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ESPECIALIZAÇÃO – PSICOPEDAGOGIA
BASES PSICOMOTORAS DA APRENDIZAGEM
Autores: Flávia Vieira e BASSO, Carlos Alberto et al
Barra do Corda/MA
2016
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SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 58
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
A maturação dos nervos dos músculos do tronco, que aos seis meses
permitiu a posição sentada, continua com os membros inferiores, dando condições à
posição em pé aos nove meses, e à marcha aos doze meses, constatando um bom
desenvolvimento das vias cerebelosas, traduzindo na aquisição da estática, e é
neste primeiro ano de vida que se realizam as mudanças maiores e mais rápidas do
desenvolvimento neuromotor e, a partir dele, durante o segundo e terceiro ano, a
conduta evolui apoiada sobre a base dos controles já adquiridos.
Outro princípio de Piaget é a adaptação, termo que define como uma pessoa
lida com novas informações. A adaptação envolve dois passos: a assimilação, que é
tomar uma informação e incorporá-la em estruturas cognitivas existentes, ou formas
de pensar; e a acomodação, que significa mudar nossas ideias, ou estruturas
cognitivas, para incluir o novo conhecimento.
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As relaxações dinâmicas:
• Método de Wintrebert;
1) a de Trabalho Corporal;
3) a de Verbalização.
1 - Caderno de Aplicação;
a) para crianças: o carro, o sol e a lua, o aquário (AV. CR. 01, 02 e 03);
5 - Memória
A análise destes aspectos leva, por sua vez, à percepção de quais são os
componentes ativos das dificuldades apresentadas, bem como a observação das
condições grafo-perceptivo-motoras do sujeito.
4.3 Aplicações
4.3.2 Diferenciada
4.4 Verbalização
Dedos dos pés – geralmente curtos com espaço maior entre o dedão e o
segundo dedo. Algumas crianças têm pés chatos.
engatinhar, ficar de pé, andar, correr, saltar e arremessar, exceto se tiver outro
problema além da Síndrome de Down. Elas irão brincar e explorar toda variedade de
movimento dominando o equilíbrio, a postura, a coordenação motora e a noção
espacial, desde que tenham espaço. Portanto, as crianças com Síndrome de Down
precisam de cuidados, não de exageros a ponto de deixá-las isoladas do mundo
(MORAES, 2009).
A essas crianças não deve ser imposta regras fixas. Através de brincadeiras
na água elas podem exercitar o fundamento específico. No caso da natação, deve-
se ter também mais cuidado com as possíveis inflamações de ouvido, uma vez que
60 a 80% dessas crianças apresentam rebaixamento auditivo uni ou bilateral
podendo causar desde leves déficits auditivos até aumento de cera no canal do
ouvido e acúmulo de secreção.
A Visão – os índices apontam que 50% têm dificuldade para enxergar longe
e 20% para perto. Nada que não possa ser solucionado desde a infância.
Essas atividades são fundamentais para que o idoso aprenda a lidar com as
transformações de seu corpo e tire proveito de sua condição, prevenindo e
mantendo em bom nível sua autonomia física e mental.
exercícios devem ser executados no máximo cinco vezes, com intervalo entre eles, e
aumento gradativo de acordo com a individualidade de cada idoso.
Realizados três vezes por semana com 1 hora e meia de duração, tais
exercícios estimulam a circulação e aumentam o interesse em realizar movimentos.
Devem ser realizados de forma consciente, intencional e sensível (BARROS,
2001.1). São eles:
Alongamentos;
Exercícios de lateralidade;
Caminhada;
Dança;
Toque e massagens;
Técnicas de relaxamento;
Relaxamento;
Palestras Educativas.
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Francisco Rosa Neto (1996) criou esta escala, defendendo a sua tese, a fim
de proporcionar um registro mais preciso das condutas motoras do idoso. Na
realidade, os testes são idênticos aos realizados com crianças. A diferença está na
avaliação final, nos cálculos das idades motoras.
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1. motricidade fina;
2. motricidade global;
3. equilíbrio;
5. organização espacial;
7. lateralidade.
positivo e registra com o símbolo “+”. Se a prova tem resultado positivo apenas com
um dos membros (direito ou esquerdo), se registra “1/2 +”. Se a prova tem resultado
negativo, se registra “-”.
MOTRICIDADE FINA
05 anos - fazer um nó
06 anos - labirinto
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Erros: A linha ultrapassa o labirinto (mais de duas vezes com a mão direita e
mais de três vezes com a mão esquerda); tempo limite ultrapassado. Duração: 1
minuto e 20 segundos para a mão direita e 1 minuto e 25 segundos para a
esquerda. Tentativas: duas para cada mão.
Realizar o mesmo exercício com a outra mão. Erros: tocar várias vezes o
mesmo dedo; tocar dois dedos ao mesmo tempo; esquecer de um dedo; tempo
ultrapassado. Duração: 5 segundos. Tentativas: duas para cada mão.
sobre três com a mão direita e um sobre três com a esquerda. Tentativas: três para
cada mão.
