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São Paulo
2011
BEATRIZ BITTENCOURT GRANJO SCHLECHT
Orientador:
São Paulo
2011
Schlecht, Beatriz Bittencourt Granjo
BANCA EXAMINADORA
iii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE PSICOBIOLOGIA
CHEFE DO DEPARTAMENTO:
iv
Aos meus queridos Pais,
v
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Orlando Bueno, por todos esses anos de ensinamentos, amizade, generosidade e
muita paciência...
À Profa. Dra. Noomi Katz, que mesmo tão distante, sempre esteve “ao meu lado”.
Aos componentes da minha banca de exame de qualificação, Prof.a Dra. Sabine Pompéia, Prof.
Dr. José Carlos Fernandez Galduróz, Prof.a Dra. Paula Tiba pelas valiosas sugestões e
comentários.
Às minhas queridas amigas Maria Cristina Anauate e Carla Tieppo, que deixaram de lado a
correria dos seus afazeres para me socorrer.
Aos meus colegas do Departamento: Bia Sant’Anna, pela amizade e pela ajuda com a
avaliação de equivalência, e a Ivanda, pelo carinho e apoio nos momentos críticos.
Às colegas terapeutas ocupacionais Márcia Novelli e Sabrina D’Orso pela sua preciosa
colaboração no processo de tradução e adaptação transcultural da bateria.
Aos voluntários que, mesmo enfrentando limitações e dificuldades, tornaram esta pesquisa
possível.
Ao Instituto de Medicina e Reabilitação do Hospital das Clínicas (IMREA-HC), nas pessoas das
TOs Gracinda Rodrigues Tsukimoto e Tatiana Amodeo Tuacek.
vi
SUMÁRIO
Dedicatória ............................................................................................................ v
Agradecimentos ................................................................................................... vi
Resumo ..................................................................................................................ix
1. Introdução ........................................................................................................1
1.1. Justificativa ..................................................................................................1
1.2. Objetivos......................................................................................................2
vii
5.5. Avaliação das propriedades psicométricas..................................................27
7. Resultados........................................................................................................33
7.1. Do processo de tradução.............................................................................33
7.2. Da análise dos dados das amostras............................................................34
8. Discussão .........................................................................................................53
9. Conclusões.......................................................................................................59
Abstract ..................................................................................................................63
Anexos
viii
RESUMO
ix
1. Introdução
1.1. Justificativa
1.2. Objetivos:
2
2. A Terapia Ocupacional
Em sua teoria, Toglia (1989) faz uma distinção entre dois conceitos-
chave para a compreensão dessa abordagem: a capacidade estrutural e a capacidade
funcional. A capacidade estrutural se refere aos limites físicos na habilidade para
processar e para interpretar as informações, estando ela relacionada à idade do
indivíduo e à gravidade, à natureza e ao tempo de lesão, entre outros fatores
relacionados à saúde. Já a capacidade funcional se refere à capacidade de usar a
limitada capacidade para o processamento de informações (capacidade estrutural) de
maneira mais eficiente, já que esta pode variar de acordo com as características da
atividade, do ambiente e do indivíduo(9). As demandas para o processamento cognitivo
para uma tarefa que implique cozinhar uma receita familiar na sua própria cozinha, por
exemplo, são totalmente diferentes das demandas para o processamento para a
mesma atividade em uma cozinha totalmente desconhecida. Em casos como este a
capacidade funcional pode ser alterada em função do ambiente, sem que haja uma
modificação da capacidade estrutural do indivíduo. Da mesma forma, a capacidade
funcional também pode ser alterada por meio das interferências (interpessoais)
direcionadas para as estratégias utilizadas, e para autoconsciência do indivíduo em
relação às suas habilidades de antecipação, de monitoramento e de auto-regulação.
6
para o uso com crianças, o que deu origem a uma nova bateria, a Bateria Dinâmica de
Avaliação Cognitiva para Crianças Loewenstein (DOTCA-ch)(12).
7
QUADRO 1 – EXEMPLOS DOS NÍVEIS DE MEDIAÇÃO
8
A aplicação da bateria completa leva de 45 minutos a 1h e 30 min,
dependendo da quantidade de mediação necessária. Se o examinando for incapaz de
completar a avaliação em uma sessão, ou demonstrar sinais de que está cansado, é
possível dividir a aplicação em 2 ou 3 vezes, de acordo com a sua tolerância.
Níveis de
Domínios Testes Pontuação
Mediação
Espacial
Orientação 0-2 não há
Temporal
Motivo da Avaliação
Consciência 1-3 não há
Dos Déficits
Identificação de Objetos
Percepção
Figura-Fundo 1-4 1-4
Visual
Constância do Objeto
Orientações no Próprio Corpo
Percepção Relações Espaciais Pessoa e
0-1 1-4
Espacial objeto
Relações Espaciais em Figura
Imitação Motora
Práxis Utilização de Objetos 0-2 1-5
Ações Simbólicas
Cópia de Figuras Geométricas
Modelo Bidimensional
Construção em Quadro de
Construção Furos
1-5 1-5
Visomotora Modelo de Blocos Coloridos
Modelo de Blocos Simples
Quebra Cabeças
Desenho do Relógio
Categorização
COR não estruturado
Sequência de Figuras A
Operações
Sequência de Figuras B 1-5 1-5
Mentais
Sequência Geométrica A
Sequência Geométrica B
COR estruturado
Questões Matemáticas 0-1 1-5
9
3.2. Funções cognitivas investigadas pela bateria
O grupo com lesão cerebral erra com mais frequência o dia da semana,
já os pacientes com lesão bilateral, em geral, têm um desempenho pior.
