Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
Sumário
1. Apresentação I.......................................................................07
2. Estudo da Psicomotricidade..................................................09
3. Elementos Básicos da Psicomotricidade - Esquema
Corporal.................................................................................19
4. Dificuldade de Coordenação de Determinados
Movimentos...........................................................................31
5. Psicomotricidade e Afetividade..............................................41
6. Brincar e da Psicomotricidade...............................................53
7. Resumo I................................................................................63
8. Apresentação II......................................................................65
9. Jogos Pedagógios..................................................................67
10. Fundamentos Teóricos e Práticos Aliados a Estratégias de
Intervenção Pedagógica.........................................................76
11. Psicomotricidade e a Música na Educação Pré-Escolar........84
12. A Músicalização como Meio de Desenvolver a
Inteligência.............................................................................91
13. O Papel da Música na Educação...........................................99
14. Resumo II.............................................................................108
15. Apresentação III...................................................................110
16. O Jogo Pedagógicos no Processo Ensino
Aprendizagem......................................................................112
17. Coordenação Global e a Aprendizagem Motora.................122
18. Relações Entre Imagem Corporal e Qualidades de
Movimento...........................................................................132
19. Ludicidade e Expressão Corporal Através da
Psicomotricidade.................................................................140
www.esab.edu.br 3
20. Falta de Maturidade para Iniciar o Processo de
Alfabetização.......................................................................147
21. Glossário..............................................................................156
22. Bibliografia...........................................................................159
www.esab.edu.br 4
Psicomotricidade, Jogos e Recreação
Objetivo
Sobre o Autor
Paralavras Tutora
Apresentação
www.esab.edu.br 5
proporcionará a você, aluno, forças até então desconhecidas.
A educação é uma arma poderosa para nos despertar, nos
tornar participativos, atuantes em uma sociedade em
transformação.
Bons estudos!
www.esab.edu.br 6
Nesse primeiro eixo - Abordaremos sobre o Estudo da
Psicomotricidade. O que vem a ser Psicomotricidade. Você terá a
oportunidade de perceber o seu significado, os fatos relevantes
que marcaram seus estudos e como surgiu em nosso País.
Também estão presentes, os acontecimentos que marcaram a
sua trajetória, a importância do desenvolvimento motor, os
estágios percorridos até a aquisição das habilidades. Não
podíamos deixar de citar a responsabilidade do professor para
que as crianças tenham um desenvolvimento pleno.
www.esab.edu.br 7
Conhecer o histórico dos jogos enriquecerá os seus
conhecimentos e saber, como utilizá-los. A aprendizagem é
absorvida quando existe uma inter relação entre todos
diminuindo as dificuldades que afetam a linguagem gráfica, a
leitura e a escrita.
www.esab.edu.br 8
Inicialmente quero convidá-lo a fazer uma pesquisa sobre o nosso assunto:
O que é psicomotricidade?
Como surgiu?
https://www.google.com.br/
www.esab.edu.br 9
A medicalização do fracasso encontra aqui um meio explicativo que
se adapta à tendência de isentar o sistema escolar e as condições
familiares e sociais da criança para colocar ao nível individual,
orgânico, a responsabilidade pelo mau rendimento escolar.
www.esab.edu.br 10
A Psicomotricidade, nos seus primórdios, compreendia o corpo
nos seus aspectos neurofisiológicos, anatômicos e locomotores,
coordenando-se e sincronizando-se no espaço e no tempo, para
emitir e receber significados. Hoje, a Psicomotricidade é o
relacionar-se através da ação, como um meio de tomada de
consciência que une o ser corpo, o ser mente, o ser espírito, o ser
natureza e o ser sociedade.
www.esab.edu.br 11
desenvolvimento e as descobertas da neurofisiologia, começa
a constatar-se que há diferentes disfunções graves sem que o
cérebro esteja lesionado ou sem que a lesão esteja claramente
localizada. São descobertos distúrbios da atividade gestual, da
atividade prática. Portanto, o “esquema anátomo-clínico” que
determinava para cada sintoma sua correspondente lesão focal
já não podia explicar alguns fenômenos patológicos. É,
justamente, a partir da necessidade médica de encontrar uma
área que explique certos fenômenos clínicos que se nomeia,
pela primeira vez, o termo Psicomotricidade, no ano de 1870.
As primeiras pesquisas que dão origem ao campo psicomotor
correspondem a um enfoque eminentemente neurológico (SBP,
2003).
www.esab.edu.br 12
considerando-a como uma síndrome com suas próprias
particularidades. É ele quem delimita com clareza os transtornos
psicomotores que oscilam entre o neurológico e o psiquiátrico.
Ajuriaguerra aproveitou os subsídios de Wallon em relação ao
tônus ao estudar o diálogo tônico. A relaxação psicotônica foi
abordada por Giselle Soubiran (SBP, 2003) e (ISPE-GAE, 2007).
Desenvolvimento Motor
www.esab.edu.br 13
Andar, correr e saltar resume o progresso das crianças em certas
habilidades locomotoras, após ter aprendido a andar.
www.esab.edu.br 14
Para se compreender melhor o Desenvolvimento Motor, é preciso
entender o modelo apresentado por Gallahue (1998), para quem
a aprendizagem de uma destreza motora é independente da
idade. A criança da 1ª Infância caminha de um estágio inicial para
o estágio maduro na aquisição de habilidades fundamentais por
meio da estimulação motora. Ao explicarmos as seis fases a
seguir, o maior enfoque será dado a terceira, pois é nela que se
encontram as crianças da Educação Infantil.
www.esab.edu.br 15
descobrir uma variedade de movimentos estabilizadores,
locomotores e manipulativos. As crianças estão a aprender,
nessa fase, a responder os estímulos com competência e controlo
motor.
www.esab.edu.br 16
Caso esse indivíduo não goste de estratégias e jogo coletivo,
pode escolher uma modalidade do atletismo. Nesse estágio,
portanto, os indivíduos começam a buscar ou a evitar a
participação em atividades específicas. Há uma ênfase crescente
na forma, habilidade, precisão e nos aspectos quantitativos do
desempenho motor. Esta é a época propícia para refinar e usar
habilidades mais complexas em jogos avançados, atividades de
liderança e em desportos escolhidos.
www.esab.edu.br 17
DICA
Para ampliar os seus conhecimentos sugiro a leitura dos livros
abaixo e outros dispostos em PDF. Acessar o Google e pesquisar
livros psicomotricidade.
LE BOUCH, J. Educação psicomotora na idade escolar. Porto
Alegre:Artes Médicas,1987.
MELLO, A.M. Psicomotricidade, Educação Física e jogos
infantis. São Paulo: Ibrasa, 1989.
THIERS, Solange. Sociopsicomotricidade Raman-Thiers.Uma
leitura emocional,corporal e social.ed.2São Paulo:Casa do
Psicólogo,1998.
