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RECURSOS DIDÁTICOS
DE BAIXO CUSTO PARA
A ALFABETIZAÇÃO DE
ESTUDANTES COM
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL

ANDRÉA CARVALHO

MARA MONTEIRO DA CRUZ

RIO DE JANEIRO
2020
Aos encantadores alunos participantes que com suas trajetórias
trouxeram brilho a este trabalho.

Aos colegas de profissão por participarem de forma tão ampla e


acolhedora na construção deste guia, produzindo os materiais em
colaboração com as autoras.
AGRADECIMENTOS
À secretaria de educação que permitiu que as oficinas fossem
realizadas no horário de planejamento dos docentes.

À Luciana Cruz pela preciosa colaboração no design deste


trabalho.
Existe uma estória que foi construída em torno da dor da diferença:
a criança que se sente não bem igual às outras,
por alguma marca no seu corpo,
na maneira de ser...
Esta, eu bem sei, é estória para ser contada também
para os pais.
Eles também sentem a dor dentro dos olhos.
Alguns dos diálogos foram tirados da vida real.​
Ela lida com algo que dói muito: não é a diferença, em si mesma,
mas o ar de espanto que a criança percebe nos olhos dos outros [...]
O medo dos olhos dos outros é sentimento universal.​
Todos gostaríamos de olhos mansos...
A diferença não é resolvida de forma triunfante,
como na estória do Patinho Feio.
O que muda não é a diferença.
São os olhos...
Rubem Alves
SUMÁRIO

▪ Apresentação .................................................................... 5
▪ Símbolos de acessibilidade............................................... 11
▪ Introdução ......................................................................... 12
▪ O que é deficiência intelectual? ........................................ 14
▪ Por que utilizar recursos didáticos? .................................. 15
▪ Os professores e os alunos – Sobre eles ………………… 19
▪ Recursos didáticos de baixo custo .................................... 22
▪ Considerações finais ......................................................... 67
▪ Referências bibliográficas ................................................. 68
▪ As autoras – Sobre nós...................................................... 70
APRESENTAÇÃO

Dialogando com o texto de Rubem Alves, da epígrafe, onde está a diferença quando há
deficiência é intelectual?
E quem são os outros cujos olhos se espantam quando deveriam ser mansos e
encorajadores?
Se o conhecimento é um caminho, e não um ponto de chegada, o que gera o medo e a dor
diante das sensações do não saber? Como saber? Como ensinar a aprender, questionamos nós, que
somos educadores que amam o que fazem e por isso temos olhos de pesquisadores, viajantes que
investigam outros caminhos percorridos para melhor compreender e traçar os seus próprios?
.
Este trabalho se propõe a compartilhar caminhos e olhares sobre a aprendizagem de estudantes com
deficiência intelectual (DI). Compreendemos que o medo é natural diante do desconhecido, mas o
espanto pode ser substituído quando se olha como uma criança: com curiosidade, interesse e sem
preconceitos.
É assim que permitimos que a dor do não saber seja substituída pela alegria de constatar “o
passo nosso de cada dia”, ainda que bem pequeno, mas sempre em frente. É assim que podemos
compreender que a deficiência não anula o pensar, mas o caracteriza de forma diferente, que me
convida a descobrir e a aprender para melhor ensinar.
Nesta obra compartilhamos o que aprendemos com
um grupo de professores que se dispôs a caminhar junto,
refletindo sobre as suas práticas de alfabetização de crianças
com deficiência intelectual, mais especificamente sobre os
recursos didáticos utilizados neste processo.
A partir de duas oficinas, uma prática e outra teórica,
foram desenvolvidos, em colaboração, alguns recursos
didáticos de baixo custo, com o objetivo de auxiliar na
alfabetização destas crianças, ampliando sua participação nas
atividades propostas em sala de aula comum.
A oficina teórica abordou temáticas relacionadas às
estratégias de ensino, às adequações curriculares, à
alfabetização e ao conceito de DI. Na oficina prática foram
construídos os recursos didáticos de baixo custo.
Ficou evidente, nos olhares de alegria e nas falas de satisfação dos professores
participantes, a importância de serem planejados mais momentos de formação continuada como
estes, onde os caminhos possam ser compartilhados e as práticas possam ser repensadas para que
diferentes formas de aprender não sejam vistas como impossibilidades e sim como desafios.
Sim, fomos informados de que existem diferentes formas de aprender, mas onde, e quando,
estamos consolidando os espaços e tempos para o desenvolvimento de diferentes formas de ensinar?
Parafraseando Vygotsky, se foram desenvolvidos, pela cultura, instrumentos como o
Braile para os cegos e a língua de sinais para os surdos, o que tem sido desenvolvido para as
pessoas com deficiência intelectual poderem participar mais amplamente da sociedade?
As orientações e alguns recursos didáticos foram produzidos pelos professores
participante em conjunto com as autoras contidos a partir da BNCC. Apenas um material foi
compilado (Raio de Letras) a fim de compartilhar ideias sobre a confecção e utilização de meios
que possam favorecer a participação dos alunos com DI em sala de aula.
Este guia contém uma breve apresentação do conceito de DI,
discute a importância do uso dos recursos didáticos em sala de aula e por
fim descreve alguns destes recursos, incluindo os confeccionados pelos
professores durante a oficina prática, com algumas orientações que
possam estimular a aprendizagem destes alunos.

Nosso desejo é que estes recursos sejam vistos com olhos


brincantes, semelhantes aos que vimos na oficina, de professores que
ousam criar e descobrir caminhos para derrubar barreiras e favorecer o
desenvolvimento e a aprendizagem de seus estudantes.
https://knoow.net/ciencsociaishuman/psicologia/deficiencia-mental-grave/
SÍMBOLOS DE ACESSIBILIDADE
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
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http://www.movimentodown .org.br/wp-content/uploads/2018/01/co%CC%81pia -de-DIREITOS-DA-PESSOA-COM-DIVERSIDADE-
FUNCIONAL-CHAT-21.pdf
A escolarização de estudantes com DI gera insegurança na maioria
dos docentes. Estes costumam relatar que encontram obstáculos para
desenvolver boas práticas pedagógicas, principalmente porque não
tiveram formação para favorecer a inclusão educacional. Não podemos
deixar de considerar, também, as representações sociais criadas sobre as
pessoas com DI, que relacionam as dificuldades cognitivas a uma
impossibilidade para aprender.

