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2009
© 2009 – IESDE BRASIL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização
por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
R612d
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-387-0423-2
A autonomia............................................................................... 43
O aprendiz autônomo.............................................................................................................. 44
O comportamento do aprendiz............................................................................................ 45
Referências................................................................................... 71
E então?
Auguste Comte
Para criar o fio condutor do nosso curso, vamos destacar alguns fatores
que marcaram a história e a evolução do ensino a distância. Além disso,
vamos começar a entender como o aluno que estuda a distância está in-
serido nesse contexto. No início, vamos apenas localizar e orientar a trilha
a seguir.
A educação a distância
Nessa modalidade de ensino, a educação possui objetivos e preocu-
pações semelhantes à educação presencial. A educação a distância (EAD)
tem como propósito promover o conhecimento, estimular o senso crítico,
formar cidadãos, possibilitar o acesso à cultura – enfim, objetivos que se
assemelham e percorrem as mesmas ideologias da educação presencial.
No Brasil, além dos propósitos educacionais, a EAD é uma alternativa es-
tratégica e eficaz que permite ultrapassar as barreiras geográficas e possi-
bilita o acesso à educação.
Para ficar mais claro, vamos limitar nossa reflexão ao caso do aprendiz. Nas
circunstâncias que analisamos, a distância vai modificar o ambiente de estudo e
o modelo de interação. E como isso vai mudar? No caso do aluno que estuda a
distância, o ambiente se define a partir da sua preferência e da disponibilidade,
e, claro, da metodologia e dos recursos utilizados no curso.
Em casa ou na escola?
Jupiter Images.
Mas, afinal, o que é presença? Ou melhor, que presença ideal seria essa?
Linha do tempo
1
Em função das divergências entre os autores que tratam do assunto, é interessante saber que as datas utilizadas nesta anotação de leitura têm
referência na dissertação de mestrado de Rosângela Schwarz Rodrigues (1998). Em suas pesquisas, você poderá encontrar variações que vão de
dez a cinco anos para mais ou para menos.
A internet no Brasil
G1 – Tecnologia
<http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/09/mais-de-50-dos-
-brasileiros-estao-conectados-internet-diz-pnad.html>.
Agência Brasil
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-09/
quase-metade-dos-domic%C3%ADlios-brasileiros-tem-computador>.
www.abed.org.br/censoead2013/CENSO_EAD_2013_PORTUGUES.pdf p. 67
Características institucionais Total
tados totalmente a distância
N NE CO SE S
Ciências Humanas (Educação,
5 64 49 216 189 523
Artes etc.)
Ciências Sociais (Direito,
9 28 38 294 120 489
Economia, Administração, etc.)
Engenharia (Civil, Elétrica,
Área de conhecimento
1 2 3 24 16 46
de Produção etc.)
Computação 4 6 4 20 17 51
(Ciências Exatas (Matemática,
3 13 6 23 14 59
Estatística etc.)
Ciências da Saúde (Medicina,
2 13 10 31 16 72
Enfermagem etc.)
Ciências Agrárias 0 4 3 3 9 19
Ciências Aplicadas e
1 2 5 29 38 75
Tecnologia
Outras 7 41 17 54 63 182
Não informado 7 4 6 163 76 256
Total 39 177 141 857 558 1.772
Segundo Nunes (apud RODRIGUES, 1998), alguns dos problemas mais sig-
nificativos que impediram o progresso e a massificação da modalidade EAD no
Brasil estavam relacionados à organização de projetos, à descontinuidade dos
programas, a programas pouco vinculados às reais necessidades do país e outros
de ordem operacional e administrativa.
Modalidade a distância
versus modelo presencial
A sociedade do conhecimento valoriza métodos de acesso e apropriação da
informação, o aprendiz assume que é responsável por sua aprendizagem e seu
desempenho no processo, desenvolve e valoriza a ação colaborativa, assume
uma nova postura.
É preciso
libertar a curiosidade, permitir que as pessoas assumam o encargo de seguir em novas direções
ditadas por seus próprios interesses, desencadear o senso de pesquisa, abrir tudo à indagação
e à análise, reconhecer que tudo se acha em um processo de mudança. [...] De tal contexto
emergem verdadeiros estudantes, aprendizes reais, cientistas, eruditos e profissionais com
capacidade criadora. (ROGERS, 1978, p. 111)
A realidade do aprendiz
Embora a EAD já tenha alguma história com a utilização de recursos como
correspondência, rádio e TV, ela ainda é jovem com relação à utilização das TICs.
