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UNIVERSIDADE PUNGUÈ

EXTENSÃO DE TETE

Emília Emílio António Siqueira

Esperança Fernando Manuel Tesoura

Julieta Yolanda Fernando

Henriques Wilad Stober

Lafena Moenda Sando

ATENÇÃO AS NECESSIDADE NO CONTEXTO FAMILIAR E COMUNITÁRIO.

Licenciatura em Administração e Gestão da Educação com Habilitações em Ensino Básico

Tete, 2023

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UNIVERSIDADE PUNGUÈ

EXTENSÃO DE TETE

Emília Emílio António Siqueira

Esperança Fernando Manuel Tesoura

Julieta Yolanda Fernando

Henriques Wilad Stober

Lafena Moenda Sando

ATENÇÃO AS NECESSIDADE NO CONTEXTO FAMILIAR E COMUNITÁRIO.

Trabalho de pesquisa em grupo a ser entregue ao


docente da disciplina de Necessidades
Educativas Especiais no curso de Administração
e Gestão da Escolar, na Universidade Punguè
Extensão de Tete, como requisito de avaliação
parcial.

Disciplina: Necessidades Educativas Especiais

Docente: Msc. Orlando Anacleto

Tete, 2023

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ÍNDICE
1. Introdução...........................................................................................................4
1.1. OBJECTIVOS.................................................................................................4
1.2. Objectivos gerais.............................................................................................4
1.3. Objectivos especifico......................................................................................4
2. METODOLOGIA DA PESQUISA....................................................................5
2.1. Tipo de Pesquisa.............................................................................................5
3. Necessidades Educativas Especiais do comportamento.....................................6
3.1. Conceitos.........................................................................................................6
3.3. Problemas Comportamentais..........................................................................6
3.4. Causas de problemas comportamentais..........................................................7
3.5. Classificações de Problemas Comportamentais..............................................7
3.6. Causas de Comportamento Disruptivo............................................................8
3.7. Consequência da Indisciplina na Escola.........................................................9
3.8. Principais Problemas comportamentais..........................................................9
3.9. Transtornos Deficit de Atenção e de Hiperactividade....................................9
3.10. Etiologia da hiperactividade......................................................................10
3.11. Comportamentos Característicos de uma Criança Hiperactiva.................10
3.12. Problemas de Atenção...............................................................................10
3.13. Actividades Motoras Excessivas...............................................................11
3.14. Comportamento impulsivo........................................................................11
3.15. O impacto de uma criança hiperactiva na escola.......................................11
3.16. O impacto de uma criança hiperactiva na família.....................................11
3.17. Particularidades de problemas comportamentais......................................12
4. Atenção as necessidade educativas especiais comportamentais no contexto
familiar.....................................................................................................................12
4.1. Atenção as Necessidades Educativas Especiais comportamentais no contexto
Escolar......................................................................................................................13
5. Conclusão..........................................................................................................14
6. Referencia Bibliográfica...................................................................................15

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1. Introdução

O presente trabalho aborda sobre o seguinte tema: Atenção as necessidade no contexto


familiar e comunitário.

Processo de aprendizagem e de mudança que se opera num aluno através do ensino e de


quaisquer outras experiências a que ele é exposto nos ambientes onde interage de
acordo as circunstâncias que fazem com que as pessoas ou alunos estejam integrados no
ensino e que são tidos como aspecto identificadores de necessidade educativa especial.

Por outro lado, pode ser percebida como é conjunto de serviços de apoio especializados
destinados a responder às necessidades especiais do aluno com base nas suas
características e com o fim de maximizar o seu potencial”. Tais serviços devem
efectuar-se, sempre que possível, na classe regular e devem ter por fim a prevenção,
redução ou supressão da problemática do aluno, seja ela do foro mental, físico ou
emocional ou a modificação dos ambientes de aprendizagem para que ele possa receber
uma educação apropriada às suas capacidades e necessidades.