INTRODUÇÃO Estudos já realizados afirmam que as crianças com DI possuem o


mesmo processo de aquisição da leitura e da escrita que as crianças sem
deficiência, ainda que existam peculiaridades.

Os processos de aprendizagem da leitura e da escrita por alunos com deficiência mental são
semelhantes aos daqueles considerados normais sob muitos aspectos. Esses
aspectos dizem respeito ao letramento, à dimensão desejante, às expectativas do entorno,
ao ensino e às interações escolares. (FIGUEIREDO; GOMES et al. 2007, p.47).
O que diferencia é que as crianças com DI possuem um
ritmo mais lento na passagem de um estágio de
desenvolvimento para o outro, o que Inhelder (1969)

E o que difere a denomina de "viscosidade genética". Cruz (2013) explica:

aprendizagem de
alunos com e sem Enquanto a criança normal passa, em um ritmo relativamente rápido, por vários estágios

DI? sucessivos, desprendendo-se, após um período de oscilação, das formas anteriores de


seu raciocínio, a criança com deficiência intelectual prossegue este mesmo
desenvolvimento em um ritmo mais lento. Além disso, quando chega ao limite superior,
seu pensamento conserva muitas vezes o elo dos níveis anteriores Essa dificuldade
de desprender-se das etapas vivenciadas anteriormente foi um fenômeno observado
pela autora, e denominado “viscosidade genética”. Inhelder ressalta que a lentificação do
processo de desenvolvimento cognitivo e a viscosidade genética são características do
desenvolvimento das pessoas com deficiência intelectual (CRUZ, 2013, p. 33).
O que é deficiência intelectual?

A DI é identificada através de um diagnóstico médico que avalia o funcionamento intelectual para


aprender, resolver problemas, pensar e compreender o mundo em que vive. A condição de pessoa
com DI não pode jamais preestabelecer o limite de desenvolvimento do indivíduo. É possível que
uma prática de ensino voltada para a utlização de diferentes recursos didáticos possa estimular a
aprendizagem de estudantes com DI.

A deficiência intelectual é uma deficiência caracterizada por limitações significativas


no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, que abrange muitas
habilidades sociais e práticas cotidianas . Essa deficiência se origina antes dos 18
anos (AAIDD,2019).
Por que utilizar recursos
didáticos de baixo custo?
Os recursos pedagógicos auxiliam no sistema de
representação, ou função simbólica (PIAGET; INHELDER,
1978) muito importante para a alfabetização. A opção pelos
recursos didáticos de baixo custo se justifica pelo fato
de democratizarem o ensino, favorecendo a inclusão social
e educacional (BRAUN; MARIN, 2011). Além disso,
são mais econômicos e correspondem melhor à realidade da
maioria das escolas públicas brasileiras que contam com
pouco investimento financeiro, pois são confeccionados a
partir de materiais disponíveis na escola e de sucatas.
Fundamentada nestes pressupostos, foi realizada a pesquisa de mestrado intitulada “Elaboração
de recursos didáticos de baixo custo para a alfabetização de estudantes com deficiência intelectual”, com o
objetivo de elaborar recursos pedagógicos de baixo custo para a alfabetização de alunos com dificuldades
intelectuais, através de oficinas realizadas com os professores participantes. O estudo teve como produtos
o presente guia e um caderno com a descrição das oficinas. Está disponível no site www.ppgeb.cap.uerj.br

No caso dos estudantes com DI, os recursos pedagógicos servirão como suporte para a
realização das atividades propostas. Algumas inferências foram construídas, na oficina
teórica, pelos professores participantes e pela pesquisadora para a elaboração dos recursos
pedagógicos que foram utilizados em sala de aula:
Conhecer o aluno

O contexto em que vive, suas


características, suas necessidades
pedagógicas, suas potencialidades e o
tipo de apoio que necessita.

Valorizar os
interesses do aluno

Buscar trazer os interesses do aluno para a


sala de aula, associando-os aos
conteúdos escolares e as situações de
aprendizagem.
Fruir das
Estimular o que o aluno demonstra possibilidade de aprender e aproveitar em
potencialidades
diferentes atividades de ensino o que já foi aprendido.

Utilizar imagens Promover a associação de respostas orais e visuais, objetivando o uso de


estratégias cognitivas de decodificação.

Confeccionar materiais e propor atividades de ensino que o aluno seja capaz


Motivar o aluno
de utilizar e realizar respectivamente, vivenciando experiências de sucesso.

Desenvolver a É essencial oferecer comandos breves e diretos, auxiliando o aluno a explorar


atenção o material sobre o qual ele deve trabalhar, evitando expor esse aluno a
presença de outros objetos e estímulos que não tenham relação com a
atividade proposta, evitando, assim, elementos de distração da atenção.
OS PROFESSORES
SOBRE ELES...
Antes de apresentarmos os recursos didáticos produzidos na oficina prática, precisamos desvelar
os protagonistas. Os professores foram identificados, na pesquisa, por codinomes correspondentes a nomes
de árvores. Estas são as “árvores” que contribuíram para este guia : Aroeira, Cedro, Chichá e Ipê. Cada qual
com suas características e suas práxis.
As árvores sempre me atraíram. As frondes arredondadas, a
variedade do seu verde, a sombra aconchegante, o cheiro das flores,
a ondulação dos galhos, mais intensa ou menos intensa em função de
sua resistência ao vento. As boas vindas que suas sombras sempre
dão a quem a elas chega, inclusive a passarinhos multicores e
cantadores. A bichos, pacatos ou não, que nelas repousam (FREIRE,
1995, p.15).