Durante muitos anos, a educação tradicional foi a principal maneira de educar e
com ela incorporamos a ideia de que sem um professor não se aprende, sem a
rotina da escola não se estuda. É uma questão cultural, que pode ser transforma-
da à medida que mudamos o nosso comportamento.
Prensky elaborou esses conceitos com base na inserção das novas tecnolo-
gias e dos novos hábitos de sobrevivência no mundo digital. É possível aplicar os
conceitos de Prensky à educação a distância, ou seja, definir aprendizes nativos
e imigrantes, um que já desenvolveu habilidades e competências para estudar a
distância e o outro que ainda está em adaptação.
On-line
Para pensar
Durante dois anos, o programa on-line da WBSI reuniu executivos de 26
países. A cada seis meses, uma reunião presencial era realizada.
Além disso, não havia relato de experiências anteriores; não se sabia em que
periodicidade atender ao aluno, nem como atendê-lo; não havia previsão de
posturas e comportamentos dos membros (desistência, desinteresse, silêncio
ou insatisfação); não havia recursos como os que temos hoje (conexão rápida,
ferramentas dinâmicas, imagens dinâmicas, MP4 etc.), a aprendizagem funda-
mentava-se puramente nas discussões.
Texto complementar
der aquilo que a sociedade exige delas, o que, em termos educacionais, cos-
tuma ser interpretado como um crescente fracasso escolar. [...] Quem nunca
se deparou com estatísticas preocupantes sobre os baixos índices de leitura
e de aprendizagem dos alunos? Contudo, [...] o tempo dedicado a aprender
estende-se [...] na história pessoal e social, ampliando a educação obrigató-
ria, impondo uma aprendizagem ao longo de toda a vida [...].
Dica de estudo
Acompanhe as informações sobre o crescimento da Educação a Distância no
Brasil no Censo 2013 da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância).
instituições;
metodologias;
tecnologias;
cursos;
Acesse: <www.abed.org.br/censoead2013/
CENSO_EAD_2013_PORTUGUES.pdf>.
Grosbaum
O que é aprender
Com o passar do tempo e a adoção de uma rotina e de um estilo de
vida agitado, a aprendizagem se torna quase que automatizada e despro-
vida de “fortes emoções”. Muitas tarefas são realizadas automaticamente.
Com o avanço das tecnologias e a velocidade com que a informação e a
comunicação se processam atualmente, o reconhecimento da aprendiza-
gem está diluído no cotidiano. E todo esse contexto impulsiona o homem
à mudança, ou seja, a uma nova postura no que se refere à aquisição de
conhecimento.
[...] O processo da aprendizagem não pode ser observado diretamente, deve ser inferido a
partir das mudanças comportamentais. (GIBSON; IVANCEVIVH; DONNELLY, 1998, p. 115)
ALIENAÇÃO TRANSFORMAÇÃO
Como se aprende
A aprendizagem ocorre na dimensão individual do sujeito, processa-se a
partir da classificação que damos aos objetos, às situações, às experiências. Ela
ocorre como resultado da interação de processos internos com o mundo exte-
rior por meio de estímulos visuais ou auditivos. Embora a aprendizagem ocorra
em uma dimensão particular, ela é produto de uma interação.
Teorias da aprendizagem:
condicionamento e teoria cognitiva
A teoria do condicionamento considera que a aprendizagem é consequência
do comportamento. Os behavioristas ou comportamentalistas, como são chama-
dos os teóricos dessa linha de pensamento, argumentam que aprendemos pra-
ticando, aprendemos quando criamos o hábito.
Teorias da Aprendizagem
Aprendizagem
Condicionamento Cognitiva
Como a aprendizagem Aprender é um hábito, Aprender é resultado de uma
se processa? aprende-se praticando. relação entre ideias e concei-
tos. Aprende-se abstraindo o
que já foi experimentado.
Como ela é aplicada Pela percepção de seme- Por meio de uma compreen-
às novas situações? lhanças e aplicação dos são interna, pela reflexão, pela
hábitos passados. abstração.
A aprendizagem na EAD
O novo perfil da sociedade do conhecimento influenciou inclusive a maneira
pela qual percebemos e aprendemos. Em uma sociedade em que a informação e
as tecnologias estão diretamente relacionadas ao estilo de vida, o trabalho e as re-
lações entre as pessoas, a aprendizagem também é afetada. Entender como esses
processos ocorrem e como os recursos tecnológicos são utilizados individualmen-
te pode contribuir para identificar os estilos de aprendizagem de cada um.