1.1. OBJECTIVOS
1.2. Objectivos gerais
 Analisar os factores atinentes as necessidade no contexto familiar e comunitário.
1.3. Objectivos especifico
 Analisar o comportamento dos alunos com necessidade Educativas
comportamentais;
 Mencionar os principais Problemas Comportamentais e suas causas;
 Descrever as necessidades educativas especiais comportamentais no contexto
familiar;
 Descrever as necessidades Educativas Especiais comportamentais no contexto
Escolar

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2. METODOLOGIA DA PESQUISA

Este capítulo visa descrever os procedimentos metodológicos adoptados para o trabalho


desde o tipo da Pesquisa.

Para Gil (2007:34), o método é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos


utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento
científico, é necessária a identificação dos passos para a sua verificação, ou seja,
determinar o método que possibilitou chegar ao conhecimento.

Para o alcance dos objectivos definidos, foi feito um estudo profundo, baseado numa
revisão bibliográfica.

2.1. Tipo de Pesquisa


Para a realização do presente trabalho, foi usado o seguinte tipo de pesquisa:

Quantos aos Procedimentos a pesquisa é Bibliográfica, que consistiu no levantamento


teórico de todas as literaturas possíveis e necessárias, já analisadas e publicadas, por
meios físicos e electrónicos, tais como: livros, monografias, dissertações, teses, e outros
meios que abordam do assunto em questão.

De acordo com Marconi e Lakatos (2003), qualquer trabalho científico inicia-se com
uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou
sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente na
pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objectivo de
recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se
procura a resposta.

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3. Necessidades Educativas Especiais do comportamento
3.1. Conceitos

Processo de aprendizagem e de mudança que se opera num aluno através do ensino e de


quaisquer outras experiências a que ele é exposto nos ambientes onde interage de
acordo as circunstâncias que fazem com que as pessoas ou alunos estejam integrados no
ensino e que são tidos como aspecto identificadores de necessidade educativa especial.

Segundo BRENNAN (1988), apud CORREIA (1999), “refere-se ao conceito de


necessidades educativas especiais, quando um problema (físico, sensorial, intelectual,
emocional, social ou qualquer combinação destas problemáticas) afecta a aprendizagem
ao ponto de serem necessário a acessos especiais ao currículo ou ao currículo especial
que poderá ser tomada como educação especial”.

Por outro lado, pode ser percebida como é conjunto de serviços de apoio especializados
destinados a responder às necessidades especiais do aluno com base nas suas
características e com o fim de maximizar o seu potencial”. Tais serviços devem
efectuar-se, sempre que possível, na classe regular e devem ter por fim a prevenção,
redução ou supressão da problemática do aluno, seja ela do foro mental, físico ou
emocional ou a modificação dos ambientes de aprendizagem para que ele possa receber
uma educação apropriada às suas capacidades e necessidades.

3.2. Alunos com necessidade Educativas comportamentais

Basicamente consiste numa série de comportamentos que perturbam quem está


próximo, com actividades perigosas e até mesmo ilegais. Esses jovens e crianças não se
importam com os sentimentos dos outros nem apresentam sofrimento psíquico por actos
moralmente reprováveis. Assim o comportamento desses pacientes apresenta maior
impacto nos outros do que nos próprios.

3.3. Problemas Comportamentais

Segundo MIRANDA (1994: 13) o problema do comportamento são tidos como


condutas típicas, referentes a manifestações do comportamento típico de portadores da
síndrome e de quadros psicológicos, neurológicos e psiquiátricos que ocasionam atraso
no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social em grão que requeira

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atendimento educacional especializado. Os problemas do comportamento envolvem
desvio de comportamento social, isto é, comportamento agressivo e hiperactividade.

3.4. Causas de problemas comportamentais

Segundo NIELSEN (1999:100) refere-se que como causas possíveis tem sido referido
vários factores entre eles, constam-se deficiências genéticas, problemas neurológicos,
lesões cerebrais, desequilíbrio químico, deficiências nutricionais e uso de álcool ou de
drogas por parte dos pais.