Nos inspiramos nas palavras de nosso mestre maior Paulo Freire a fim de aclarar nosso olhar para
quem se dedica e ousa ensinar e aprender. Para quem acolhe a diversidade humana, os sonhos, as
expectativas e os medos. Para quem ao longo da vida se fortalece e resiste, afim de buscar novos caminhos
contra as injustiças e a desumanização.
OS ALUNOS

Em uma Roda de Conversa, após uma contação de história, surgiu o olhar deles para si
mesmos. E quando se olharam escolheram personagens de histórias que tinham em suas memórias e
com as quais se identificavam. Começaremos, então, as apresentações pela menina que queria ser
chamada de Princesa, desejava ser independente e morar sozinha num castelo. Sem príncipe, sem sapo
e sem madrastas más.
O conto de fada “A Bela e a Fera” despertou em uma das alunas o reconhecimento de sua
própria beleza, não aceitando que os outros colegas a chamassem de feia, por isso escolheu o
codinome Bela.
As histórias de Ruth Rocha fazem parte de várias gerações e encantaram dois dos nossos
protagonistas. Um queria se chamar Lucas como a personagem do livro : “O menino que espiava pra
dentro” que tinha muita imaginação e um amigo imaginário. O outro queria se chamar Joãozinho, pois
também trazia consigo o desejo de aprender a ler, como o Joãozinho da história: “O menino que aprendeu
a ver”.
O nosso último protagonista a ser apresentado identificou-se com a esperteza da personagem de
sua história preferida: “João Esperto leva o presente certo”, de Candace Fleming. E claro, gostaria de ser
sempre chamado de João Esperto.
RECURSOS
DIDÁTICOS
DE
BAIXO CUSTO
PALAVRA NA LATA

O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR*?

(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no


caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por
memorização.
O QUE PRECISA PARA FAZER?
Bolinhas palavras
(EF02LP02) Segmentar de isopor,em
caneta esferográfica,
sílabas e remover cartolina, latas ou potes plásticos e tesoura.​
e substituir
sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.

(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas,


partes de palavras) com sua representação escrita.

(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e


diferenças entre sons de sílabas iniciais.
.​

*Indicadores da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


O QUE PRECISA PARA FAZER?

Bolinhas de isopor, caneta esferográfica, cartolina,


latas ou potes plásticos e tesoura.

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

O aluno Joãozinho possuía em seu repertório as palavras:


BONECA e PETECA. Para escrever utilizava-se dessas duas
palavras, por isso elas foram colocadas para que se sentisse
confortável em realizar o novo desafio.
As outras palavras utilizadas: FOGÃO, CARRINHO, PANELA e GARRAFA foram retiradas de uma
atividade de problemas matemáticos, com reálias, realizada anteriormente. Durante essa atividade o
professor Aroeira percebeu que o aluno tentou associar as palavras escritas na situação-problema às reálias,
perguntando aos colegas aonde estavam escritas. Então, o regente resolveu inserí-las no recurso didático
para motivar Joãozinho a ler e escrever.

Antes de iniciar a atividade o docente mostrou ao aluno as reálias e explicou que cada latinha
continha o nome de cada elemento que estava em cima da mesa. Enquanto, o aluno desenvolvia esta
atividade os outros alunos escreviam uma lista com palavras dissílabas e trissílabas, conteúdo trabalhado
naquele dia. Se a turma conseguisse escrever coletivamente cinquenta palavras diferentes, de cada
classificação, o horário do recreio seria estendido.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deverá retirar as bolinhas das latinhas e colocar as sílabas na ordem da palavra escrita em
destaque na lata. Outra possibilidade é entregar ao aluno as bolinhas e solicitar que ele coloque na lata somente
as sílabas correspondentes à palavra de cada latinha.
O recurso didático poderá ser utilizado em atividades que envolvam separação de sílabas, a escrita e a
leitura de palavras. É importante utilizar vocábulos que façam parte dos interesses dos alunos, que estejam nas
histórias contadas em sala de aula ou palavras do mesmo campo semântico/lexical (campo de ligação entre
palavras pelo sentido). Exemplos: meios de transporte, brincadeiras, partes do corpo, títulos de contos de fadas,
entre outros.
O uso de imagens auxilia os educandos a identificarem as palavras que serão formadas e a elaborar
hipóteses de escrita, portanto relacionar uma figura a cada palavra que está no interior da latinha beneficiará os
estudantes com DI.
SEPARA PALAVRA
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?

(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros


recursos gráficos.

(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da


esquerda para a direita e de cima para baixo da página.

(EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na


escrita, por espaços em branco.

(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever


frases e textos.
O QUE PRECISA PARA FAZER?
Cartolina, adesivos (imagem), velcro adesivo, papel 40 kg ou
papelão, caneta esferográfica, tesoura, cola e plástico adesivo
ou plastificação.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

No primeiro momento a professora Cedro pediu aos alunos para que observassem o que estava na imagem.
Depois pediu para que criassem frases oralmente, enquanto os alunos diziam a regente registrava no quadro.
Algumas frases escrevia corretamente e outras escrevia cometendo a hipossegmentação. Após o registro pediu
aos alunos que lessem o que ela escreveu. Algumas crianças perceberam o erro e a professora foi
reescrevendo de forma correta e explicando como e o por quê as palavras deveriam ser escritas com espaço
entre elas. Em seguida entregou a folha de exercícios, explicando que os alunos deveriam escrever as frases
sobre as imagens, observando o espaço entre as palavras. Bela realizou a atividade utilizando este recurso. A
professora deixou somente as sentenças com hipossegmentação e solicitou que ela colocasse em baixo as
corretas e correspondentes. Depois pediu para que a aluna escrevesse na folha de exercícios. Todos os alunos
realizaram a mesma atividade, porém Bela utlizou o recurso como apoio para que conseguisse executar
a tarefa.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deverá ler as frases, auxiliado pelo professor e/ou pelas imagens, e fixar as orações que
apresentam a escrita convencional abaixo das frases que apresentam hipossegmentação (escrita de frases sem
espaços entre as palavras).
O SEPARA PALAVRA poderá ser utilizado em atividades relacionadas à hipossegmentação que devem
ser propostas aos estudantes a partir de textos curtos e familiares, pois caso contrário o aluno necessitará
enfrentar outro desafio, o de compreender palavras novas ou fora do contexto em que costuma vê-las. Podem ser
utilizadas músicas que o aluno saiba cantar ou poemas e frases que os alunos estão habituados a falar ou ouvir.
As frases podem ser lançadas como um desafio onde seja preciso separar os termos com ou sem o apoio do
texto. Os estudantes com DI se beneficiarão se forem inseridas imagens relacionadas ao conteúdo escrito.
Para auxiliar os alunos com dificuldades no funcionamento intelectual na utilização deste recurso é
importante que seja realizada uma leitura prévia pelo professor.
CORES CRUZADAS
O QUE PRECISA PARA FAZER?
E.V.A, 2 caixas de ovos, caneta esferográfica,
corações (com pregador e fundo preto) , elástico,
cola quente e tesoura.