Material: uma bola de 6 cm de diâmetro. Agarrar com uma mão uma bola
lançada a três metros de distância. O idoso deve manter o braço relaxado ao longo
do corpo até que se diga “agarre.” Após 30 segundos, o mesmo exercício dever ser
realizado com a outra mão. Erros: agarrar menos de 3 vezes sobre 5, com a direita;
menos de duas vezes sobre 5 com a esquerda. Tentativas: cinco para cada mão.
MOTRICIDADE GLOBAL
Material: uma corda. Com os pés juntos, saltar por cima da corda estendida
sobre o solo (sem impulso, pernas flexionadas). Erros: pés separados; perder o
equilíbrio e cair. Tentativas: três (duas tentativas deverão ser positivas).
Material: dois suportes com uma fita elástica fixada nas extremidades dos
mesmos, altura: 20 cm. Com os pés unidos, saltar sem impulso a altura solicitada.
Erros: tocar no elástico; cair (apesar de não ter tocado no elástico); tocar no chão
com as mãos. Tentativas: 3, sendo que duas deverão ser positivas.
07 anos - pé manco
Material: giz. Traçar uma linha de 5 m no solo. Com os olhos abertos, saltar
ao longo da distância solicitada com a perna esquerda (a direita ficará flexionada em
ângulo reto) os braços estarão relaxados ao longo do corpo. Após um descanso de
30 segundos, o mesmo exercício será realizado com a outra perna. Erros: distanciar-
se mais de 50 cm da linha; tocar no chão com a outra perna; balançar os braços.
Tentativas: duas para cada perna. Tempo indeterminado.
Material: dois suportes com uma fita elástica fixada nas extremidades dos
mesmos, altura 40 cm. Com os pés unidos, saltar sem impulso a altura solicitada.
Erros: tocar no elástico; cair (apesar de não ter tocado no elástico); tocar no chão
com as mãos. Tentativas: 3 no total, sendo que duas deverão ser positivas.
EQUILÍBRIO
Material: nenhum. Com os olhos abertos, pés unidos, mãos nas costas,
flexionar o tronco em ângulo reto e manter esta posição. Erros: mover os pés;
flexionar as pernas; tempo inferior a 10 segundos. Tentativas: duas.
Material: nenhum. Manter-se sobre a ponta dos pés com os mesmos unidos,
olhos abertos, braços ao longo do corpo. Duração: 10 segundos. Tentativas: três.
realizar o mesmo exercício com a outra perna. Erros: baixar mais de 3 vezes a perna
levantada. Duração: 10 segundos. Tentativas: três.
Material: nenhum. Com os olhos abertos, mãos nas costas, elevar-se sobre
as pontas dos pés e flexionar o tronco em ângulo reto (pernas retas). Erros: flexionar
as pernas mais de duas vezes; mover-se do lugar; tocar o chão com os calcanhares.
Duração: 1 segundo. Tentativas: duas.
Material: nenhum. Manter-se sobre a ponta dos pés, olhos fechados, braços
ao longo do corpo, pés e pernas juntas. Erros: mover-se do lugar; tocar o chão com
os calcanhares; balançar o corpo (se permite ligeira oscilação). Duração: 15
segundos. Tentativa: três.
ESQUEMA CORPORAL
06 a 11 anos - rapidez
Prova do pontilhado
Indicar o mais rápido que puder até o sinal “PARE!”. O professor deverá
repetir várias vezes: “Mais rápido”. Duração 1 minuto. Se não tem respeitado os
critérios da prova:
ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
- (o prof. em uma bola na mão direita) “Em que mão tenho a bola?”
Material: nenhum. O professor irá falar: “Eu vou fazer certos movimentos,
você observará e fará o mesmo movimento.” Se o idoso entendeu o teste através
dos primeiros movimentos, pode-se prosseguir, caso contrário, oferecer uma
segunda explicação.
Estes são apenas alguns dos testes que podem ser aplicados ao idoso,
ficando como dica que pesquisem nas referências material a respeito, caso se
interessem em aprofundar nesse novo campo de atuação.
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
MACHADO, José Ricardo Martins; NUNES, Marcus Vinícius da Silva (orgs.) 100
jogos psicomotores: uma prática relacional na escola. 2 ed. Rio de Janeiro: Wak,
2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AMARAL, A.C.S., ET AL. Perfil de morbidade e de mortalidade de pacientes idosos
hospitalizados. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2004;20(6):1617-26.
CALDAS, C.P. O Auto-cuidado na Velhice. In: Freitas EV, Py L, Cançado FAX, Doll
J, Gorzoni ML. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2006.
CASTRO, Amélia Domingues de. Piaget e a didática: ensaios. São Paulo: Saraiva,
1974.
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GESELL, Arnold. A criança dos 5 aos 10 anos. Trad.: Cardigo dos Reis, 3 ed., São
Paulo: Martins Fontes, 1998.
LESBAUPIN, Sandra F; MALERBI, Fani. O idoso por ele mesmo. Revista Kairós,
São Paulo, 9(2), dez. 2006, p. 51-67.
LIMA; Monique Maciel Soares de; DELPHIM, Carlos Alberto; MARQUES, Janice
Souza. Psicomotricidade e a gerontologia: uma proposta de atuação da
fisioterapia reventiva. 2007. Disponível em:
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/variedades/gerontolo
gia_monique.htm Acesso em: 19 jan. 2012.
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