10
3.1.2. Consciência do Motivo da Hospitalização ou da Avaliação, e Consciência
dos Comprometimentos Cognitivos
1. Identificação de Objetos
Ao se captar uma informação visual, ocorre um processo cerebral ativo de
busca de uma informação equivalente, por meio da identificação de
características essenciais do objeto, que são comparadas com as
características de outros objetos, criando hipóteses que são comparadas com
os dados originais (15). Para avaliar esta capacidade, são mostradas cartas
com desenhos lineares de objetos, esperando-se que o examinando os
identifique pelo seu nome ou sua função.
2. Figuras Sobrepostas
Todos os objetos com os quais o indivíduo se depara precisam ser isolados
do fundo em que estão ou, então, de outros objetos próximos (ou que os
encobrem parcialmente), para que possam ser, posteriormente, identificados
a partir de processos semelhantes aos de identificação de objetos descritos
acima. Neste teste são mostradas 2 cartas ao examinando, cada uma
contendo 3 figuras lineares sobrepostas (3 frutas e 3 ferramentas) que devem
ser identificadas e nomeadas.
3. Constância de objetos
A constância da forma é a propriedade da percepção que permite reconhecer
as formas ou os objetos como sendo os mesmos, ainda que em condições
diferentes. Mesmo que os objetos estejam em posições incomuns, em
ambientes com pouca luz ou muito distantes, pode-se reconhecê-los e sabe-
se que as suas propriedades, como o tamanho e a cor, não foram alteradas.
12
Para se avaliar esta capacidade, são mostradas fotografias de objetos em
posições não usuais e pede-se ao examinando que as identifique.
3.1.4. Práxis
1 rd
*
Concha ME. A review of apraxia. (1987) apud Grieve J. Neuropychology for occupational therapists. 3 ed.
Oxford: Blackwell Publishing,2009. p.184.
2
* Walker CM & Walker MF. Dressing ability after stroke: a review fo the literature (2001) apud Grieve J.
rd
Neuropychology for occupational therapists. 3 ed. Oxford: Blackwell Publishing,2009. p.184.
14
Geralmente, a integridade dos movimentos aprendidos dos membros e
das mãos é examinada sob duas condições: por imitação e ao comando do
examinador, durante a execução de gestos simbólicos, uso de objetos reais e
representação do uso de objetos. Durante a realização destas provas, Lezak sugeriu
que o examinador observasse se durante a execução dos movimentos o paciente não
tomava a mão pelo objeto quando, segundo ela, a concretude da resposta refletiria a
concretude do pensamento (19). Além deste, outros erros como as omissões, as
perseverações, as dificuldades para interromper o movimento, as repetições de etapas,
podem ser observados durante o desempenho das atividades. Estes aparecem com
frequência quando são utilizados objetos ou ferramentas ou em ambientes menos
familiares. Quanto maior for a complexidade da atividade em termos de
sequenciamento, número de objetos utilizados e demanda atencional, maiores serão as
chances de haver erros. Mesmo em casos leves de apraxia, quando a pessoa pode
desempenhar as suas atividades razoavelmente bem, devem ser tomados cuidados
para se evitar que erros, como os mencionados acima, possam colocar a segurança do
paciente em risco (2).
6. Reprodução de Quebra-cabeças
O examinando deve montar um quebra cabeças de 9 partes, no qual
está desenhada a figura de uma borboleta.
7. Desenho do Relógio
O examinando recebe uma folha de papel com um círculo desenhado e
é orientado para que o preencha com os números de um relógio,
colocando os ponteiros para marcar 11 horas e 10 minutos.
16
3.1.6. Operações Mentais
1. Categorização
O teste é composto por um conjunto de 14 cartas que são distribuídas
aleatoriamente sobre a mesa. O examinador solicita ao examinando
que as agrupe e que nomeie o grupo. Depois, o examinador solicita
que ele forme grupos diferentes utilizando outros critérios e,
novamente, nomeie os grupos.
4. e 5. Sequências de Figuras
Existem duas sequências de figuras, representando, cada uma delas,
uma estória. As cartas são dispostas em uma ordem incorreta e o
examinador solicita que o examinando as coloque em ordem e conte a
estória.
6. e 7. Sequências Geométricas
O examinador mostra, separadamente, duas sequências de figuras
geométricas. O examinando deve inferir qual é a regra que determina a
sequência e continuar as duas sequências.
8. Questões Matemáticas
O examinando recebe uma folha com 4 questões lógicas e
matemáticas, devendo respondê-las de maneira verbal ou escrita,
segundo a sua preferência.
18
4. Traumatismo Cranioencefálico
3
* Brain Injury Association - BIA, 2005 in Trombly CA, Radomski MV. Terapia Ocupacional para disfunções
(25)
físicas. 5ª. Ed. São Paulo: Santos, 2005. 1157p. Edição Brasileira .
20
Em função do aumento da probabilidade de vida dos pacientes mais
graves, e do aumento do reconhecimento de comprometimentos também existentes nos
casos mais leves, torna-se evidente a necessidade de um maior conhecimento, por
parte da equipe de reabilitação, sobre particularidades do TCE, e sobre os instrumentos
e as técnicas de avaliação e tratamento específicos para esses indivíduos.