O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?


(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na
decodificação, no caso de palavras de uso
frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF01LP03) Observar escritas convencionais,
comparando-as às suas produções escritas,
percebendo semelhanças e diferenças.
(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de
outros sinais gráficos.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita
alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros
(sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua
representação escrita.
(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que
opera nos nomes das letras do alfabeto.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

Aproveitando conhecimentos já contruídos pela aluna Princesa ( reconhecimento das cores), a opção para o
fundo preto nos corações foi pensada para que a estudante marcasse com um giz as cores já encontradas,
desenvolvendo desta forma a autorregulação. Alguns nomes não correspondem às suas cores para que houvesse
um desafio. As palavras encontradas foram envolvidas com o elástico. A turma também realizava uma atividade de
caça-palavras com nomes de cores, mas com 11 palavras. Antes da aluna procurar as palavras e envolvê-las, a
professora havia realizado com a turma a brincadeira “Adedanha de Cores” que consiste em sortear letras e
escrever o nome de cores com a letra inicial igual a sorteada.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deverá encontrar o nome das cores como num caça-palavras, observando que as letras
correspondentes às cores possuem a mesma cor. Porém, há um desafio: três nomes de cores não fazem essa
correspondência. Estão escritas em corações com cores aleatórias. Ao encontrar os nomes das cores o aluno
deverá envolvê-los com um elástico.
O CORES CRUZADAS poderá ser utilizado para auxiliar na leitura e escrita, como também estimular a
percepção visual e a concentração que são aspectos relevantes para aprendizagem e para o processo de
alfabetização. Para que os estudantes com DI se beneficiem da proposta deste recurso é importante oferecer
palavras que façam parte de conhecimentos já construídos pelos alunos, como por exemplo, o nome das cores,
o nome de animais, entre outros.
A utilização deste recurso também auxilia no desenvolvimento da coordenação motora fina e da
organização espacial, pois o educando deve utilizar um elástico para circular a palavra encontrada. É estimulada,
também, a memorização da forma gráfica dos vocábulos.
GIRA SÍLABA
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?

(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no


caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por
memorização.

(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir


sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.

(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV,


V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em
todas as sílabas.

(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas,


partes de palavras) com sua representação escrita.

http://educacaoespecial-nedivonfruauff.blogspot.com/2012/08/jogos-para-alfabetizacao.html
O QUE PRECISA PARA FAZER?​

Cartolina, tesoura, cola, caneta esferográfica e um copo


de material rígido. As tiras de cartolina devem girar para
que o estudante possa formar as palavras.

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

O aluno João Esperto utilizou este recurso no momento em que o


professor Aroeira propôs uma atividade de divisão silábica (palavras
dissílabas e trissílabas). Depois de encontrar as palavras o estudante
registrou em seu caderno e com auxílio do docente realizou a leitura de
cada uma para ver se havia realmente formado palavras. Em seguida, o
regente pediu para que o aluno ilustrasse cada palavra que formou.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

. O educando poderá formar palavras a partir das sílabas nas tiras giratórias, de figuras ou de palavras
escritas em tiras de papel que ficarão dentro do copo para irem sendo retiradas uma a uma. O aluno deverá girar
as sílabas com o objetivo de formar palavras, colocando-as alinhadas no sentido vertical.
Este recurso poderá ser utilizado como meio para a produção escrita, tendo potencial para despertar a
motivação, a atenção e a concentração. A aplicação desta atividade para alunos com dificuldades no
funcionamento intelectual, demanda que as sílabas propostas sejam lidas previamente.
RAIOS DE LETRAS

https://www.facebook.com/professoracoruja/photos/apaixonada-por-essa-atividade-feita/1077577815725581/
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR ?

(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto


de outros sinais gráficos.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de
escrita alfabética como representação dos
sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua
representação por letras.
(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e
recitá-lo na ordem das letras.
O QUE PRECISA PARA FAZER?

Prato de papelão, tinta guache, cartolina, marcador permanente, pregador, tesoura e cola. Os
pregadores são móveis para que o estudante possa colocar na ordem do alfabeto.

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

A aluna Princesa utilizou este recurso para colocar as


palavras solicitadas pela professora Ipê em ordem alfabética.
A regente escreveu as palavras em tirinhas de papel,
destacando a primeira letra para que a estudante conseguisse
colocar na ordem das letras do alfabeto e em seguida
copiasse na folha de exercícios. Toda a turma estava
realizando a mesma atividade, mas sem o recurso didático.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O educando fará o pareamento das letras, colocando as letras dos pregadores sobre as letras do prato.
Alguns desafios poderão ser lançados, como por exemplo, formar palavras sem repetir letras (exemplo: queijo);
colocar os vocábulos em ordem alfabética; completar a sequência do alfabeto com a letra antecessora e
sucessora.
A utilização deste recurso poderá proporcionar ao aluno com DI contato com as letras do alfabeto ao
realizar correspondência entre a letra escrita no raio (pregador) e a letra escrita no sol (prato), além de
desenvolver a coordenação motora fina, através de material lúdico.
PREGUICINHA

O QUE É PRECISO PARA FAZER?