VALDÉ S.Marcelo. Psicomotricidade vivenciada: uma proposta
metodológica para trabalhar em aula. 2ed.Blumenau:Edifurb,2004.
www.esab.edu.br 18
Nesta unidade você aluno irá entender conceitos sobre educação
psicomotora e sobretudo educar a criança através de seu
próprio corpo e seu movimento. Visualizamos a criança como
um ser total com potenciais a serem trabalhados e de acordo
com os interesses da idade.
www.esab.edu.br 19
A saúde psíquica aliada a um corpo sadio é o ponto de partida para
o despertar de diferentes possibilidades que conduzirão o caminhar
de forma mais organizada, tornando a criança mais ativa e
participativa. Não podemos esquecer que os aspectos psicológicos,
emocionais, cognitivos e sociais devem estar presentes.
www.esab.edu.br 20
A nominação das partes do corpo, como diz Ajuriaguerra (1980,
p.343), confirma o que é percebido, reafirma o que é conhecido e
permite verbalizar (por um mecanismo de redução) aquilo que é
vivenciado.
www.esab.edu.br 21
Le Boulch (1984) afirma que esta interiorização torna
possível uma dissociação de movimentos que permite um
maior controle das praxias. No plano gnosiológico, percebe-se
que a interiorização garante uma representação mental do
seu corpo, dos objetos e do mundo em que vive.
https://www.google.com.br/
www.esab.edu.br 22
Área de recreação e esportiva
https://www.google.com.br/search?q=Psicomotricidade+-+área+-
de+recreação+e+esportiva&biw
www.esab.edu.br 23
As fotos acima mostram as diferentes maneiras exploratórias
que propiciam às crianças diferentes contatos no exercício
do esquema corporal.
www.esab.edu.br 24
Sobre o equilíbio
Lateralidade
www.esab.edu.br 25
Vejamos alguns exercícios que poderão ser desenvolvidos:
• Com a mão dominante • Andar pela sala jogando
pedir que a criança uma bola ou bexiga, de
uma mão para a outra.
pegue um objeto
qualquer. Observar a • Colocar uma criança no
mão que ela irá usar. centro. Pedir a outra
• Com o pé dominante criança que fique à
solicitar que a criança direita dela; outra atrás;
chute uma bola. outra à frente e outra à
Observar qual a esquerda. Propor para
lateralidade do pé que bata palmas, mude
usado. de posição e verbalize a
• Com o olho dominante sua nova posição.
solicitar que a criança
espie em um binóculo.
Observar o olho
dominante.
Exercícios de rItmo
• Permanecer na ponta dos • Bater palmas no ritmo do
pés, enquanto se conta até professor (rápido, lento, forte,
dez; fraco);
• Levantar e baixar na ponta • Bater bola com a mão
dos pés; seguindo o ritmo marcado
• Andar sobre linhas marcadas pelo professor.
no chão: retas, quebradas,
curvas, sinuosas, círculos,
mistas;
www.esab.edu.br 26
É de fundamental importância a Coordenação óculo-manual, o
arremesso tem um interesse educativo considerável, sob o ponto
de vista do desenvolvimento global da coordenação. O que vai
nos interessar, principalmente no curso preparatório e no curso
elementar, é o papel que esta atividade pode desempenhar na
ligação entre o campo visual e a motricidade fina da mão e dos
dedos: coordenação óculo-manual.
www.esab.edu.br 27
O parentesco com os mecanismos que atuam no grafismo não
pode escapar ao professor. Na mira, a operação que consiste
em traçar uma linha de um ponto a outro envolve a entrada em
jogo das regulações proprioceptivas ao nível dos membros
superiores, de mesmo tipo das que atuam no exercício de mira
que consiste em agarrar uma bola no espaço. Na coordenação
entre espaço sinestésica e espaço visual, o arremessar e o
apanhar são atividades maiores, de grande alcance educativo.
www.esab.edu.br 28
Para realização de movimentos específicos da coordenação
motora fina, realiza movimentos específicos , usando os
pequenos músculos, a fim de atingir a execução bem-sucedida
da habilidade. Requer um ato de grande precisão no movimento.
Movimentos manuais em que coordenação e a precisão são
essenciais ,como exemplo, cantar músicas gesticuladas,
atividades de modelagem, atividades de encaixe de jogos
pedagógicos, alinhavos,etc.
www.esab.edu.br 29
SAIBA MAIS
www.esab.edu.br 30
Perturbações do Esquema Corporal e da educação do
movimento
www.esab.edu.br 31
Neste contexto, considerar a Educação Psicomotora uma ação
de caráter pedagógico e psicológico que utiliza os meios de
Educação Física com o objetivo de normalizar ou melhorar o
comportamento da criança.
www.esab.edu.br 32
corporal, da consciencialização tônico-emocional, com
intencionalidade psicoterapêutica, etc. ). Educação Gestual e
Postural (reeducação da atitude, equilibração e controle
tônico).
Lateralidade
www.esab.edu.br 33
Pode-se citar como exemplo de dominância dos membros
superiores como enfiar uma linha em uma agulha, bordar, riscar
uma folha com régua, atirar em um alvo, dar cartas de baralho,
pentear-se, recorta com tesoura e diversas outras ações da vida
quotidiana.
www.esab.edu.br 34
Histórico dos Jogos
www.esab.edu.br 35
Nos Estados Unidos, na virada do século, a literatura mais recente
sugeria que os programas froebelianos buscavam enfatizar o
brincar supervisionado, encorajando a uniformidade e o controle
nos estabelecimentos destinados a imigrantes pobres, e o brincar
livre pôde prevalecer nas escolas particulares de elite. A presença
do brincar supervisionado nas creches foi indicada por Bloch e
Choe durante o século XIX. Nessa época, a Guerra Civil era
estimulada pelo movimento de assentamento das famílias, pelo
crescente aumento de pobres urbanos, fruto de deslocamentos
sociais causados pela industrialização, urbanização e intensa
imigração. Também a América estava sendo uma sociedade
relativamente homogênea, buscando ideais como liberdade
individual, ordem social e unidade nacional. Com a penetração
dos imigrantes e o crescimento da pobreza urbana, buscavam-se
meios para americanizarem imigrantes a partir da Educação.
www.esab.edu.br 36
3. Joquempô entre 206 a.C. e 4-Par ou ímpar aproximadamente
220 d.C 200 a.C
https://www.google.com.br/search?q=fotos+histórico+jogos&espv
www.esab.edu.br 37
2. “A teoria de Jean Piaget” (1896-1980) estudando sobre o
desenvolvimento da inteligência, colocou os jogos como
atividades indispensáveis na busca do conhecimento pelo
indivíduo. Ele dividiu o desenvolvimento intelectual da criança
em etapas caracterizadas pela “sucessiva complexidade e maior
integração dos modelos de pensamento”, ou seja: até os dois
anos de idade – sensório-motor; de dois a quatro anos – pré-
operacional; de quatro a sete anos – intuitivo; de sete aos 14
anos – operacional concreto; e, a partir dessa idade – operacional
abstrato. Quando Piaget descobriu que não é o estímulo que
move o indivíduo ao aprendizado, revolucionou a pedagogia da
época. Para ele, a inteligência só se desenvolve para preencher
uma necessidade. A Educação, concebida a partir desse
pressuposto, deve estimular a inteligência e preparar os jovens
para descobrir e inventar; o professor deve provocar na criança
a necessidade daquilo que ele quer transmitir. Nesse sentido, os
jogos são buscados espontaneamente pelas crianças como meio
de chegar à descoberta, inventar estratégias, pensar o novo,
construir, agir sobre as coisas, reconstruir, produzir (apud Garcia,
1981, p. 17-21).
www.esab.edu.br 38
Três atividades lúdicas caracterizam-se na evolução do jogo
na criança, de acordo com a fase de seu desenvolvimento,
conforme descrito a seguir.
1. Jogos de exercícios – Inicialmente surgem na forma de
exercícios motores com a finalidade prazerosa, com o
objetivo de explorar e exercitar os movimentos do seu próprio
corpo.
2. Jogos simbólicos – Esse jogo é de faz de conta, em que o
objetivo é usado para simbolizar ou representar situações
não percebidas no momento. Ocorre de dois a seis anos,
onde a tendência lúdica é voltada para o jogo de ficção ou
imaginação e de imitação. O jogo simbólico se desenvolve
com a interiorização dos esquemas sensório -motores.