• Lesões de movimento
Ocorrem quando forças inerciais causam uma lesão do SNC, devido
à aceleração e à desaceleração da cabeça em movimento. Quando
o movimento é linear e há o deslocamento do encéfalo na caixa
craniana, ocorrem, por exemplo, as lesões do tipo contragolpe.
Quando ocorre um movimento angular de rotação ou translação do
encéfalo dentro da caixa craniana, também ocorrem lesões, como
por exemplo, as Lesões Axonais Difusas (lesões por estiramento e
cisalhamento dos axônios);
• Lesões de Impacto
Ocorrem quando a força é aplicada à cabeça, por mecanismos de
contato, promovendo lesões dos tecidos. Este tipo de mecanismo
pode dar origem a lesões abertas, como nos traumatismos
21
penetrantes causados por armas brancas ou projéteis de armas de
fogo.
• Lesões Difusas
Ocorrem quando há uma dispersão de tecidos lesionados em
diferentes regiões do encéfalo, como nos casos da Lesão Axonal
Difusa. Este tipo de lesão leva ao coma em virtude do dano causado
aos axônios do Sistema Reticular. Localizada no tronco encefálico, a
formação reticular tem conexões com todo Sistema Nervoso Central e
está diretamente envolvida na ativação cortical e no controle do sono e
da vigília. A duração do coma depende da gravidade da lesão axonal.
Se for discreta pode reverter rapidamente, mas, se os axônios foram
rompidos, pode continuar em estado vegetativo (22).
• Lesões Focais
Ocorrem quando os danos são localizados em determinada região,
como acontece nas contusões e hematomas.
22
TCE Grave
Glasgow: 3 a 8
Duração do coma: mais de 6 horas.
Extensão da APT: mais de 24 horas.
TCE Moderado
Glasgow: 9 a 12
Duração do coma: menos de 6 horas
Extensão da APT: 1 a 24 horas.
TCE Leve
Glasgow: 13 a 15
Duração do coma: 20 minutos ou menos
Extensão da APT: 60 minutos ou menos.
24
5. Tradução e Adaptação Transcultural
5.1. Tradução
Guillemin e cols. sugeriram que a tradução fosse feita pelo menos por
dois tradutores independentes e que, de preferência, estivessem traduzindo o texto
para a sua língua materna. A intenção é permitir a detecção, na versão original, de
erros e de interpretações divergentes em itens ambíguos.
25
Como pela proposta a tradução é feita por mais de um tradutor, como
condição ideal, Guillemin sugeriu que o grupo fosse composto tanto por indivíduos que
conheçam o material, como pelos que não o conheçam. Os tradutores que conhecem o
objetivo e os conceitos envolvidos no material, tendem a aproximar a tradução da
proposta original. Por outro lado, a colaboração dos tradutores que não o conhecessem,
seria útil para se detectar significados inesperados ou ambíguos na tradução da versão
original.
5.2. Retrotradução
Na retrotradução, o texto é novamente convertido para o idioma
original. O objetivo deste processo é amplificar pequenas distorções que possam ter
ocorrido na primeira versão, para que estas sejam assim percebidas.
5.4. Pré-teste
O pré-teste serve para se verificar a equivalência entre a versão original
e a final. Pode ser feito por meio de duas técnicas:
26
1. Técnica de prova
As perguntas que compõe o instrumento são feitas a um grupo de
indivíduos e, após cada pergunta, são orientados a dizer o que eles
entenderam de cada questão.
27
6. População e Método
6.1. Casuística
28
6.2. Material
29
Inventário de Ansiedade Traço-Estado - IDATE
6.3. Metodologia
31
O teste Shapiro-Wilk foi utilizado para avaliar a normalidade da
distribuição das variáveis contínuas como a idade (em anos), a escolaridade (em anos),
os resultados dos testes Mini Mental (pontuação total) e as Matrizes Progressivas de
Raven (pontuação total), e da primeira fase da bateria LOTCA-D (pontuação total).
32
7. Resultados
33
7.2. Da análise dos dados das amostras
34
TAB. 2 - PONTUAÇÃO DO GRUPO DOS SUJEITOS SAUDÁVEIS (PRIMEIRA FASE)
Percentis
TESTES Média DP Mínimo Máximo
25 50 75
35
GRÁFICO 1: MÉDIA PROPORCIONAL DOS RESULTADOS DOS TESTES –GRUPO
SUJEITOS SAUDÁVEIS
100
90
80
Porcentagem
70
60
50
40
30
Testes
Obs: As cores distinguem os diferentes domínios (azul claro: orientação; amarela: percepção visual; verde:
percepção espacial; vermelho: práxis; azul: construção visomotora; roxo: operações mentais).
36
TAB. 3 – COMPARAÇÃO DAS MÉDIAS E DO DP POR DOMÍNIOS, ANTES E
DEPOIS DA MEDIAÇÃO – SUJEITOS SAUDÁVEIS
37
GRÁFICO 2 – DISTRIBUIÇÃO DAS MEDIAÇÕES POR TESTE – SUJEITOS
SAUDÁVEIS
10
Demanda reduzida
8
6 Feedback estruturado
4 Feedback específico
2 Feedback geral
0 Interenção Geral
Testes
30
25 Demanda reduzida
20 Feedback estruturado
15
10 Feedback específico
5 Feedback geral
0
Interenção Geral
Percepção Percepção Práxis Construção Operações
visual espacial visomotora Mentais
Domínios
38
A tab. 4 mostra que o número total de mediações dadas a este grupo foi
82, o que corresponde a uma média de 2,6 mediações por sujeito, sendo que 71%
delas foram dos níveis 1 e 2.