Papel sulfite, plastificação ou contact, imagem ou


desenho, caixa, cola, tesoura, papel para encapar ou
colagem de diferentes imagens e papéis.

Para utilizar o recurso didático é preciso fazer várias


tiras com as palavras desejadas separadas em sílabas e a
imagem no final. O aluno vai puxando lentamente e lendo
as sílabas, ao final consegue saber se leu corretamente,
pois a imagem corresponde a palavra. https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-royalty-free-desenhos-animados-engra%C3%A7ados-do-gato-image39175528
O QUE É POSSÍVEL DESENVOLVER ?
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler
globalmente, por memorização.

(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar
novas palavras.​

(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando
que existem vogais em todas as sílabas.

(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação
escrita.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

O recurso foi elaborado a partir da memória afetiva do professor Aroeira, que utilizou esta ferramenta didática
para auxiliar na alfabetização de sua irmã mais nova. O regente relatou que ela apresentava dificuldades de
aprendizagem e através deste recurso conseguiu realizar muitos avanços.

O docente utilizou o recurso, em sala de aula, com Joãozinho e João Esperto em uma das avaliações de leitura
que realizou na turma.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O aluno deverá puxar a ficha e realizar a leitura de cada sílaba e ao final verificar se sua leitura
corresponde à imagem que surgirá no final da tira.
A PREGUICINHA poderá auxiliar os educandos a analisar as letras e as sílabas que compõem
as palavras propostas, tendo potencial também para desenvolver a autorregulação, pois ao encontrar a
figura o aluno poderá identificar se a palavra que leu corresponde à imagem.
Para os estudantes com DI é recomendável que o professor leia as palavras para o aluno
previamente para que ele saiba que vocábulos serão lidos. As palavras também podem ser mostradas
letra a letra. É importante que o regente crie uma atmosfera de mistério para motivar o aprendiz a realizar
o desafio.
ACERTA LETRA

O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?

(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros


sinais gráficos.

(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética


como representação dos sons da fala.

(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por


letras.

(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na


ordem das letras.
O QUE PRECISA PARA FAZER?

E.V.A, cola quente, tesoura, marcador permanente , folha A4, plastificação ou contact e velcro​.

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

Este recurso foi elaborado para alguns dos alunos que ainda espelhavam a escrita (escreviam as
letras voltadas para o lado contrário). Os estudantes receberam a folha com
as letras em diferentes posições e precisavam colocá-las na posição correta como mostrado no modelo
(canto esquerdo superior da folha).
Algumas atividades foram realizadas a partir do apoio deste recurso, como por exemplo, completar as
palavras com a letra A ( os professores utilizaram nesta tarefa as letras que os alunos mais espelhavam),
escrever as letras na ordem do alfabeto, escrever as letras antecessoras e sucessoras, entre outras.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deverá colocar as letras, que lhe serão entregues, na mesma posição da letra de
referência no canto superior esquerdo da folha. Outra maneira de utilizar o recurso é retirando as letras que não
estejam na mesma posição que a letra de referência. O professor insere as letras em diferentes posições e o
aluno retira as que não estejam correspondentes à referência.
O Acerta Letra também poderá ser utilizado como um desafio. O professor cronometrará em quanto
tempo o educando consegue colocar as letras na posição indicada, realizando uma competição entre os alunos
da turma ou como desafio individual.
Este recurso poderá auxiliar os estudantes que ainda apresentam escrita em espelho, o que
geralmente acontece com alguns alunos com DI, devido às dificuldades na orientação espacial, na motricidade,
na atenção e na memória.
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR? DO MENOR PARA O MAIOR
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na
decodificação, no caso de palavras de uso frequente,
ler globalmente, por memorização.

(EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos,


substantivos e verbos e suas funções na oração:
agente, ação, objeto da ação.

(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas


características e voltando para o texto sempre que
tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica,
espaçamento entre as palavras, escrita das palavras
e pontuação.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

A professora utilizou este recurso didático para que Bela conseguisse construir frases. A turma realizava
também uma atividade de escrita de frases, mas sem o recurso. Depois que a estudante organizava as esferas,
a regente pedia para que ela as copiasse em seu caderno. A leitura foi realizada com o auxílio de um colega
de turma e também através da associação das imagens correspondentes a cada frase. Em outro momento
a professora Cedro escreveu de cor diferente uma única palavra da oração para destacar o artigo, o verbo ou o
substantivo.
Outras professoras participantes diversificaram o uso deste material pedagógico, utilizando letras e
sílabas para a formação de palavras.
O QUE PRECISA PARA FAZER?
Tinta guache, bolinhas de isopor de diferentes tamanhos, velcro, caneta esferográfica. Papel sulfite,
plastificação ou plástico adesivo.

COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?


O estudante deverá ordenar os círculos do menor para o maior e ler a palavra ou a frase formada. DO
MENOR PARA O MAIOR poderá auxiliar os estudantes com DI na produção escrita e na construção de
conceitos relacionados aos termos constituintes de uma oração, como por exemplo, sujeito e predicado (termos
essenciais) que são conteúdos do 4º ano de escolaridade. Exemplo:

SUJEITO

POR MÉRITO.
SERÁ APROVADA
A ALUNA
AUTODITADO SENSORIAL

O autoditado sensorial foi inspirado na "Caixa Onírica" criação do


Professor Doutor Pierre Crapez (UFF – Universidade Federal
Fluminense).
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR ?
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no
caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e
frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem
fonemas.
(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V,
CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as
sílabas.
COMO FAZER?
O interior de uma caixa média foi forrado com papel nacarado. Na tampa um tubarão foi preso com fio de
nylon. No fundo da caixa foram colocados outros animais aquáticos e areia.

A caixa foi pintada com tinta guache por fora.