O divórcio, a morte ou o nascimento de familiares, as mudanças, a frequência de uma


escola diferente da anterior e a pressão exercida por companheiros são alguns dos
factores que contribuem para que a criança apresente perturbações emocionais. Quando
as crianças crescem em meios instáveis e tensos os comportamentos inadequado são não
só impedidos mas também constantemente reforçados, tais crianças tanto podem agir
para que a tensão acumulada se liberte como podem reprimir os seus sentimentos. Tais
comportamentos, se persistirem por longos períodos ou se constituírem parte de um
padrão de comportamento mais vasto, podem ser considerados como indicativos de
perturbação emocional.

Quando se suspeita que uma criança passa a ser considerada emocionalmente


perturbada é importante analisar a percepção pessoal que se tem dessa criança. A
tolerância do professor a comportamentos inadequados, deve ser também examinada
para que se possa diagnosticar com precisão esses de perturbação, é necessário que seja
observada por profissionais, médicos treinados ou por psicólogos.

3.5. Classificações de Problemas Comportamentais

Segundo LOURENÇO (2004: 6) se refere a transcrição de regras escolares.


Prejudicando as condições de aprendizagem, o ambiente do ensino ou relacionamentos
das pessoas da escola. VIEGAS (1995) citada por SILVA (2008), afirma que disfunção
escolar exclui pelo menos três dimensões operacionais a saber: distracção-transgressão,
agressão dos colegas, agressão ao professo e outros elementos da comunidade
educativa.

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Nestas três dimensões o autor detecta vários tipos de comportamento, nomeadamente:

 Destruição do material escolar;


 Desafio aos professores;
 Recusam a colaboração ou execução de tarefas;
 Frutos, agressões físicas e verbais a colegas;
 Professores e entre outros agentes da comunidade educativa;
 Fala em voz alta quando sabe que vai perturbar a aula.

De acordo com LOURENÇO (2004) os alunos desportivos são alunos indisciplinados


que não acatam regra, assim, o comportamento escolar desportivo é o que se opõe a
regras escolares deteriorando do ensino da comunidade escolar.

O termo indisciplina e normalmente designado para referir todo e qualquer tipo de


comportamento que seja contrário as regras, normas e leis estabelecidas numa
instituição ou numa organização.

Quando nos referimos ao espaço escolar, indisciplina todas as vezes em que os alunos
desrespeitam algumas regras desta instituição, sendo considerados alunos
indisciplinados sem dúvidas que a indisciplina é um dos principais problemas das
escolas contemporâneas.

3.6. Causas de Comportamento Disruptivo

Segundo VIEGAS (2007: 14), alguns factores associado a indisciplina são: falta de
valores familiares, escolares ou sociais.

Falta de perspectivas para o futuro, a influência de órgãos de comunicação social com


tudo, o problema de indisciplina tem origens múltiplas que a responsabilidade do seu
aparecimento tem de a ser dividido a professores, alunos e instituições familiares.

Para FONTANA (1996), uma das causas do comportamento indisciplinado reporta-se a


situação do aluno se sentir negligenciado diante do professor e pelos colegas e tendo a
necessidade de chamar atenção a se próprio; deficitária relação pedagógica entre o
professor e os alunos, gerando conflitos por falta do dialogo aberto e esclarecedor.

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3.7. Consequência da Indisciplina na Escola

Segundo LOPES (2003: 20), como consequência dos problemas dos comportamentos
aparecem nas turmas dos alunos mal preparados academicamente, constituem uma
grande dificuldade para os professores, pôs este vê-se obrigado a baixar o nível de
ensino e as exigências para que todos possam minimamente aos conteúdos leccionados.