NÍVEIS DE MEDIAÇÃO
DOMÍNIO
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Total
Percepção Visual 1 (100%) 0 0 0 0 1 (100%)
Percepção Espacial 3 (100%) 0 0 0 0 3 (100%)
Práxis 11 (52%) 4 (19%) 6 (29%) 0 0 21 (100%)
Construção Visomotora 19 (48%) 9 (23%) 6 (15%) 5 (12%) 1 (2%) 40 (100%)
Operações Mentais 9 (53%) 2 (12%) 5 (29%) 1 (6%) 0 17 (100%)
Total 43 (53%) 15 (18%) 17 (21%) 6 (7%) 1 (1%) 82 (100%)
NOTA: nível 1: intervenção geral; nível 2: feedback geral; nível 3: feedback específico; nível 4: feedback estruturado;
nível 5: demanda reduzida
39
relação à idade (U=78,50, p=0,37). Apesar da diferença entre os sexos ter sido
significativa, ela não é relevante do ponto de vista prático.
40
TAB. 7 – COMPARAÇÃO DO NÚMERO E DO TIPO DE MEDIAÇÕES DADOS A
CADA SUBGRUPO SAUDÁVEL
SUBGRUPOS SAUDÁVEIS
TOTAL
NÍVEIS DE MEDIAÇÃO SUBGRUPO 1 SUBGRUPO 2
Intervenção geral 16 (35%) 27 (75%) 43 (53%)
Feedback geral 10 (22%) 5 (14%) 15 (18%)
Feedback específico 13 (28%) 4 (11%) 17 (21%)
Feedback estruturado 6 (13%) 0 (0%) 6 (7%)
Demanda reduzida 1 (2%) 0 (0%) 1 (1%)
TOTAL 46 (100%) 36 (100%) 82 (100%)
Subgrupo 1: menor escolaridade; subgrupo 2: maior escolaridade
41
TAB. 9 - PONTUAÇÃO DO GRUPO DO TCE (PRIMEIRA FASE)
Percentis
TESTES Média DP Mínimo Máximo
25 50 75
Orientação Espacial 0-2 1,68 0,49 0,25 2 1 2 2
Orientação Temporal 0-2 1,39 0,64 0 2 1 2 2
Consc. Motivo Avaliação 1-3 2,78 0,56 1 3 3 3 3
Consciência dos Déficits 1-3 2,42 0,84 1 3 2 3 3
Identificação de Objetos 1-4 4,00 0,00 4 4 4 4 4
Figura Fundo 1-4 3,85 0,37 3 4 4 4 4
Constância de Objetos 1-4 3,90 0,31 3 4 4 4 4
Rel. espac. Próprio Corpo 0-1 0,95 0,13 0,5 1 1 1 1
Relações Espaciais 0-1 0,88 0,26 0 1 1 1 1
Rel. Esp. em Figura 0-1 0,89 0,21 0,25 1 1 1 1
Imitação Motora 0-2 1,49 0,55 0 2 2 2 2
Utilização de Objetos 0-2 1,89 0,25 1,25 2 2 2 2
Ações Simbólicas 0-2 1,76 0,27 1 2 2 2 2
Cópia Figura Geométrica 1-5 4,10 1,07 1 5 3 4 5
Modelo Bidimensional 1-5 4,50 1,00 1 5 4 5 5
Quadro de Furos 1-5 4,05 1,28 1 5 3 5 5
Blocos Coloridos 1-5 3,70 1,34 1 5 2 4 5
Blocos Simples 1-5 3,55 1,50 1 5 2 4 5
Quebra Cabeças 1-5 3,15 1,53 1 5 1 3 5
Desenho do Relógio 1-5 3,00 1,30 1 5 2 3 4
Categorização 1-5 2,50 1,19 1 5 1 3 3
COR não estruturado 1-5 2,55 0,69 1 3 2 3 3
Sequência de Figuras A 1-5 4,50 0,76 3 5 4 5 5
Sequência de Figuras B 1-5 3,90 1,29 1 5 3 4 5
Sequência Geométrica A 1-5 4,55 1,23 1 5 5 5 5
Sequência Geométrica B 1-5 3,55 1,70 1 5 2 5 5
COR estruturado 1-5 3,60 0,94 2 5 3 3 5
Questões Matemáticas 0-1 0,61 0,27 0 1 1 1 1
20
número de mediações
18
16
14
12
10 Demanda reduzida
8
6 Feedback estruturado
4
Feedback específico
2
0 Feedback geral
Interenção Geral
testes
80
70
número de mediações
60
50
40 Demanda reduzida
30 Feedback estruturado
20 Feedback específico
10 Feedback geral
0 Interenção Geral
Percepção Percepção Práxis Construção Operações
visual espacial visomotora Mentais
Domínios
44
TAB. 11 – DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO E DO NÍVEL DAS MEDIAÇÕES DADOS
POR DOMÍNIOS – GRUPO COM O TCE
NÍVEIS DE MEDIAÇÃO
DOMÍNIO
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Total
ANTES DA MEDIAÇÃO
DOMÍNIOS p
GOS 3 GOS 4 GOS 5
Orientação 0,95 (± 0,63) 1,58 (± 0,33) 1,89 (± 0,13) <0,01*
Percepção Visual 3,73 (± 0,28) 3,95 (± 0,12) 4,00 (± 0) <0,05*
Percepção Espacial 0,76 (± 0,32) 0,92 (± 0,07) 0,97 (± 0,04) 0,24
Práxis 1,69 (± 0,23) 1,84 (± 0,13) 1,82 (± 0,37) 0,21
Construção Visomotora 2,59 (± 0,68) 3,89 (± 0,78) 4,31 (± 0,31) 0,01*
Operações Mentais 3,16 (± 1,04) 3,97 (± 0,69) 4,68 (± 0,41) 0,01*
DEPOIS DA MEDIAÇÃO
Percepção Visual 4,00 4,00 4,00 1,00
Percepção Espacial 0,9 (± 0,22) 1,00 1,00 0,22