3. Jogos de regras – Essa atividade lúdica implica o uso de
regras onde há relações sociais ou individuais em que deve
aparecer a cooperação e começa a se desenvolver dos
quatro aos sete anos e se intensifica durante toda a vida da
pessoa.
www.esab.edu.br 39
Segundo Almeida (1992) é necessário que o educador se
conscientize de que ao desenvolver o conteúdo programático, por
intermédio do ato de brincar, não significa que está ocorrendo um
descaso ou desleixo com a aprendizagem do conteúdo formal.
www.esab.edu.br 40
Psicomotricidade e afetividade. Suas conseqüências para o
desenvolvimento.
www.esab.edu.br 41
É ela quem determina a atitude geral da pessoa diante de
qualquer experiência vivencial, percebe os fatos de maneira
agradável ou sofrível, confere uma disposição indiferente ou
entusiasmada e determina sentimentos que oscilam entre dois
pólos, a depressão e a euforia. O modo de relação do indivíduo
com a vida se dá através da tonalidade de ânimo em que a
pessoa perceberá o mundo e a realidade. Direta ou indiretamente,
a afetividade exerce profunda influência sobre o pensamento e
sobre toda a conduta do indivíduo.
www.esab.edu.br 42
Esse estudo de Wallon permite que ele relacione o movimento ao
afeto, à emoção, ao meio ambiente e aos hábitos da criança. Para
Wallon o conhecimento, a consciência e o desenvolvimento geral
da personalidade não podem ser isolados das emoções.
www.esab.edu.br 43
B - neste sentido, assume-se que a natureza da experiência
afetiva (prazerosa ou aversiva, nos seus extremos) depende da
qualidade da mediação vivenciada pelo sujeito, na relação com o
objeto. Na situação de sala de aula, tal relação refere-se às
condições concretas de mediação, planejadas e desenvolvidas,
principalmente, pelo professor. Obviamente, reconhecem-se a
existência de outros mediadores culturais ali presentes, como os
livros, os textos, material didático e os próprios colegas.
www.esab.edu.br 44
dimensões do objeto em questão, desconsiderando um
aspecto essencial, no caso, as implicações afetivas para o
aluno, a partir da qualidade das mediações desenvolvidas.
Assim, o desafio que se coloca não se restringe ao «aprender
matemática», mas envolve também o «aprender a gostar de
matemática».
www.esab.edu.br 45
Segundo Barreto (2000), “O desenvolvimento psicomotor é de
suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem
e na reeducação do tônus, da postura, da direcional idade, da
lateralidade e do ritmo”. A educação da criança deve evidenciar a
relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em
consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses.
Essa abordagem constitui o interesse da educação psicomotora.
A educação psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam
utilizadas as funções motoras, cognitivas, perceptivas, afetivas e
sociomotoras.
www.esab.edu.br 46
a criança é o mesmo que falar da importância de ela se alimentar,
dormir, brincar, ou seja, suprir todas as suas necessidades
básicas. O desenvolvimento global da criança se dá através do
movimento, da ação, da experiência e da criatividade, levando-a
a conseguir plena consciência de si mesma; da sua realidade
corporal que sente, pensa, movimenta-se no espaço, encontra-se
com os objetos e gradativamente distingue suas formas; e que se
conscientiza das relações de si mesma com o espaço e o tempo,
interiorizando, assim, a realidade.
www.esab.edu.br 47
Segundo Staes e De Meur (1984), o intelecto se constrói a partir
da atividade física. As funções motoras (movimento) não podem
ser separadas do desenvolvimento intelectual (memória,
atenção, raciocínio) nem da afetividade (emoções e sentimentos).
Para que o ato de ler e escrever se processe adequadamente, é
indispensável o domínio de habilidades a ele relacionado,
considerando que essas habilidades são manifestações
psicomotoras fundamentais.
www.esab.edu.br 48
A linguagem oral da criança tem papel fundamental no
desenvolvimento da leitura e da escrita na medida que esta
reflete, opina, desenvolve se relaciona enfim, está sendo motivada
para que seu cérebro e todo o seu corpo se expresse. Isso porque
o corpo, as expressões e o cérebro falam. É um conjunto de
sintonias que bem orquestradas repercute dados significativos
para a aprendizagem.
Para Vayer (1982) A Educação Física pode ser definida como ação
psicomotora exercida pela cultura sobre a natureza e o
comportamento do ser humano. Ela diversifica-se em função das
relações sociais, das ideias morais, das capacidades e da maneira
de ser de cada um, além de seus valores
www.esab.edu.br 49
A Linguagem gráfica
A Leitura
www.esab.edu.br 50
Este processo inicial da leitura, que envolve a discriminação
visual dos símbolos expressos e a associação entre Palavras
impressa e som, é chamado de decodificação e é essencial par\
que quando a criança aprenda a ler. Mas, para ler, não basta
apenas realizar a decodificação dos símbolos impressos, é
necessário que exista, também, a compreensão e a análise
crítica do material lido. Na verdade, só se pode considerar
realmente que uma criança lè quando existe a compreensão.
Quando a criança decodifica e não compreende, não se pode
afirmar que ela está lendo.
A escrita
www.esab.edu.br 51
escrever. Isto não é verdade, como o comprovam Condemarin e
Chadwick (1987,p.168). A partir da cópia a criança busca uma
tomada de consciência das letras, dos espaços entre palavras, da
pontuação, dos sinais de expressão e da capacitação da
sequência das letras e palavras.
SAIBA MAIS
www.esab.edu.br 52
A Relação do Brincar e da Psicomotricidade
https://www.google.com.br
www.esab.edu.br 53
A influência do brincar está justamente em não deixar que o
recrear-se seja algo que apenas ocupe o tempo e sim a atenção
nas conquistas e dificuldades que cada menino (a) poderá
apresentar em dada ocasião – uma vez que possa parecer
irrelevante para a maioria dos adultos.
www.esab.edu.br 54
Outro método preventivo (psicomotricidade relacional) praticado
em algumas instituições escolares brasileiras foi criado por
Lapierre (apud PALUDO, 2004) e visa estabelecer equilíbrio sobre
o comportamento infantil. Entende-se que:
www.esab.edu.br 55
Caberá ao educador estimular um conjunto de brincadeiras
mediante a oferta de objetos e, principalmente, através da
conversa sobre o que está percebendo a criança realizar. Em
contrapartida, vale compreender que ela representa ficticiamente
o que entende de suas experiências.
www.esab.edu.br 56
O significado da atividade lúdica para a criança está ligado a
vários aspectos: o primeiro deles, é o prazer de brincar livremente;
seguem-se o desenvolvimento físico que exige um gasto de
energia para a manutenção diária do equilíbrio, do controle da
agressividade, a experimentação pessoal em habilidades e
papéis diversificados, a compreensão e incorporação de
conceitos, a realização simbólica dos desejos, a repetição das
brincadeiras que permitem superar as dificuldades individuais, a
interação e a adaptação ao grupo social, entre outros.
www.esab.edu.br 57
quase todas se aproximam da concebida pelo dicionário acima.
Assim, existe uma concordância entre eles quando admitem que
o brincar é algo espontâneo, que possibilita à criança explorar o
mundo à sua volta.
www.esab.edu.br 58
“(. . . ) o conteúdo do imaginário provém de experiências
anteriores, adquiridas pelas crianças em diferentes contextos.
ideias e ações adquiridas pelas crianças provêm do mundo
social, incluindo a família e seu círculo de relacionamento, o
currículo apresentado pela escola, às ideias discutidas em
classe, os materiais e os pares. . . ”. (p. 61)
www.esab.edu.br 59
Amarelinha
Barra-manteiga
Cabracega
- Vim lá do moinho.
- Um saco de farinha.
- Me dá um pouquinho?
- Não.
Passar anel
Esconde-esconde
Jogo do soldado
www.esab.edu.br 60
As mesmas brincadeiras poderão ser indicadas desenvolvendo
um trabalho interdisciplinar, e ao mesmo tempo, resgatando o
objetivo principal das brincadeiras. Tornar o indivíduo mais
indepentente e feliz!