O aumento do comportamento disruptivo que vai influenciar outros alunos exibir os


mesmos comportamentos ou similares, aparecendo cada vez mais alunos disfarçados do
currículo escolar. Tendo em conta do curricula que acima se faz menção, aqui
considerar quem para diagnosticar algum problema de comportamento é preciso haver
um padrão repetitivo e persistente de comportamentos, o qual prejudica outras pessoas e
viola seriamente regras sociais.

Certos comportamentos como mentir ou matar aula podem ocorrer em qualquer criança
sem que isso signifique desvios do comportamento, contudo a partir de certos limites
pode significar. Para se diferenciar o comportamento desviante do normal é necessário
verificar a presença de outras características e comportamentos desviantes, a
permanência deles ao longo do tempo. Além das circunstâncias em que o
comportamento se dá, as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos que
são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de conduta é
frequente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria
infantil.

3.8. Principais Problemas comportamentais.

Segundo MORAIS & RAINHA (1986:34), os casos mais comuns de problemas de


comportamento são:

 Transtornos deficit de atenção e de hiperactividade;


 Fobia Social.
3.9. Transtornos Deficit de Atenção e de Hiperactividade

É uma desordem que é mais comum nas crianças de sexo masculino, visivelmente no
período escolar manifestada por actividades motoras excessivas, comportamento

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impulsivo e a falta de atenção que podem constituir vários problemas na aprendizagem
no relacionamento social.

3.10. Etiologia da hiperactividade

Estudos recentes têm vindo a evidenciar cada vez mais várias etiologias de origens
biológicas em detrimento de motivos alimentares no seio da família.

Algumas novas técnicas para o estudo do cérebro tem permitido desenvolver teorias que
defendem que danos neurológicos podem estar na hiperactividade.

Perturbações no desenvolvimento do feto também são apontadas como causas possíveis.


O facto de uma mãe fumar ou consumir álcool durante a gravidez pode prejudicar o
desenvolvimento do cérebro do feto.

A presença de toxinas no ambiente (por exemplo, chumbo presente em certos solos ou


nas tinta) pode igualmente afectar o cérebro da criança.

Outros estudos defendem que existe uma outra propensão genética: é frequente ver
vários casos de hiperactividade no seio da mesma família, na origem dos
comportamentos inadequados apontam as escolas onde não supervisionam as várias
dependências escolares e não falam com os alunos, não se configurara neles a
consciência mútua do comprimento e aplicação das regras expressas no regulamento das
escolas. Aulas mal organizadas, leccionadas por docentes exibindo comportamento
pouco dignificante em relação aos alunos, tornam estes indisciplinados e desenvolver a
revolta, a inadaptação e atitudes desviantes.

3.11. Comportamentos Característicos de uma Criança Hiperactiva

Segundo MORAIS & RAINHA (1986: 34) as características mais comuns da criança
hiperactiva são: problemas de atenção, actividades motoras excessivas e
comportamentos impulsivos.

3.12. Problemas de Atenção.

Os alunos têm dificuldades de concentrar numa só coisa, se presta atenção é porque se


trata de algo do seu agrado. Mas quando se trata de organizar prestar atenção ou
aprender algo novo, manifesta grandes dificuldades distraindo-se facilmente por
qualquer estímulo externo.

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3.13. Actividades Motoras Excessivas

As crianças não ficam quietas falam demasiado frequentemente não conseguem manter-
se calmamente e estão a mexer as coisas frequentemente, e se estiverem numa sala de
aulas roem as canetas saltitam de um lado ao outro batendo nos outros e com uma
constante energia de manter todo corpo em movimento.

3.14. Comportamento impulsivo

Crianças impulsivas não conseguem controlar as suas emoções, reacções e a forma de


agir. Como consequência fazem comentários pouco adequados ou respondem questões
antes de estar completadas. As crianças hiperactivas podem se intrometer nas
brincadeiras de outras crianças assim provocando um ambiente desagradável.