Práxis 1,89 (± 0,17) 2,00 2,00 0,04
Construção Visomotora 3,54 (± 0,94) 4,73 (± 0,22) 4,93 (± 0,09) 0,01*
Operações Mentais 4,28 (± 0,61) 4,7 (± 0,26) 4,97 (± 0,08) <0,05*
Teste Kruskall-Wallis; *significante para p≤0,05
46
GRÁFICO 6 – VARIAÇÃO DO DESEMPENHO NOS TESTES DE PERCEPÇÃO
VISUAL DOS GRUPOS GOS 3, GOS 4 E GOS 5, ANTES E DEPOIS DA MEDIAÇÃO
47
GRÁFICO 8 – VARIAÇÃO DO DESEMPENHO NOS TESTES DE PRÁXIS DOS
GRUPOS GOS 3, GOS 4 E GOS 5, ANTES E DEPOIS DA MEDIAÇÃO
48
GRÁFICO 10 – VARIAÇÃO DO DESEMPENHO NOS TESTES DE OPERAÇÕES
MENTAIS DOS GRUPOS GOS 3, GOS 4 E GOS 5, ANTES E DEPOIS DA MEDIAÇÃO
SUBGRUPOS TCE
NÍVEIS DE MEDIAÇÃO GOS 3 GOS 4 GOS 5
Intervenção geral 9 (13%) 14 (19%) 13 (36%)
Feedback geral 6 (9%) 16 (22%) 8 (22%)
Feedback específico 23 (33%) 30 (42%) 12 ((33%)
Feedback estruturado 22 (32%) 12 (17%) 2 (6%)
Demanda reduzida 9 (13%) 0 1 (3%)
Total 70 (100%) 72 (100%) 36 (100%)
50
GRÁFICO 12 – VARIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS GRUPOS DE SUJEITOS
SAUDÁVEIS E TCE NOS TESTES DE PERCEPÇÃO ESPACIAL, ANTES E DEPOIS
DA MEDIAÇÃO
51
GRÁFICO 14 – VARIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS GRUPOS DE SUJEITOS
SAUDÁVEIS E TCE NOS TESTES DE CONSTRUÇÃO VISOMOTORA, ANTES E
DEPOIS DA MEDIAÇÃO
52
8. Discussão
53
Figuras Geométricas (domínio Construção Visomotora), de Categorização e de COR
não-estruturado (ambos do domínio Operações Mentais).
O problema foi encaminhado à Dra Katz, tendo esta optado por manter
o teste como está, para que se possam fazer comparações transculturais. Por outro
lado, a autora da bateria recomendou que fosse feito um estudo com um novo subgrupo
de ferramentas, aplicando-se a uma amostra os dois testes para efeito de comparação.
57
vista cognitivo funcional e neuroanatômico, o significado dos diferentes níveis de
mediação.
58
9. CONCLUSÃO
59
10. Referências Bibliográficas
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occupational therapy. 2nd ed. Bethesda: AOTA, 2005. 424 p.
11. Averbuch S, Katz N. Cognitive rehabilitation: a retraining model for clients with
neurological disabilities. In Katz N. Cognition and occupation across the life span:
models for intervention in occupational therapy. 2 nd ed. Bethesda: AOTA, 2005.p.
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cognitive assessment for children (DOTCA-ch): a new instrument for assessing
learning potencial. Am J Occup Th 2007; 61:41-52.
60
13. Toglia JP. Dynamic assessment of categorization: the Toglia category assessment
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15. Lezak MD. Neuropsychological Assessment. 3rd ed. Oxford (NY): Oxford University,
1976. p. 335.
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23. Souza AC. As sequelas dos traumatismos craniencefálicos leves: dificuldades para
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61
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Outcome Scale: Guidelines for their use. Journal of Neurotrauma, 1998; 573-585.
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Psychiat, 1981:44;285-293.
29. Sartes LMA. Versão brasileira do T-ASI (teen addiction severity index): análise da
consistência interna e validação da área de uso de substâncias [tese]. São Paulo:
Universidade Federal de São Paulo; 2005.
31. Brucki SMD, Nitrini R, Caramelli P, Bertolucci PHB, Okamoto IH. Sugestões para o
uso do Mini-exame do estado mental no Brasi. Arquivos de Neuropsiquiatria. 2003;
6: 777-781.
32. Raven JC. Teste das matrizes progressivas – Escala geral – Manual Geral. 3ª. Ed.
Rio de Janeiro: Centro Editor de Psicologia Aplicada, 2003.