Amarelinha
Vivo ou morto
Péga-péga
Movimento,socialização, linguagem.
Esconde-esconde
Mímica
Estátua
Blocos lógicos
Massinha de modelar
ATIVIDADES
www.esab.edu.br 62
O estudo da psicomotricidade permite compreender a forma
como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades
de se expressar, localizando-se no tempo e no espaço.
www.esab.edu.br 64
Nesse segundo eixo abordaremos assuntos que contribuem
significativamente para o desenvolvimento infantil. Irá aparecer á
história dos jogos, assim como a sua fundamentação teórica. A
música também irá surgir como um grande recurso utilizado pela
psicopedagogia e como esta poderá ser internalizada através de
múltiplas abordagens proporcionando um desenvolvimento total
do ser que está necessitando de diferentes estímulos para que
sua autonomia possa florescer e solidificar.
www.esab.edu.br 65
Para finalizar esse segundo eixo continuaremos falando da
música, desta feita voltada para o seu uso através da expressão
corporal. Esta irá estimular à percepção, à memória e a
inteligência, relacionando-se ainda com habilidades linguísticas
e lógico-matemática ao desenvolver procedimentos que ajudam
o educando a se reconhecer e a se orientar melhor no mundo.
www.esab.edu.br 66
A história dos jogos pedagógicos
Você se lembra com quantos anos foi para a escola?
Para Barbato (1995, p. 30), parece ter sido na Grécia antiga que
o jogo foi mais valorizado e sistematizado pela escola.
Entretanto, com o Concílio de Trento (1543), a Igreja Católica
condenou as atividades prazerosas, contribuindo para que o
jogo fosse abolido dos espaços públicos e privado. Dessa
forma, a autora esclarece que “Na sociedade contemporânea,
www.esab.edu.br 67
só possuem valor as atividades que geram lucro. . . Como o jogo
não é produtivo, do ponto de vista do capital, ele passou a ser
considerado um simples passatempo, atividade que se opõe ao
trabalho. Isso fez com que ele fosse desprezado também na
escola, onde o trabalho, para a criança, nada mais é do que o
estudo. . . ”.
www.esab.edu.br 68
outras formas geométricas; entretanto, ele as distinguia do jogo
livre. Ele percebeu também que as brincadeiras interativas com
as mães proporcionavam a fala das crianças e outras
construções, e que estas precisam ser ensinadas a brincar.
Piaget, em seu livro Para onde vai à Educação? (1978, p. 13), afirma
que: “. . . para reajustar (. . . ) as formações escolares às exigências
da sociedade, será preciso proceder a uma revisão dos métodos e
do espírito de todo o ensino”. Há, segundo o autor necessidade de
refletir sobre várias questões, “(. . . ) a do papel do ensino pré-escolar
(4-5 anos), a do significado real dos métodos ativos (de que todos
falam e que bem poucos educadores aplicam realmente de forma
eficaz), a da utilização dos conhecimentos psicológicos adquiridos
acerca do desenvolvimento da criança (. . . ) e a do caráter
interdisciplinar necessário das iniciações, e isso em todos os níveis,
em oposição ao fracionamento que ainda vigora. . . ”. (ibid)
www.esab.edu.br 69
No livro Psicologia e Pedagogia, Piaget (1975b) defende a ideia de que
cabe ao ensino pré-escolar favorecer a inteligência da criança e, para
isso, a escola precisa respeitar e explorar as suas atividades espontâneas,
oferecendo-lhe materiais adequados para as manipulações sensório-
motoras, levando-a a aquisição das noções numéricas e das formas.
www.esab.edu.br 70
Um currículo como o citado por Alves implica em destruir o velho
para construir o novo. Para isso, é necessário que as pessoas
ligadas à Educação sejam transformadas. Como argumenta Sá
(1993), os professores precisam fazer o que fez “Alice no País
das Maravilhas”, quando, ao tomar a poção mágica, tornou-se
pequena para poder se relacionar com outras criaturas, a fim de
ser entendida e atendida.
O brincar: o que é?
www.esab.edu.br 71
indo além do divertir-se infantilmente, de dizer ou fazer algo por
brincadeira (FERREIRA, 1972). Ao observar uma criança,
constata-se que, a todo o momento, ela está em busca de
entretenimento e, quando isso acontece, o sentimento de alegria
torna-se transparente, até mesmo quando a criança está
passando por um conflito emocional, distinguindo-se momentos
agressivos misturados com picos de excitação. Em todos os
momentos, a criança pode aprender enquanto se diverte, dessa
forma exercendo o emocional, o psicológico e o sistema motor.
www.esab.edu.br 72
[. . . ] não há um desenvolvimento igual ao outro, seja físico,
social, emocional etc. Os processos maturacionais de cada
criança são discrepantes em relação às demais. Sua estrutura
é sempre singular, seguindo os processos específicos,
vinculados à história de cada sujeito.
www.esab.edu.br 73
No ambiente escolar, caberá ao educador estar alerta para a
receptividade de seus educandos quanto às atividades
propostas, sejam estas direcionadas ou livres, sendo “[. . . ]
fundamental que cada professor perceba que cada criança, frente
ao lúdico, apresenta sua própria especificidade. ” (MRECH, 1998,
p. 160)
Jogo e a brincadeira
www.esab.edu.br 74
ordem do cotidiano institucional. Tais escolas encorajavam o
brincar em sua forma estruturada, incluindo músicas,
jogos formalizados, marchas, atividades contendo programas
estruturados e dirigidos. Ao privilegiar dons e ocupações, a
experiência americana excluía brincadeiras simbólicas livres
justificando as críticas e William Harris e Susan Blow (Kishimoto,
1996).
FÓRUM
www.esab.edu.br 75
Para Piaget (1961: 125), a brincadeira é, antes de mais nada,
simples assimilação funcional, na qual todos os comportamentos
que possa ter a criança são susceptíveis de converter-se em
brincadeira, quando se repetem por assimilação pura, isto é, por
simples prazer funcional. De início, a brincadeira é complemento
da imitação e logo aparece por meio do exercício das atividades
só pelo prazer de dominá-las e de extrair desses momentos um
sentimento de virtuosidade ou potência.
www.esab.edu.br 76
-Um ajuste à expressividade da criança, condição que fala dos
processos formativos globais do ser humano e o respeito à
maneira de ser de cada um.
www.esab.edu.br 77
e. A brincadeira é comunicação. A criança, por meio da
brincadeira, dialoga com outras pessoas, iguais ou adultas,
a quem envia mensagens, muitas vezes cheias daquela
“plasticidade” e linguagem, que só a brincadeira permite.
f. A brincadeira permite passar do sensório-motor ao lógico
concreto. Por meio de suas brincadeiras, e com base na
ação motora, a criança começa de maneira gradual a operar
mentalmente; isto lhe permite ir formando categorias
conceituais e relações lógicas, a partir dos símbolos
individuais que vão aparecendo como produto de suas
representações individuais. Da dedução por analogia, passa
à representação universal dos objetos, conformando uma
maior amplitude na linguagem da brincadeira.
www.esab.edu.br 78
2 - A Educação Psicomotora como Estratégia de Intervenção
Pedagógica
www.esab.edu.br 79
Para que a criança alcance este desenvolvimento faz-se
necessária à presença “do outro”, na mediação deste processo.