Na lateral foi feito um orifício por onde as crianças
observaram o interior da Caixa (de frente para o
tubarão preso pelo fio de nylon). Na parte externa
da tampa foi feito um retângulo onde foi
posicionada a luz da lanterna para iluminar o
interior da caixa.

Os alunos observaram o interior da caixa, ouvindo a clássica


música tema do filme "Tubarão". Ao olhar o interior da caixa de
frente, o tubarão fica com efeito de uma imagem 3D.
Visão do interior da caixa
O QUE PRECISA PARA FAZER?

1 caixa média, tinta guache, estilete, fio de nylon, papel nacarado, areia, cola, tesoura, 1 lanterna, um fone de
ouvido, estilete, um celular para baixar a trilha sonora e animais de plástico.

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

O recurso foi utilizado não somente pelos alunos com DI, mas por todos os estudantes da Unidade Escolar,
e em diferentes propostas para desenvolver a escrita: autoditado, construção de frases e produção de textos.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O aluno deverá colocar um fone para ouvir a música tema, enquanto observa o interior da caixa através
do orifício na frente da mesma. O professor colocará a lanterna na parte superior da caixa para iluminar o seu
interior.
O AUTODITADO SENSORIAL poderá ser utilizado em sala de aula como meio para produção escrita,
tendo potencial para motivar os estudantes e desenvolver a atenção e a percepção visual.
Este recurso poderá ser aplicado quando o professor desejar apresentar palavras e conteúdos novos
para a turma, necessitando utilizar objetos relacionados ao tema.
QUAL É A SÍLABA?
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR ?

(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa
autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou
impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando
que existem vogais em todas as sílabas.
(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais.
(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar
novas palavras.
(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas mediais e finais.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA
O recurso foi utilizado em diferentes atividades propostas, em sala de aula, pelos professores. Foram
escolhidos assuntos de interesse dos estudantes , como por exemplo: A Turma da Mônica e esportes. O material
também foi utilizado para construir conceitos e compreender conteúdos, como por exemplo: Planetas do Sistema
Solar e Seres Vivos.
Foram elaboradas atividades em que as respostas eram as palavras que os alunos formaram,
associando as figuras e completando com a sílaba inicial ou final escrita no pregador. Dessa forma o recurso
produzido serviu de suporte para a realização das atividades. Após formarem as palavras e os professores
conferirem, preenchiam as folhas de exercícios, copiando as palavras. Os outros alunos da turma também
realizaram a mesma atividade, mas sem o auxílio do recurso didático.
O QUE PRECISA PARA FAZER?

Um caderno ( no recurso mostrado foi utilizado um calendário vencido), pregadores, cola, tesoura, marcador
permanente, caneta esferográfica, figuras que correspondam aos interesses do aluno ou associadas aos
conteúdos trabalhados.

COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O educando deverá fixar as sílabas iniciais ou finais das palavras que estão escritas no pregador. As
diversas palavras que compõem o recurso poderão ser utilizadas para que o aluno com DI tenha um apoio para
formar as respostas de atividades de ditado, ou realizar atividades como: completar frases, elaborar lista de
palavras do mesmo campo semântico/lexical, entre outras.
QUAL É A PALAVRA? Tem potencial para trabalhar a coordenação motora fina, devido ao movimento de
pinça (movimento que envolve os dedos polegar e indicador para pegar pequenos objetos) para encaixar os
pregadores.
ARRUMA LETRA

O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?


(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.
(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto.
(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e cursiva,
maiúsculas e minúsculas.
O QUE PRECISA PARA FAZER?

Cartolina, palitos de picolé (2 cores), caneta esferográfica e tesoura.

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA


O recurso didático foi pensado para os estudantes Lucas, Bela e Princesa que ainda não
conseguiam identificar as letras: maiúsculas, minúsculas, manuscritas e de imprensa. Porém, já reconheciam
as letras no formato bastão. Foram confeccionados diversos cartões com a posição e as cores dos palitos
diversificadas, assim também, como a posição e os tipos das letras. Este material foi utilizado nos momentos
de atendimento individual e anamnese.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deverá reproduzir a imagem do cartão, utilizando os palitos de picolé das cores
correspondentes e as letras, colocando-os na mesma posição e observando o tipo de letra. Este recurso poderá
ser utilizado em atividades que envolvam a utilização de letras maiúsculas e minúsculas manuscritas ou de
imprensa. O ARRUMA LETRA tem potencial para desenvolver a coordenação visomotora, a orientação espacial
a atenção e a concentração.
CRUZA ANIMAIS

O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?


(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre
sons de sílabas iniciais.
(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre
sons de sílabas mediais e finais.
(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC,
CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF03LP05) Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em
monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas
(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA
Este recurso foi utilizado para que o estudante Lucas realizasse um autoditado, mesma atividade realizada
pela turma, escrevendo o nome dos animais separados por sílabas. O aluno cercou as palavras com elástico e
depois escreveu na folha de exercícios ao lado das imagens.

O QUE PRECISA PARA FAZER?


Uma caixa de ovos, forminhas de doce, cola, tesoura,
caneta esferográfica, canudos, papel cartão, elástico,
imagens adesivadas ou coladas.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deverá encontrar as sílabas correspondentes aos nomes dos animais, como num caça-
palavras, e envolvê-las com um elástico. Este recurso poderá ser utilizado em atividades de separação de
sílabas de palavras de algum conteúdo a ser trabalhado, com o mesmo campo semântico/lexical ou que façam
parte do interesse do estudante, auxiliando-o a criar hipóteses
O CRUZA ANIMAIS tem potencial para desenvolver a percepção visual, a coordenação motora fina, a
concentração e a atenção. Outra possibilidade é escrever em fichas algumas das palavras para que os alunos
as localizem.
QUAL É O SOM ?
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?
(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV,
identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

O recurso foi elaborado para que os estudantes identificassem o som inicial das palavras que continham a
letra R e a letra L intercaladas (em encontros consonantais). O material foi utilizado nos momentos de atendimento
individual e anamnese.