62
ABSTRACT
63
Anexo 1: Termo de Consentimento livre e esclarecido
____________________________________________________________________
64
1 – Essas informações estão sendo fornecidas para sua participação voluntária neste estudo, que visa
traduzir e adaptar para o uso na população brasileira, uma bateria de testes destinados a avaliar os
déficits e potencial cognitivo de pacientes com traumatismo cronioencefálico. Essa bateria pretende
ajudar no planejamento de tratamentos mais eficientes para esses pacientes.
2 – Para a avaliação, serão necessárias de 1 a 2 sessões de aproximadamente 1 hora, dependendo da
tolerância do sujeito que estará sendo avaliado.
3 – A bateria Neuropsicológica a ser empregada consiste de medidas rotineiras e não provocam nenhum
dano ou sofrimento ao voluntário. Ela é composta de 29 subtestes para 7 áreas cognitivas: orientação
(temporal e espacial), consciência (do motivo da avaliação ou do comprometimento cognitivo), percepção
visual, percepção espacial, praxis motora, construção visomotora e operações mentais. Nos testes,
esperamos que o sujeito dê respostas verbais às solicitações (por ex.: diga seu endereço completo,
nomeie objetos), ou execute alguma ação específica com objetos oferecidos (por ex.: pente de cabelo,
cubos de madeira). Todos os sujeitos serão instruídos pelo examinador.
4 – Todos os procedimentos a serem adotados oferecem riscos mínimos de descontorto ao participante,
não interferindo em sua integridade física, moral intelectual e tampouco geram benefício direto.
5 – Garantia de acesso: em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais responsáveis
pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. O principal investigador é o Dr Orlando
Francisco Amodeo Bueno, que pode ser encontrado no endereço Rua Napoleão de Barros, 925, 2149-
0155. Se você tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) – Rua Ovídio Pires de Campos, 225 – 5º andar – tel: 3069-6442
ramais 16, 17, 18 ou 20, FAX: 3069-6442 ramal 26 – E-mail: cappesq@hcnet.usp.br
6 – É garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de participar do
estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade de seu tratamento na Instituição;
09 – Direito de confidencialidade – As informações obtidas serão analisadas em conjunto com outros
pacientes, não sendo divulgado a identificação de nenhum paciente;
10 – Direito de ser mantido atualizado sobre os resultados parciais das pesquisas, quando em estudos
abertos, ou de resultados que sejam do conhecimento dos pesquisadores;
11 – Despesas e compensações: não há despesas pessoais para o participante em qualquer fase do
estudo, incluindo exames e consultas. Também não há compensação financeira relacionada à sua
participação. Se existir qualquer despesa adicional, ela será absorvida pelo orçamento da pesquisa.
12 – Em caso de dano pessoal, diretamente causado pelos procedimentos ou tratamentos propostos
neste estudo (nexo causal comprovado), o participante tem direito a tratamento médico na Instituição,
bem como às indenizações legalmente estabelecidas.
13 - Compromisso do pesquisador de utilizar os dados e o material coletado somente para esta pesquisa.
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações que li ou que foram lidas para
mim, descrevendo o estudo Tradução e Adaptação da Bateria de Avaliação Cognitiva Dinâmica de
Terapia Ocupacional Loewenstein (LOTCA-D) para uso na População Brasileira.
Eu discuti com o Dr. Beatriz Bittencourt Granjo Schlecht sobre a minha decisão em participar nesse
estudo. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem
realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos
permanentes. Ficou claro também que minha participação é isenta de despesas e que tenho garantia do
acesso a tratamento hospitalar quando necessário. Concordo voluntariamente em participar deste estudo
65
e poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades
ou prejuízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido, ou no meu atendimento neste Serviço.
-------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
66
Anexo 2: Mini exame do estado mental
Paciente:
Data da avaliação:
MINI MENTAL
Orientação
1 - Dia da semana ( )
2 - Dia do mês ( )
3 - Mês ( )
4 - Ano ( )
5 - Hora aproximada ( )
6 - Local específico (aposento, setor) ( )
7 - Instituição (residência, hospital, Clínica) ( )
8 - Bairro ou rua aproximada ( )
9 - Cidade ( )
10 – Estado ( )
( /10)
Memória Imediata
1 - Repita: Caneca, tapete, tijolo ( /3)
Atenção e Cálculo
(100 – 93 – 86 – 79 – 72 – 65) ou MUNDO
1 2 3 4 5 ( /5)
Evocação
1 - Pergunte pelas 3 palavras ditas anteriormente ( /3)
Linguagem
1 - O que é isso? (Caneta, relógio) ( /2 )
2 - Repetir: “Nem aqui, nem ali, nem lá” ( /1)
3 - Comando: “Pegue este papel com a mão direita, dobre ao meio e coloque no
chão” ( /3)
4 - Ler e obedecer: Feche os olhos ( /1)
5 - Escrever uma frase ( /1 )
6 - Copiar um desenho ( /1)
( /9)
SCORE : ( /30)
67
Anexo 3: Inventário de ansiedade traço-estado
leia cada pergunta e faça um círculo em redor do número à direita que melhor indicar
como você se sente AGORA, NESTE MOMENTO.
Não gaste muito tempo numa única afirmação; tente dar a resposta que mais se aproxima
de como você se sente geralmente.
PONTUAÇÃO: Quase sempre 4
Freqüentemente 3
Às vezes 2
Quase nunca 1
68
IDATE Estado – Parte II
leia cada pergunta e faça um círculo em redor do número à direita que melhor indicar
como você se sente AGORA, NESTE MOMENTO.
