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Universidade Save
Chongoene
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2023
I
Universidade Save
Chongoene
2023
II
Índice
1.0 Introdução..................................................................................................................................4
1.1 Objectivos..................................................................................................................................5
1.2 Metodologia...............................................................................................................................5
3.0 Conclusão................................................................................................................................11
1.0 Introdução
1.1 Objectivos
1.2 Metodologia
Rogers (1985) afirma que é pelo contacto que se educa e que o professor deve ser um educador-
facilitador, uma pessoa realmente presente para seus alunos. O educador não deve adoptar um
modelo único de facilitar o aprendizado, precisa colocar os interesses dos alunos em primeiro
lugar, esse método consiste em o aluno seguir, apreendendo a aprender e o professor, sendo um
facilitador dessa aprendizagem de forma singular e livre, com autenticidade, aceitação, confiança
tanto em si como no aluno e compreensão empática.
O educador-facilitador deve ajudar seu aluno a entrar em contacto com os seus interesses,
objectivos e expectativas, incentivando-o a ser um agente da sua própria aprendizagem. “A
responsabilidade de tornar o curso interessante é problema individual” (Rogers, 1973). O aluno
deve ser estimulado a buscar o sucesso na sua busca por conhecimento para não se tornar um
mero acumulador de informações.
Conforme Rogers (1985) o professor necessita exprimir, também, seus interesses, suas
percepções e seu desejo sincero de ensinar, utilizando métodos estimulantes para colocar os
conteúdos propostos e situar-se na sala de aula. A diferença principal que Rogers sugere é
que o espaço da aula e do professor não seja previamente estabelecido, porém que venha sendo
construído por um conjunto de pessoas autênticas que se comunicam e se relacionam entre si.
Rogers (1985) afirma, ainda, que o desafio das instituições de ensino seja proporcionar uma
atmosfera favorável onde estudante e professores se sintam livres para novas descobertas, sem
sofrer pressões ou censuras externas, com auto-aceitação, sendo apenas o que se é sem se
enganar. A aprendizagem autoiniciada proposta por Rogers envolve a pessoa do aprendiz de
forma holística, unindo sentimento e intelecto, desta forma se tornando ainda mais duradoura. A
chamada aprendizagem socialmente útil deve fazer parte da vida do aluno moderno, o qual ela
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A base da pirâmide consiste nas necessidades fisiológicas, acima está a segurança, depois a
questão social, depois está a estima e no topo a realização pessoal. Entenda cada uma delas
abaixo:
Necessidades fisiológicas: Nessa área está tudo que é inevitável para as pessoas. São
obrigatoriedades como a respiração, alimentação, beber água, dormir e ter onde morar.
Neste nível, fazemos tudo tão mecanicamente que nem percebemos o quanto são
importantes. Entretanto, por mais que seja básico e mecânico, ele não é menos importante
do que os outros, uma vez que passamos uma vida em busca de melhorias neste sentido,
ou seja, trabalhamos e realizamos nossas funções diárias para termos cada vez mais
ganhos financeiros razoáveis, que nos permitam nos alimentar bem, ter uma casa própria,
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que nos possibilite ter mais qualidade de vida, ter uma cama confortável para dormir e
assim por diante.
Segurança: Essa é a camada que fala da carência que existe em se sentir seguro em
relação ao emprego, saúde, família e propriedade. Isso quer dizer, que quando estamos
em um emprego estável, quando estamos saudáveis, quando moramos em uma residência
que dá segurança a nós e nossos familiares e amigos, a tendência é nos sentirmos mais
seguros, tranquilos e motivos, tanto para realizar as actividades mais básicas do dia-a-dia,
quanto para realizar um trabalho bem feito nas empresas em que desempenhamos nossas
funções.
Necessidades sociais: O próximo andar da pirâmide serve para atender às questões
sociais. São seus relacionamentos com família, amigos e na vida amorosa. Somos seres
essencialmente sociais, precisamos contar com a colaboração das pessoas ao nosso redor
para nos sentirmos mais tranquilos e seguros nos ambientes pelos quais transitamos.
Assim, estamos sempre em busca de uma relação saudável com nossos familiares e
amigos, bem como de aceitação por parte de nossos colegas de trabalho, pois é através do
companheirismo deles que teremos a possibilidade de crescer profissionalmente como
desejamos. Além disso, por mais que precisemos desenvolver constantemente o amor-
próprio, vivemos em busca também de um relacionamento amoroso, que contribua para
que nos sintamos seres ainda mais realizados em nossa jornada evolutiva pela Pirâmide.
Estima: A estima é o nível em que sentimos a necessidade de sermos reconhecidos por
nossos pares, pelas funções que desempenhamos na vida, seja pessoal ou
profissionalmente. Também é o nível em que nós mesmos reconhecemos nossas
capacidades e habilidades pessoais, que nos ajudam a evoluir constantemente. A partir
destes dois tipos de reconhecimentos, tanto do meio, quanto de nós mesmos, passamos a
nos sentir cada vez mais autoconfiantes, o que melhor também a nossa auto-estima, sendo
estes dois elementos fundamentais para que continuemos crescendo e subindo ao mais
alto nível da Pirâmide de Maslow.
Realização pessoal: Para finalizar, a camada que fala de realização pessoal que engloba
a criatividade, moralidade, solução de problemas, ausência de preconceitos e
autoavaliação. Aqui, no nível mais alto da Pirâmide, o indivíduo sente-se completamente
realizado com os feitos que desempenhou e tem desempenhado ao longo de sua
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existência. Quando alcança este ponto, a pessoa passa a utilizar o seu potencial máximo,
o que lhe possibilita ter crescimento profissional, autonomia e participação na tomada de
decisões ao seu redor, bem como independência, mais liberdade e controle sobre os
rumos que a sua vida está tomando.
A teoria contribui a medida que explica a importância do ciclo motivacional, pois quando esse
não existe no ambiente escolar, causa desde comportamento ilógico até passividade e não
colaboração por parte do aluno.
3.0 Conclusão
Almeida, L.R. (2002). Contribuição da psicologia de Rogers para a educação: uma abordagem
histórica. (5.ed.).. São Paulo: Educ.
Rogers, C.R. (1973). Liberdade para Aprender. (2.ed.). Belo Horizonte: Interlivros.
Rogers, C.R. (1985). Liberdade de aprender em nossa década. Porto Alegre: Artes Médicas
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da pesquisa. 2. ed. Curitiba: Iesd Brasil
S. A., 2009. 136 p.