3.15. O impacto de uma criança hiperactiva na escola

Para criança que pode ser rejeitada pelos seus colegas, tem dificuldade na
aprendizagem, dificuldades de relacionamento a longo prazo, acidentes constantes
quando é associado por outros transtornos comportamentais, algumas crianças
hiperactivas podem posteriormente podem desenvolverem personalidade anti-social e
abusarem das drogas.

3.16. O impacto de uma criança hiperactiva na família

Os pais de crianças hiperactivas sentem-se muitas vezes impotentes e sem saber oque
fazer, visto que, os métodos de disciplinas normalmente entregues, tais como a
argumentação, os castigos, ou a repreensão não funcionam com essas crianças.
Frustrados, por vezes requerem a métodos mais desesperados como bater ou gritar
mesmo sabendo que tais comportamentos são pouco adequados e não resolvem quase
nada. E como consequência disso, acabam por manifestar um comportamento de culpa
que em nada contribui para o bem-estar da criança uma vez diagnosticado o problema, e
a criança submetida a um tratamento, os constrangimentos emocionais no seio da
família podem em parte, acalmar-se. As famílias que lidam com crianças que sofrem
hiperactividades, tal como acontece com famílias que cuidam crianças com doenças
crónicas (exemplo: paralisia cerebral ou autismo) manifestam, maiores níveis de

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frustração e problemas conjugais, bem como o aumento de gastos em despesas para o
tratamento.

3.17. Particularidades de problemas comportamentais


 Dificuldades de adaptação

Segundo NOVAES, adaptação se refere ao grupo unitário, individual e total das funções
psíquicas de um sujeito, que se evidencia pelo esforço significativamente coerente da
sua personalidade na determinação da uma conduta que se estabelece com o meio. Se
não ocorrem a reciprocidade entre o organismo e o meio estamos perante a dificuldade
de adaptação.

Bullying é a prática repetitiva de violência física ou psicológica de um grupo de alunos


contra uma única vitima ou um grupo de vítimas, que pode ser do tipo verbal, quando os
agressores utilizam apelidos constrangedores, espalha, calúnias ou fazem piadas com
características físicas ou comportamentais da vítima.

Pode ser também do tipo físico, quando ocorrem agressões físicas repetitivas com tapas
na cara, chutes empurrões, neste caso ainda que as agressões não causem lesões graves,
há ainda o bullying emocional, quando por meio de fofocas e mentiras a vítima é
colocada em situações constrangedoras ou de exclusão social.

O bullying tem muitas consequências negativas para o ambiente escolar, como crescente
desrespeito do grupo de agressores em relação aos professores e materiais da escola; a
dificuldade de trabalhar de forma educativa e coesa com a turma; clima de insegurança
e medo.

4. Atenção as necessidade educativas especiais comportamentais no contexto


familiar

Segundo MORAIS e RAINHA (1986: 35) quando a criança esta fora do controle e é
incapaz de obedecer, senta num local sossegado e deixa-la sozinha durante breves
instantes até que ela se acalme. Reforço de condutas positivas desfrutar diariamente de
um momento calmo e relaxante com o filho.

Durante este tempo, os pais devem evidenciar aquilo que a criança faz bem, elogiar os
seus pontos positivos e as suas habilidades, usar o sistema de castigo e de recompensa.
Tende estabelecer as regras de conduta, ensinando as crianças os comportamentos

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correctos, e os que pelo contrário estão errados. Os pais devem encorajar a criança no
sentido de desenvolver os comportamentos correctos: por exemplo, pedir-lhe um
brinquedo por emprestado, ao invés de arranca-lo das mãos dos seus colegas.