O QUE PRECISA PARA FAZER?


Tampinhas de garrafa pet, cola,
tesoura, cartolina, gravuras, caneta
esferográfica ou impressão das
imagens e sílabas.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deverá associar a sílaba inicial de cada nome à figura correspondente. Este recurso
poderá auxiliar os estudantes com dificuldades no funcionamento intelectual a realizar atividades de escrita ,
assim como perceber os sons das letras R e L em encontros consonantais, levando-os a criar hipóteses de
escrita.
Com o QUAL É O SOM? o professor poderá explorar atividades em que os alunos tenham que
identificar a sílaba inicial ou completar a palavra a partir dela. Poderá também servir de apoio para o aluno
realizar ditado ou autoditado.
LIVRO DE ATIVIDADES

Este recurso foi criado a partir do livro: “O boi, a vaca e o


bolo” de Lúcia Reis. A história foi adaptada com imagens
para facilitar a leitura dos estudantes com DI.
As atividades propostas são de: interpretação de texto
com respostas prontas para serem fixadas nas perguntas
corretas;
Uso da letra manuscrita; Hipossegmentação; Leitura e Formação de palavras. Todas as atividades estão
relacionadas à história.
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?
(EF15LP16)Ler e compreender, em colaboração como os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de
maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de
assombração etc. e crônicas.
(EF15LP18) Relacionar textos com ilustrações e outros recursos gráficos.
(EF15LP19) Relacionar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da

página.
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler
globalmente, por memorização.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras,
reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.

O QUE É PRECISO PARA FAZER?


Bloco de desenho grande, caneta esferográfica, cola, tesoura, lã ou barbante, velcro, contact ou
plastificação e gravuras.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA
O recurso foi elaborado para explorar o uso de livros de histórias e a compreensão dos mesmos. Os
estudantes anteciparam a leitura devido às imagens e desta forma conseguiram ter compreensão total ou
parcial da história, mas para isso foi necessário que os professores realizassem uma leitura prévia. O material
foi utilizado durante o atendimento individual ou anamnese.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O LIVRO DE ATIVIDADES contém atividades de interpretação de texto elaboradas a partir de um conto


ou história de livro paradidático. As atividades são elaboradas com figuras, velcro e linha de lã para reduzir a
necessidade de escrita com lápis e despertar interesse pelas propostas
COMO SE ESCREVE?
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler
globalmente, por memorização.
(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo
semelhanças e diferenças.
(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para
criar novas palavras.
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação
escrita.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA
As imagens foram apresentadas, uma por vez, para que os estudantes pudesse refletir sobre os sons das sílabas
que foram apresentadas de diferentes formas, de duas em duas, todas as sílabas da palavra fora da ordem, entre
outras. O material foi utilizado nos momentos de atendimento individual ou anamnese.

O QUE PRECISA PARA FAZER?

Velcro, figuras, cartolina, plástico adesivo ou


plastificação, cola, tesoura, papelão e papel para enfeitar
(neste recurso foi utilizado o papelão de um pacote de
folha de papel colorido).
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deverá fixar as sílabas correspondentes à figura. Este recurso poderá auxiliar os alunos
a formar palavras a partir das imagens e das sílabas apresentadas. É possível diversificar a atividade
oferecendo ao educando a palavra formada para que ele associe à imagem.

Com o COMO SE ESCREVE? O professor poderá utilizar palavras-chave de um conteúdo ou de um


texto que esteja sendo trabalhado em sala de aula, para que o estudante tenha uma atividade diversificada
dentro de seu nível de desenvolvimento, mas contextualizada com o que a turma está realizando.
ACHE A LETRA
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor e, mais
tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de
maior porte como contos (populares, de fadas,
acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.

(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e


outros recursos gráficos.

(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio


de imagem, textos literários lidos pelo professor.

(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e


escritos da esquerda para a direita e de cima para
baixo da página.
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler

globalmente, por memorização.


(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto.

O QUE PRECISA PARA FAZER?


Livro de histórias, letras móveis com cores que se destaquem da página (de material resistente, como
E.V.A ou plastificado).

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA


O recurso foi elaborado para explorar o uso dos livros de história. Com isso, houve a necessidade de
que os professores fizessem a leitura da história ,assim como de conversarem com os estudantes sobre
ela, para que depois solicitassem que os mesmos procurassem as palavras que tinham a inicial igual à
que foi selecionada. O material foi utilizado nos momentos de leitura.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O professor cola uma letra de material emborrachado em cada página do livro. O estudante deverá
encontrar, no texto, palavras que iniciem com a mesma letra que está em destaque. Este recurso tem potencial
ampliar a participação dos estudantes com DI nas atividades propostas em sala de aula. O professor poderá
selecionar palavras-chave para a compreensão de um texto explicativo, uma notícia, um livro de histórias e até
mesmo do livro didático. Poderão também ser palavras que sejam as respostas das questões dos exercícios.
DETETIVE

O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?

(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.


(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como
representação dos sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das
letras do alfabeto.

.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA
Este recurso foi utilizado nos momentos de leitura e durante a exploração do tema: Alimentação. O estudante
primeiro lia a lista de alimentos, associando as palavras às imagens, depois os professores solicitavam que os alunos
contassem quantas letras “A”, por exemplo, tinha nas palavras e que após a contagem registrassem pegando o
número correspondente.

O QUE PRECISA PARA FAZER?

Fita banana, um rolo de papel toalha vazio, papel ofício e palito de picolé. A atividade pode ser
impressa ou escrita à mão e as imagens podem ser desenhos.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

A lupa foi confeccionada com palito de picolé e uma fatia do rolo de papelão que dá suporte ao rolo de
papel alumínio. Foram impressas páginas com pequenas listas de palavras, tendo a letra-alvo impressa no
canto superior direito da folha. O educando deverá procurar, com a lupa, a letra-alvo em cada palavra e depois
sinalizar, com um número móvel, quantas letras foram encontradas. DETETIVE é um recurso que poderá
auxiliar os estudantes a ler e construir lista de palavras associadas aos conteúdos trabalhados em sala de aula.
JOGO DA MEMÓRIA - LETRA P
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler
globalmente, por memorização.
(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação
escrita.
O QUE PRECISA PARA FAZER?