Esta concepção muito bem apontada por Vygotsky assinala que a
criança constrói seu conhecimento e desenvolve habilidades
desde o seu nascimento retroalimentando seu mundo interno com
o que recebe do mundo externo, numa interação com o adulto, a
princípio, e posteriormente, com outras crianças,
www.esab.edu.br 80
Segundo Lapierre (1984) a Escola é um dos elementos mais
importante do ambiente social. Em um sentido mais amplo a
Educação deve preocupar-se não só em transmitir
conhecimentos, mas com a formação da personalidade nos seus
aspectos mais profundos.
www.esab.edu.br 81
O trabalho escolar tem objetivos pedagógicos diretos
apresenta uma nítida influência sobre as dificuldades de
adaptação no campo social e escolar, uma vez que estas se
relacionam diretamente com fatores psico afetivos
relacionais.
www.esab.edu.br 82
A ação motora, isto é a ação corporal vivenciada
espontaneamente pela criança vai de encontro a uma
pedagogia onde se permite a descoberta, a criatividade e onde
se desenvolvem relações de confiança consigo mesma e com o
outro, restabelecendo seu controle interior e sua autoestima.
TAREFA DISSERTATIVA
www.esab.edu.br 83
A Música assume cada vez mais o seu papel na família e na
Educação Pré-escolar, desenvolvendo a inteligência, a
psicomotricidade e a criatividade.
www.esab.edu.br 84
A música enriquece a criança na sua globalidade, amplia o
sentido estético na diversidade de estilos, faz educação
ambiental com instrumentos reciclados, aumenta o conhecimento
do mundo com experiências sobre os sons.
www.esab.edu.br 85
Escutar - A exploração das características dos sons pode passar,
também, por escutar, identificar e reproduzir sons e ruídos da
natureza - água a correr, vento, “vozes” dos animais, etc. - e da
vida corrente como o tic-tac do relógio, a campainha do telefone
ou motor do automóvel, etc.
Cantar - A relação entre a música e a palavra é uma outra forma
de expressão musical. Cantar é uma atividade habitual na
educação pré-escolar que pode ser enriquecida pela produção
de diferentes formas de ritmo assim como a interpretação da
letra e o destaque ao compositor e cantor.
Dançar - Dançar no espaço escolar é um grande aliado ao
processo evolutivo, emocional e social. enquanto um processo
educacional, não se resume simplesmente na aquisição de
habilidades, mas sim, poderá contribui para o aprimoramento
das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do
movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e
sua relação com os outros e ao mundo. O uso da dança como
prática pedagógica favorece
Criar /Tocar - Se instrumentos de percussão simples podem ser
construídos pelas crianças relacionando-se com o domínio da
atividade plástica, estas poderão também utilizar instrumentos
musicais mais complexos e com outras possibilidades - jogos de
sinos, triângulos, pandeiretas, xilofones, etc. deverão ter grande
qualidade. Outros instrumentos poderão ser usados pelo
educador como a flauta, a guitarra. . .
www.esab.edu.br 86
jogos que reúnem som, movimento e dança; jogos de
improvisação; sonorização de histórias; elaboração e execução
de arranjos; construção de instrumentos e objetos sonoros;
registro e notação; escuta sonora e musical; reflexões sobre a
produção e a escrita. Também é preciso reunir diversas fontes,
produzindo com as crianças um grande acervo. Assim, a criança
pode se sentir parte do processo de criação e reproduzir a
trajetória humana em busca da construção de seus instrumentos.
Já, no trabalho com a voz, o professor é uma referência.
www.esab.edu.br 87
Assim, a musicalidade, como um tipo de inteligência, pode ser
usado como rota secundária, isto é, pode ajudar no
desenvolvimento de uma outra inteligência, como a matemática
(habilidade para o raciocínio dedutivo), a linguística (habilidade
para lidar com palavras) ou a espacial (orientar-se entre objetos),
entre outras.
Howard Gardner
A expressão musical está intimamente relacionada com a educação
musical que se desenvolve, na educação pré-escolar, em torno de cinco
eixos fundamentais: escutar, cantar, dançar, tocar e criar. LÓGICO-
MATEMÁTICA - está associada diretamente ao pensamento científico ao
raciocínio lógico e dedutivo. Matemáticos e cientistas têm essa
capacidade privilegiada;
ESPACIAL - está associada ao sentimento de direção, à capacidade de
formar um modelo mental e utilizá-lo para se orientar. É importante tanto
para navegadores como para cirurgiões ou escultores.
CORPORAL-CINESTÉSICA - está associada aos movimentos do corpo
que pode ser um instrumento de expressão. Dançarinos, atletas, cirurgiões
e mecânicos se valem dela.
INTERPESSOAL - está associada à capacidade de se relacionar com
as pessoas. De entender as intenções e os desejos dos outros e,
consequentemente, de se relacionar bem com eles. É necessária para
vendedores, líderes religiosos, políticos e, o mais importante, professores.
INTRAPESSOAL - está associada à capacidade de se estar bem consigo
mesmo, de conseguir administrar os próprios sentimentos, de se conhecer
e de usar essas informações para alcançar objetivos pessoais.
MUSICAL - está associada à capacidade de se expressar por meio da
música, ou seja, dos sons organizando-os de forma criativa a partir dos
tons e timbres.
www.esab.edu.br 88
Gardner e outros cientistas da aprendizagem, atualmente
estudam uma oitava inteligência, chamada NATURALISTA, que
está associada à capacidade humana de reconhecer objetos na
natureza.
www.esab.edu.br 89
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=iLd8gDaXyhw
www.esab.edu.br 90
A musicalização pode contribuir com a aprendizagem,
favorecendo o desenvolvimento cognitivo/ linguístico, psicomotor
e socioafetivo da criança. O papel da música na Educação, não
apenas como experiência estética, mas também como
facilitadora do processo de aprendizagem, como instrumento
para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, e também
ampliando o conhecimento musical do aluno, afinal a música é um
bem cultural e seu conhecimento não deve ser privilégio de
poucos. A escola deve oportunizar a convivência com os
diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando
uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que
o aluno se torne mais crítico. Também aborda a questão da
Inteligência Musical, apresentada por Howard Gardner (1995)
na teoria das inteligências múltiplas, e apresenta alguns motivos
pelos quais ela deva ser melhor considerada no currículo
escolar. Por fim, indica a música como um elemento importante
para estabelecer a harmonia pessoal, facilitando a integração, a
inclusão social e o equilíbrio psicossomático.
O que é música?
www.esab.edu.br 91
Na Grécia Clássica o ensino da música era obrigatório, e há
indícios de que já havia orquestras naquela época. Pitágoras de
Samos, filósofo grego da Antiguidade, ensinava como
determinados acordes musicais e certas melodias criavam
reações definidas no organismo humano. “Pitágoras demonstrou
que a sequência correta de sons, se tocada musicalmente num
instrumento, pode mudar padrões de comportamento e acelerar o
processo de cura” (BRÉSCIA, p. 31, 2003).
www.esab.edu.br 92
De acordo com Wilhems apud Gainza (1988, p. 36):
O Que é Musicalização?
www.esab.edu.br 93
desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar
com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao
acompanhar gestos ou dançar ela está trabalhando a
coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons
ela está descobrindo suas capacidades e estabelecendo
relações com o ambiente em que vive.
• Desenvolvimento psicomotor: as atividades musicais oferecem
inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua
habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e
mova-se com desenvoltura. O ritmo tem um papel importante
na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda
expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a
descarga emocional, a reação motora e aliviando as tensões.
Qualquer movimento adaptado a um ritmo é resultado de um
conjunto completo (e complexo) de atividades coordenadas.
Por isso atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater
palmas, pés, são experiências importantes para a criança,
pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a
coordenação motora, fatores importantes também para o
processo de aquisição da leitura e da escrita.