4.1. Atenção as Necessidades Educativas Especiais comportamentais no


contexto Escolar

A maior parte da criança hiperactiva consegue acompanhar as aulas normais. No


entanto, se em conjunto com o professor, os pais chegarem a conclusão que a criança
não consegue acompanhar o ritmo, poderão contactar a direcção da escola, no sentido
de esta providenciar um apoio especializado. Além de um apoio as suas necessidades
educativas, estes alunos deveriam ser orientadas na sala de aulas no sentido de haver um
controle do seu comportamento. As escolas que contam com apoio de um serviço de
psicologia e orientação (com profissionais especializados) são as melhores posicionadas
para articular estas necessidades.

Para que o professor ajude crianças com hiperactividade a adaptar-se melhor as regras
de funcionamento e conduta na sala de aula, podem ser necessárias algumas
modificações. As crianças hiperactivas podem precisar de condições especiais que as
ajudem a aprender. Por exemplo colocar a criança numa área sujeita para lhe lembrar as
regras básicas nas aulas, pode ser uma boa ajuda: levanta a mão ao invés de gritar ou
manter-se sentado. Dar mais algum tempo nos testes, para que a criança sinta que tem
oportunidade para mostrar o que aprendeu. Relembrar regras ou escrever instruções no
quadro enumerando o material necessário para determinar tarefa. Utilizar o reforço das
condutas positivas elogiando os aspectos positivos e os progressos. O professor pode
ensinar técnicas que permitam a criança lembrar-se daquilo que tem de fazer: perguntar
calmamente a um colega. Ensinar a dividir uma tarefa em várias etapas e fazer uma
coisa de cada vez. Mas também é necessário que os colegas não sintam que aquela
criança tem direitos e privilégios especiais, quando ainda põe acima. Apresenta um pior
comportamento. Se for necessário o professor pode estender as modificações as outras
crianças.

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5. Conclusão

Chegado a esse ponto de presente trabalho, Processo de aprendizagem e de mudança


que se opera num aluno através do ensino e de quaisquer outras experiências a que ele é
exposto nos ambientes onde interage de acordo as circunstâncias que fazem com que as
pessoas ou alunos estejam integrados no ensino e que são tidos como aspecto
identificadores de necessidade educativa especial.

O divórcio, a morte ou o nascimento de familiares, as mudanças, a frequência de uma


escola diferente da anterior e a pressão exercida por companheiros são alguns dos
factores que contribuem para que a criança apresente perturbações emocionais. Quando
as crianças crescem em meios instáveis e tensos os comportamentos inadequado são não
só impedidos mas também constantemente reforçados, tais crianças tanto podem agir
para que a tensão acumulada se liberte como podem reprimir os seus sentimentos. Tais
comportamentos, se persistirem por longos períodos ou se constituírem parte de um
padrão de comportamento mais vasto, podem ser considerados como indicativos de
perturbação emocional.

Quando se suspeita que uma criança passa a ser considerada emocionalmente


perturbada é importante analisar a percepção pessoal que se tem dessa criança. A
tolerância do professor a comportamentos inadequados, deve ser também examinada
para que se possa diagnosticar com precisão esses de perturbação, é necessário que seja
observada por profissionais, médicos treinados ou por psicólogos.

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6. Referencia Bibliográfica

CORREIA, L. M. Apontamentos das aulas de Dificuldades de aprendizagem


Específicas: Perspectivas cognitivas, motoras, sócio-emocionais e da linguagem.
Universidade do Minho, Braga. 2008.

LUCKASSON, R. et al. Mental Retardation: Definition, Classification and Systems of


Supports. 9a edição. 1992.

MARTINS, A. P. L. Apontamentos das aulas de Dificuldades de aprendizagem


específicas: Perspectivas cognitivas, motoras, socio-emocionais e da linguagem.
Manuscrito não publicado, Universidade do Minho, Braga. 2008.

RUIZ, M. C. P.Molina, D. R., Bueno, M. C. T., & Lara, R. T. (2003). Diagnóstico e


Avaliação do funcionamento Visual In M. B. Martín & S. T. Bueno (Coords),
Deficiência Visual: Aspectos Psicoevolutivos e Educativos. Santos Editora S. Paulo:
(2003).

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