Papelão ou papel cartão, tesoura, cola, caneta esferográfica ou impressão para a escrita das palavras,
imagens.

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

O jogo da memória foi utilizado nos momentos de recreação, atendimento individual e anamnese.

COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

Os estudantes realizarão o jogo da memória tradicional, associando a imagem à palavra. Este recurso
também poderá ser utilizado individualmente pelo aluno com DI para realizar associações entre imagem e
palavra. É relevante que as palavras façam parte do interesse do estudante ou estejam contextualizadas com
as atividades propostas para o restante da turma.
DUAS OU TRÊS

O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?


(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.
(EF03LP05) Identificar o número de sílabas de palavras,
classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e
polissílabas.
.

O QUE PRECISA PARA FAZER?


Tampinhas de garrafa pet, cola quente, tesoura, cola,
plástico adesivo ou plastificação, imagens e cartolina.

.
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA
O recurso foi utilizado no momento de anamnese e atendimento individual.

COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deve refletir sobre quantas sílabas a palavra representada na gravura tem e colocar
embaixo das opções de tampinhas correspondentes: duas sílabas ou três sílabas. DUAS OU TRÊS poderá
ser utilizado para auxiliar os estudantes com DI em atividades de separação e classificação de sílabas, como
também em criar hipóteses de escrita.
MONTA FRASE
O QUE É POSSÍVEL ESTIMULAR?
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos
gráficos.

(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda


para a direita e de cima para baixo da página.

(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no


caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por
memorização.

(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases


e textos.
O QUE PRECISA PARA FAZER?
Cartolina, velcro, cola, tesoura, imagens, caneta esferográfica ou impressão.

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA


O recurso foi utilizado nos momentos de anamnese, atendimento individual e escrita
espontânea. As imagens e as sílabas que formavam as frases foram entregues juntas, ou seja,
a imagem do rato com a bola junto com a sílabas: O, RA, TO, PE, GA, A , BO, LA para uma
melhor organização dos estudantes.
COMO UTILIZAR EM SALA DE AULA?

O estudante deverá fixar as palavras correspondentes à figura para formar frases. Este recurso
poderá auxiliar os estudantes também a escrever o cabeçalho ou enunciados das atividades. Para isso será
necessário que lhe sejam entregues a palavras, letras ou sílabas relacionadas ao que o professor deseja que
ele produza.
O uso de recurso didáticos de baixo custo para estimular
a leitura, a escrita e ampliar a participação de alunos com
deficiência intelectual poderá trazer benefícios não somente
para estes estudantes, mas também para os que
apresentam dificuldades de aprendizagem. Os alunos
neurotípicos também poderão se beneficiar, pois a
CONSIDERAÇÕES
CONSIDERAÇÕES aprendizagem através do lúdico estimula a criatividade e se
FINAIS
FINAIS torna mais interessante e prazerosa. Poderão desenvolver
diferentes habilidades e competência se forem orientados a
confeccionar os materiais que serão utilizados de forma
individual e/ou coletiva.
ALVES, Rubem. Como nasceu a alegria. 25ª ed. Editora Paullus, Rio
de Janeiro,2011.

BRAUN, P.; MARIN, M. O desafio da diversidade na sala de aula:


práticas de acomodação/adaptação, uso de baixa tecnologia. |In:
NUNES, L. R. d’O.; QUITÉRIO, P. L.; WALTER, C. C. F.; SCHIMIER,
C. R. & BRAUN, P. (Org.). Comunicar é preciso: em busca das
melhores práticas na educação do aluno com deficiência.
REFERÊNCIAS Marília: ABPEE, p. 93-105, 2011.
BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ. Mara L. R. M. da. Ambiente virtual de aprendizagem para
letramento de alunos com
deficiência intelectual. Tese (doutorado). Universidade do estado do
Rio de Janeiro. Faculdade de Educação, 2013.
FIGUEIREDO, R.V.; GOMES, A.L.L. A emergência da leitura e da escrita em alunos
com deficiência mental. In GOMES, A. et all. Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC, 2007.

FREIRE, Paulo. À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d’ Água, 1995.

INHELDER, B. (1969). Le Diagnostic du Raisonnement chez les Débiles Mentaux. Neuchâtel:


Delachaux & Niestlé. (Original publicado em 1943).

PIAGET, J.; INHELDER, B. A Psicologia da Criança. Rio de Janeiro: Difel, 1978. [La Psychologie de L
Enfant, 1966].

PLETSCH, Márcia Denise: GLAT, Rosana. A escolarização de alunos com deficiência intelectual: uma
análise da aplicação do Plano de Desenvolvimento Educacional Individualizado. Linhas Crpiticas.
Brasília, DF, v. 18, n.35, p. 193-208. Jan./abr.2012.

REIS, Lucia. O boi, a vaca e o bolo. São Paulo: Paulinas, 2003.


Sobre nós...

Prof.ª Andréa Carvalho Prof.ª Dra. Mara Monteiro da Cruz

Sou professora há 30 anos e apaixonada pela minha Sou fonoaudióloga e professora. A paixão que tenho
profissão. Também sou psicopedagoga, AEE na Rede pela arte de educar é tanta que já trabalhei em quase
Municipal do Rio de Janeiro e mestranda em Ensino de todos os segmentos, da educação infantil à pós-
educação básica no CAp-UERJ. O trabalho com alunos graduação, e em todas as redes: privada, municipal e
público-alvo da educação especial é o que me encanta e estadual. Fiz mestrado e doutorado em educação,
faz querer melhorar sempre. pesquisando linguagem e educação especial.

Designer Luciana Cruz : https://linkedin.com/in/Luciana-cruz-50541b186

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