Mais uma vez estamos em constante adaptação, porque todo o aparato tec-
nológico e a infinidade de recursos nos fazem pensar de maneira diferente. A
cada momento experimentamos uma nova tecnologia, recebemos informações,
percebemos... Se os estímulos do modelo presencial vinham de livros, apostilas
e longos discursos do professor, a educação a distância amplia as possibilidades.
E isso se relaciona com o fator cultural, com novos hábitos e novos comporta-
mentos que vão se adaptando e se transformando.
Seja como for, partindo das diferenças entre os indivíduos seria incoerente
assumir que as contradições entre as modalidades de ensino possam influenciar
negativamente o processo de aprendizagem. Eis uma situação interessante!
A partir desse exemplo, fica fácil entender que cada um tem um modo de
aprender, um processo individual e interno, por vezes desconhecido, e isso in-
fluencia a formação de habilidades e competências pessoais.
Estilos de aprendizagem
Os diferentes estilos de aprendizagem partem da premissa de que cada indi-
víduo tem um ritmo próprio e um modo específico para aprender. O processo de
aprendizagem está associado, portanto, às características individuais e às influ-
ências recebidas. Entre as diferenças individuais estão o temperamento, o modo
de percepção ou a maneira de aprender que cada um utiliza. Entre os fatores de
influência, podemos citar uma situação momentânea vivenciada pelo indivíduo
ou um recurso tecnológico.
Tende a devanear quando Os olhos tendem a ficar fixos Pessoas que tendem a
está pensando. Pensa em quando estão pensando. olhar para baixo quando
Processamento
ritmo rápido. Seus pensamentos ocorrem estão pensando. Seus pen-
da informação
em uma velocidade mode- samentos ocorrem em rit-
rada. mo mais lento.
Verifica sempre o que está Ouve o que está sendo dito Mais focalizado em si, bas-
Como você acontecendo ao seu redor. a sua volta e não parece tante consciente do clima
interage com o consciente de modificações que o circunda. Não pare-
ambiente no plano visual. ce consciente de atividade
visual.
A percepção é global; per- Organizado, depende de in- Organização gradual,
cebe o todo e, se necessá- formações detalhadas e de criativa e divergente. Não
rio, decompõe em partes a instruções passo a passo. há modelos definidos e
Estilos de percepção inicial. estatísticos para aprendi-
organização É orientado pela linguagem.
zagem.
Repete para si o que deve
memorizar. Chega a conclusões dife-
rentes da maioria.
Texto complementar
Visual
Como você aprende: vendo, sendo capaz de fazer uma imagem ime-
diata do que está havendo como informação.
Dicas:
dê importância às leituras.
1
Com base no livro Processamento Auditivo: fundamentos e terapias, de Ana Maria Alvarez, Editora Lovise.
Auditivo
Como você aprende: ouvindo, sendo capaz de montar uma história
com a informação que está recebendo.
Como você interage com o ambiente: ouve o que está sendo dito a sua
volta e não parece consciente das modificações no plano visual.
Estilos de organização:
Dicas:
Cinestésico
Como você aprende: fazendo ou executando, sendo capaz de guiar-se
pela experiência motora.
Estilos de organização:
Dicas:
escreva, fale, leia e faça gestos que achar que representem melhor
as informações estudadas.
Dicas de estudo
Sobre estilos de aprendizagem, há um site específico, em espanhol, por-
tuguês e inglês:
<www.estilosdeaprendizaje.es>
Carl Rogers
O mesmo princípio foi seguido por Jean Piaget (1896-1980), que de-
fendia dois aspectos da autonomia na educação. O primeiro deles é rela-
cionado à autonomia moral baseada na importância de interpretar aspec-
tos e possibilidades que indiquem o caminho mais adequado, inclusive na
aprendizagem. E o segundo aspecto se relaciona com a autonomia inte-
lectual, como capacidade para desenvolver opiniões próprias.
2000, p. 6). Essa capacidade de o sujeito “tomar para si” amplia o seu poder
como estudante e o conduz a uma inquietação do saber, à necessidade de
inter-relacionar conceitos, de experimentar, de buscar a compreensão e de
compartilhar o saber.
Por sua vez, Paulo Freire (1997) aborda o conceito de autonomia como uma
capacidade do aprendiz para transformar o que lhe foi ensinado, construir e re-
construir. Sendo assim, tornar-se consciente do sentido da autonomia é o pri-
meiro passo para construí-la.