Não gaste muito tempo numa única afirmação; tente dar a resposta que mais se aproxima
de como você se sente geralmente.
PONTUAÇÃO: Quase sempre 4
Freqüentemente 3
Às vezes 2
Quase nunca 1
1. Sinto-me bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
2. Canso-me facilmente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
3. Tenho vontade de chorar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
4. Gostaria de poder ser tão feliz quanto os outros parecem ser . . . . . . . . . 1 2 3 4
5. Perco oportunidades por que não consigo tomar decisões rapidamente 1 2 3 4
6. Sinto-me descansado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
7. Sinto-me calmo, ponderado, senhor de mim mesmo . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
8. Sinto que as dificuldades estão se acumulando de tal forma que não 1 2 3 4
consigo resolver . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9. Preocupo-me demais com as coisas sem importância . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
10. Sou feliz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
11. Deixo-me afetar muito pelas coisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
12. Não tenho muita confiança em mim mesmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
13. Sinto-me seguro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
14. Evito ter que enfrentar crise ou problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
15. Sinto-me deprimido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
16. Estou satisfeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
17. Às vezes, idéias sem importância me entram na cabeça e ficam me 1 2 3 4
preocupando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
18. Levo os desapontamentos tão à sério que não consigo tirá-los da 1 2 3 4
cabeça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
19. Sou uma pessoa estável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4
20. Fico tenso e perturbado quando penso em meus problemas . . . . . . . . . . 1 2 3 4
69
Anexo 4: Escala de depressão de Beck
7. 0 Não me sinto desapontado comigo 13. 0 Tomo decisões mais ou menos tão bem
mesmo como em qualquer outra época
1 Sinto-me desapontado comigo mesmo 1 Adio minhas decisões mais do que
2 Sinto-me aborrecido comigo mesmo costumava
3 Eu me odeio
70
2 Tenho maior dificuldade em tomar 3 Perdi mais de 7,5 Kg
decisões do que antes Estou deliberadamente tentando perder peso
3 Não consigo mais tomar decisões comendo menos ( ) sim ( ) não
71
Anexo 5: Lista de equivalência (2 primeiras das 59 páginas que compõe o documento)
Prezada...........
Para a análise das equivalências, por favor utilize a escala especificada a seguir
assinalando com um “x” o campo correspondente ao seu julgamento:
ESCALA DE EQUIVALÊNCIA
- 1 = não equivale
0 = indeciso
+ 1 = equivale
Caso, em sua avaliação, o item corresponda aos valores –1 ou 0, por favor, sugira as
alterações que julgar mais apropriadas no espaço reservado abaixo de cada um dos itens.
Contando com sua valiosa contribuição, agradeço antecipadamente por sua atenção,
colaboração e empenho e coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos que se
fizerem necessários.
72
AVALIAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA SEMÂNTICA, IDIOMÁTICA E CULTURAL ENTRE AS
VERSÕES ORIGINAL E TRADUZIDA DA BATERIA LOTCA-D.
Para cada um dos itens a seguir utilize a escala abaixo para designar a sua avaliação de
equivalência assinalando com um “x” o campo correspondente à sua opinião:
ESCALA DE EQUIVALÊNCIA
-1 = não equivale
0 = indeciso
+ 1 = equivale
1) A) On our meeting I'll ask you questions and also ask you to do things. Some of them
are easy and others are more difficult. Please answer or do what you know. If you have
difficulties I will help you.
B) Neste nosso encontro, eu vou lhe fazer perguntas, e também vou lhe pedir que
faça algumas coisas. Algumas delas são fáceis, e outras mais difíceis. Por favor, responda ou
faça o que você souber. Se você tiver dificuldade, eu vou ajudá-lo.
Equivalência -1 0 +1
Semântica e Idiomática
Cultural
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2) A) Before we start I would like you to remove your watch and put it aside until we
finish. Let’s begin.
B) Antes de começarmos, eu gostaria que você tirasse seu relógio e o guardasse até
terminarmos. Vamos começar.
Equivalência -1 0 +1
Semântica e Idiomática
Cultural
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
73
Anexo 5: Tarefas da LOTCA-D
A. ORIENTAÇÃO
a. “Que dia da semana é hoje? De que mês? De que ano?” (Se o C. for incapaz de responder a
qualquer uma das questões – pontuação 1)
b. “Em que estação do ano nós estamos agora?”
c. “Que horas são agora?” (uma resposta dentro de uma hora do tempo correto é aceitável).
d. “Há quanto tempo você está no hospital?” (Se C. não estiver hospitalizado, pergunte: “Há quanto
tempo você ficou doente?” ou “Há quanto tempo você está com esse problema?”)
B. ENTREVISTA DE CONSCIÊNCIA
O E. pergunta: “Por que você está no hospital? O que aconteceu com você?” ou “Por que você veio para
essa avaliação?”
Se C. não puder dar a razão para a hospitalização ou avaliação, pergunta-se: “Você teve um
derrame/trauma na cabeça?” “Há outro motivo?”
Pergunta-se: “Como está seu raciocínio e sua memória? Você notou alguma mudança em seu raciocínio
e sua memória recentemente?”
C. PERCEPÇÃO VISUAL
5. Identificação de Objetos
6. Figura-Fundo (FF)
D. PERCEPÇÃO ESPACIAL
74
8. Orientação no Próprio Corpo (PE1)
E. PRAXIS
a. O E. pega o lóbulo de sua orelha com a mão do mesmo lado do corpo, usando o polegar e o indicador.
d. Movimento em seqüência: oposição de polegar com o terceiro dedo e depois com o quarto dedo. O E.
repete este movimento 3 vezes.