• Desenvolvimento socioafetivo: a criança aos poucos vai
formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros
e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. Nesse
processo a autoestima e a autorealização desempenham um
papel muito importante. Através do desenvolvimento da
autoestima ela aprende a se aceitar como é, com suas
capacidades e limitações. As atividades musicais coletivas
favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a
compreensão, a participação e a cooperação. Dessa forma a
criança vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, ao
expressar-se musicalmente em atividades que lhe deem prazer,
ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções,
desenvolvendo um sentimento de segurança e auto-realização.
www.esab.edu.br 94
É importante salientar a importância de se desenvolver a escuta
sensível e ativa nas crianças. Mársico (1982) comenta que nos
dias atuais as possibilidades de desenvolvimento auditivo se
tornam cada vez mais reduzida, as principais causas são o
predomínio dos estímulos visuais sobre os auditivos e o excesso
de ruídos com que estamos habituados a conviver. Por isso, é
fundamental fazer uso de atividades de musicalização que
explorem o universo sonoro, levando as crianças a ouvir com
atenção, analisando, comparando os sons e buscando identificar
as diferentes fontes sonoras. Isso irá desenvolver sua capacidade
auditiva, exercitar a atenção, concentração e a capacidade de
análise e seleção de sons.
www.esab.edu.br 95
Posteriormente, o educador pode trabalhar os atributos do som:
www.esab.edu.br 96
Através dessas atividades o educador pode perceber quais os
pontos fortes e fracos das crianças, principalmente quanto à
capacidade de memória auditiva, observação, discriminação e
reconhecimento dos sons, podendo assim vir a trabalhar melhor o
que está defasado. Bréscia (2003) ressalta que os jogos musicais
podem ser de três tipos, correspondentes às fases do
desenvolvimento infantil:
www.esab.edu.br 97
PARA REFLEXÃO
www.esab.edu.br 98
A função mais evidente da escola é preparar os jovens para o
futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades. Mas ela pode
parecer aos alunos como um remédio amargo que precisam
engolir para assegurar, num futuro bastante indeterminado, uma
felicidade bastante incerta. A música pode contribuir para tornar
esse ambiente mais alegre e favorável à aprendizagem, afinal
“propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão
essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos
sejam estimulados, compensados e recompensados por uma
alegria que possa ser vivida no momento presente” (SNYDERS,
1992, p. 14).
www.esab.edu.br 99
em sua área, isso vai tornar a aula dinâmica, atrativa, e vai ajudar
a recordar as informações. Mas, a música também deve ser
estudada como matéria em si, como linguagem artística, forma
de expressão e um bem cultural. A escola deve ampliar o
conhecimento musical do aluno, oportunizando a convivência
com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos,
proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado,
permitindo que o aluno se torne mais crítico. Conforme Mársico
(1982, p. 148) “[. . . ] uma das tarefas primordiais da escola é
assegurar a igualdade de chances, para que toda criança possa
ter acesso à música e possa educar-se musicalmente, qualquer
que seja o ambiente sociocultural de que provenha”.
www.esab.edu.br 100
• Físico: oferecendo atividades capazes de promover o alívio
de tensões devidas à instabilidade emocional e fadiga;
• Psíquico: promovendo processos de expressão,
comunicação e descarga emocional através do estímulo
musical e sonoro;
• Mental: proporcionando situações que possam contribuir
para estimular e desenvolver o sentido da ordem, harmonia,
organização e compreensão.
www.esab.edu.br 101
Ao considerar as diferentes habilidades, a escola está dando
oportunidade para que o aluno se destaque em pelo menos uma
delas, ao contrário do que acontece quando se privilegiam apenas
as capacidades lógico-matemática e linguística. Além disso, na
avaliação é preciso considerar a forma de expressão em que a
criança melhor se adapte.
www.esab.edu.br 102
Em alguns hospitais a música tem sido utilizada antes, durante
e após cirurgias, os resultados vão desde pressão sanguínea e
pulso mais baixos, menos ansiedade, sinais vitais e estado
emocional mais estáveis, até menor necessidade de
anestésico. A Faculdade de Medicina do Centro de Ciências
Médicas e Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo realizou uma pesquisa que avalia os efeitos da
música em pacientes com câncer. A pesquisa revela que a
musicoterapia pode contribuir para a diminuição dos sintomas
de pacientes que fazem tratamento quimioterápico. Em
empresas o meio mais procurado para se fazer música é o
canto coral, pois esta é uma atividade que permite a integração
e exige cooperação entre seus membros, além de proporcionar
relaxamento e descontração.
www.esab.edu.br 103
Você poderá confeccionar instrumentos musicais utilizando su-
catas. Veja em: https://www.google.com.br/search?q=fazer+ins-
trumentos+musicais+com+sucata&tbm=isch&imgi
www.esab.edu.br 104
O relaxamento propiciado pela atividade de cantar também
contribui com a aprendizagem. Barreto (2000, p. 109) observa
que: “O relaxamento depende da concentração e por isso só já
possui um grande alcance na educação de crianças
dispersivas, na reeducação de crianças ditas hiperativas e na
terapia de pessoas ansiosas”. Comenta ainda que crianças
com problemas de adaptação geralmente apresentam
respiração curta e pela boca, o que dificulta a atenção
concentrada, já que esta depende do controle respiratório.
www.esab.edu.br 105
cotidiano escolar certamente trará benefícios tanto pra professores
quanto para alunos. Os educadores encontram nela mais um recurso, e
os alunos se sentirão motivados, se desenvolvendo de forma lúdica e
prazerosa. Como já foi comentada, a música ajuda a equilibrar as energias,
desenvolve a criatividade, a memória, a concentração, autodisciplina,
socialização, além de contribuir para a higiene mental, reduzindo a
ansiedade e promovendo vínculos (BARRETO e SILVA, 2004).
www.esab.edu.br 106
As atividades de musicalização também favorecem a inclusão
de crianças portadoras de necessidades especiais. Pelo seu
caráter lúdico e de livre expressão, não apresentam pressões
nem cobranças de resultados, são uma forma de aliviar e
relaxar a criança, auxiliando na desinibição, contribuindo para o
envolvimento social, despertando noções de respeito e
consideração pelo outro, e abrindo espaço para outras
aprendizagens. A música ajuda a desenvolver a inteligência, a
psicomotricidade e a criatividade.
www.esab.edu.br 107
Espero que com o resumo você possa se lembrar dos assuntos
vivenciados, caso ainda tenha dúvidas, retorne a unidade para
reler e acompanhar.
www.esab.edu.br 108
Veja se assimilou essa pergunta: O que a música relatada para
alguns autores? Também há que diferenciar música de
musicalização e perceber o que estas atividades nos permitem.
Vários exemplos foram citados para que você reveja.
ATIVIDADES
www.esab.edu.br 109
Iniciamos a última etapa do nosso módulo. Quero apresentar a
você a nossa proposta. Abordamos sobre “O jogo inserido no
processo de Aprendizagem”, como introduzi-lo usando também
como recurso softwares educativos. Nossas crianças estão
crescendo em consonância com todas as tecnologias ao seu
dispor e a escola não pode ficar à margem. As funções do
professor também chama a atenção, pois através do seu trabalho
haverá a inteiração, o entusiasmo, a motivação para que a
transformação aconteça..
www.esab.edu.br 110
Quando tratamos de Ludicidade e expressão corporal através
da psicomotricidade partimos das premissas de que o corpo e a
aprendizagem caminham juntos e que a criança se desenvolve
juntamente com o seu corpo. Lembramos também que o
desenvolvimento acontece a partir de movimentos que envolvem
a comunicação corporal e a expressão do imaginário estimulando
o desenvolvimento intelectual da criança.
www.esab.edu.br 111
Assegurar o desenvolvimento funcional e ao mesmo tempo
vivenciando situações diversas como: afetividade, a expandir
seus movimentos e equilibrar-se através do intercâmbio com o
ambiente humano, é uma proposta também desenvolvida nesse
módulo através da Ludicidade e expressão corporal. São
experiências que devem ser vividas resgatando os valores para
fortalecer as relações.
www.esab.edu.br 112
O caráter de ficção é um dos elementos constitutivos do jogo e,
é um modo de expressão de grande importância, pois também
pode ser entendido como um modo de comunicação em que à
criança expressa os aspectos mais íntimos de sua personalidade
e sua tentativa de interagir com o mundo adulto.
www.esab.edu.br 113
O jogo da criança não é equivalente ao jogo para o adulto, pois
não é uma simples recreação, o adulto que joga afasta-se da
realidade, enquanto a criança ao brincar/jogar avança para novas
etapas de domínio do mundo que a cerca.
www.esab.edu.br 114
O material deve ser suficiente tanto quanto à quantidade,
como pela diversidade, pelo interesse que despertam pelo
material de que são feitos. Lembrando sempre da
importância de respeitar e propiciar elementos que
favoreçam a criatividade das crianças. A sucata é um
exemplo de material que preenche vários destes requisitos.