O aprendiz autônomo
Na aprendizagem, a autonomia começa em um processo de construção indi-
vidual, associando as dimensões cognitivas e afetivas do indivíduo, sendo que a
partir das relações e das interações ela produz seus efeitos para o social, para o
grupo. Esse efeito social inclui ainda o espaço virtual.
O comportamento do aprendiz
Na visão humanista, as pessoas são capazes de modificar atitudes e compor-
tamentos. Utilizando os seus próprios recursos, elas são capazes de criar, trans-
formar, direcionar, traçar metas, reconhecer desejos e expectativas. Esses recur-
sos formam um conjunto de atitudes que auxiliam a construção da autonomia
na aprendizagem.
Oreste Pretti (2000) explora algumas dimensões que dão sentido ao processo
de autonomia.
Para Preti,
A construção da sua autonomia, enquanto estudante, deve se tornar um projeto seu pessoal
de vida e de trabalho. Tem que aprender por você mesmo! [...] Temos que romper com a
submissão, a dependência e trilhar seu próprio caminho da aprendizagem. A autonomia não
é discurso. É uma prática fundamentada num projeto de vida e de trabalho. (PRETI, 2002, p.
36-37)
Procure entender o motivo pela qual você estuda. Seja qual for a sua respos-
ta, tenha consciência de que o conhecimento tem um inestimável valor para a
vida. Procure aprender: somente assim você vai descobrir o prazer de aprender.
O aprendiz autônomo reconhece o prazer de aprender e a sua liberdade para
aprender e, sendo assim, adota uma postura que o leva a alcançar tal objetivo.
Dica de estudo
RIBEIRO, Raimunda Maria da Cunha. O desenvolvimento da autonomia
no processo de aprendizagem em Educação a Distância.
Gonzaguinha
Autoavaliação
Já que estamos falando de ritmo, que tal montar um esquema e identificar
como você distribui as suas atividades diárias. Para cada dia da semana, como
você distribui as suas tarefas durante os três períodos do dia? Como você ocupa
o período da manhã? E a tarde? E a noite, o que você costuma fazer? Usando
esse recurso, você vai identificar os períodos livres ou aqueles que podem ser
modificados para que você aproveite melhor o tempo. Reflita sobre como você
utiliza seu tempo.
Inventário de hábitos1
Algumas situações que o levarão a refletir sobre os seus hábitos de estudo.
Ambiente de estudo
Você gosta de estudar em local silencioso, de preferência reservado,
não gosta de ser interrompido.
Você estuda deitado, faz leituras, ouve ou assiste vídeos sempre dei-
tado.
Você sempre tem à mão papel, lápis ou caneta, procurando anotar as-
suntos que o interessam e sempre pesquisa sobre eles.
Organização do tempo
Antes de iniciar os estudos, você organiza seu tempo, faz uma lista de
atividades a cumprir.
Você estuda apenas quando é possível, quando não tem nada progra-
mado, resolve na hora.
Você não tem muita ideia do que terá que fazer durante o dia quando
se levanta, resolve na hora, dependendo do que aparece.
Organização pessoal
Às vezes você não lembra onde anotou ou não consegue entender o
que escreveu.
Provas o preocupam, você fica pensando que deveria ter estudado an-
tes, preparado um plano de estudo, aproveitado melhor o tempo.
Quando começa a estudar um assunto, você vai até o fim, procura dei-
xar tudo muito claro.
Hábitos de leitura
Você lê com facilidade na tela do computador.
Atenção e memória
Você acompanha seu calendário de estudos, sabe exatamente quais
os assuntos previstos para a prova presencial.
Você fica desesperado, nunca sabe por onde começar os seus estudos.
Enquanto lê, você articula, faz perguntas a si mesmo, para, reflete so-
bre algumas palavras, anota e continua a leitura.
Você precisa estudar, mas anda cansado e mesmo assim procura ler
alguma coisa porque às vezes uma pequena insistência o ajuda a se
motivar.
Se tiver alguma outra coisa para fazer, você não consegue se concen-
trar nos estudos.
Enquanto estuda, você interrompe várias vezes e por fim sente que
aproveita muito mal o tempo.
Aprendizagem Mudança de
comportamento
efetiva
Formação de
hábitos
De acordo com a avaliação dos seus hábitos de estudos, observe aquelas ca-
racterísticas que representam fraquezas que precisam ser modificadas e obser-
ve também os seus pontos fortes, os quais devem ser preservados como fonte
motivadora no seu processo de aprendizagem. Pretti (2001) sugere ao aluno
uma autoavaliação a respeito da existência de aspectos internos e externos que
podem ser controláveis de maneira a apoiar e facilitar o seu aprendizado.