“Agora vou te dar agora alguns objetos e pedir a você que realize algumas ações com eles.”
a. Tarefa:
Instrução:“Mostre-me como você usa este objeto.”realizada de maneira exata e correta dentro de 60
segundos.
75
b. Tarefa:
c. Tarefa:
d. Tarefa
O E. aproxima um pequeno pote com 5 pinos dentro (pinos da tarefa 17 – quadro de furos)
“Agora eu vou pedir a você que faça alguns gestos sem objetos, como se você os estivesse utilizando,
como se fosse uma mímica. Assim que eu terminar a explicação do que fazer, você começa.”
d. Instrução:“Mostre-me como você usa o telefone, desde pegá-lo, discar um número, e levá-lo até a
orelha.”
F. CONSTRUÇÃO VISOMOTORA
a. O E. põe um lápis e uma folha de papel na frente do C. e diz: “Vou te mostrar cartas com 5 formas.
Copie cada uma no papel. Diga-me quando tiver terminado.”
O E. diz: “Monte esse modelo ao lado da figura. O que você construir deve ser igual ao da figura. As
peças de que você precisa estão à sua frente. Avise-me quando terminar.”
76
a. O E. coloca o quadro de furos, os pinos e o desenho do triângulo (pág 21 do livreto) em frente ao C. e
diz:“Faça um modelo como esse no quadro com os pinos. Ele deve ter o mesmo tamanho e estar na
mesma posição que o da figura. Avise-me quando tiver terminado.
a. O E. mostra C. o desenho de blocos coloridos (pág. 22 do livreto). O livreto é deixado aberto sobre a
mesa. O E. dá ao C. os blocos necessários para construir o modelo e diz:“Construa esse modelo com os
blocos. Avise-me quando tiver terminado.”
O E. mostra ao C. um desenho de blocos simples (pág. 23) e pergunta:“Quantos blocos você precisa
para construir este modelo?”
O E. apresenta ao C. uma figura de uma borboleta dividida em 9 partes (pág 24 do livreto), e as 9 peças
correspondentes necessárias para montar o quebra-cabeças. O E. diz: “Construa o quebra-cabeça que
está representado na figura. Diga-me quando tiver terminado.”
O E. dá ao C. uma folha de papel com um círculo desenhado no meio (pág. 25 do livreto) e diz:“Preencha
com todos os números do relógio e coloque os ponteiros marcando 11:10. Diga-me quando tiver
terminado.”
G. OPERAÇÕES MENTAIS
Instruções:
Depois que C. tiver feito o primeiro agrupamento, e nomeado os grupos, o E. mistura novamente os
cartões e diz:
d. “Nomeie os grupos.”
77
2. Seis pequenos grupos: transporte aquático, transporte terrestre, ferramentas para casa e/ou
ferramentas para construção, ferramentas de jardinagem e ferramentas para costura.
O E. espalha 18 peças de plástico de maneira aleatória sobre a mesa. Existem 3 diferentes formas (oval,
flecha e quarto de círculo). Elas são de três cores: marrom bege e branca.
Instruções:
5. O E. pede ao C. que continue distribuindo as peças em grupos, até C. dizer que não existe mais outras
maneiras possíveis de agrupá-las.
Para obter a pontuação máxima o C. tem que dividi-las com outro critério além de cor ou forma, pelo
menos uma vez de acordo com dois critérios simultaneamente com verbalização (a maneira ideal de
distribuí-las utilizando dois critérios, seria em 6 grupos, cada grupo consistindo em 1 peça de cada cor e
uma de cada forma: p.ex.,flecha marrom, quarto de círculo bege e oval branca).
5 2
4 1 3 (linha mais perto do C.)
Instruções:
2. “Conte-me a estória.”
78
5 1 4
*O tempo é medido do momento em que C. começa a arrumar os cartões, até o momento em que ele
termina.
Instruções:
2. “Conte-me a estória.”
Instruções: “Nesta linha, as formas estão desenhadas em uma ordem especial. Continue a seqüência de
acordo com esta ordem.”
Instruções: “Nesta linha, as flechas estão desenhadas em uma ordem especial. Continue a seqüência de
acordo com esta ordem.”
-O E. pede ao C. que pare uma vez que tiver desenhado 1 grupo horizontal e 1 vertical.
- Se o C. cometer erros nas duas seqüências, o E. começa a mediação na primeira seqüência, e somente
depois, continua a mediação da segunda seqüência.
- Se o C. falhar somente na segunda seqüência, a mediação deve ser oferecida imediatamente após o
termino da segunda seqüência.
3. “Maria tem 5 maçãs; Joana tem 3 maçãs a menos que Maria; Quantas maçãs as duas têm ao todo?”
79
“Quem é a mais velha?”
Mostra-se ao C. um grupo de 3 peças: uma flecha marrom escuro, um quarto de círculo creme e uma
oval marrom claro.
Instruções:
Espera-se que C. as distribua em 6 grupos, de maneira que hajam 3 peças em cada grupo – uma de
cada cor e uma de cada forma.
* Se C. fez esse agrupamento no teste 21 (Riska não estruturado) não há necessidade de fazer este
subteste. C automaticamente obtém a pontuação 5. Qualquer outro agrupamento no subteste 21 (ambos
classificação e nomeação) requerem continuar o subteste 22.
80