O professor deve permitir a repetição dos jogos, pois as
crianças sentem prazer em repetir os jogos que tem
domínio. Sentem-se seguras quando percebem que contam
cada vez com mais habilidades em responder (ou executar)
o que é esperado pelos outros; sentem-se seguras e
animadas com a nova aprendizagem.
www.esab.edu.br 115
Através dos jogos cada criança terá a oportunidade de expressar
seus interesses, necessidades e preferências. O papel do
professor será o de propiciar-lhes novas oportunidades e novos
materiais que enriqueçam seus jogos, porém, propiciar-lhes
novas oportunidades e novos materiais que enriqueçam seus
jogos,”Os brinquedos aparecem no imaginário dos professores de
Educação Infantil como objetos culturais portadores de valores
considerados inadequados. Por exemplo, bonecas Barbies
devem ser evitadas por carregar valores americanos.
Bonequinhos guerreiros, tanques, armamentos e outros
brinquedos, com formas bélicas, recebem o mesmo tratamento
por estarem associados à reprodução da violência. Brincadeiras
de casinhas com bonecas devem restringir-se ao público feminino.
Brincadeiras motoras, com carrinhos e objetos móveis, pertencem
mais ao domínio masculino. Crianças pobres podem receber
qualquer tipo de brinquedo, porque não dispõem de nada. A
pobreza justifica o brincar desprovido de materiais e a
brincadeira supervisionada. Escolas representadas por diversas
etnias começam a introduzir festas folclóricas, com danças,
comidas típicas, como se a multiculturalidade pudesse ser
resumida e compreendida como algo turístico, pelo seu lado
exótico, apenas por festas e exposições de objetos típicos, não
contemplando os elementos que caracterizam a identidade de
cada povo. Enfim, são tais atitudes que demonstram
preconcepções relacionadas à classe social, ao gênero e à etnia,
e tentam justificar propostas relacionadas às brincadeiras
introduzidas em nossas instituições de Educação Infantil”.
(Kishimoto, 1999)
www.esab.edu.br 116
de seus valores, os papéis sexistas tradicionais. Neste sentido
possibilitar que meninos e meninas joguem juntos, evitando
expressões como “os meninos não jogam. . . . “ ou, “isto não é
para uma menina. . . “, estimulando e favorecendo o crescimento
e a identidade tanto de meninos como meninas, sem reforçar
esteriótipos sociais, ainda existentes em muitas regiões do
país ou arraigados em certas culturas.
www.esab.edu.br 117
trazem consigo: entusiasmo, concentração, motivação, entre
outros. Os jogos mantêm uma relação estreita com construção do
conhecimento e possui influência como elemento motivador no
processo de ensino-aprendizagem.
www.esab.edu.br 118
• O jogo mobiliza esquemas mentais: estimula o pensamento,
a ordenação de tempo e espaço;
• O jogo integra várias dimensões da personalidade: afetiva,
social, motora e cognitiva;
• O jogo favorece a aquisição de condutas cognitivas e
desenvolvimento de habilidades como coordenação,
destreza, rapidez, força, concentração, etc.
Jogos simbólicos
www.esab.edu.br 120
Nesse campo o computador pode se tornar uma ferramenta muito
útil, quando bem utilizada. Piaget não considera este tipo de jogo
como sendo um segundo estágio e sim como estando entre os
jogos simbólicos e de regras. O próprio Piaget afirma: “. . . é
evidente que os jogos de construção não definem uma fase entre
outras, mas ocupam, no segundo e, sobretudo no terceiro nível,
uma posição situada a meio de caminho entre o jogo e o trabalho
inteligente. . . ”. (Piaget, apud [RIZ 97])
Jogos de Regras
SAIBA MAIS
www.esab.edu.br 121
A Importância dos exercícios de coordenação global
www.esab.edu.br 122
A evolução do «tatear experimental» em função da idade
www.esab.edu.br 123
suficientemente rápidos levam o educador a adotar uma
atitude mais intervencionista, atraindo a atenção do aluno
sobre tal ou qual aspecto particular do movimento. Para que
este tipo de aprendizagem seja eficaz:
• É necessário partir dos automatismos naturais da criança,
cujo desenvolvimento deve continuar global.
• Deve-se chamar a atenção para um só detalhe de cada vez.
Por exemplo: uma modificação de atitude, a preocupação
de distender este ou aquele grupo muscular, a modificação
de posição de um segmento corporal.
• Deve-se voltar frequentemente à realização global sem
ordens, a fim de que o indivíduo consolide suas
aquisições.
• Este retorno à realização global deve ser completado por
um trabalho mais localizado, voltado para o “corpo próprio”.
www.esab.edu.br 124
• Não se deve, portanto, encerrar a criança em formas de
respostas pré-fabricadas, origem de estereótipos rígidos
que acabam por frear o progresso, mas, ao contrário, solicitar
ao máximo suas possibilidades de invenção. A
estereotipia será ainda evitada, variando o máximo possível
as condições de execução dos exercícios.
• Em nosso entender, é um erro enorme, por razões de
utilidade e para satisfazer um pragmatismo míope, querer
acelerar a aprendizagem pela utilização de “progressões”
codificadas. É o meio mais certo de diminuir a plasticidade
das respostas e minorar a função de ajustamento.
• O educador deverá, portanto, saber aceitar o que ele
frequentemente chama de “o erro” da criança e que
corresponde apenas a uma inadequação entre a resposta e
o modelo formal concebido pelo mestre. Para realizar esta
adequação, fica-se tentado a ditar a resposta.
www.esab.edu.br 125
Todos os arremessos são realizados de forma muito global. O
professor se contenta em fazer com que o grupo de crianças
descubra modalidades deferentes, conforme as condições de
lançamento.
Arremessos a distância
www.esab.edu.br 126
O arremesso no alvo esta voltado mais para a pontaria
Ganha-terreno
• Regras:
www.esab.edu.br 127
A bola é lançada sem corrida de impulso, de modo livre.
(salto em altura)
www.esab.edu.br 128
Basta distanciar progressivamente a corda elástica, deixando
fixo o ponto de impulsão. À medida que o elástico for distanciado,
deve ser baixado.
Salto em distância.
Jogos funcionais.
www.esab.edu.br 129
Observações:
Estas variantes devem ser introduzidas apenas quando o jogo
inicial for bem conhecido; e é necessário que o sejam pouco a
pouco para que o jogo permaneça ao alcance dos alunos.
Observação:
Durante o jogo, pode-se fazer uma nova distribuição dos papéis:
os corredores tornam-se guardiães dos cilindros, e vice-versa.
