o protagonismo é do coletivo dos profissionais que trabalham e conduzem um
processo complexo de formação na escola, guiados por um projeto político-pedagógico
coletivo. E, finalmente, há ainda a avaliação do sistema escolar, ou do conjunto das escolas
de uma rede escolar, na qual a responsabilidade principal é do poder público. Esses três
níveis de avaliação não são isolados e necessitam estar em regime de permanentes trocas,

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respeitados os protagonistas, de forma que se obtenha legitimidade técnica e política”.


(Brasil. MEC, 2007).

C) A partir da situação apresentada, responda as questões abaixo (sua resposta


deverá ser elaborada em um único texto, que contemple os itens “a” e “b”:
a) Qual é o papel de Leila, como supervisora de ensino, frente à situação apresentada?
b) O que Leila pode fazer para auxiliar as escolas pelas quais é responsável, no sentido
de enfrentar os desafios que se colocam para a gestão de cada unidade escolar e para a
equipe de professores do ciclo de alfabetização (1º ao 3º ano) de cada uma das 4 escolas?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MENDES, E.C.C.S. Orientação em supervisão escolar e orientação educacional. 188p.
São Paulo: UNIP, Ed. Sol, 2012.
Para responder as questões, você pode consultar, além do livro-texto, os seguintes materiais:

ƒƒ ANA – Avaliação Nacional da Alfabetização – Documento Básico. Disponível em: <http://download.


inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2013/livreto_ANA_online.pdf>. Acesso em 02/11/2015.

ƒƒ UDEMO – O papel do supervisor de ensino no acompanhamento das escolas. Disponível


em: <http://www.udemo.org.br/RevistaPP_04_04OPapeldoSup.htm>. Acesso em 04/11/2015.

ƒƒ Resultados finais – ANA 2014. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/saeb/


ana/resultados>. Acesso em 04/11/2015.

ƒƒ Avaliação externa e gestão escolar: reflexões sobre seus usos. Disponível em:
<http://arquivos.cruzeirodosuleducacional.edu.br/principal/old/revista_educacao/pdf/
volume_5_1/educacao_01_70-82.pdf>. Acesso em 07/11/2015.

Equipe da Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE)

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