Autoavaliação
Para estudar, dependo que outra pessoa me motive? Por que ainda
não descobri formas de me automotivar?
Estudar para mim é uma obrigação? Estudo para quê? Onde quero
chegar? O que preciso mudar para fazer do estudo uma atividade pra-
zerosa?
Quando tenho uma ideia, preciso tomar nota para não esquecer?
Segundo Herraiz (apud SENAI, 2002, p. 35), nossos sentidos recebem informa-
ções distribuídas, em média, da seguinte forma:
1% pelo paladar.
Em média, retemos 10% da informação pela leitura, 50% pelo que vemos e
ouvimos e 90% praticando.
Preferências de estudos
e estratégias de aprendizagem
O importante é que cada pessoa identifique em quais situações o seu desem-
penho é melhor. Para isso, é importante observar!
Note que em cada situação, cada momento do seu dia, você pode estudar
de uma maneira diferente. O importante é estudar com qualidade e isso
você pode alcançar combinando recursos, baseado nas suas preferências.
Depois, é só colocar em prática!
Agora é a sua vez! Você pode preencher o quadro aos poucos: sempre
que observar uma situação que poderia ser mais bem aproveitada, recor-
ra ao quadro e registre a sua observação.
escrevendo, mesmo que seja copiando tudo (desde que esteja atento ao
assunto);
fazendo resumos;
ouvindo;
brincando ou jogando.
O que nos faz lembrar que temos esses recursos é a nossa memória. Aprende-
mos que no computador ou nos livros estão as informações de que precisamos
para aquele momento. A memória guarda, por exemplo, que determinado autor
trabalhou o assunto da mudança de comportamento nos estudos e então você
se lembra de que tem um texto daquele autor e procura algum tipo de contato
para estudar o assunto ou até mesmo revisá-lo.
Retendo informações
Guardo as informações quando utilizo recursos como _________________
Estratégias de organização
Você busca outras fontes, lê notícias, pesquisa sobre aquilo que está estudando?
O que funciona para uma pessoa pode não funcionar tão bem para outra,
cada um tem o seu estilo e o seu ritmo próprio de aprendizagem. Mesmo assim,
procure compartilhar as suas experiências.
Reflexivo
Sensorial
Intuitivo
Indutivo
Richard Felder
Dedutivo
Visual
Verbal
Sequencial
Global
Ativo
Reflexivo
Alonso e Gallego
Teórico
Pragmático
Visual
PNL Auditivo
Cinestésico
Hoje você pode querer utilizar um recurso visual, logo mais pode optar pelo
auditivo. Ninguém é só visual ou só auditivo. Aproveite: a EAD permite que você
utilize diversos recursos, já que o importante é aprender!
Distribuição do tempo
Reunidas todas as suas qualidades e reconhecidas as características do seu
estilo de aprendizagem, é hora de organizar o tempo.
Uma dica para se organizar é adotar a representação visual. Pode ser um es-
quema, um gráfico desenhado por você, uma lista de atividades com os tempos
determinados para cada tarefa, agendas, lembretes.
desenvolvendo_autonomia_nos_estudos_a_distancia.indb 67
LIVRE
02 - SEGUNDA 03 - TERÇA 04 - QUARTA 05 - QUINTA 06 – SEXTA 07 - SÁBADO 08 – DOMINGO
67
Melhorando o desempenho nos estudos
27/03/2015 14:52:18
Melhorando o desempenho nos estudos
Estimule a sua nova atitude, crie o novo hábito, adote o novo comportamen-
to e adquira o novo aprendizado como mérito do seu esforço e dedicação.
Dica de estudo
Vídeo Aluno em Educação a Distância - João Mattar. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=zkR0XK5YAAQ>.
COSTA, Karla da Silva; FARIA, Geniana Guimarães. EAD: sua origem his-
tórica, evolução e atualidade brasileira face ao paradigma da educação
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tc/552008104927AM.pdf>. Acesso em: 1 maio 2009.
HEIDER, Fritz. Psicologia das Relações Interpessoais. São Paulo: Pioneira, 1970.
IBOPE: país passa a ter 13% mais internautas em um ano. Disponível em: <http://
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TER+MAIS+INTERNAUTAS+EM+UM+ANO.html>. Acesso em: 28 maio 2009.
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OKADA, Alexandra; BARROS, Daniela Melaré Vieira; SANTOS, Lilá. Discutindo Es-
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