Faltas:
1 — Se um jogador lançar a bola para fora do pentágono, ele
deve repetir o arremesso; se fracassar de novo é eliminado. O
modo de arremesso não é imposto.
www.esab.edu.br 130
2 — Se um jogador derrubar um cilindro ao passar por dentro do
pentágono, deve abandonar o jogo a partir deste momento; apenas
os cilindros que ele abateu antes da falta serão contados.
http://igkids.ig.com.br/
http://www.braox.com/blog/jogos-educativos-gratis-infantil/
www.esab.edu.br 131
O trabalho focado em cada articulação desenvolverá
potencialidades e ao mesmo tempo observações, que
possibilitarão conhecer melhor o seu próprio corpo, seus limites
e sua capacidade de observação.
Ombros:
Punhos:
• Jogo de ioiô.
www.esab.edu.br 132
• Girar uma colher em uma panela, movimentando apenas o
punho.
Dedos:
www.esab.edu.br 133
• Virar as folhas de um livro.
www.esab.edu.br 134
• Colocar a massinha sobre a mesa e nela enfiar um dedo de
cada vez.
• Traçar verticais:
· Quadrado
www.esab.edu.br 135
· Traçar semicírculos (da esquerda inferior para a direita
inferior):
• O círculo.
• O caracol.
www.esab.edu.br 136
o A criança para o movimento quando traçar um círculo
com o cotovelo estendido; não é necessário que ela
fique na ponta dos pés ou dobre os joelhos para obter
um traçado maior.
• As pontes.
• As espirais
www.esab.edu.br 137
o Essas espirais que giram conforme os ponteiros de
um relógio, já são mais difíceis para executar, pois a
criança esta menos habituada a elas.
• O triângulo.
www.esab.edu.br 138
Assim o traçado ficará correto, sem sair da linha.
ASSISTA AO VÍDEO:
www.esab.edu.br 139
A comunicação corporal é carregada de valores e componentes
emocionais, isto é, a expressão do imaginário consciente e in-
consciente. O gesto, o olhar, o tônus muscular falam de sentimen-
tos, medos, desejos e conflitos.
www.esab.edu.br 140
O desenvolvimento psicomotor engloba em si, a inter-relação do
desenvolvimento motor, do psiquismo e da inteligência. O ato
motor isolado não tem significado.
um minuto);
o noções de ritmo regular, de ritmo irregular (aceleração,
freada);
o noções de cadência rápida e lenta (correr e andar).
www.esab.edu.br 142
Ainda nesta etapa destacamos o ritmo, que abrange a noção de
ordem, de sucessão, de duração, de alternância. O trabalho desta
etapa inicia-se pela percepção do ritmo interno, de ritmos externos
e, por último, a percepção e reprodução de estruturas rítmicas.
www.esab.edu.br 145
É inquestionável o papel da linguagem na evolução do brinquedo.
A linguagem é altamente propícia para evocar e criar situações.
Linguagem e brinquedo se desenvolvem ao mesmo tempo e se
influenciam mutuamente. A situação de brinquedo abre espaço
para a linguagem fluir, como que solicitando todos os recursos
representativos. Por outro lado, a linguagem reforça o simbolismo
do brinquedo, na medida em que o sustenta e o dirige.
ATIVIDADES
FÓRUM
www.esab.edu.br 146
Na visão de diversos autores como Lourenço Filho (1964,p 22),
Brandão ( 1984,p.41), Piaget ( 1974). Lourenço Filho diz que para
se iniciar a aprendizagem deve existir um mínimo de
maturidade, com o qual deve se fundamentar. Brandão acredita
que a maturidade é dependente em parte do que foi herdado e
em parte do que foi adquirido pelas experiências de vida. Piaget
valoriza a maturidade, mas afirma que ela é condição necessária,
mas não suficiente para explicar todo o desenvolvimento mental,
Ajuriaguerra (op.cit.) também comprova.
www.esab.edu.br 147
www.google.com.br/search?q=sobre+maturidade&source
Maturidade intelectual
Para Piaget, a capacidade de realizar operações formais,
abstratas, é o ponto culminante do desenvolvimento cognitivo. De
maneira geral os psicólogos entendem que o desenvolvimento
mental/intelectual tem a característica de envolver a ampliação
de horizontes intelectuais, temporais e espaciais: só se
compreende o universo a partir da compreensão do espaço mais
próximo. Além disso, o desenvolvimento mental envolve
aumento da capacidade para lidar com abstrações e símbolos,
capacidade de concentração por períodos cada vez mais longos e
o declínio do devaneio e da fantasia. Envolve o desenvolvimento
da memória e o aumento da capacidade de raciocínio, que será
menos ingênuo e egocêntrico (característica do raciocínio infantil).
www.esab.edu.br 148
Deficiências não verbais
Johnson e Myklebust(op.cit) por seus estudos desenvolvidos
dizem que às deficiências verbais geralmente são mais
observadas por dizerem respeito ao desempenho acadêmico,
como aquisição da linguagem, leitura escrita, aprendizado de
aritmética, do que às não verbais.
www.esab.edu.br 149
Essas são razões de muitos professores confundirem a dislexia
com outros sintomas como por exemplo debilidade mental.
Esclarecendo que a debilidade mental apresenta-se como um
retardo global, enquanto a dislexia apresenta um nível intelectual
normal e muitas vezes percebe-se até superior.
www.esab.edu.br 151
O indivíduo sofre com a pobreza de vocabulário, escassez de
conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares,
podendo resultar num atraso escolar.
• A leitura é silabada;
www.esab.edu.br 152
d) Repetição de palavras ou sílabas: a menina menina correu... a
memenina correu...
www.esab.edu.br 153
A importância dos jogos é intensa, o que nos permitiu continuar o
assunto dado a sua relevância. Nesta unidade aparece a
contribuição de vários pensadores sobre os jogos. Outro dado
importante destacado foi o papel do professor que é fundamental,
pois requer uma atitude ativa ao observá-las brincando. Isso lhe
permitirá conhecer sobre as crianças com que trabalha, o material
a ser usado e quais as observações a serem feitas. Finalizando,
abordamos sobre os elementos que caracterizam os diversos
tipos de jogos e a sua classificação segundo Piaget.
www.esab.edu.br 154
E a aprendizagem intelectual como ponto culminante do
desenvolvimento cognitivo. Os exemplos de atitudes servirão de
orientações para pais e professores, a fim de diagnosticá-las e
orientá-las em seu dia a dia, diante de tantos outros desafios que
fazem parte do cotidiano escolar.
ATIVIDADE
www.esab.edu.br 155
Acalculia = Tipo de afasia (vide termo) em que a pessoa não
consegue efetuar nem mesmo as simples operações aritméticas,
devido a lesões cerebrais.
www.esab.edu.br 156
meio ambiente, da relação com as pessoas, objetos e
acontecimentos, levando-nos a tomar consciência de nossa
existência individualizada, do outro e do mundo ao nosso redor,
como o conhecimento é construído através do vivido, do sentido
e do significado que os objetos adquirem, há uma profunda
interação entre nossas primeiras experiências sensório-
motoras, ver, tocar, ouvir, cheirar, sentir. Daí a importância dos
atendimentos e estimulações precoces para crianças
portadoras de deficiências físicas, sensório-motoras e
principalmente visuais.
www.esab.edu.br 158
AJURIAGUERRA, J. Psicologia y epistemologia genéticas. Buenos
Aires: Proteo, 1970.
www.esab.edu.br 159
CUNHA, N. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo:
Maltese, 1994.
www.esab.edu.br 160
HOLLE, Britta. Desenvolvimento psicomotor na criança normal e
retardada. editora Manole, São Paulo, 1976. ( págs. 180-183).
www.esab.edu.br 161
MORCHIDA. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998,
p.139-153.
www.esab.edu.br 162
KISHIMOTO, Tisuko M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação.
São Paulo: Cortez, 1996.
www.esab.edu.br 163